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Profª Ana Paula Milagre a- Cabeçote do equipamento b- filtração c- colimação d- compressor e- grade antidifusora f- porta-chassis g- controle automático de exposição Localizada abaixo do bucky. Deve ser posicionado sobre a área de interesse da mama permitindo uma exposição ideal. Sensor: podem ser posicionados para medir a radiação transmitida através de áreas selecionadas da mama. Dependendo do equipamento, posicionar o detetor em diferentes posições, sempre variando anterior e posteriormente na mama nunca lateralmente. Área de leitura é muito pequena, dependendo do local onde estiver posicionado o detetor o equipamento poderá selecionar os parâmetros técnicos (Kv e mAs) Deve-se ter o cuidado de escolher a posição adequada, evitando-se áreas de pele para que não ocorra subexposição. A posição 2 (a meia luacentral) é a mais indicada. Na posição 1 (meia lua mais próxima do tórax), o detetor iria “ler” área de gordura, resultando uma radiografia mais clara. Na posição 3 estará posicionada sobre a mama, iria “ler” uma área mal comprimida, que apresenta uma espessura menor Utiliza-se no semi-automático e automático. O detector do controle automático de exposição deve ser posicionado em correspondência com a região de maior espessura a ser radiografada. Detector na primeira posição. Em mamas volumosas e em mamas com grandes tumores o detector deve ser deslocado para a segunda ou terceira posição. Implantes de silicone: a célula deve ser deslocada. Conseqüência da interação elétron-anodo: produção de calor 99% e produção de raios x 1% Os raios x são produzidos através da interação de elétrons de alta energia com diferentes tipos de materiais. Qualidade dos raios x. Quantidade raios x. O ânodo de ródio fornece uma energia média maior do que o molibdênio, dessa forma permite: - penetrar em tecidos mamários mais densos; - atingir uma densidade semelhante com mAs e Kv mais baixos; - redução da dose superior a 40%; - redução do tempo de exposição superior a 25%; Maior escolha de condições de operação. Ponto focal extremamente pequeno (menor que 0,4) -Tempos de exposição curtos (abaixo de 2 segundos) -Pequena distância entre o objeto e o filme -Grande distância entre o foco e o filme (acima de 60 cm) São essenciais técnicas que minimizem as doses e otimizem a qualidade da imagem. - tubos especiais; - dispositivo de compressão e ampliação; - sistema de detetores e controle de exposição; - receptores de imagens especiais; - procedimentos de controle de qualidade; - cooperação entre técnicos, tecnólogos, físicos e radiologistas. Em mamografia utilizam-se técnicas de baixa tensão (25 – 35Kv) para garantir que as interações fotoelétricas produzam contraste anatômico. O tubo deve possuir alvo de molibdênio ou ródio para produção de raios x característico entre 15 e 22 Kev. A maioria das imagens mamográficas é produzida e armazenada em filmes radiográficos. A estrutura desses filmes é composta por uma emulsão fotográfica muito fina e uma base plástica transparente. É um conversor de imagens. Ele converte a radiação, principalmente luz, em diversos tons de cinzas. Uma importante característica do filme é que ele registra a imagem. Desempenha uma das funções no processo de formação da imagem médica. Na mamografia são utilizados filmes de emulsão simples. Isso ajuda a diminuir o borramento das imagens com maior resolução e alcançando uma definição máxima. Base; Emulsão; Substrato; Capa Protetora Estrutura que dá sustentação ao material que será sensibilizado; Boa estabilidade dimensão; Adequada absorção de água; Transparência; Corante azulado Componente de ativação no qual a imagem é formada. Brometo de prata. 