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Água no solo- Permeabilidade de Fluxo Hidráulica dos Solos Incompressível e sem nenhuma resistência ao cisalhamento, o que lhe permite, sob a ação de altas pressões, penetrar em micro fissuras e poros, e exercer pressões elevadas que levam enormes maciços ao colapso Fenômenos Capilares • A posição do lençol freático no subsolo não é estável, mas bastante variável. • Em conseqüência da infiltração, a água precipitada sobre a superfície da terra penetra no subsolo até a zona Saturada (lençol freático). • Nos solos, por capilaridade, a água se eleva por entre os interstícios de pequenas dimensões • O fenômeno de capilaridade ocorre em maiores proporções em solos argilosos. • A altura capilar é calculada pela teoria do tubo capilar, que considera o solo um conjunto de tubos capilares. 1.Permeabilidade - conceito Propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento de água através dele. Todos os solos são mais ou menos permeáveis Importância O conhecimento do valor da permeabilidade é muito importante em algumas obras de engenharia, principalmente, na estimativa da vazão que percolará através do maciço e da fundação de barragens de terra, em obras de drenagem, rebaixamento do nível d’água, adensamento, etc. Exemplos de Fluxo Unidimensional Bidimensional Tridimensional Problemas Práticos Barragens de terra, cálculo de fluxo Análise de recalque - adensamento Cálculo de tensões – taludes Cálculo de empuxo de terra – muros Cálculo de tensões geostáticas Importância os mais graves problemas de construção estão relacionados com a presença da água. Regime de escoamento nos solos Reynolds (1883) verificou que o escoamento pode ser de dois tipos: laminar (sob certas condições) e turbulento. Escoamento ocorre com uma trajetória retilínea.Caso contrário, é dito turbulento. Regime de escoamento em solos Reynolds, em 1883: Re = número de Reynolds, adimensional e igual a 200; vc = velocidade crítica; D = diâmetro do conduto; γ = peso específico do fluído; µ = viscosidade do fluído; g = aceleração da gravidade. i.kv DARCY Experiência... Reynolds variou o diâmetro “D” e o comprimento “L” do conduto e a diferença de nível “h” entre os reservatórios, medindo a velocidade de escoamento “v”. Os resultados constam na Figura 6.1.b, onde estão plotados, o gradiente hidráulico “i = h/l” versus a velocidade de escoamento “v”. Verifica-se que há uma velocidade crítica “vc” abaixo da qual o regime é laminar, havendo proporcionalidade entre o gradiente hidráulico e a velocidade de fluxo. Para velocidades acima de “vc” a relação não é linear e o regime de escoamento é turbulento. Experiência de Reynolds (1883) Ainda segundo Reynolds, o valor de “vc” é relacionado teoricamente com as demais grandezas intervenientes através da equação: Re = Vc . D . γ / μ . g onde: Re = número de Reynolds, adimensional e igual a 200; vc = velocidade crítica; D = diâmetro do conduto; γ = peso específico do fluído; μ = viscosidade do fluído; g = aceleração da gravidade. Experiência de Reynolds (1883) Substituindo na equação anterior os valores correspondentes à água a 20°C, obtém-se o valor de “vc” (em m/s) em função do diâmetro do conduto “D” (em metros): Vc = 28 x 10-4 / D Nos solos, o diâmetro dos poros pode ser tomado como inferior a 5mm. Levando este valor à equação anterior, obtém-se vc = 0,56m/s, que é uma velocidade baixa. Experiência de Reynolds (1883) De fato, a percolação da água nos solos se dá a velocidades muito inferiores à crítica, concluindo-se daí que a percolação ocorre em regime laminar. Como conseqüência imediata haverá, segundo estudos de Reynolds, proporcionalidade entre velocidade de escoamento e gradiente hidráulico. Experiência de Reynolds (1883) Como conseqüência imediata, segundo estudos de Reynolds, haverá proporcionalidade entre velocidade de escoamento e gradiente hidráulico. Denominado o coeficiente de proporcionalidade entre “v” e “i” de permeabilidade ou condutibilidade hidráulica “k”, vem: v = k . i (também conhecida como Lei de Darcy) Tensões em um solo sem fluxo