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Araraquara 2017 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas Engenharia Mecânica Laboratório de Mec Flu Thalis Francis da Silva Botega C70191-2 Thiago Cazotti Venturini C4580i-0 Wilson Luis Contrera C4654H-7 Victor Augusto da Silva C5918F-5 Perda de Carga Localizada e Distribuída Araraquara 2017 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Coluna de Mercúrio ........................................................................................................ 4 Figura 2. Bancada com Tubulação ............................................................................................... 4 Araraquara 2017 SUMÁRIO 1. Objetivo ............................................................................................................ 1 2. Introdução ....................................................................................................... 1 3. Materiais utilizados ......................................................................................... 4 4. Imagens dos materiais .................................................................................... 4 5. Procedimento Experimental ........................................................................... 4 6. Resultados e Discussões ............................................................................... 5 7. Conclusão ........................................................................................................ 6 8. Referências Bibliográficas ............................................................................. 6 1 Araraquara 2017 1. Objetivo O experimento consiste em a partir da explicação teórica observarmos na prática o real acontecimento, por meio de valores obtidos na atividade. 2. Introdução As perdas em tubulações podem ser divididas em dois grupos: as perdas que ocorrem nos trechos lineares, ou perdas distribuídas, e as perdas localizadas em elementos individuais, também chamadas perdas singulares. As perdas do primeiro grupo constituem a maior parte do total, pois normalmente as tubulações de interesse possuem grande extensão, e por isso são também chamadas perdas principais (ing. major losses); as demais são, por sua vez, chamadas perdas secundárias. O Diagrama de Moody mostra que o fator de atrito diminui com o Número de Reynolds. Em uma tubulação horizontal de diâmetro constante, isso significa que o fator de atrito diminui com o aumento da velocidade, tanto para escoamento laminar quanto para escoamento turbulento. No primeiro caso, entretanto, o fator de atrito independe da rugosidade do material; no segundo caso, o fator de atrito depende tanto da rugosidade quanto do Número de Reynolds. Para valores muito grandes da velocidade, a tendência é que o fator de atrito dependa quase que apenas da rugosidade. O Diagrama de Moody também mostra que, na transição do escoamento laminar para o turbulento, o fator de atrito, que vinha diminuindo com a velocidade, aumenta bruscamente, voltando a diminuir com o aumento da velocidade a partir daí. Como a perda de carga é proporcional também ao quadrado da velocidade média, o resultado é que ela aumenta monotonamente com o aumento da velocidade. 2 Araraquara 2017 ●Tipos de Perdas ●Perdas em mudanças de seção: Mudanças bruscas de seção provocam grandes perdas, devido ao fenômeno de formação da veia contraída, explicado acima. As tabelas indicam valores do coeficiente de perda em função da razão entre as seções, e considerando a velocidade mais alta, ou seja, a velocidade no trecho mais estreito. Mudanças graduais de seção provocam menores perdas. Quando se trata de um estreitamento gradual, em geral não há formação de veia contraída. Nos alargamentos, entretanto, sempre ocorre separação de fluido, mesmo quando a mudança de área da seção é gradual. Neste último caso, muitas vezes se emprega uma fórmula alternativa para a perda, introduzindo-se o coeficiente de recuperação de pressão ●Perdas em entradas: Se uma entrada de fluido possui bordas aparentes, forma-se uma veia contraída, que obriga o fluxo a acelerar subitamente; quando ele volta a se expandir e ocupa toda a largura do tubo, ocorre uma desaceleração brusca, com separação de fluido e consequente perda de carga. A perda em uma entrada, portanto, é menor se as bordas são menos pronunciadas. Um valor típico de 0.5 é encontra para o Nl em uma entrada em ângulo reto perfeito; o valor pode chegar a 0.78 se as bordas avançarem muito para fora da entrada, e diminuir para até 0.04 se as bordas forem suficientemente arredondadas. ●Perdas em saídas: Em uma saída de fluído (por exemplo, para um tanque), a energia cinética é totalmente dissipada. Assim, não tem sentido falar de um coeficiente de perda; a perda é igual à energia cinética do fluido. A colocação de um difusor na saída não altera a perda de carga, mas em geral aumenta a vazão do fluido ao sair para o ambiente. 