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Cryptosporidium parvum (2)

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Cryptosporidium parvum
	Filo – Apicomplexa ( presença de complexo apical );
	Gênero – Cryptosporidium
HISTÓRICO E EPIDEMIOLOGIA
Gênero descrito pela primeira vez em 1907 por Tyzzer;
Em 1911, encontrou outra espécie menor denominando-na Cryptosporidium parvum;
Atualmente consideradas sinônimos;
Considerada a zoonose emergente mais importante da atualidade;
Doença cosmopolita com oocistos encontrados em fezes de indivíduos imunocompetentes e imunodeficientes em todo o mundo; 
Oocistos facilmente dispersos no ar contaminando homens e animais permanecendo viáveis e infectantes no ambiente por várias semanas (em condições adequadas de temperatura e umidade);
Resistência à maioria dos desinfetantes usuais;
Sensíveis a: dissecação, pela água oxigenada, pela amônia a 5%, pelo formol a 10% e pelo aquecimento a 65°C por 30 minutos;
Ampla distribuição no Brasil apresentando prevalências em algumas localidades de 20% para crianças com diarréia e para indivíduos com síndrome da imunodeficiência adquirida. 
MORFOLOGIA
Oocistos (de parede espessa e de parede delgada)
Microvilosidades de células epiteliais do trato gastrintestinal;
 Formas encontradas nos tecidos, nas fezes e no meio ambiente (oocistos);
Oocistos esféricos ou ovóides (C. parvum – 5,0 x 4,5 (m e C. muris – 7,4 x 5,6 (m);
Ciclo monoxênico;
Multiplicação assexuada (merogonia) dando origem a duas gerações de merontes e multiplicação sexuada com macro e microgametócitos sofrendo gametogonia que, após fecundação, resultam no oocisto;
Oocisto de parede espessa – meio externo;
Oocisto de parede delgada – rompe-se no intestino delgado e acredita-se ser o responsável pelos casos de auto-infecção;
No hospedeiro: oocistos esporulam e são infectantes quando eliminados para o meio ambiente;
Ciclo de curta duração (2 a 7 dias);
TRANSMISSÃO 
Ingestão ou inalação de oocistos ou pela auto-infecção;
- Pessoa a pessoa ambientes com alta densidade populacional (creches e hospitais);
- Animal a pessoa contato direto de pessoas com animais jovens (principalmente bezerros e cordeiros), que apresentam diarréia e estão eliminando oocistos;
- Pessoa a animal indivíduos contaminados manipulando animais suscetíveis;
Contaminação do meio ambiente pode atingir alimentos e fontes de água usadas para consumo ou para recreação, resultando em surtos;
PATOGENIA E SINTOMAS
Influenciados por fatores como idade, competência imunológica do indivíduo infectado e associação com outros patógenos;
Síndrome da má absorção;
Imunocompetentes: diarréia aquosa com duração de 1 a 30 dias (média de 13 dias), anorexia, dor abdominal, náuseas, flatulência, febre e dor de cabeça. Benigno e auto-limitante;
Sintomas mais severos em crianças: os anteriores acompanhados de vômitos e desidratação;
Importante agente patogênico envolvido na patogenia da diarréia infantil;
Indivíduos imunodeprimidos: sintomas crônicos com vários meses de diarréia aquosa refratária a qualquer medicação. Desequilíbrio eletrolítico, má absorção, emagrecimento acentuado e mortalidade elevada em pacientes com AIDS;
Diarréia de verão e diarréia dos viajantes.
DIAGNÓSTICO 
Demonstração de oocistos nas fezes, em material de biópsia intestinal ou em material de raspado de mucosa;
Utilização de métodos de concentração ou emprego de métodos especiais de coloração (Ziehl-Nielsen modificado, Kynioun modificado, safranina-azul-de-metileno, Giemsa);
Pesquisa de anticorpos circulantes (IFI e ELISA) principalmente em estudos epidemiológicos para o diagnóstico coletivo da população.
TRATAMENTO
Essencialmente sintomático para aliviar os efeitos da diarréia e desidratação;
Nenhuma droga testada apresentou eficácia específica;
Espiramicina – mais recomendada com resultados contraditórios;
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – eflortina e eritromicina com melhores resultados;
Azitromicina – laboratório;
Suspensão da terapia imunossupressora.
PROFILAXIA E CONTROLE
Prevenção da contaminação do meio ambiente, água, alimentos com oocistos do parasita;
Utilização de fossas ou privadas;
Cuidados com higiene pessoal e com vestuário principalmente em creches e hospitais;
Pessoas de grupos de alto risco – evitar contato com animais e adotar rigorosa higiene pessoal.

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