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Aula exame fisico cabeça e pescoço

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24/04/2018
1
Profª Ana Patrícia Ricci
Profª Jéssica Amoras
Profª Paula Nunes
Profª Vanessa Pradebon
EXAME FÍSICO CABEÇA E PESCOÇO
Avaliação Clínica e Psicossocial em Enfermagem
Cabeça
• Divisão
Crânio x Face
- Linha imaginária
• Face
- Olhos, orelhas, nariz, 
seios paranasais e boca
• Pescoço
• Técnicas: inspeção e 
palpação
Crânio
• Tamanho: Macro e micro
• Formato
- Alterações: trauma ou 
fechamento prematuro de 
sutura
• Posicionamento
• Pontos dolorosos
• Couro cabeludo
• Ulcerações
• Tumorações
• Depressões
EXAME DO CRÂNIO
• Pode ser avaliado o tamanho do crânio
pela medida do índice cefálico (IC).
IC= diâmetro transversal X 100
diâmetro longitudinal
• O IC tem maior valor antropológico do
que clínico. Nos recém-natos, a cabeça
predomina sobre o tronco, proporção
esta que, progressivamente, se inverte
com o desenvolvimento.
ALTERAÇÕES NO TAMANHO 
E FORMA
• Macrocefalia (crânio anormalmente grande)
Nas crianças, as principais condições relacionadas
são: hidrocefalia, raquitismo, cretinismo. Nos
adultos, a doença de Paget é o exemplo mais
comum.
• Microcefalia (crânio anormalmente pequeno)
Os principais exemplos são: parada de crescimento
da massa encefálica (embriopatias, toxoplasmose
congênita) e soldadura precoce das suturas
cranianas impedindo o desenvolvimento encefálico.
As microcefalias são sempre acompanhadas de
retardamento mental
POSIÇÃO E MOVIMENTOS
• A posição normal da cabeça, em
correspondência ao grande eixo da
coluna, pode estar alterada em várias
condições.
• O desvio da cabeça é comum nos
torcicolos (posição antálgica), nas
síndromes vestibulares nos estrabismos
e nas deficiências de audição. Estará
pendente e inclinada para frente nos
estados debilitantes. Movimentos
anormais da cabeça podem acompanhar
os tiques ou coréias.
24/04/2018
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Tiques - Movimentos 
(simples ou complexos) 
ou sons espontâneos e 
sem propósito que 
abruptamente 
interrompem a 
atividade motora 
normal.
Coréia - movimentos 
involuntários 
repetitivos, irregulares 
e relativamente rápidos 
que começam em uma 
parte do corpo e 
passam para outra 
parte, de modo abrupto, 
imprevisível e, 
geralmente, contínuo. A 
coreia normalmente 
envolve a face, a boca, 
o tronco e os membros.
*hiperatividade dos gânglios 
basais
Superfícies dolorosas
SUPERFÍCIE E COURO CABELUDO
• O exame da superfície do crânio é
importante em recém-natos e crianças. Em
ambos, a elasticidade da caixa craniana
pode permitir que um tumor intracraniano
deforme a superfície óssea. A palpação das
fontanelas é indispensável para análise da
tensão:
1. tensa nas hipertensões intracranianas
(tumores, hidrocefalia, meningites)
2. flácida nas desidratações.
• O COURO CABELUDO PODE 
MOSTRAR:
1. cicatrizes de traumas ou cirurgias,
2. piodermites,
3. eczemas,
4. micoses ou nódulos
• OS CABELOS DEVEM SER 
ANALISADOS QUANTO À:
1. forma de implantação,
2. distribuição,
3. quantidade e características próprias
(brilho, espessura, consistência e
coloração):
• Implantação: Normalmente baixa no sexo
feminino e alta no masculino. Esta relação
pode-se inverter nos hipogonadismos
masculinos (implantação feminóide do cabelo).
• Distribuição e quantidade: Normalmente,
distribuição uniforme, com quantidade variável.
A principal alteração é a alopécia (rarefação dos
cabelos) que pode ser localizada ou universal.
Nos idosos, fisiologicamente, pode aparecer
alopecia. Principais causas: tinhas (micose),
hipoparatireoidismo, sífilis secundária,
dermatopatias do couro cabeludo, alopecia
psíquica, queimaduras do couro cabeludo,
estados carenciais, lúpus, administração de
drogas anticancerígenas, etc.
• Características próprias: Nos estados
carenciais graves, tornam-se finos, quebradiços,
sem brilho, escassos e podem adquirir
tonalidade vermelho-acastanhada.
EXAME DA FACE
24/04/2018
3
EXAME DA FACE
• FÁCEIS: É a expressão facial do
indivíduo e que por suas
características individuais, pode
lembrar determinadas doenças.
