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Taninos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
COORDENAÇÃO DE FARMÁCIA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DISCIPLINA: FARMACOGNOSIA
PROFESSOR: FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA
TURMA: BACHARELADO EM FARMÁCIA
TURNO: MATUTINO E VESPERTINO
 Identificação de taninos
Ceres Lima Batista
Daniel Barbosa Nunes
Laercio da Silva Gomes 
Luís Felipe Lima Matos 
TERESINA-PI
MAIO DE 2018
2
SUMÁRIO
Resumo...........................................................................................................03
1. Introdução....................................................................................................04
2. Parte experimental.................................................................................05-06
3. Resultados..............................................................................................07-09
4. Discussões.............................................................................................10-11
5. Conclusão....................................................................................................12
6. Referências Bibliográficas...........................................................................13
Resumo
Os taninos são classificados como metabólitos secundários como, alcaloides, terpenos, cumarinas, dentre outras, uma vez que é responsável por processos não essenciais para sobrevivência das plantas. Classicamente, os taninos são classificados em hidrolisáveis e condensados. O principal objetivo foi verificar a presença de taninos na amostra fornecida em sala.   Adicionou-se 5 g da droga fornecida (cascas de Stryphnodendron adstringens ) e 100 ml de água destilada em Erlenmeyer, ferveu-se por 15 minutos. Esfriou-se, filtrou-se o extrato aquoso tânico em algodão obtendo o a amostra para a análise. Posteriormente foi submetido aos testes para verificar a presença de taninos para o modelo. Como resultado verificou a presença de taninos por oxidação do cloreto férrico, turvação da gelatina e sal de alcaloide, sendo postivo para acetato de cobre, acetato de chumbo e vanilina. Concluindo que há a presença de taninos na amostra de diversas formas. 
1. INTRODUÇÃO
	Os taninos são classificados como metabólitos secundários como, alcaloides, terpenos, cumarinas, dentre outras, uma vez que é responsável por processos não essenciais para sobrevivência das plantas, como reprodução ou nutrição (MONTEIRO et. al, 2005). Classicamente, os taninos são classificados em hidrolisáveis e condensados. Os hidrolisáveis são caracterizados por possuírem ligações do tipo éster, sendo subdivididos em galotaninos e elagitaninos, formados a partir do chiquimato (MONTEIRO et. al, 2005). Em contra partida, os taninos condensados ou proantrocianidinas são oligopolímeros formados pela policondensação de duas ou mais unidades flavan-3-ol e flavan-3,4-diol (MELLO & SANTOS, 2001).
A principal característica desses compostos fenólicos são sua capacidade de ligar-se à proteínas de diversos tipo. Por exemplo, utiliza-se os taninos para curtização de pele de animais, pois ele é capaz de se realizar ligações com as fibras de colágenos presentes na pele dos animais mortos (SILVA e SILVA, 1999). 
Em relação a atividade biológica desses compostos, pode-se afirmar que ela está diretamente associado a sua capacidade de ligar-se a substâncias além de proteínas, como também íons metálicos como Fe2+, conferindo uma ação antioxidante bastante relevante, pois impede a formação de radicais livres responsáveis por diversas patologias (MELLO & SANTOS, 2001)
2. PARTE EXPERIMENTAL
2.1 Extrações dos taninos:
Adicionou-se 5 g da droga fornecida (cascas de Stryphnodendron adstringens ) e 100 ml de água destilada em Erlenmeyer, ferveu-se por cerca de 15 minutos. Esfriou-se, filtrou-se o extrato aquoso tânico em algodão. Completou-se o volume inicial com água destilada. Dividiu-se igualmente a solução em 6 tubos de ensaio.
        Pesou-se 1 g do Ácido tânico (tanino padrão) e extraiu-se em 20 ml de água destilada em um béquer, ferveu-se por 5 minutos. Esfriou-se. Filtrou-se o extrato aquoso em algodão e lavou-se o resíduo com pequena quantidade de água destilada. Completou-se o volume inicial com água destilada. Dividiu-se igualmente a solução em 6 tubos de ensaio.
2.2 Reações com cloreto férrico
        Em um tubo de ensaio contendo 2 ml do extrato e outro com 2 ml do ácido tânico adicionou-se 2 a 5 gotas de solução de FeCl3 a 5% em metanol e agitou-se. Observou-se a formação de precipitado: positiva para taninos, e a coloração (azul: taninos hidrolisáveis ou verdes: taninos condensados).
2.3. Reação com gelatina
Em um tubo de ensaio contendo 2 ml do extrato e outro com 2 ml do ácido tânico adicionou-se 2 gotas de HCl diluído, agitou-se e adicionou-se solução de gelatina a 10% gota a gota à cada amostra sem agitar. Observou-se a mudança de coloração (turvação com formação de precipitado): positiva para taninos.
2.4. Reação com sal de alcalóide
        Em um tubo de ensaio contendo 2 ml do extrato e outro com 2 ml do ácido tânico adicionou-se 2 gotas de HCl diluído e 2 a 5 gotas de sal de alcalóide (Atroveran) sem agitar. Observou-se a formação de precipitado e/ou turvação: positiva para taninos.
2.5. Reações com acetato de cobre:
Em um tubo de ensaio contendo 5 ml do extrato e outro com 2 ml do ácido tânico adicionou-se 5 ml de solução de ácido acético a 10% e 5 ml de acetato de cobre a 10% sem agitar. Observou-se a formação de precipitado esbranquiçado: positiva para taninos.