Estudo do fluxo de água em um permeâmetro, Fig. 6.1. Não pelo permeâmetro como um ensaio, mas sim representando, em modelo, o fluxo d`água em problemas reais. O esquema mostrado nesta figura apresenta areia ocupando a altura L no permeâmetro, havendo sobre ela uma coluna z de água. Não há fluxo, pois, na bureta que alimenta o permeâmetro, a água atinge a mesma cota. Tensões em um solo sem fluxo prof. Tensões em um solo sem fluxo O diagrama de pressões mostra as pressões totais e neutras ao longo da profundidade. A tensão efetiva pode ser obtida pela diferença entre as duas ou pelo produto da altura da areia pelo peso específico submerso. Esta pressão é a que a areia transmite à peneira sobre a qual se apoia. Considerando que o nível d`água na bureta seja elevado e se mantenha na nova cota, por contínua alimentação, Figura 6.2. A água percolará pela areia e verterá livremente pela borda do permeâmetro. Figura 6.2 Água percolando num permeâmetro. Ensaio a carga constante A permeabilidade dos solos A LEI DE DARCY Darcy, em 1850, verificou como os diversos fatores geométricos, Fig. 6.2., influenciavam a vazão da água, expressando a equação: .A L h k.Q sendo: Q = vazão A = área do permeâmetro k = uma constante para cada solo, que recebe o nome de coeficiente de permeabilidade A permeabilidade dos solos A relação h (carga dissipada na percolação) por L (distância ao longo da qual a carga se dissipa) é chamada de gradiente hidráulico, expresso pela letra i. A LEI DE DARCY assume o formato: k.i.AQ Figura 6.2 Água percolando num permeâmetro. A permeabilidade dos solos A vazão dividida pela área indica a velocidade com que a água sai da areia. Esta velocidade, v, é chamada de velocidade de percolação. Logo: i.kv Fatores que influenciam a permeabilidade Granulometria - O tamanho das partículas que constituem os solos influencia no valor de “k”. Nos solos pedregulhosos sem finos (partículas com diâmetro superior a 2mm), por exemplo, o valor de “k” é superior a 0,01cm/s; já nos solos finos (partícula com diâmetro inferior a 0,074mm) os valores de “k” são bem inferiores a este valor. Índice de vazios - A permeabilidade dos solos esta relacionada com o índice de vazios, logo, com a sua porosidade. Quanto mais poroso for um solo (maior a dimensão dos poros), maior será o índice de vazios, por conseguinte, mais permeável (para argilas moles, isto não se verifica). Composição mineralógica - A predominância de alguns tipos de minerais na constituição dos solos tem grande influência na permeabilidade. Por exemplo, argilas moles que são constituídas, predominantemente, de argilo-minerais (caulinitas, ilitas e montmorilonitas) possuem um valor de “k” muito baixo, que varia de 10-7 a 10-8 cm/s. Já nos solos arenosos, cascalhentos sem finos, que são constituídos, principalmente, de minerais silicosos (quartzo) o valor de “k” é da ordem de 1,0 a 0,01cm/s. Fatores que influenciam a permeabilidade Estrutura - É o arranjo das partículas. Nas argilas existem as estruturas isoladas e em grupo que atuam forças de natureza capilar e molecular, que dependem da forma das partículas. Nas areias o arranjo estrutural é mais simplificado, constituindo-se por canalículos, interconectados onde a água flui mais facilmente. Fluído - O tipo de fluído que se encontra nos poros. Nos solos, em geral, o fluído é a água com ou sem gases (ar) dissolvidos. Macro-estrutura - Principalmente em solos que guardam as características do material de origem (rocha mãe) comodiaclases, fraturas, juntas, estratificações. Temperatura - Quanto maior a temperatura, menor a viscosidade d’água, portanto, maior a permeabilidade, isto significa que a água mais facilmente escoará pelos poros do solo. Determinação do Coeficiente de Permeabilidade ou Coefic. de Condutividade hidráulica dos solos a) Permeâmetro de carga constante É uma repetição da experiência de DARCY, Fig. 6.2. O permeâmetro geralmente se apresenta com a configuração mostrada na Fig. 6.3. Mantida a carga h, durante um certo tempo, a água percolada é colhida e seu volume é medido. Conhecidas a vazão e as