Fáceis de Cushing
A síndrome de Cushing, também conhecida como
hipercortisolismo ou hiperadrenocorticismo, consiste em
um conjunto de sinais e sintomas provocados por uma
desordem endócrina causada por níveis elevados de
glicocorticoides, especialmente cortisol, no sangue.
Paralisia Facial
A paralisia
facial é um
distúrbio ou
uma paralisia
total de todos,
ou alguns,
músculos da
expressão
facial.
Fáceis Renal
Edema peri-
orbitário
acentuado,
podendo ou
não ter edema
facial.
palidez
cutâneo-
mucosa.
Indica doenças
renais difusas,
principalmente
síndrome
nefrótica
Fáceis Tetânica
contratura muscular
da face, com
acentuação dos
sulcos naturais,
enrugamento da
região frontal e
modificação do
aspecto da boca
(lábios distendidos
transversalmente
como para sorrir =
riso "cínico“,
sobrancelhas
contraídas; olhar
fixo e angustiado.
24/04/2018
4
Fáceis Leonina
As fases avançadas 
da lepra lepromatosa; 
infiltração da pele- o 
rosto é deformado 
pelos múltiplos 
tubérculos, face com 
rugas rígidas, 
principalmente ao 
nível das regiões 
malares, aletas 
nasais, fronte e 
mento.
Fáceis Mongólica
olhos bem
distante um
dos outros,
lembra olhos
de chinês,
rosto
arredondado,
boca quase
sempre
entreaberta.
EXAME GERAL DA FACE
• SIMETRIA – Paralisia facial e tumorações.
• MÍMICA FACIAL – diminuída na doença de
Parkinson e exagerada nas coréias e tiques.
• ALTERAÇÕES DA PELE – cor e lesões de
pele (acne vulgaris, cloasma gravídico,
mancha lúpica, manchas hipocrômica da
psoríase versicolor, micoses entre outras.
EXAME DOS OLHOS
EXAME DOS OLHOS
• SINTOMAS: Fotofobia, sensação de corpo
estranho, dor ocular, embaçamento da
visão e perda da visão.
SUPERCÍLIOS
• A principal alteração é a relacionada
com sua queda, sífilis, lepra e
cicatrizes.
• Madarose:
perda parcial de pelos (cílios e supercílios)
• Alopecia:
Perda total
• Politricose:
Aumento
• Tricomegalia
• Triquíase
• Poliose
24/04/2018
5
FENDA PALPEBRAL
• Normalmente há simetria; pequenas
diferenças isoladas não devem ser
encaradas como anormalidades.
• Exoftalmia: Aumento da fenda
palpebral, por protrusão do globo ocular.
A exoftalmia é bilateral na doença de
Basedow-Graves (hipertireoidismo),
doença de Hand-Schüller-Christian
(distúrbio do metabolismo lipídico, mais
comum nas crianças), hipertensão
arterial maligna, miopia grave.
Fonte: www.agbphoto.com.br
• Enoftalmia: Diminuição da fenda
palpebral decorrente de retração do
globo ocular. Bilateral nas
desidratações graves e estados
caquéticos
Pálpebras
• Cor
• Fissuras (simetria)
• Movimentos de abertura e fechamento
• Bordas: Entropio/Ectropio
• Edemas
• Lesões
PÁLPEBRAS
1. Blefarites (inflamação das pálpebras) e
hordéolos (comumente chamados terçóis).
2. Xantelasma: Placas amareladas fazendo
relevo, localizadas na pálpebra e/ou
outras regiões.
3. Ptose palpebral: Queda palpebral ( Nervo
oculomotor)
24/04/2018
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CONJUNTIVAS
• Estão pálidas nas anemias,
amareladas na icterícia e com
secreção nas conjuntivites.
1. Hipocoradas, normocoradas, ictéricas
Pterígio
• Resultado do 
espaçamento da 
conjuntiva bulbar, 
prolifera a 
membrana em 
direção à córnea.
*incidência pela 
exposição solar.
ESCLERA
• O exame acurado dessas estruturas
cabe ao especialista. As alterações
de interesse geral e que podem
corresponder a doenças sistêmicas,
são:
1. Alterações da cor: Escleróticas
amareladas na icterícia.
ESCLERA
Caracterizadapela coloração 
amarela dos 
tecidos e das 
secreções 
orgânicas, 
resultante da 
presença 
anormal de 
pigmentos 
biliares.
• Pupilas e movimentos oculares —
Estudados em “Sistema Nervoso”.
EXAMES ESPECIAIS DO 
APARELHO DA VISÃO
• Fundoscopia: Instilação prévia de substância
midriática (mas não obrigatória) em ambos os
olhos. Exame realizado com o oftalmoscópio,
preferentemente, em câmara escura.
