UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA, EMBRIOLOGIA E BIOLOGIA CELULAR Práticas de Biologia Celular www.thermofisher.com Aluno:___________________________________________________________Matrícula:____________ 2018 2 APRESENTAÇÃO Este material foi elaborado pelos professores da disciplina de Biologia Celular com o objetivo de auxiliar os estudos dos alunos e também de servir como um roteiro para as aulas práticas. Este volume é composto de duas partes. Inicialmente encontram-se capítulos com breves resumos sobre os assuntos abordados nas aulas teóricas e que devem ser utilizados como um guia durante os estudos. No entanto, esses capítulos não são suficientes como única fonte de estudo, sendo indispensável a consulta e leitura dos livros texto indicados pelos professores. Na segunda parte dessa apostila encontram-se um conjunto de atividades práticas organizadas de acordo com o assunto. O conjunto dessas atividades visa complementar os temas trabalhados durante as aulas teóricas, fornecendo assim um conjunto de habilidades necessárias para o estudo da Biologia Celular. As atividades propostas devem ser desenvolvidas de acordo com a orientação dos professores em sala de aula. Aproveite as oportunidades oferecidas para discutir suas dúvidas com os colegas em sala de aula e principalmente com o professor. Não deixe de completar todas as atividades propostas. Bons Estudos! 3 ÍNDICE Sumário 1. DIFERENTES TIPOS DE MICROSCOPIA PARA O ESTUDO DA CÉLULA .................................. 4 2. MICROSCÓPIO DE LUZ .............................................................................................................................. 5 3. ORGANISMOS PROCARIONTES E EUCARIONTES .......................................................................... 7 4. BIOENERGÉTICA ...................................................................................................................................... 11 5. BIOMEMBRANAS ..................................................................................................................................... 13 6. CITOESQUELETO ..................................................................................................................................... 16 7. NÚCLEO ....................................................................................................................................................... 20 8. TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO .............................................................................................................. 24 9. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO .......................................................................................................... 28 10. COMPLEXO DE GOLGI.......................................................................................................................... 30 11. MITOCÔNDRIA ....................................................................................................................................... 33 12. CLOROPLASTO ....................................................................................................................................... 38 13 CICLO CELULAR E APOPTOSE........................................................................................................... 42 14 MITOSE ....................................................................................................................................................... 45 15. MEIOSE ...................................................................................................................................................... 46 PRÁTICAS ........................................................................................................................................................ 49 PRÁTICA 1 .................................................................................................................................................. 49 PRÁTICA 2 .................................................................................................................................................. 50 PRÁTICA 3 .................................................................................................................................................. 53 PRÁTICA 4 .................................................................................................................................................. 56 PRÁTICA 5 .................................................................................................................................................. 58 Prática 6 ....................................................................................................................................................... 61 Prática 7 ....................................................................................................................................................... 63 Prática 8 ....................................................................................................................................................... 66 PRÁTICA 9 .................................................................................................................................................. 68 PRÁTICA 10 ................................................................................................................................................ 70 PRÁTICA 11 ................................................................................................................................................ 72 4 1. DIFERENTES TIPOS DE MICROSCOPIA PARA O ESTUDO DA CÉLULA 1.1 Microscópio de luz A primeira ferramenta criada para o estudo das células foi o Microscópio de Luz que têm seu funcionamento baseado na análise de amostras biológicas finas o bastante para permitir que a luz passe através delas. No Microscópio de Luz encontramos um conjunto de lentes objetivas e oculares capazes de fornecer aumentos que variam normalmente entre 20 e 1000x. 1.2 Microscópio de fluorescência A microscopia de fluorescência é um tipo especial de microscopia de luz baseada na propriedade física de algumas substâncias absorverem luz em um comprimento de onda específico e emitirem luz em um comprimento de onda diferente (fluorescência). Micrografias de material observado sob microscopia de fluorescência são caracterizadas pelo fundo escuro nas fotografias. Isso se deve ao sistema de filtros especiais presentes nos microscópios de fluorescência. Muitos materiais biológicos são naturalmente fluorescentes, como a clorofila e o colágeno. Além disso, existe um grande número de compostos (fluorocromos), que quando ligados a compostos biológicos tornam-se fluorescentes. Outra aplicação muito utilizada para a microscopia de fluorescência é a conjugação de fluorocromos a anticorpos contra componentes específicos da célula, ou mesmo com sondas que localizam trechos específicos no genoma celular. 1.3 Microscopia eletrônica O desenvolvimento dos microscópios eletrônicos originou-se da observação de que um feixe de elétrons no vácuo se comporta da mesma forma que um feixe de luz. Os princípios gerais da microscopia eletrônica são os mesmos da microscopia de luz. A diferença, como o próprio nome sugere, é a utilização um feixe de elétrons no lugar da fonte luminosa e são utilizadas, lentes eletromagnéticas que modulam o comportamento do feixe de elétrons ao longo do trajeto para a formação da imagem. A diferença básica entre as microscopias de luz e a microscopia eletrônica é que, devido às propriedades ondulatórias dos elétrons, conseguimos obter aumentos