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Fisioterapia Desportiva 04

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Prévia do material em texto

Programa de Educação 
Continuada a Distância 
 
 
 
 
 
 
 
Curso 
 Fisioterapia 
 Desportiva 
 
 
 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
85 
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MÓDULO IV 
 
1. LESÕES E TRATAMENTOS DO PÉ E TORNOZELO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apesar de o tornozelo ser dotado de um complexo sistema de múltiplos 
suportes estruturais, ele é a parte mais comumente lesionada do corpo. A maior 
parte deste suporte é fornecida para as articulações do tornozelo e do pé, que vem 
de numerosos ligamentos (figuras 1 e 2), e do encaixe quase perfeito que ele possui. 
Um reforço adicional para esta estabilização vem de um abundante sistema 
tendinoso (figuras 3 e 4), que cruza esse complexo articular. Tais tendões do 
tornozelo e do pé são mantidos em seus lugares pelos retináculos, e também estão 
envolvidos na produção de movimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
86 
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Figura 1 - Fonte: Netter Figura 2 - Fonte: Netter 
 
 
Figura 3 - Fonte: Netter Figura 4 - Fonte: Netter 
 
 
Mesmo com esse incrível nível de proteção, este complexo articular, está à 
mercê de grandiosas forças que agem sobre ele, durante atividades normais e 
atléticas. Como em qualquer outra área, as lesões nesta região podem ser micro ou 
macrotraumáticas. 
Assim, em virtude do sofisticado arranjo em seu sistema musculoesquelético 
poderá ser difícil estabelecer um diagnóstico clínico preciso, para isso, o 
conhecimento paralelo de anatomia e biomecânica deverá ser aplicado a todo 
 
 
 
 
 
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instante, para que se combine de forma eficaz com a história e o exame físico 
detalhado do paciente-atleta. 
 
 
1.1 - LESÕES DO TORNOZELO EM ATLETAS 
 
Estas lesões são as mais comuns encontradas em atletas, observadas seja 
em fisioterapia esportiva, quanto em fisioterapia ortopédica ou prática clínica geral. 
Pois o tornozelo juntamente com o pé é apresentado pela biomecânica, 
como uma importante articulação que atua em série e interdependente das regiões 
dos pés, o que promove eficazmente não somente a estabilidade dinâmica e estática 
da postura bípede, como a locomoção. 
 
1.2 - LESÕES LIGAMENTARES 
 
A maioria das lesões se localiza em partes moles, normalmente atingindo a 
parte ligamentar. Tendo sua maior representatividade os esportes que necessitam 
intensamente, da correção na sua instabilidade local (corrigir o movimento), como: o 
vôlei, futebol, tênis, basquete e esportes semelhantes. Sendo a entorse a entidade 
mais frequentemente encontrada. Entretanto, não devemos tratar este tipo de lesão, 
como apenas uma entorse, e sim ter uma melhor compreensão do mecanismo da 
lesão, das modalidades terapêuticas adotadas e da reabilitação. 
O mecanismo lesão ligamentar lateral (figura 5), ocorre quando o tornozelo 
está em supinação, isto é, o pé posicionado em flexão plantar, aduzido e invertido. 
Este padrão de lesão acomete normalmente o ligamento talofibular anterior, 
podendo ocorrer também uma fratura transversa da tíbia (fratura por avulsão), o que 
pode lesionar também o ligamento calcâneo fibular e talofibular posterior em 
conjunto, dependendo da força aplicada, que poderá chegar até cinco vezes o peso 
total do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 5 
Fonte: www.milton.com.br/.../images/entorse.jpg 
 
 
Nas lesões ligamentares medial (figura 6), ocorrem quando o tornozelo está 
em pronação (pés em flexão dorsal, abduzido e evertido). E com o tálus em rotação 
externa, faz com que lesione o ligamento deltoide (formado pelos ligamentos: 
tibiocalcaneo, tibionavicular e o tibiotalar anterior). E normalmente acompanhado de 
uma fratura por avulsão do maléolo medial (tíbia), com envolvimento da sindesmose 
tibiofibular anterior e posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 6 
Fonte: www.drchiodo.com/.../21_medial_ankle_sprain.jpg 
 