• Acuidade Visual: Realizado pelo especialista.
Verificação da agudeza ou acuidade visual para
longe e perto. Utilizam-se leitura de escalas
especiais. Amaurose – perda da visão
• Campo visual: Indispensável para realização da
medição do campo visual central e periférico.
Hemianopsia – cegueira de uma metade do
campo visual.
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7
EXAME DO NARIZ EXAME DO NARIZ
• Externo: Forma, tamanho do nariz,
simetria, movimento das asas do
nariz;
• Interno: desvio de septo, epistaxe
(sangramento nasal), presença de
secreções mucopurulentas, crostas e
integridade da mucosa.
SEIOS PARANASAIS
• Seios da face: são cavidade situadas
ao lado das fossas nasais e
comunicam-se com estas através de
orifícios e óstios. São eles: seios
frontais, maxilares, etmoidais e
esfenoidais.
• Exame por meio de palpação,
verificando a hipersensibilidade nos
seios.
1. Seios Frontais: Pressionar o osso
frontal com os polegares sobre os
supercílios
2. Seios maxilares: Pressionar os seios
maxilares com os polegares, fazendo
movimento para cima.
EXAME DOS OUVIDOS
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OUVIDO EXTERNO
• pavilhão auditivo - coloração, tamanho e
forma, implantação, hipertricose,
compressão do tragus.
• conduto auditivo - cerume, corpo
estranho, otorréia, otorragia.
• membrana timpânica - opacidade,
abaulamento, perfurações e visualização
do trígono luminoso. Importante
descrever o odor e outras características
da secreção que sai no espéculo do
otoscópio.
• OUVIDO MÉDIO:
1. compressão de região mastóidea e
sinais flogísticos locais;
• OUVIDO INTERNO:
1. Acuidade auditiva
EXAME DA BOCA BOCA
• HÁLITO
1. cetônico (algo semelhante a maçã),
urêmico (indício de insuficiência renal
crônica);
• LÁBIOS
1. coloração: atentar para doença de
Osler-Rendu-Weber que leva a uma
teleangiectasia (Dilatação sofrida pelos capilares ou por pequenos
vasos) labial e síndrome de Peutz-Jeghers
em que aparecem manchas
hipocrômicas nos lábios. Ambas são
pouco freqüentes.
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1. Simetria.
2. Lesões:
 Queilite (processos inflamatórios dos lábios provocados por diversos fatores):
angular , herpética, carencial (carência
de vitamina B12)
 ulcerações
 vesículas
 lábio leporino
• A fenda labial e/ou
palatina representa a
anomalia congênita
mais comum na face.
Acarretada por má-
formação durante o
desenvolvimento
embriológico, essa
condição implica
o lábio, no palato ou
ambos, fendidos.
Uma fenda labial
consiste numa fissura
no lábio superior que
pode estender-se à
base do nariz.
GENGIVAS
1. coloração: linhas de Burton-Pb
(intoxicação por chumbo levando à
impregnação deste metal formando uma
linha azulada próxima ao ponto de
implantação da arcada dentária superior)
2. sangramentos:denominadas
gengivorragias
3. ulcerações
4. hiperplasias
DENTES
1. estado de conservação
2. uso de prótese
3. dentes de Hutchinson (Sífilis
Congênita): em forma de
bandeirolas de festa junina
LÍNGUA
1. tamanho 
 macroglossia: hipotiroidismo 
 microglossia: paralisia do XII par 
1. aspecto 
 saburrosa:dorso da língua esbranquiçado, é
indício de desidratação
 geográfica 
 lisa: carência de vitamina B12, aspecto liso, 
avermelhado e um pouco edemaciada 
 de papagaio: piora da língua saburrosa
1. lesões
2. mobilidade (XII Par)
Língua
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OROFARINGE
• Orofaringe (palato mole, amígdalas,
parede posterior e úvula)
1. coloração
2. lesões: abcessos, tumorações, ulcerações,
placas de pus
3. sinal da cortina (lesão do IX par): desvio 
da úvula quando se faz “aaah” para o 
lado da lesão
MUCOSA
1. coloração
2. umidade
3. ulcerações 
EXAME DO PESCOÇO EXAME DO PESCOÇO
• Estruturas a serem avaliadas: nódulos
linfáticos, artérias carótidas, veias
jugulares, glândula tireóide e traquéia.
• INSPEÇÃO
1. Forma;
2. Posição;
3. Mobilidade;
4. Pele;
LINFONODOS
• Linfonodos: Occiptais, retro-auriculares,
pré-auriculares, sub-mandibulares,
sub-mentonianos, cervicais superficiais,
cervicais profundos, supra-clavicular e
infra-clavicular.