10% de iodeto de prata. Elemento de ligação entre a base e a emulsão. Película que protege o filme, permitindo que ele seja manipulado sem sofrer dano. É o parâmetro que determina seu comportamento em relação a uma determinada Exposição. Filmes mais velozes ou mais sensíveis precisam de menos exposição para produzir a densidade desejada. Fatores que afetam a sensibilidade de um filme: - Fabricação; - Tamanho do grão de prata; - Exposição e processamento Função: proteger o filme contra a luz do meio ambiente, permitindo que fótons de raios x penetrem e sensibilizem os filmes Temos diversos modelos e tecnologias empregadas para confecção deste material: 1- polietileno; 2- plásticos; 3- alumínio Confeccionado de uma armação de polietileno preto e partes planas de plástico opaco,sendo inadequada para o serviço otensivo, principalmente de Pronto Socorro, devido a dificuldade de assepsia. Também inadequado para os serviços otensivos, pois, devido a sua concepção de aro de metal com áreas planas de material plástico ou de polietileno, cria espaços entre ambos ocasionando o risco de contaminação por bactérias e sua disseminação entre outros paciente, bem como não tendo densidades não uniformes, podendo mascarar imagens causando falsos diagnósticos. São tubos especiais, com produção de baixa energia em comparação aos tubos de Raios X convencionais. Para produzir contraste excelente. DIFERENCIAÇÃO TECIDUAL: A diferença radiográfica entre o tecido normal e o tumor é extremamente tênue, logo, a alta qualidade no exame é indispensável para alcançar a resolução de alto contraste, que permita esta diferenciação. É um tubo de vidro denominado ampola no qual se faz vácuo e que contém no seu interior o catodo e o anodo. Sua função também é de promover isolamento térmico e elétrico entre as partes. Possui uma janela com espessura menor do que o resto da ampola pela qual se passa o feixe útil com o mínimo de absorção possível. O tubo é colocado dentro de uma calota protetora revestida de chumbo, chamado de cabeçote a fim de reduzir a radiação espalhada. Cátodo: Consiste em um filamento helicoidal, que tem alto ponto de fusão. Seu diâmetro é de 0,3 a 0,1 mm e seu comprimento de 1 ou2 cm para tubos de raios-x de mamografia Focalizador: É utilizado para evitar a dispersão dos elétrons produzidos no filamento. Ânodo: É o lado positivo do tubo de raios-X. Em mamografia o ânodo é confeccionado de Mo ou Rh. A escolha desses materiais atendem a certas exigências tecnológicas, tais como: *Alto numero atômico, resultando em grande eficiência na produção de raios-x na faixa de energia desejada. *Condutividade térmica quase igual a do cobre, que permite uma rápida dissipação do calor produzido. O coração de uma máquina de raios X é um par de elétrodos , um cátodo e um ânodo, que ficam dentro de um tubo de vidro a vácuo. O cátodo é um filamento aquecido, como o que você vê em uma lâmpada fluorescente. A máquina passa corrente pelo filamento, aquecendo-o. O calor expulsa os elétrons da superfície do filamento. O ânodo positivamentecarregado é um disco achatado feito de molibdênio, que atrai os elétrons através do tubo. A diferença de voltagem entre o cátodo e o ânodo é extremamente alta; então, os elétrons movimentam-se pelo tubo com bastante força. Quando um elétron, em alta velocidade, choca-se com um átomo de Molibdênio, um elétron que está em uma camada mais interna do átomo é liberado. Com isso, um elétron que está em um orbital com energia imediatamente mais alto (mais externo) migra para aquele nível de energia mais baixo (mais interno), liberando sua energia extra na forma de um fóton. Assim um fóton de raios X é a energia liberada num choque de elétrons. O elétron livre colide com o átomo de molibdênio, tirando um elétron de um orbital mais baixo. Um elétron de um orbital mais alto preenche a posição vazia, liberando seu excesso de energia como um fóton. Raios-X como funciona? Quando o pólo negativo é aquecido, emite elétrons para o pólo positivo, liberando o Raio- X. Os raios atravessam, por exemplo, o pé, e são absorvidos pelo osso, que barra a maior parte da radiação, e pela pele, que deixa passar quase tudo. A radiação