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analise de genero no livro didatico

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Gênero e Sexualidade é coisa de escola: comparando os livros didáticos Sociologia e História.
João Paulo Cardoso dos Santos[1: Estudante do curso de Ciências Sociais pela Universidade Federal de Alagoas;Atividade avaliativa componente da AB2 da disciplina “Educação e Diversidade”Docente: Drª Claudia Mura.]
Não é de hoje que a Gênero e Sexualidade são elementos importantes na formação do individuo enquanto um ser social, e que também não se restringe apenas a isso, é expansível a constituição e organização do estado, de relações de mercado – em sentido amplo – na marcação de diferenciação, dado a maneira como as relações sociais a nível macro e micro se estabelecem, pois “trabalhos antropológicos recentes enfatizaram que é um erro supor que as sociedades tenham um único modelo ou um único discurso de gênero e relações de gênero”(MOORE, p.11, 1997), ou seja, é um complexo de múltiplas situações a ser estudada a sua especificidade.
Neste trabalho o objetivo será apresentar como essa temática encontra-se no livro didático, a maneira como é abordada. Vale ressaltar que o livro é por muitas vezes o único material de referência do professor em sala de aula, e isso é problemático, pois o profissional pode não ter formação naquela área, o que fragilizar ainda mais o ensino. 
E em que medida isso é importante para uma analise em um livro didático? Creio que alguns pontos devem ser atribuídos: primeiro, o livro didático é um instrumento que viabiliza uma comunicação realidade – teoria – aluno – professor – aprendizagem – (re)produção; segundo a um investimento intelectual – de quem produz o conteúdo e de quem o traduz em sala de aula – que talvez seja normatizado por uma possível “cultura do medo”; por fim, - mas se restringe apenas esses pontos – como isso acaba aparecendo no livro didático.
No primeiro quero chamar atenção que o livro didático, por não ser uma invenção aleatória, perpassa a priori por uma articulação entre o conhecimento científico e uma aproximação com a realidade. A questão chave é: o que é “legalmente permitido” para estar no livro? Afinal o que há de errado em explorar com mais liberdade temáticas que explicitamente mostrar através de sua negação pelas culturas hegemônicas que elas existem. Quanto aos outros elementos interligados nessa comunicação, temos que levar em consideração que são eles que atribuíram o uso do mesmo, e isso não é uma atividade neutra.
Sobre a “cultura do medo” penso que não se trata de uma possível omissão propositiva do responsável pela construção do conteúdo, mas de forças externas reguladoras que imprimem de maneira implícita e silenciosa a adaptação dos conteúdos no livro didático à ajustar-se com uma postura socialmente aceita. E dessa forma a escrita ganha um tom menos atraente e distante do que os alunos vivem em sua realidade, que não é difundida na comunidade apenas, vale lembra o impacto da globalização nesta temporalidade para se afirma se uma pessoa tem ou não acesso a informações, eventos, formas de sociabilidade.
Por isso verificar como a temática Gênero e Sexualidade são trabalhados no livro, ou não trabalhados, é importante para que a Educação por meio da escola cumpra seu papel social como determina o Art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que em nada retira as problemáticas de que será discutida aqui ou qualquer outra, pois ela não legitima interesses de grupos sociais, mas acaba reconhecendo legalmente a diversidade.
Por fim, para fazer uma breve comparação, tomarei como base o livro “Sociologia Hoje” de Igor José de Renó Machado, Henrique Amorim, e Celso Rocha de Barros; e “História Geral e do Brasil: volume 03” de Cláudio Vicentino, e Gianpaolo Dorico. A escolha de privilegiar o volume 03, é divido seus conteúdos trazerem temáticas mais contemporâneas.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONSTITUIÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO
	A constituição do livro didático é também uma arena de relações forças de múltiplos agentes que estão presentes de forma direta como os órgãos da educação, e indiretas que não aparece “orientando verticalmente” parece como algo ofuscado, perceptível, no entanto, não o suficiente para serem levadas a ter a atenção devida. Digo isso levando em consideração o dispositivo a partir do PNLD 2018 em seu anexo III que trata “Princípios e critérios para a avaliação de obras didáticas destinadas ao ensino médio” (PNLD, p.30, 2017), o qual diz “é função da escola, nessa etapa de ensino, preparar o estudante para a vida, garantindo sua emancipação e autonomia, num processo de formação integral, humana e sólida” (PNLD, p.30, 2017).