1. Localização;
2. Tamanho;
3. Consistência;
4. Sensibilidade à palpação;
5. Alteração da pele: rubor, temperaturas.
Os linfonodos ou também
gânglios linfáticos são
pequenos órgãos
perfurados por canais que
existem em diversos
pontos da rede linfática,
uma rede de ductos que
faz parte do sistema
linfático. Atuam na defesa
do organismo humano e
produzem anticorpos.
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1. Retroccipitais e retroauriculares -
lesão infecciosa do couro cabeludo,
pavilhão da orelha e ouvido externo,
rubéola.
2. Cadeia submaxilar - Processos
infecciosos da orofaringe ou
odontológicos; lesões inflamatórias e
neoplásicas da língua, lábios e
glândulas salivares. Blastomicose
(aumentos de médio volume, isolados
ou em cadeia, indolores, podendo
fistulizar, acompanhando-se de lesões
mucosas da boca, língua e
tegumentares).
1. Cadeia cervical lateral - Processos
infecciosos da orofaringe ou neoplásicos
do laringe e da tireóide. Tuberculose
(aumento de médio volume, geralmente
em cadeia isolada, nem sempre
indolores, com sinais de flutuação,
podendo haver fistulização). Linfomas,
leucemias (principalmente linfocítica).
2. Cadeias cervical profunda e
supraclavicular - neoplasia
intratorácica ou intra-abdominal. Em
geral, a presença do linfonodo
supraclavicular bilateral ou apenas do
lado direito sugere câncer pulmonar ou
esofágico.
TIREÓIDE
A tireoide é uma glândula que regula a função
de órgãos importantes como o coração, o
cérebro, o fígado e os rins.
Ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e
T4 (tiroxina). Dessa forma, garante o equilíbrio
do organismo.
Semiologicamente, a tireóide é dividida em:
região do istmo e região dos lobos (cada um
dos lobos com pólos superior e inferior).
TÉCNICA DE PALPAÇÃO
• 1)Paciente sentado, o examinador de pé e
atrás dele; as mãos e dedos envolvendo o
pescoço do paciente, à exceção dos
polegares que estarão proximamente
situados na região posterior do pescoço.
Nesta posição, os lobos da tireóide serão
palpados da seguinte maneira: o lobo
direito, pelos dedos indicador e médio da
mão esquerda, enquanto os dedos da
mão direita afastam o
esternocleidomastóideo; o lobo esquerdo
será palpado por manobra inversa. A
cabeça do paciente deverá estar ereta ou
levemente inclinada para frente.
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• 2) Paciente sentado, o examinador
sentado ou de pé em frente ao mesmo;
enquanto o polegar de mão direita
desloca a glândula lateralmente para o
lado direito, o polegar esquerdo examina
o lobo direito da glândula e vice-versa.
Os movimentos de deglutição são
indispensáveis como manobra auxiliar na
palpação da tireóide, principalmente
para verificação de mobilidade da
glândula e melhor acesso palpatório aos
lobos superiores.
• Volume: Normal; aumento difuso;
aumento segmentar (de um lobo, do
istmo).
• Consistência: Elástica; firme; pétrea
(muito resistente); endurecida.
• Temperatura da pele.
• Mobilidade: Normalmente móvel à
deglutição, pode ser imóvel à deglutição,
aderente aos planos superficiais e
profundos.
• Superfície: Lisa; irregular; nodular
(havendo nódulos, analisar número,
tamanho, localização.
REFERÊNCIAS
BEVILACGUA,F.;BENSOUSSAN, E.; JANSEN, J.M;CASTRO,E.S. Manual do Exame Clínico. 12 Ed. Rio de Janeiro: 
Cultura Médica, 2000.
BICKLEY, L. S.;HOELKELMAN, R. A Propedêutica Médica. 
7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
GALLO, B.M.; HUDAK, C. M. Cuidados Intensivos de 
Enfermagem. Uma abordagem Holística. 6. Ed.Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
LOPEZ, M.; LAURENTYS-MEDEIROS, J.; Semiologia 
Médica. As bases do Diagnóstico Clínico. 4 ed. Rio de 
Janeiro: REVINTER, 2001.
PORTO, C.C. Semiologia Médica. 4 ed. Rio de janeiro: 
GUANABARA KOOGAN, 2001.
RAMOS JR, J. Semiotécnica da observação clínica. 
Fisiopatologia dos sintomas e sinais. 7 ed. São Paulo: 
SARVIER, 1998.
TALLEY, N J.;O’CONNOR, S. Exame clínico. Guia Prático 
para o diagnóstico físico. 2 ed. Rio de Janeiro:REVINTER, 
2000.

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