 
O conceito operacional de dor em partes moles, edema e eritema em uma 
determinada região do tornozelo são conhecidos como periartrites, sendo sua causa 
mais comum a tendinite e a tenossinovite. E o que a difere das lesões intra-
articulares, se apoia na severidade da limitação no arco de movimento (a.d.m.) que é 
muito limitada, enquanto que nas periartrites esta a.d.m. é preservada. 
O tratamento irá depender da gravidade da lesão, normalmente, as entorses 
leves, mas com problemas de edema local são tratadas, por meio de repouso 
articular estabilizações, seja com calhas ou com enfaixamentos do tornozelo e do pé 
com faixa elástica ou esparadrapo, aplicação de gelo na região, elevação do 
 
 
 
 
 
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tornozelo (o que representa a sigla CREST, encontrada na literatura figura 7) e, à 
medida que os ligamentos se recuperam, um aumento gradual das caminhadas e 
dos exercícios poderá ser implantada. Para as entorses moderadas, é utilizado um 
aparelho gessado que permite a deambulação, o qual é mantido por no máximo três 
semanas. Esse aparelho imobiliza a perna, mas permite que o indivíduo ande com o 
tornozelo lesado. Para as entorses graves, pode ser necessária a realização de uma 
cirurgia reparadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 
Fonte: http://www.vitalsampol.com.br/Artigos/Artigo08/artigo08.html 
 
 
1.3 - LESÕES TENDINOSAS 
 
De maneira geral, a grande maioria das lesões tendíneas ocorre em razão 
ao overuse (como abordado anteriormente), isto é, o excesso de treinamento 
realizado por um determinado tendão levando-o à fadiga, muito encontrado na 
síndrome do túnel do tarso (figura 8a e b), que é um “túnel” (bainha sinovial) 
osteofibrosa, localizada atrás do maléolo medial (parte interna do tornozelo), onde se 
localizam os tendões do flexor longo dos dedos e do hálux e o tibial posterior, bem 
como o nervo tibial e a artéria tibial posterior. A síndrome do túnel do tarso ocorre 
mais frequentemente em corredores, mas também foi observada em tenistas, 
alpinistas, futebol, dança e basquetebol. Traumas repetitivos no nervo tibial em 
virtude de uma movimentação anormal do pé têm um papel fundamental no 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo sãodados aos seus respectivos autores
 
desenvolvimento desta condição nos atletas de corrida. A compressão dos seus 
ramos, os nervos plantar medial e lateral, distalmente ao túnel do tarso, também 
foram observados em corredores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8a Figura 8b 
Fonte: www.abcfisioterapia.com/images/dolor%20tarso.jpg Fonte: 
www.abcfisioterapia.com/images/dolor%20tarso.jpg 
 
 
Como consequência, teremos uma reação inflamatória e, às vezes, rupturas, 
que podem ser parciais (crônicas) ou rupturas totais (agudas), como acontecem 
frequentemente com o tendão de Aquiles. Segundo LIPSCOMB, citado em 
SALOMÃO et. al.(1993), demonstrou em seu trabalho que os tendões do homem 
não suportam mais que 1.500 a 2.000 trações por hora. 
A tendinite ou ruptura dos tendões fibulares (curto e longo), pode ser a 
causa de uma dor persistente, na face lateral do tornozelo e do pé, após uma 
entorse leve (figura 9). Crepitações desta tenossinovite podem ser palpadas e 
percebidas, durante a mobilização articular ou eversão resistida. Seu tratamento 
varia de uma cirurgia reparadora, se for necessária ou a imobilização, seguida de 
fisioterapia, com mobilização passiva inicialmente e as medidas anti-inflamatórias. 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 9 
Fonte: http://andradfoot.vox.com/library/post/ortopedia-adulto-p%C3%A9---les%C3%A3o-dos-
tend%C3%B5es-fibulares.html 
 
