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RELATÓRIO NEUTRALIZAÇÃO

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NEUTRALIZAÇÃO
Disciplina:
Química Analítica
Professor:
Paulo Bilesky
Alunos:
Beatriz Rodrigues – RA: 15697
Fabiane Fogaça – RA: 15680 
Isadora da Silva – RA:15671
Lucas Giovanetti – RA:15667
Renan Vinicius – RA:15686
Itapeva – SP
Set 2017
SUMÁRIO
	
Itapeva – SP
Set 2017
TÍTULO
	Volumetria De Neutralização – Determinação do Teor de Ácido Acetilsalicílico em comprimidos. 
OBJETIVOS
	Esta aula teve como objetivo:
	- Determinar o teor, em massa de acetilsalicílico em comprimidos;
	- Aprimorar técnicas de titulação (no caso ácido-base);
	- Preparar amostras de titulação. 
INTRODUÇÃO
	Uma titulação ácido-base é baseada em uma reação de neutralização, por isso muitas vezes, ela é denominada como volumetria de neutralização.
	Através de uma solução alcalina de concentração exatamente conhecida (solução padrão), pode-se determinar a concentração de solução ácida e vice-versa. Em consequência disso, a volumetria de neutralização é dividida em 2: alcalimetria e acidimetria. 
	Este experimento foi realizado com o ácido acetilsalicílico (C8O2H7COOH), que é o analgésico mais utilizado no mundo. O teor de ácido acetilsalicílico em um comprimido é determinado através de sua titulação com uma solução padronizada de hidróxido de sódio. 
	A reação de neutralização é a seguinte: 
C8O2H7COOH(alc/aq) + NaOH(aq) C8O2H7COONa(aq) + H2O(l)
Obs: alc/aq significa solução hidro alcoólica (ácido acetilsalicílico dissolvido em uma mistura água/etanol).
O produto da reação é uma base conjugada, portanto, o pH do ponto final é maior do que 7. Assim, o indicador usado deve ter uma zona de transição na região alcalina. Portanto, a fenolftaleína, com zona de viragem entre 8,0 e 10,0, passando de incolor para rosa, é considerado um bom indicador. 
METODOLOGIA
4.1 Materiais e Reagentes
	- Erlenmeyer de 250 ml;
	- Funil;
	- Comprimido de AAS;
	- Etanol; 
	- Almofariz e Pistilo; 
 - Bureta;
 - Balança analítica;
 - Solução de NaOH 0,1 mol/L;
 - Água destilada;
 - Solução indicadora de fenolftaleína.
4.2 Procedimento Experimental
	Primeiramente, foi adicionado a solução de NaOH 0,1 mol/L na bureta (condicionada). 
Pesou-se o comprimido do analgésico e anotado a massa obtida e, a seguir, o mesmo foi colocado no almofariz e triturado completamente, então transferiu-se quantitativamente o comprimido para o Erlenmeyer com o auxílio de uma espátula, lavou-se o almofariz com cerca de 20 mL de água destilada e mais 20 mL de etanol e transferido para o Erlenmeyer e agitado para que a mistura fosse total. Adicionou-se 3 a 5 gotas da solução de fenolftaleína. 
A titulação foi feita lentamente a solução da bureta àquela no Erlenmeyer até o aparecimento de uma coloração rosada que persistisse por pelo menos 2 minutos. O volume da solução de hidróxido de sódio gasto para neutralizar o ácido acetilsalicílico contido na solução no Erlenmeyer foi anotado e o procedimento foi repetido 3 vezes. 
Por fim, calculou-se o teor em massa do ácido acetilsalicílico no comprimido. 
RESULTADOS e DISCUSSÃO
	 O procedimento foi feito 3 vezes, e o resultado para cada um deles, foi o seguinte: 
 	Reação utilizada: HAAs + NaOH ----.> NaAAs + H2O
	Concentração de NaOH padronizada: 0,1mol/L
	Massa molar de ácido acetilsalicílico: 180g/mol 
	Experimento 1: 
- Vidro relógio: 29,173g
- Comprimido: 0,642g
- Quantidade de solução: 33,5 ml
Massa de AAS obtida: 0,603g
Teor de AAS: 93,92%
	Experimento 2:
- Vidro relógio: 29,173g
- Comprimido: 0,614g
- Quantidade de solução: 32,4 ml
Massa de AAS obtida: 0,5832g
Teor de AAS: 94,98%
	Experimento 3:
- Vidro relógio: 29,173g 
- Comprimido: 0,635g
- Quantidade de solução: 32,5 ml
Massa de AAS obtida: 0,585g
Teor de AAS: 92,12%
	Logo, o teor médio será: 
(93,92 + 94,98 + 92,12) / 3 = 93,67% 
CONCLUSÃO
	Conclui-se que o teor de ácido acetilsalicílico nos comprimidos obtidos através dos experimentos, está bem próximo do descrito pelo fabricante, ou seja, a margem de erro é bem pequena.
	Quanto a massa do comprimido ser maior do que a massa de AAS encontrada, deve-se ao fato dos seus outros componentes inertes (excipientes) como amido e celulose ou até mesmo corantes.	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VOGEL, A.I. Análise Química Quantitativa. 5ª edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1992. 
FARMACOPEIA Brasileira. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2010. 5ª ed. 1 vol. p. 46. 2 vol. p.19.

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