Bruno Miragem

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Universidade Católica do Salvador
Faculdade de Direito
Direito do Consumidor
Prof.ª: Patrícia M. Godoi Najar
Aluna: Luciana Sampaio Mutti de Carvalho
Atividade: Resumo do texto “Aplicação do CDC na proteção contratual do consumidor-empresário: concreção do conceito de vulnerabilidade como critério para equiparação legal”, de Bruno Miragem
O texto “Aplicação do CDC na proteção contratual do consumidor-empresário: concreção do conceito de vulnerabilidade como critério para equiparação legal”, de autoria de Bruno Nubens Miragem, analisa a solução aplicada no REsp 476.428-SC, de relatoria da Ministra Nancy Andrighi, que aplicou o CDC ao consumidor-empresário em função do reconhecimento da sua vulnerabilidade.
De início, Miragem situa que resta esboçada no julgado em questão uma “terceira etapa na interpretação jurisprudencial sobre o conceito de consumidor, e a consequente delimitação do âmbito de incidência do Código de Defesa do Consumidor”. A primeira etapa, denominada de corrente maximalista, pretendia a aplicação do CDC enquanto lei de regulação geral do mercado, de forma que o destinatário-final seria o destinatário fático do produto ou serviço, abrangendo, portanto, o consumidor empresário. A segunda etapa, ou corrente finalista, compreende uma interpretação restritiva de consumidor e da expressão destinatário final. Por fim, a terceira etapa, na qual se insere o julgado em comento, destaca o critério da vulnerabilidade para a identificação do consumidor, “independente se destinatário final ou consumidor equiparado”.