 
Na desordem do tendão do calcâneo (Aquiles), usualmente ocorre quando o 
paciente executa e sustenta uma atividade atlética que não está acostumado. Um 
pobre aquecimento, acompanhado de uma rápida aceleração também podem ser 
possíveis causas de lesão. Segundo Salomão e cols. (1993), os atletas praticantes 
de futebol, são mais acometidos, do que em tenistas e bailarinas desta afecção, 
sendo o risco ainda maior em praticantes de futebol amador, por se incluírem no 
contexto de “overuse”. 
O atleta normalmente sente um chute ou uma pancada no calcanhar. Ele 
pode ficar inflamado também em razão ao uso excessivo e à falta de flexibilidade. 
Em corredores jovens, o tendão de calcâneo tende a distender um pouco acima do 
calcanhar, mas à medida que o corredor fica mais velho, a tendinite costuma ocorrer 
 
 
 
 
 
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um pouco mais para cima, exatamente onde o tendão se junta ao outros músculos 
(sóleo e plantar) formando o que conhecemos como tríceps sural. 
Quando o tendão inflama fica sensível e rígido, desta forma a dor não é tão 
limitante, apenas a fraqueza e a hipotrofia é mais notada nesses casos. 
Durante a corrida o tendão tende a retesar-se. E quando o músculo fica 
muito tenso, ele não permite a biomecânica natural da corrida o que pode levar às 
inflamações. Correr em ladeiras muito inclinadas ou aumentar seu volume de 
treinamento muito rapidamente pode resultar também em inflamações no tendão. E 
se o atleta continuar correndo apesar da dor, a inflamação pode transformar-se em 
ruptura parcial do tendão. Desta maneira, parte do tendão irá morrer, e o tendão 
remanescente enfraquecido, poderá romper-se facilmente, levando-o a uma ruptura 
completa (figura 10). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10 
Fonte: http://linkandovccorposaude.blogspot.com/ 
 
 
A detecção é facilmente percebida por intermédio do teste de Thompson 
(negativo se ao apertar os músculos gastrocnêmios com as mãos, o examinador 
normalmente tem uma resposta, que é um movimento de flexão plantar, figura 11). 
O tratamento pode variar se ocorrer ruptura total, cirúrgico, ou se for parcial 
é recomendável o uso de calhas com o pé na posição de equino, por um período 
 
 
 
 
 
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não maior que doze semanas. O tendão do calcâneo possui uma habilidade em se 
cicatrizar rapidamente, mas isto, se suas extremidades estiveram bem próximas e 
opostas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 
Fonte: www.train.tcu.edu/ross/ANKEVA2.jpg 
 
 
As medidas preventivas a serem observadas são, uma vez que a 
musculatura rígida da panturrilha e um tendão do calcâneo rígido possam resultar 
em tendinite, é imperativo alongar esta região. Ao contrário da sabedoria popular, é 
melhor alongar depois da corrida, não antes. Desta forma, seu tendão estará 
aquecido e preparado para um estiramento lento e gradual. Nunca estique o tendão 
até o ponto de sentir dor. Também considere o uso de um tênis que traga bastante 
estabilidade da categoria "motion-control" para limitar a pronação e a movimentação 
do retropé, e mais, certifique-se que não há pressão ou atrito do tênis sobre o 
tendão. Elimine ou diminua o treinamento em ladeiras, não é recomendável 
biomecanicamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.4 -LESÕES TRAUMÁTICAS (FRATURAS) 
 
Fraturas ou fissuras por overuse no tornozelo são provocadas por 
movimentos (treinamentos) excessivos, que promovem o remodelamento do osso 
em uma taxa mais rápida que o tolerado. Desta maneira o organismo tenta fortalecer 
o osso estressado, removendo o tecido ósseo antigo e fortalecendo o novo. Se essa 
resposta for excessiva o processo de reparação pode enfraquecer outras partes 
ósseas, onde o tecido ósseo novo será produzido. 
A área enfraquecida está mais sujeita a uma falha mecânica que pode 
resultar em solução de descontinuidade, também conhecida como fratura de estress 
(JONES et al, 1994). 
O início dos sintomas é gradual e insidioso, sem uma relação específica com 
época do ano, condições climáticas ou lesão anterior. Normalmente, por uma 
sobrecarga (tração e compressão), repetida nos ossos durante a atividade como na 
corrida ou na marcha atlética. 
O único tratamento efetivo é o repouso com a imobilização, mas quando a 
fratura de estresse for consolidada (em torno de quatro semanas), o atleta deve 
inicialmente realizar o retorno gradual e progressivo à atividade. As fraturas por 
estresse podem ser refratárias ao tratamento conservador representado pelo 
repouso e imobilização. Nestes casos se faz necessária iniciar a terapia com 
estimulação mecânica (ultrassom) ou cirurgia para fixação imediata. 
 
