Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SIRS Síndrome da resposta inflamatória sistêmica Excesso de substâncias pró-inflamatórias Possui causas infecciosas e não infecciosas Etiologias Infecciosa - Sepse: bacteremia, viremia e fungemia Não infecciosa – pancreatite, traumatismo, necrose Mediadores inflamatórios: Prostaglandinas TNF alfa Interleucina Interferon Óxido nítrico (vasodilatador) Fator ativador de plaquetas Fator depressão do miocárdio Intensa vasodilatação: dor, rubor, calor e tumor Intensa vasodilatação retorno venoso DC Perfusão tecidual Estase sanguínea acidose lática (glicólise anaeróbica, falta de O2) Deficiência coagulação (CID) Agravamento na vasodilatação Retorno do ciclo Sinais clínicos: Hipotensão Pulso fraco ou filiforme Taquicardia Histórico de pancreatite aguda Taquipnéia (resposta a acidose) Oligúria IRA Hipertermia ou hipotermia Estupor/coma (não responsivo) Mucosas hipocoradas ou cianóticas Petéquias, sufusão e equimoses (distúrbios de coagulação progóstico grave/mau) Vômito e diarreias Diagnóstico: exames complementares Hemograma leocograma é essencial, apresenta leucocitose Bioquímico creatinina (IRA) Perfil eletrolítico potássio (hipercalcemia secundária a IRA) Hemogaso acidose metabólica (lática) P.A. hipotensão Urinálise cilindro, cristal, sedimentos necrose tubular aguda (IRA) Lactato sérico hiperlactatemia normal até 2,5 mmol/L Para monitorar resposta terapêutica à fluidoterapia TR Acima de 39,2°C ou menor 38,1°C FC Maior que 120 bpm FR Maior que 20 Tratamento: REPOSIÇÃO VOLÊMICA rápida e intensa Rápida restauração do volume IV e equilíbrio entre oferta sistêmica de O2 e sua demanda Fluidoterapia (reposição volêmica) ringer com lactato (cristaloide, prova de carga) 20mL/kg/h IV *Soluções coloidais podem causar coagulopatia Maior retenção intravascular: alto peso molecular Pode promover IRA *Não indicada para SIRS *Soluções hipertônicas: aumenta concentração de soluto agrava desidratação Pressão arterial reposição volêmica noradrenalina, dopamina e dobutamina. PAS < 80 Oxigenioterapia minimizar glicólise anaeróbia (máscara, intubação) Acidose metabólica fluido e oxigênio reposição de HCO3 Ph < 7,2 ou HCO3 < 16 *Glicose deve permanecer entre 100-200 mg/dl SIRS:HIPOGLICEMIA *Adicionar glicose no cristaloide Segunda via de acesso paciente de UTI Coagulopatia: Fluidoterapia/oxigenioterapia Plasma fresco ou sangue total fresco Heparina: 50/100 U/kg (anticoagulante) Coagulopatia estase sanguínea IRA – Oligúria Fluido/oxigênio Monitoramento da produção urinária (1 a 2 ml/kg/h maior que 2 é alta produção) Furosemida/dopamina (dose menor que promove efeito contrário vasodilatação renal reverter isquemia renal) Furosemida: 1mg/kg Dopamina: 3µ/kg/min Causa isquemia em órgãos alvo IRA Petequias, equimose e sufusão Prognóstico reservado A medida do Lactato sérico serve para observação da resposta terapêutica. Tanto em SIRS quanto em qualquer desidratação. *Um paciente com 2 critérios ou mais está em SIRS Domapina 3µg dose que causa vasodilatação renal, associado a furosemida, reestabelece a oligúria. *oligúria - 0,5 mL/kg/h de urina Antibióticos: cefazolina 40 mg/kg/hora Metronidazol 20 a 30 mg/kg/6h Origem infecciosa ou não luz do intestino vazia hipercrescimento de microbiota luminal Ampicilina e enrofloxacino Ampicilina e amicacina Analgesia: Opióides butorfanol e tramadol evitar morfina *Sensibilidade abdominal Nutrição enteral: Utilização do TGI mais rápido possível Omeprazol e maropitan proteção gástrica e antieméticos
Compartilhar