características geométricas, o coeficiente de permeabilidade é calculado diretamente pela Lei de Darcy: P/ determinação do k dos solos, são empregados os procedimentos: Determinação do Coeficiente de Permeabilidade A. Q k i Figura 6.3 Esquema de permeâmetro de carga constante. b) Permeâmetro de carga variável Quando o coeficiente de permeabilidade é muito baixo, a determinação pelo permeâmetro de carga constante é pouco precisa e se utiliza o permeâmetro de carga variável. sendo: a = área da bureta A = área do permeâmetro cond. inicial (h = hi, t = 0) cond. final (h = hf, t = tf) t (tempo que a água na bureta sup. leva p/ baixar de hi p/ hf. f i h h log A.t .L 3,2k a Fig. 6.4 Esquema de permeâmetro de carga variável. EXERCÍCIOS (7.1 e 7.2 + (7.1, 7.2, 7.4)) c) Ensaios de campo Se, no decorrer de uma sondagem de simples reconhecimento, a operação de perfuração for interrompida e se encher o tubo de revestimento de água, mantendo-se o seu nível e medindo-se a vazão para isto, pode-se calcular o coeficiente de permeabilidade do solo. Para isto, é preciso conhecer diversos parâmetros: altura livre de perfuração, posição do nível d`água, espessura das camadas, etc. Também é necessário o conhecimento de teorias sobre o escoamento da água através de perfurações. c) Ensaios de campo Ensaio de bombeamento: Trata-se de um ensaio de grande uso para a determinação da permeabilidade in situ de camadas de areia e pedregulho. O método consiste em esgotar-se água do terreno estabelecendo-se um escoamento uniforme, medir a descarga do poço (q) e observar a variação do nível d’água em piezômetros (h1 e h2 ) colocados nas proximidades, conforme figura 6.10. O poço para bombeamento deve penetrar em toda a profundidade da camada ensaiada e com diâmetro suficiente para permitir a inserção de uma bomba com tipo e capacidade necessária ao bombeamento. As hipóteses básicas são: 1) o poço de bombeamento penetra em toda a espessura da camada permeável; 2) existe escoamento uniforme; 3) formação é homogênea e isotrópica; 4) validade da lei de Darcy; 5) validade da hipótese de Dupuit, i = dh/dr = constante. c) Ensaios de campo c) Ensaios de campo Em virtude dos parâmetros envolvidos, os ensaios de campo são menos precisos do que os de laboratório. Entretanto, eles se realizam no solo em sua situação real. Os ensaios de laboratório são precisos no que se refere à amostra ensaiada, mas muitas vezes as amostras não são bem representativas do solo. d) Métodos indiretos A velocidade com que um solo recalca quando submetido a uma compressão depende da velocidade com que a água sai dos vazios. Depende, portanto, de seu coeficiente de permeabilidade. Ensaios de adensamento, são realizados para o estudo de recalques e de seu desenvolvimento ao longo do tempo. Analizando-se estes dados, com base nas teorias correspondentes, pode-se obter o coeficiente de permeabilidade do solo ensaiado. Coeficiente de Permeabilidade A permeabilidade é a propriedade que indica a maior ou menor facilidade que o solo possui de percolar água no seu interior Os coeficientes de permeabilidade são tanto menores quanto menores os vazios nos solos e quanto menores as partículas; Uma boa indicação disto é a correlação estatística obtida por Hazen para areias, entre o coeficiente de permeabilidade e o diâmetro efetivo do solo (Defet = D10); 2 efetD 100 k Coeficiente de Permeabilidade Nessa expressão, o diâmetro é expresso em cm e o coeficiente de permeabilidade em cm/s; Por exemplo: Ao diâmetro efetivo de 0,075 mm corresponde a abertura da malha peneira no 200, tem-se a estimativa k = 100 x (0,0075)2 = 5,6 x 10-3 cm/s = 5,6 x 10-5 m/s. Esta fórmula é aproximada. O próprio Hazen indicava que o coeficiente estaria entre 50 e 200, e outros pesquisadores encontravam valores mais baixos do que 50. Esta fórmula só se aplica a areias. Para as argilas sedimentares, como ordem de grandeza, os seguintes valores podem ser considerados: Permeabilidade em solos residuais Estados diferentes de solos Valores Típicos de Coeficiente de Permeabilidade Solo K (cm/seg) Argilas < 10 -7 Siltes 10 -4 