	Ou seja, há uma orientação conceitual que deve ser acionada no material a ser integrado na rotina do processo de ensino. Então, se pensarmos a escola como o meio pelo qual o estudante está em construção, e a finalização dessa obra é um ser humano para vida, torna-se indispensável refletir sobre os materiais utilizados nessa obra e as formas como o arquiteto projetou e como pedreiro a sedimentou. Logo, essa orientação para a vida pressupõe que ela será presente em um lugar, este lugar será a sociedade. 
	Logo, é interessante perceber que o livro didático por si, tem uma abrangência maior que seus conteúdos, ele é parte de um projeto de formação do indivíduo, não se volta exclusivamente para uma formação técnica. Dito isto, voltarei atenção ao que os livros selecionados por mim, apresentam e/ou aparece sobre Gênero.
	GÊNERO: SOCIOLOGIA HOJE VS HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL 
	No livro Sociologia Hoje, em seu capítulo 02 “Padrões, normas e cultura” item 03 “Padrões de cultura”, capítulo 03 “Outras formas de pensar a diferença” no item 04 “Conceito de identidade”, capítulo 04 “Antropologia Brasileira” no seu item 05 “Antropologia Urbana”, e no capítulo 05 “Temas contemporâneos da Antropologia” no 02 “Gênero e parentesco”, são deste onde a temática Gênero aparece.
Especificamente no segundo capítulo no item três, apresenta um pouco das biografias de Ruth Benedict e Margaret Mead, assim como um resumo do que elas pesquisaram. Após um pequeno recorte histórico, é feito uma pequena menção, não sobre gênero especificamente, mas a respeito da influência dessas autoras no pensamento feminista. Assim trata o livro:
Ruth Benedict e Margaret Mead tiveram grande influência no pensamento feminista, abrindo as portas para o questionamento daquilo que era visto como natural: o papel da mulher exclusivamente como mãe. Para elas, o papel de mãe era consequência do costume, não da natureza humana. E, sendo fruto do costume, poderia mudar, e a própria carreira acadêmica dessas antropólogas era um exemplo disso: mulheres que trabalhavam e tinham destaque acadêmico em uma sociedade muito restritiva quanto aos papéis feminino.(MACHADO, p.55, 2016).
No entanto, o que seria um pontapé inicial para adentrar discutir a temática, fica apenas nessa descrição, pois o restante do capítulo vem trazendo o que seria o conceito de cultura para o Século XX e XXI.
Já no capitulo seguinte no seu item quatro, apresenta de forma historicizada, o que seria o Conceito de Identidade. Este sendo fruto de uma nova demanda, para dar conta dos efeitos dos processo da globalização a partir do avanço tecnológico das maneiras de comunicação que aproximou os indivíduos afastados geograficamente. Este processo trouxe, segundo o livro, uma realidade fragmentada, e para analisa-la, os conceitos de cultura e de etnicidade não davam conta.
Foi a partir de uma necessidade de se pensar as diferenças não vinculadas a uma ancestralidade. Desta forma “ao contrário de outras ideias usadas para pensar a diferença, identidade não pressupõe uma ancestralidade comum; a prática social (a experiência de vida) é suficiente para produzir identidades entre grupos de pessoas”(MACHADO, p.75, 2016), como também acrescenta que a identidade é vista como transitória e nunca acabada.
O livro diz que a partir desse conceito seria possível pensar como se desenvolve uma identidade; aqui é enumerado coletividades e colocam o termo grupo de homoxessuais, só a titulode exemplo e uma imagem de quadrinho com o primeiro casamento gay em HQs.
O item apresenta possibilidades de discutir o que seria esta identidade de grupo, implicações, lutas e reinvindicações. Contudo, apenas o termo aparece como exemplo para associar uma ideia de identidade – que não é apresentada – a um grupo.
