Conjunto São Francisco

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CONJUNTO HABITACIONAL JARDIM SÃO FRANCISCO 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS 
ARQUITETURA E URBANISMO
PROJETO URBANO
ACADÊMICOS: ÁTILA FRANCO; LARA PATRICIA
► Caracterização espaço temporal 
 
 O conjunto habitacional Jardim São Francisco, Setor VIII, foi resultado de um concurso nacional destinado à construção de habitação de interesse social no município de São Paulo no ano de 1989.
A equipe vencedora foi coordenada pelo arquiteto Demetre Anastassakis. 
O conjunto constitui-se por uma área de cerca de 10.000 m2 ocupada por 154 habitações. 
A proposta apresentada fundamentava-se na valorização de elementos construtivos pelo povo, como a vila, a esquina e a praça.
 A partir da segunda metade do século XX, o problema habitacional no Brasil, intensificado pela explosão territorial das cidades e o agravamento das condições urbanas, tornou urgente a discussão sobre o tema e a definição de novas abordagens para o desenvolvimento de habitação de interesse social de qualidade, a custos acessíveis. 
► Descrição do Caso
► Análise Conceitual
O conceito baseava-se na ideia de um embrião modulado.
Foi projetado a partir de discussões da equipe de projeto com os usuários
► Análise Tecnológica
Concebido em material e método construtivo regional – alvenaria estrutural.
Por utilizar uma tecnologia construtiva bastante simples e conhecida, suas construções poderiam ser facilmente realizadas por meio de sistemas de mutirão. 
► Análise das Unidades Habitacionais 
A composição das casas permitiam a flexibilidade, permitindo que elas pudesse adquirir a característica desejada pelo morador.
► Análise das Unidades Habitacionais 
As casas do conjunto se caracterizavam por plantas com combinações simples de cômodos retangulares, especialmente idealizada para proporcionar uma construção facilitada, já que foram construídas em sistema de mutirão.
► Análise das Unidades Habitacionais 
Porém a simplicidade das formas não resultou em uma monotonia, já que as diferentes possibilidades de combinações permitiam uma variedade de tipologias.
Foram definidas algumas regras de composição:
Área do pavimento superior deve ser menor ou igual a área do pavimento térreo
Área mínima do pavimento térreo deve ser de 4,50m x 6,00m
No máximo 2 pavimentos
O sistema compositivo partia de um programa padrão – sala, cozinha, WC e 2 dormitórios, resultou em 7 tipos de casas diferentes.
Ao lado estão representados 4 deles
► Análise das Unidades Habitacionais 
► Análise dos Blocos Habitacionais
Para a composição dos blocos formados pelas unidades habitacionais foram definidas algumas restrições
No máximo 4 unidades por bloco
No máximo 3 andares
Em alguns locais foram implantados pátios centrais
Para a criação destes espaços foi definido um modelo de 1 pátio para cada 6 blocos habitacionais
► Análise dos Pátios
► Análise dos Pátios
► Análise da Implantação
A ocupação das “vilas” no terreno visava a alteração mínima da topografia, por meio do aproveitamento máximo das curvas de nível, a organização das soluções, a mixagem das residências, praças e espaços cívicos.
O objetivo era criar uma estrutura caracterizada por uma forte marcação territorial e aumento da permeabilidade dos espaços, com variedade de áreas sombreadas, ensolaradas e redução de barreiras de vento.
Essa estrutura de composição teria níveis diferentes de privilégios de ventilação, iluminação, privacidade visual e teria seu perímetro valorizado pela criação de pórticos de entrada.
► Análise da Implantação
► Análise das Vias
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► Análise das Quadras
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► Fotos da época
► Como está hoje