a 10 -7 Areias argilosas 10 -5 Areias finas 10 -3 Areias médias 10 -2 Areias grossas 10 -1 Coeficiente de Permeabilidade Para os pedregulhos, e mesmo algumas areias grossas, a velocidade de fluxo é muito elevada, e o fluxo torna-se turbulento. A Lei de Darcy já não é válida. Solos residuais e solos evoluídos pedologicamente, apresentam estrutura com macroporos, pelos quais a água percola com maior facilidade. Nestes solos, ainda que as partículas sejam pequenas, os vazios entre as aglomerações das partículas são grandes e é por eles que a água flui. O solo arenoso fino - SP, por exemplo, apresenta, no estado natural, permeabilidade da ordem de 10-5 m/s. Se a estrutura for desfeita mecanicamente e o solo for recolocado com o mesmo índice de vazios, a permeabilidade passa a ser da ordem de 10-7 m/s. Se este mesmo solo for compactado, o coef. de permeab. ficará entre 10-8 e 10-9 m/s. O que determina o coeficiente de permeabilidade são os finos do solo e não a predominância de um tamanho de grão. Uma areia grossa com finos pode ser menos permeável que uma areia fina uniforme. Por outro lado, k depende não só do tipo de solo como também de sua estrutura e da compacidade ou consistência. Variação de k de cada solo Assimilando o fluxo pelo solo à percolação de água por um conjunto de tubos capilares, e associando-se à Lei de Darcy, Taylor (1948) determinou a seguinte equação para o coeficiente de permeabilidade: C. 1 . μ γ D k w2efet e e sendo: D = diâmetro de uma esfera equivalente ao tamanho dos grãos do solo, w o peso específico do líquido, a viscosidade do líquido e C um coeficiente de forma. Esta equação indica que k é função do quadrado de diâmetro das partículas e permite estudar a influência de certos aspectos do estado do solo e do líquido que percola. a) Influência do estado do solo A equação de TAYLOR correlaciona o coeficiente de permeabilidade com o índice de vazios do solo. Quanto mais fofo o solo, mais permeável ele é. Conhecido k para um certo e (índice de vazios) de um solo, pode-se calcular o k para outro e pela proporcionalidade: Variação de k de cada solo 2 3 2 1 3 1 2 1 e1 e e1 e k k Esta equação é boa para areias. No caso de solos argilosos, uma melhor correlação se obtém entre o índice de vazios e o logaritmo do coeficiente de permeabilidade. b) Influência do grau de saturação c) Influência da estrutura e anisotropia dispersa Floculada >passagem de água Solos residuais – macroporos em sua estrutura. Solos compactados mais seco – estrutura floculada mais úmido – estrutura dispersa d) Influência da Temperatura Alteração da viscosidade e do peso específico. Para que se tenha uniformidade, convencionou-se adotar sempre o coeficiente requerido à água na temperatura de 20oC pelafórmula: Água no solo- Percolação Percolação de água • Fenômeno do deslocamento da água através do solo • Precipitação, o escoamento e a capacidade de armazenamento do solo . Nas regiões onde a percolação é elevada, a lixiviação (remoção de materiais em solução) também ocorre em grau elevado. VIDEO PERCOLAÇÃO Percolação de água B A - O fluxo se dá em um trajeto sinuoso; - Em Geotecnia se considera que o fluxo de A para B se dá em linha reta e com velocidade constante. Fluxo através do solo PERCOLAÇÃO Conceito de carga Qualquer partícula de fluido (em repouso ou em movimento possui uma quantidade de energia proveniente das seguintes componentes. Carga de Elevação – he Carga de pressão – hp Carga cinética - hv Na hp he Referência Carga Total = ht = hp + he + hv Como a velocidade de percolação da água através do solo é muito pequena, a energia cinética consequen- temente também é. Como as cargas de elevação e pressão são muito maiores podemos considerar hv igual a zero. Carga Total = ht = hp + he Importante Só haverá fluxo quando se tem diferença de energia total; O fluxo só ocorre do ponto de maior carga total para um ponto de menor carga total. Lei de Darcy (1859) A L hh kQ 21 Onde: Q = Vazão; k = Coeficiente de permeabilidade; h1 = Carga total no início do fluxo; h2 = Carga total no final do fluxo; A = Área da amostra de