No quarto capítulo em seu item cinco, é dedicado a Antropologia Urbana, mas há referências sobre Gênero, baseado nas relações do universo urbano em um momento tratada como similar, a ser tratada como exótico o que é próximo. Este foi um movimento de tornar exótico, foi o que possibilitou uma antropologia urbana e também provedora de uma força militante.
É apresentado também que tal categoria adquiriu feições práticas, auxiliando os estudos das antropólogas feministas em estudos sobre a mulher, antropólogos e antropólogas homossexuais em estudos sobre gênero.
Apresenta também que no Brasil a discussão sobre Gênero data dos anos 70 advindo de linhas de pesquisas em pós-graduações, mostra em de modo geral apenas que “a noção de gênero busca pensar a relação entre homens e mulheres como relacional e flexível”(MACHADO, p.89, 2016). Também nos vagamente outro campo de estudos de gênero, que segundo o livro “são os que tratam de “identidades sexuais”, marcando também uma luta política de antropólogos homossexuais em busca de reconhecimento de direitos e no combate à discriminação”(MACHADO, p.89, 2016), e após essa descrição só apresenta que tal estudo deriva de questionamentos sobre a heteronormatividade, que ao mesmo só restringe a dizer que é a visão a partir de uma visão heterossexual.
Por fim a o item que trata com maior especificidade que é o intitulado Gênero e Parentesco apresenta vagamente de maneira histórica autoras como Gayle Rubin e Sherry Ortner. Trazendo que em seus estudos volta-se ao mundo doméstico para mulheres e a esfera pública para os homens. Fala também que esta oposição se fundamenta em uma diferenciação entre natureza e cultura.
É feito também uma apresentação do perfil de Marilyn Strathern, mostrando aproveitando rapidamente que seus estudos avançou em relação os estudos de parentesco e análises sobre as relações de gênero em vários contextos.
Quero salientar que as referências de Gênero, são apresentadas de maneira muito geral, como um informativo. Não há inferências mais aprofundadas, e em nenhum momento é discutido o que é, mas apenas é colocado como existe essa problemática e cerra-se nisto. O que torna-se frustrante, pois “de acordo com o censo de 2016 do MEC/INEP, apenas 11,5% dos professores que lecionam a disciplina de Sociologia no Ensino Médio possui formação específica”(BODART; SILVA, p.214, 2016). Em outras palavras, reconhecendo que há uma dificuldades entre os formados na área em discutir essa temática, mais precária é ainda a dos professores que não tem essa discussão na sua formação.
Por isso, devido especialmente por causa da maioria dos profissionais que não são formados na área de Ciências Sociais ou Sociologia, o livro didático passa a ser para esses professores o meio de transmissão do conteúdo a ser aprendido – não ignoro outros meios, como a internet, filmes, vídeos, mas é no livro didático que está condensado o conteúdo. 
Em comparação com o livro de história, selecionei como base o capítulo 12, por ter uma representatividade mais contemporânea e ao mesmo tempo transitória de momentos de tensão desde a primeira guerra mundial ao fim da guerra fria. Nesse período, significativamente, há mais produções dos movimentos feministas a nível mundial, como também, emblematicamente no universo das relações políticas da Inglaterra, Margaret Tatcher, paralelamente, na Índia, Indira Gandhi, como exemplos.
Sem mais, o capítulo apresenta a representatividade de governantes dos Estados Unidos, sendo eles: Richard Nixon, Jimmy Carter, Ronald Reagan, George Bush, Bill Clinton, George Walter Bush, e por fim Barack Obama. E do outro lado, os governos da antiga União das Repúblicas Socialista Soviéticas: Leonid Brejnev, Gorbatchev, Bóris Yeltsin, e por fim Vladmir Putin.
A característica comum entre as informações descritas no livro são os conflitos e tensões em cada governo. Interessa destacar por exemplo, no gestão de Nixon, a guerra do Vietnã, que há na história as marcas dos abusos sexuais praticados pelos soldados dos Estados Unidos, é um fato não lembrado neste livro didático.