2.6. Reação com acetato de chumbo
        Em um tubo de ensaio contendo 5 ml do extrato e outro com 2 ml do ácido tânico adicionou-se 5 ml da solução de ácido acético a 10% e 5 ml da solução de acetato de chumbo a 10% sem agitar. Observou-se a formação de precipitado esbranquiçado: positiva para taninos.
2.7. Reação com vanilina
        Em um tubo de ensaio contendo 2 ml do extrato e outro com 2 ml do ácido tânico adicionou-se 0,5 ml da solução de vanilina a 1% e 1 ml de de HCl. Observou-se a formação de coloração vermelha ou alaranjada, positiva para taninos condensados. 
3. RESULTADOS
3.1 Reações com cloreto férrico
Figura 01: Identificação de taninos hidrolisáveis e condensados:
Fonte: próprio autor 
3.2. Reação com gelatina
Figura 02: Figura 04: Identificação positiva para taninos por reagir com gelatina
Fonte: próprio autor 
3.3. Reação com sal de alcaloide
Figura 03: Identificação de taninos por reação com escopolamina
Fonte: próprio autor
3.4. Reações com acetato de cobre:
Figura 04: Identificação positiva para taninos por reagir com acetato de cobre 
Fonte: próprio autor 
3.5. Reação com acetato de chumbo
Figura 05: Identificação positiva para taninos por reagir com acetato de chumbo
Fonte: próprio autor 
3.6. Reação com vanilina
Figura 06:Taninos condensado reagindo com vanilina
Fonte: próprio autor 
4. DISCUSSÕES
A partir dos resultados obtidos de extrato de Stryphnodendron adstringens e do ácido tânico após reação com Cloreto de Ferro, pode-se afirmar que esses compostos são taninos condensados e hidrolisáveis, respectivamente, isso porque os taninos hidrolisáveis quando em contato com o cloreto férrico adquirem uma coloração azul e os taninos condensados uma coloração verde (Figura 1). Uma característica que define esses tipos de substâncias é que elas são facilmente oxidadas, tanto por enzimas vegetais, como por sais metálicos (MONTEIRO et al., 2005). O ácido tânico é formado a partir da substituição de 10 a 12 resíduos de ácido gálico por moléculas de glicose, sendo classificado como galotanino (tanino hidrilisável) (MELLO & SANTOS, 2001).
Com a adição de ácido a amostra o pH diminui bruscamente ocorrendo a modificação da molécula dos taninos para cadeias mais abertas. A reação do extrato com a gelatina empregada formou-se um complexo gelatina-tanino provocando uma turvação sendo visualizado na Figura 02. Esse é um teste não especifico, sendo que alguns polifenóis apresentam reação positiva,em altas concentrações. 
Com a adição de ácido a amostra foi verificado uma diminuição do pH modicando quimicamente a molécula de polifenóis para cadeia mais abertas. Com a adição de sal de alcaloide é verificado a formação de outro complexo com o alcaloide tendo uma turbidez visual na Figura 03 caracterizado pelo precipitado do complexo alcaloide-taninos. 
	A partir dos resultados obtidos com o extrato da Stryphnodendron adstringens após a reação com o acetato de chumbo, podemos inferir que nesse extrato há a presença de taninos, como apresentado na Figura 05 onde observou-se a formação de um precipitado esbranquiçado positivo para taninos, da mesma forma para a reação do acetato de cobre com taninos, isso ocorrer porque os taninos tem essa capacidade de precipitar ions de chumbo e cobre
	A reação de taninos com vanilina serve para quantificar taninos condensados o método vanilina depende da reação da vanilina com os taninos condensados para formação de complexos coloridos. O sucesso deste ensaio depende do tipo do solvente usado, da concentração e natureza do ácido, do tempo da reação, temperatura e concentração da vanilina O maior problema para o método vanilina parece ser a reatividade de subunidades de polímeros de taninos, o que caracteriza a falta de especificidade, para taninos condensados. A raiz das dificuldades analíticas está na complexidade e variabilidade das estruturas dos taninos condensados. Assim a reação foi positiva para taninos possivelmente trata de taninos condensados. 
5. CONCLUSÃO
Diante disso podemos concluir que na amostra oriunda das cascas da Stryphnodendron adstringens há a presença de taninos sobre tudo taninos condensados, isso foi confirmado por testes colorimétricos e formação de precipitado graças a forma especifica dos taninos em reagir com os constituintes (cobre, chumbo, vanilina, gelatina, cloreto férrico.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MELLO, J. C.P.; SANTOS, S. C. Taninos. In: SIMÕES, C.M.; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 3 ed. Porto Alegre: Ed.UFGRS/Ed.UFSC, 2001. cap. 24, p.517-543.
MONTEIRO, J.M.; LINS NETO, E.M.F.; AMORIM, E.L.C.; STRATTMANN, R.R.; ARAÚJO, E.L.;ALBUQUERQUE, U.P. Teor de taninos em três espécies medicinais arbóreas simpátricas da caatinga. Revista Árvore, v.29, n.6, p.999-1005, 2005.
SILVA, M.R.; SILVA, M.A.A.P. Aspectos Nutricionais de Fitatos e Taninos. Revista Nutrição, Campinas, 12(1): 5-19, jan./abr., 1999.
MONTEIRO, J.M.; ARAÚJO, E.L.;ALBUQUERQUE, U.P. Taninos: uma abordagem da química à ecologia. Revista Química Nova, Vol. 28, No. 5, 892-896, 2005.
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