solo; L = Comprimento da amostra de solo. Q saída h2 h1 Q entrada L Solo L hh i 21 k.i.AQ .iv k i = Gradiente hidráulico; v = Velocidade de percolação. Determinação do Coeficiente de Permeabilidade Permeâmetro de Carga Constante Q saída ).Ah(h Q.L k 21 Tem-se o volume de água percolado na amostra determinado na proveta. h2 Q entrada L Solo Determinação do Coeficiente de Permeabilidade Permeâmetro de carga Variável h2 L Solo h1 t = 0 t = 1 A a A = área da amostra de solo; a = área da bureta f i h h log A.t .L 3,2k a Determinação do Coeficiente de Permeabilidade No Campo Em furo de sondagem OBS: É um ensaio de menor custo mas o valor obtido não é tão confiável. É mantido o nível de água dentro do furo de sondagem em uma cota mais elevada que o nível de água do terreno. A vazão necessária para manter o nível de água constante em uma determinada cota é determinado. Na Na A) D Na Na B) D L Fatores que afetam a permeabilidade Influência do fluido percolante Quanto > a temperatura > a viscosidade > o “k” Influência do solo Tamanho da partícula Quanto > o diâmetro da partícula > o diâmetro dos vazios > o “k” Índice de vazios Quanto > e > o “k” Composição mineralógica Para um mesmo índice de vazios, a caulinita é mais permeável que a montmorilonita Quanto > A (atividade da argila) < o “k” Grau de saturação do solo Quanto > S (grau de saturação) > o “k” Fatores que afetam a permeabilidade Forma do grão “k” equidimensionais > “k” lamelares “k” esféricos > “k” angulares Presença de descontinuidades “k” no campo > “k” angulares Estrutura dos solos “k” floculado > “k” disperso Solo estratificado “kv” < “kh” Floculado Disperso kv kh Exemplos de Fluxo Unidimensional (visto anteriormente) Bidimensional (rede de fluxo - Laplace) Tridimensional Problemas Práticos Barragens de terra, cálculo de fluxo Análise de recalque - adensamento Cálculo de tensões – taludes Cálculo de empuxo de terra – muros Cálculo de tensões geostáticas Hidráulica dos Solos Hidráulica dos Solos • Solos Colapsíveis - solos que quando submetidos a uma determinada tensão e umedecidos (seja por infiltração de água de chuva ou por percolação de fluidos por vazamentos em dutos por rupturas em redes de água e esgoto) sofrem redução significativa em sua capacidade de carga acarretando deformações na construção que podem causar sérios danos. - O estudo do fenômeno (colapso de solos) é relativamente recente na engenharia em todo o mundo (cerca de vinte anos) e muitos profissionais formados anteriormente a isso e mesmo nos dias atuais desconhecem o problema, dada a pouca importância que o mesmo costuma receber em muitos cursos de graduação em Engenharia Civil. Hidráulica dos Solos • Solos Expansivos Solos coesivos que aumentam de volume quando umedecidos e se contraem quando ressecam. • Solos não saturados; • Presença de argilo-minerais expansivos: especialmente as montmorilonitas; • Solos derivados de rochas ígneas (basaltos, diabásios e gabros) e rochas sedimentares (folhelhos e calcários) FEIÇÕES INDICATIVAS DE CAMPO •Ondulações e trincas em pisos e pavimentos; •Trincas em paredes; •Material desagregando nas superfícies de cortes; •Rupturas em taludes muito suaves Hidráulica dos Solos • Solos Expansivos CÁLCULO DO COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE EXERCÍCIOS Uma camada de solo permeável possui uma camada impermeável abaixo dele, como mostra a figura abaixo. Com k = 5,3 x 10-5 m/s para a camada permeável, calcule a vazão através dele em m3/h/m de largura se H = 3 m e = 8º. EXERCÍCIO 7.4 EXERCÍCIOS Determine a vazão em m3/s/m de comprimento (normal à seção transversal mostrada) através da camada permeável do solo mostrada abaixo, considerando k = 0,08 cm/s, H = 8 m, H1 = 3 m, h = 4 m, L = 50 m e = 8º. EXERCÍCIO 7.5. Extras : problemas 7.8 e 7.9 Uma camada de areia de área transversal mostrada abaixo foi determinada para um dique com comprimento de 800 m. A condutividade hidráulica da camada de areia é de 2,8 m/dia. Determine a quantidade de água que flui para a vala em m3/min. EXERCÍCIOS
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