3 Araraquara 2017 ●Perdas em curvas: Nos trechos curvos, a perda de carga é maior que em um duto reto de seção e comprimento equivalentes, devido principalmente à presença de fluxo secundário. As tabelas apresentam as perdas usando o conceito do comprimento equivalente de tubo, em função do raio de curvatura, no caso de uma curva contínua, e do ângulo de deflexão, no caso de uma curva composta por dois segmentos retos em ângulo; ambos os tipos de curva são muito comuns em grandes tubulações. ●Perdas em válvulas: As perdas nas válvulas inseridas na tubulação também são expressas usualmente como um comprimento equivalente de duto. No caso desses elementos, no entanto, existe uma dificuldade adicional: as válvulas podem variar sua abertura continuamente. As tabelas registram valores de perdas para a situação em que a válvula está totalmente aberta; numa válvula parcialmente fechada as perdas seriam maiores. Isso é razoável no caso de válvulas fixas, mas não no caso de válvulas de controle, que tipicamente têm sua abertura variando continuamente no tempo, de forma a controlar o fluxo. Além disso, existem vários tipos de válvulas, e o formato exato de cada uma varia também com o fabricante. Por isso, normalmente, devem-se usar tabelas fornecidas pelo próprio fabricante ou realizar ensaios experimentais específicos. ●Perdas em conexões: As perdas nas conexões presentes na tubulação também são expressas usualmente como um comprimento equivalente de duto. Os componentes variam bastante em tipo e configuração. O tipo mais comum de conexão é o derivador em T; para esse componente, caracteriza-se uma perda referente ao fluxo derivado e outra referente ao fluxo direto; os dutos derivado e direto podem ainda ter seções transversais de tamanhos diferentes. 4 Araraquara 2017 ●Outras perdas: Perdas adicionais devem-se à maneira como os diversos elementos sãounidos de maneira a formar a tubulação: uma conexão pode ser soldada, rosqueada ou flangeada. Além disso, descuido durante a montagem pode aumentar a perda de carga; por exemplo, rebarbas deixadas por um corte mal feito são responsáveis por perdas elevadas. 3. Materiais utilizados ● Coluna de mercúrio ● Bancada com conjunto de tubos ● Bomba hidráulica 4. Imagens dos materiais Figura 1 – Coluna de Mercúrio Figura 2 – Bancada com Tubulação 5 Araraquara 2017 5. Procedimento Experimental A seguir descreveremos os procedimentos de realização do experimento: ● Primeiramente estabilizamos a coluna de mercúrio para que não tivesse nenhuma interferência ao realizar o restante do experimento eliminando todo o ar da tubulação. ● A seguir realizamos o experimento primeiro com a válvula globo parcialmente aberta e a partir da vazão obtivemos a diferença de altura no mercúrio necessária para calcular a perda de carga ocasionada pela válvula na tubulação. ● Repetimos o processo somente com a tubulação e novamente obtivemos a partir da vazão a diferença de altura no mercúrio, necessária para calcular a perda de carga ocasionada somente pela tubulação. 6. Resultados e Discussões - Válvula totalmente aberta: ● Válvula Globo: H = 0,79 M.C.A ∆P = 60.112 Pa ● Tubo: H= 5,43 M.C.A ∆P = 17.680 Pa ∆PTOTAL = 62.200 Pa 6 Araraquara 2017 - Válvula parcialmente aberta: ● Válvula Globo: H = 0,31 M.C.A ∆P = 23.664 Pa ● Tubo: H = 2,68 M.C.A ∆P = 7.888 Pa ∆PTOTAL = 29.900 Pa 7. Conclusão: Após realizarmos todos os procedimentos, concluímos que a partir dos resultados obtidos observamos claramente que a perda de carga em uma tubulação por menor que seja, irá existir. A perda de carga localizada quando comparada a perda de carga total em ambos os experimentos (válvula parcialmente aberta e totalmente aberta) são muito próximas, já a perda de carga distribuída observamos que é muito menor quando comparada a perda de carga total por não haver outro meio de perda somente a da tubulação. 8. Referências Bibliográficas ●http://www.esalq.usp.br/departamentos/leb/disciplinas/Fernando/leb472/Aula _7/Perda_de_carga_Manuel%20Barral.pdf ●https://pt.wikibooks.org/wiki/Mec%C3%A2nica_dos_fluidos/C%C3%A1lculo_ da_perda_de_carga_em_tubula%C3%A7%C3%B5es
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