1.5 - LESÃO DO PÉ EM ATLETAS SESAMOIDITE 
 
Os sesamoides (O termo sesamoide foi empregado por Galeno (180 aD), 
denominando alguns ossos de formato assemelhado ao da semente do sésamo, 
planta da Índia Oriental, pequena, chata e ovalada), do hálux se localizam sob a 
articulação metatarsofalangeana, no interior dos tendões do flexor curto do hálux 
(figura 12). 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 12 
Fonte: www.calcadodesportivo.com/.../SESAMOIDITIS.jpg 
 
 
Mesmo sendo diminutos, desenvolvem uma série de funções importantes, 
como: aumentam o braço de alavanca, através do eixode flexão do hálux, a partir 
da articulação metatarsofalangeana, levando-a a um aumento da potência da flexão; 
dispersam parte do choque decorrente do impacto da cabeça do 1º metatarso e 
protegem o tendão flexor longo do hálux. 
São várias as etiologias para essa afecção, como a osteocondrite, a 
condromalácia (carga no sesamoide medial) e as lesões traumáticas (fraturas por 
overuse e por trauma direto, figura 13). 
Este tipo de lesão é comumente encontrado em jogadores de futebol, 
bailarinas, corredores de longa distância ou em atletas que sobrecarreguem 
funcionalmente os sesamoides, a partir de alterações morfofuncionais do antepé. 
Tratamento é bem variável, inicialmente parar a atividade que está causando 
a dor; repouso e crioterapia, utilizar sapatos de sola macia com pouca altura de 
salto, utilizar uma almofada metatársica para amortecer a zona inflamada, retornar 
as atividades de forma gradual, continuando a utilizar uma almofada amortecedora 
sob os sesamoides para suportá-los, evitar as atividades que o peso sobre os 
antepés ou imobilizar o pé se houver fratura do sesamoide por não mais que seis 
semanas. 
 
 
 
 
 
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Figura 13 - Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100- 
842006000400013&lng=es&nrm=iso&tlng=es 
 
 
1.6 - SÍNDROME DO SEIO DO TARSO 
 
É caracterizada por uma dor sobre a região, e por uma sensação de 
instabilidade no retropé lateralmente (figura 14), durante uma marcha prolongada 
(marcha atlética) ou corrida em terreno acidentado (corrida de endurance). Esta 
condição é geralmente consequência de uma torção em inversão do tornozelo e da 
articulação subtalar, que provoca uma lesão no ligamento talocalcaneo interósseo. E 
com o tempo essa lesão se torna uma fibrose crônica que forma um edema, com 
aspecto externo de uma pequena massa sobre o seio do tarso. Se durante a 
palpação local e mobilização da articulação subtalar, o paciente-atleta se queixar de 
dor, é confirmada a presença da síndrome. 
 
 
 
 
 
 
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Figura 14 - Fonte: www.abcfisioterapia.com/images/Seno%20del%20t 
 
 
TRATAMENTO 
 
É imperativo que se faça uma avaliação do calçado do paciente, para que 
seja evitado o agravo de uma deformidade, já instalada no pé (como pé plano 
pronado, o que força excessivamente a articulação subtalar). Esta correção se apoia 
no uso de tênis específicos e palmilhas especiais. 
Na fase aguda, o ultrassom no modo pulsado pode ser boa opção, 
juntamente com TENS e gelo no local, já na fase crônica, ultrassom no modo 
contínuo e turbilhão com movimentos de “bomba do tornozelo” (flexão plantar e 
dorsal). Alongamentos específicos para os tendões dos músculos mediais do 
tornozelo, além de executar manipulações e mobilização, que podem ser boas 
opções para estimular a recuperação por via reflexa (propriocepção). Desta maneira, 
o trabalho sensório-motor é um fator fundamental para restaurar as propriedades 
proprioceptivas da região afetada. Finalmente, implementar exercícios de 
fortalecimento muscular para os grupamentos intrínsecos e extrínsecos do que 
foram envolvidos no pé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.7 - BURSITES DO PÉ 
 