O livro mostra um retrato de um mundo divido em duas partes, em que só quem tem papel relevante é a inscrição dos governantes dos Estados Unidos e o URSS. Mas, paralelo a isso temos um movimento de feminino que amplia suas demandas desde a primeira guerra mundial, que assumiram funções durante as guerras e que não são contempladas.
Não se trata apenas de incluir as mulheres na história, mas também homossexuais, intersexos, transexuais, em outras palavras, reconfigurar as produções da história a fim de comtemplar as narrativas dos oprimidos como agentes da história da humanidade, pois como diz Scott:
“Aprendemos”, escreviam três historiadoras feministas, “que inscrever as mulheres na história implica necessariamente a redefinição e o alargamento das noções tradicionais do que é historicamente importante, para incluir tanto a experiência pessoal e subjetiva quanto as atividades públicas e políticas. Não é exagerado dizer que por mais hesitante que sejam os princípios reais de hoje, tal metodologia implica não só em uma nova história das mulheres, mas em uma nova história” . A maneira como esta nova história iria simultaneamente incluir e apresentar a experiência das mulheres dependeria da maneira como o gênero poderia ser desenvolvido como uma categoria de análise.(SCOTT, p.73, 1990).
“Avaliar a questão das diferenças, tão cara à antropologia e tão desafiadora no campo pedagógico justamente por sua característica institucional homogeneizadora, não é uma tarefa simples”(GUSMÃO, p.09, 1997). Pois se trata interferir nos sistemas que historicamente conduziram a organização das sociedades, mantendo seus privilégios na economia, na política, na cultura, nos acessos aos diversos espaços sociais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao comparar os conteúdos de alguns capítulos do livro de Sociologia e de História, temos produções distintas no que se refere a proposta deste trabalho. No de Sociologia, existe sim referências sobre gênero, no entanto, sobre sexualidade, a palavra só aparece três vezes no livro didático, não como uma temática, apenas como uma referência que foi estudada por um autor.
No livro de história a situação é mais complicada, gênero e sexualidade não aparecem como referência em nenhum momento, ou seja, a agência histórica privilegiada é apenas na ótica do homem como componente importante para os eventos que ocorreram na história da humanidade. 
Não trata apenas de dificuldades em trazer a luz discussões sobre gênero e sexualidade – e quando trazem, reproduz alguns equívocos, ou uma linguagem de difícil entendimento. Essas dificuldades também se refletem em discussões que envolvem a discriminação pela cor, a xenofobia, a religião. Um circuito de grupos historicamente luta para ter acessos básicos a seus direitos.
É nesse sentido que a constituição do livro didático também se apresenta como um instrumento político, tanto para inclusão, quanto para exclusão, logo corroboro para o que Candau chama atenção:
O que parece consensual é a necessidade de se reinventara educação escolar(CANDAU,2005)para que possa oferecer espaço se tempos de ensino-aprendizagem significativos e desafiantes para os contextos sociopolíticos e culturais atuais e as inquietudes de crianças e jovens(CANDAU, p.13, 2010).
A educação escolar não é simplesmente um composto de professor e aula, mas também a integração os instrumentos utilizados para esse processo se efetivar, logo, os matérias utilizados devem acompanhar o surgimentos de novas demandas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. In: MOREIRA,Antônio Flávio; CANDAU, Vera Maria (orgs.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. p. 13-37.
DAYRELL, Juarez. Múltiplos Olhares sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006.
GUSMAO, Neusa Maria Mendes de. Antropologia e educação: Origens de um diálogo. Cad. CEDES, Campinas, v. 18, n. 43, p. 8-25, Dec. 1997.
MACHADO, Igor José de Renó; AMORIM, Henrique; BARROS, Celso Rocha de. Sociologia hoje: volume único : ensino médio. São Paulo : Ática, 2016, p. 53-55, 75-80, 91-95, 101-103.
MOORE, Henrietta. Compreendendo Sexo e Gênero. In: INGOLD, Tim (ed.), Companion Encyclopedia of Anthropology. Londres, Routledge, 1997.
SCOTT, Joan. Gênero como categoria útil para análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, 16(2):5-22, jul/dez. 1990.
VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo, História geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2013, p.218-246.

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