filtrada atinge o filme fotográfico que, quando revelado, mostra sombras em tons cinzas. Quanto mais clara a marca, mais denso é o tecido atravessado, por isso é que os ossos aparecem em branco. Raios x Como nasce? O elétron sai do pólo negativo, atinge um elétron do pólo positivo. No choque, o elétron atingido ganha energia e muda de órbita. Depois, ele volta para onde estava e libera energia na forma de Raio-X. Ao selecionar-se um tubo de raios X para uma determinada aplicação específica, a principal característica que deve ser observada é o tamanho do ponto focal. Tubos com pontos focais pequenos são os mais indicados quando é essencial gerar imagens de alta qualidade (mamografia) que permitem boa visibilidade de pequenos detalhes (microcalcificações) e também quando houver necessidade de menores quantidades de raios X. Para ângulos de ânodo de pequena angulação são utilizados – ponto focal pequeno: 0,3 – 0,4 mm e 0,1 e 0,15 mm para imagem magnificada. A resolução adequada da imagem requer o uso de pequeno ponto focal. Uma corrente de elétrons flui através do tubo, do catodo, onde são produzidos, em direção ao anodo, onde os elétrons param bruscamente, sofrendo uma perda abrupta de energia resultando na produção dos raios X. Os raios X são produzidos quando elétrons negativos (alta velocidade) bombardeiam um anteparo e são freados subitamente ao repouso. Características: Revestimento de chumbo. Óleo circundante. Filtro de alumínio. Colimador. A grade é o meio mais efetivo de remover a radiação espalhada (secundaria) de um campo de radiação antes que esta chegue ao detector (filme). As grades são constituídas de chumbo e material radiotransparente como plástico ou fibra. Essas laminas são orientadas de modo que a radiação primaria passe pelas laminas de material radiotransparente fixadas entre as laminas de chumbo, e as radiações espalhadas (secundarias) se choquem nas laminas de chumbo sendo absorvidas antes de chegar ao filme. Chassi com grade e écran Grade antidifusora Os mamógrafos atuais permitem realizar exames com 3 modos de operação: Automático: O aparelho seleciona a tensão (Kv) de acordo com a espessura da mama comprimida, dando também a corrente e tempo (mAs) adequado. Semi-automático: O operador seleciona o Kv de acordo com a espessura da mama comprimida, o aparelho calcula o mAs. Para calcular o Kv, utiliza-se a seguinte regra: Kv= (espessura da mama x2) + constante do aparelho (geralmente em torno de 20). Manual: O operador seleciona o Kv e o mAs. Exemplo: 25 Kv – 80 mAs; 27 Kv – 120 mAs, para mamas densas. REQUISITOS TÉCNICOS De acordo com o item 4.18 da Portaria n.º 453/98 do Ministério da Saúde, "Diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico“ os mamógrafos devem ter, no mínimo, as seguintes especificações: dispositivo de compressão firme (força de compressão entre 11 e 18 kgf), diafragma regulável com localização luminosa, distância foco-filme não inferior a 30 cm e tamanho de ponto focal não superior a 4 mm. REQUISITOS TÉCNICOS De acordo com o item 4.18 da Portaria n.º 453/98 do Ministério da Saúde, "Diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico“ os mamógrafos devem ter, no mínimo, as seguintes especificações: gerador trifásico ou de alta freqüência, tubo especificamente projetado para mamografia (com janela de berílio), filtro de molibdênio, escala de tensão em incrementos de 1 kV, 1) Comente sobre a célula fotoeletrica. 2) Qual é a função das grades antidifusoras? 3) Qual é a dose recebida pela paciente durante um exame de mamografia? 4) Qual é a principal forma de reduzir a dose para o paciente durante um exame de mamografia? 5) De acordo com as normas da Portaria nº453/98 quais são as exigências para adquirir um mamógrafo? 6) Quais são os três modos de operação de um mamógrafo? Explique cada um deles? 7) Explique o controle automático de exposição de um mamógrafo.
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