As bolsas sinoviais mais afetadas no pé são: as retrocalcaneanas 
subcutâneas, subtendínea e as maleolares subcutâneas (figura 14a). Em especial 
na região posterior do calcâneo pode surgir uma sintomatologia dolorosa, em 
consequência da contínua solicitação compressiva nestes locais. Em geral a lesão é 
provocada por estiramentos ou contusões diretas, ou por solicitações repetidas 
durante certo tempo (overuse), induzindo a reação inflamatória local. Ou segundo 
alguns autores que afirmam ser oriunda de uma postura pronada da articulação 
subtalar. Durante os traumas diretos, a bolsa pode ser preenchida de sangue, o que 
é denominado como bursite hemorrágica. 
Em alguns pacientes a bursite retrocalcaneana é causada por um impacto 
entre o tendão de Aquiles em uma excessiva proeminência súpero-posterior do 
calcâneo (Deformidade de Haglund, figura 14b). 
Esta afecção verifica-se, geralmente, nos patinadores e nos esquiadores. 
Sendo mais frequente em mulheres jovens. 
Seu tratamento se assemelha como o de qualquer bolsa inflamada do corpo, 
isto é: repouso, crioterapia, eletroterapia (laser, correntes diadinâmicas ou 
iontoforese), ultrassom, e mais posteriormente manipulações e cinesioterapia. 
Contudo, apenas é recomendável manter o pé numa postura de flexão plantar, para 
que se minimize a tração tendinosa do tríceps sural. 
 
Figura 14ª e Figura 14b - Fonte: http://www.ondasdechoque.med.br/bursiteretro.htm 
 
 
 
 
 
 
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1.8 - FASCIITE PLANTAR/ESPORÃO DE CALCÂNEO 
 
Faciite plantar é uma inflamação na verdade na aponeurose plantar, que é 
uma faixa fibrosa, localizada no primeiro plano anatômico da planta do pé, que 
reveste todo o comprimento do músculo flexor curto dos dedos. Constitui-se 
principalmente por tecido fibroso, o que ocasiona a mesma, não possuir 
propriedades elásticas, durante o recebimento de cargas. 
Na planta do pé existem duas estruturas: uma elástica (músculo) e outra 
rígida (aponeurose), que possibilita potencializar a força dos músculos flexores 
curtos dos dedos, funcionando como braço de alavanca, ou seja, aumenta a 
eficiência da fase de impulsão, que é quando o calcanhar se distancia do solo. Um 
stresse (sobrecarga repetida) excessivo nesta região provoca um estiramento da 
aponeurose, causando: microtraumas, fissuras e inflamação da mesma e em tecidos 
próximos a ela. O que pode gerar lacerações mais largas, o que irá repercutir em 
uma manifestação dos sintomas de maior relevância. 
Trata-se de uma patologia comum entre atletas de diferentes esportes, 
principalmente entre aqueles que praticam corrida. Calcula-se que cerca de 10% de 
todas as lesões produzidas pela corrida, seja representado pela fasciíte plantar. 
Sendo mais comum em corredores, a retração do tendão calcâneo (tendão 
de Achilles), pés com a curvatura acentuada (cavo), pé rígido/pouco flexível, ou 
ainda um pé pronado. Tênis velhos, que facilitam a pronação, ou tênis que são muito 
duros, que provocam um estiramento da aponeurose, aumentando os riscos deste 
tipo de lesão. 
O primeiro sinal é quase sempre uma dor local, na planta do pé, próxima ao 
arco plantar ou ao calcanhar, que surge pela manhã, ao acordar, mas que passa 
logo com os primeiros passos do dia, pois a aponeurose se alonga e a dor diminui. A 
dor piora novamente à noite e após a corrida. Se não for tratada nessa fase, evolui 
com dores mais constantes que incapacitam a corrida e o próprio indivíduo. Em 
alguns casos, forma-se o esporão de calcâneo, que é uma calcificação dolorosa na 
base do osso calcâneo. 
Que é um crescimento ósseo (exostose óssea) em forma de esporão 
 
 
 
 
 
101 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores(espora ou bico) localizado na região do calcanhar. A queixa mais comum é a dor no 
calcanhar ao levantar-se no período da manhã e que melhora após algum tempo em 
pé, dor constante ao ficar muito tempo em pé, mas com dor intensa, a tal ponto que 
a pessoa tem que andar muitas vezes na ponta do pé. 
Os exames de radiografias simples podem mostrar o esporão ósseo. A dor 
acontece porque o esporão começa a lesionar e a comprimir as partes moles que 
envolvem (como a fáscia plantar) o osso do calcanhar gerando a inflamação das 
mesmas aparecendo dores. 
 
TRATAMENTO 
 
É conservador (medicamentoso e fisioterápico), e o mais indicado, porém 
deve ser mantido por um longo período, pois a recuperação é lenta. Assim, no 
âmbito do tratamento fisioterapêutico, podem ser utilizados aparelhos de 
eletrotermoterapia, para combater a dor, o desconforto e a inflamação; bem como 
realizados exercícios terapêuticos no solo e na água (hidroterapia). E ainda 
aplicadas técnicas como a crioterapia (tratamento com o frio), o alongamento e o 
relaxamento muscular. A fisioterapia, por meio da aplicação de ultrassom e laser, 
sendo utilizada para melhorar a cicatrização, evitando que o tecido cicatrizante se 
torne menos flexível ainda. Desde o início são indicados alongamentos (terapia 
manual), dos músculos posteriores da perna e flexores dos dedos. 
O alongamento representa um papel importante também na prevenção 
dessa lesão, liberando os pontos gatilhos (ponto de tensão no músculo), existente 
nesta região, isto é, pois após a inativação destes pontos, o atleta experimentará o 
alívio da dor, o que irá proporcionar movimentos mais amplos, melhorando a 
passada e consequentemente a performance em sua vida atlética, que tem na 
corrida uma forma de treinamento. 
O uso do gelo (crioterapia) muitas vezes é indicado para diminuir o processo 
inflamatório nesta região. Devendo ser aplicado várias vezes ao dia inicialmente, de 
preferência, após a realização dos alongamentos e também logo após a própria 
corrida. 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
1.9 - DOENÇA DE SEVER (Necrose asséptica do calcâneo) 
 
É a uma apofisite, isto é, dor crônica no calcanhar apresentada em crianças 
(meninos com idades entre 5 a 10 anos), que participam de atividades atléticas 
(frequentemente ginástica olímpica), que piora ao correr. Ocasionalmente, uma 
atividade vigorosa ou uma tensão excessiva pode provocar o rompimento da 
cartilagem, que apresentar sintomatologia dolorosa, com um leve edema ao longo da 
borda posterior do calcâneo, onde se insere o sistema aquíleo-plantar, formado pelo 
tríceps sural e a fáscia plantar. 
É causada por uma lesão na cartilagem. Desta forma as radiografias (figura 
15) não detectam a lesão cartilaginosa, elas não são úteis para o médico, exceto 
para excluir a presença de uma fratura, como causa da dor. A cartilagem rompida 
acaba consolidando-se, geralmente após alguns meses. 
No tratamento, o uso de palmilha ou almofadas para o calcanhar colocadas 
nos calçados pode ser útil, pois elas reduzem a pressão sobre o calcâneo, bem 
como promover uma elevação do salto e do arco longitudinal, associado à restrição 
das atividades físicas e desportivas, costuma ser suficiente para aliviarem os 
sintomas. Com a remissão da sintomatologia, devem ser instituídos exercícios de 
alongamento do tríceps sural e da fáscia plantar, para evitar recidivas. Nos casos 
rebeldes, deve-se colocar uma bota gessada por quatro a oito semanas, para o 
controle da dor. 
 
 
 
 
 
 
Figura 15 - Fonte: www.cultura.ufpa.br/ortraum/images/DSC00689.JPG 
 
 
 
 
 
 
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