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ETIQUETA NO TRABALHO

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ETIQUETA NO TRABALHO 
Conhecer certas regras de etiqueta contribui para a sua imagem e abre portas na 
empresa. 
Tome cuidado, você pode estar sendo grosso com os colegas de trabalho sem perceber. 
Conheça cinco tipos de grosseiros mais comuns e acrescente à lista outros tipos que 
você conhece: 
O chaminé 
Esse é aquele sujeito (ou sujeita!) que, apesar de trabalhar em uma sala com outras 
pessoas e que tem todas as janelas lacradas por causa do ar-condicionado, insiste em 
fumar um cigarro atrás do outro e ainda olha torto para quem ousa reclamar. 
A cheirosa 
Nessa categoria estão as moças que, todo santo dia, logo depois do banho, se entopem 
daquele perfume francês caríssimo. A fragrância escolhida costuma ser chique -- o 
problema é que avisa sobre sua chegada muito antes de elas colocarem os pés no 
escritório. As perfumadas sempre acham que estão abafando -- e estão mesmo! Entre 
um espirro e outro, os alérgicos do escritório é que o digam. 
O mala-sem-alça 
Esse profissional com seu astral de urubu está sempre agourando tudo o que os outros 
fazem. Também é especialista em derrubar os projetos que são propostos para realizar 
alguma melhoria na empresa. Muitos o chamam também de "caixa de papelão molhado" 
porque, assim como as malas sem alça, são difíceis de carregar. 
O sr. testosterona 
Quase me esqueço daquele tipo que, ao ver passar uma cliente, uma colega ou qualquer 
pessoa do sexo feminino, tece comentários com teor de cantada e dirige seus olhares 
para as partes mais íntimas do corpo dessa mulher. Esse, além de mal resolvido 
emocionalmente, é um grosso hors-concours. 
O nervosinho 
Um profissional assim é daqueles que estão sempre prontos a ter um ataque de raiva. 
Assim como os colegas, tem um monte de problemas pessoais para resolver, mas, 
diferentemente deles, acha que o mundo deve ser compreensivo com ele. Resultado: não 
sossega enquanto não azeda o dia de todo mundo. 
Informal na medida certa 
Quando o assunto é causar uma boa impressão na empresa, essas questões são mais do 
que detalhes. Afinal, mesmo que a informalidade faça parte de sua personalidade, tudo o 
que você faz pode influenciar positiva ou negativamente o ambiente de trabalho 
Cuidado com a falta de profissionalismo 
Se dentro da empresa usar um linguajar muito informal é problema, fora dela não é 
diferente. A informalidade se torna uma ameaça quando começa a prejudicar a relação 
profissional com clientes, fornecedores e parceiros do seu negócio. "Informalidade não 
pode servir, por exemplo, como justificativa para você atrasar uma entrega ou mesmo 
um pagamento", afirma Célia. 
Deixe claro seu limite 
Quem afrouxa as regras pode pagar um preço alto demais. Isso não significa que você 
precisa ser antipático. O que pode e deve fazer é criar uma distância psicológica 
saudável. "Costumo brincar bastante na empresa, mas todos conhecem os limites e 
sabem que os clientes não podem ser tratados da mesma maneira", afirma Célia. 
Nem sempre é senhor, sim senhor -- Chame clientes, fornecedores e superiores de 
"senhor". A menos que eles autorizem um tratamento menos formal. 
O cliente sempre tem razão? 
Não há necessidade de ser formal com os clientes o tempo inteiro, mas fique atento se o 
contato resvalar em assuntos pessoais, por exemplo. Se isso acontecer, seja 
monossilábico e pergunte em que pode ajudar. A idéia é colocar um ponto final no 
assunto de maneira bem educada. 
Fale bonito, mas não seja pedante 
Quando você usa gírias e palavras de baixo calão, constrange as pessoas que estão ao 
seu lado. Tome cuidado também com o português errado. "Virou moda usar expressões 
no gerúndio como 'estaremos enviando uma cópia do contrato amanhã', o que é errado", 
diz Lígia. Por outro lado, erudição demais também incomoda. "Quem adora falar 
palavras difíceis e se acha um dicionário ambulante acaba deixando os outros pouco à 
vontade." 
Primeiro, diga quem você é 
Ao telefone, comece dizendo seu nome e onde você trabalha. Se você fez a ligação, 
pergunte se a pessoa está ocupada. Se ela estiver no celular, seja breve. 
Correio eletrônico é coisa séria 
Quanto tempo você perde apagando e enviando mensagens de piadas, spams, correntes 
etc.? Pense bem: nada disso é relevante para o trabalho, ou mesmo para o dos seus 
colegas. Portanto, mesmo que ache uma piada engraçada, evite repassá-la. Se não 
resistir, use seu e-mail pessoal e só envie para quem gosta de ler esse tipo de mensagem. 
Se você descobrir que alguém de sua equipe usa o correio eletrônico da empresa para 
esses fins, chame-o para uma conversa. Lembre-se de que a imagem da empresa está 
atrelada às mensagens que circulam via e-mail. 
Personalize seu e-mail sem exagero 
Se você vai mandar uma mensagem para alguém fora de sua empresa, esse documento 
precisa ter uma apresentação impecável. "A internet não dispensa as regras formais de 
uma carta", afirma Lígia Marques. Além da marca-d'água, nunca é demais colocar uma 
assinatura que tenha telefone e e-mail do destinatário. No entanto, a consultora Célia 
Leão chama atenção para os exageros. "Dispense o fundo e as letras coloridos, que 
dificultam a leitura", afirma. Também não abrevie, você corre o risco de não ser 
entendido. 
Nada de saia justa! 
A vida profissional exige uma etiqueta correta em inúmeras ocasiões - muitas delas 
delicadas. Saiba como agir em algumas delas 
Você é considerado um profissional competente e tem um currículo brilhante, 
impecável. 
É proativo, orientado para resultados e tem uma constante preocupação em se manter 
atualizado. 
Então, por que cargas d'água vive sendo preterido nas promoções? 
Por que não consegue convencer os recrutadores a lhe contratar? 
Por qual razão sua carreira simplesmente não decola? 
Por quê? Por quê? Por quê? 
É possível que esteja se preocupando demais em desenvolver suas capacidades técnicas 
e dando pouca atenção a suas habilidades sociais. "Para conseguir avançar nos níveis 
internos, é preciso mais do que a simples disposição para o trabalho", diz o consultor 
americano John Molloy, autor do livro Molloy's Live for Success. "As habilidades 
sociais são um pré-requisito determinante para o sucesso no mundo corporativo." 
A etiqueta corporativa, no entanto, é muito mais do que saber distinguir entre um garfo 
de salada e o do prato principal. Qualquer atitude que incomode as pessoas a seu redor é 
considerada falta de modos. Exemplos: bater o telefone, falar alto, importunar seu 
colega com conversas e perguntas o tempo todo, exagerar no perfume, esquecer do 
desodorante, entre outros. "Como os sinais de trânsito e os mapas rodoviários, o 
protocolo do escritório nos protege de colidir com os outros, de magoar os sentimentos 
dos colegas ou de prejudicar a reputação da empresa", diz Amy Vanderbilt, autora de O 
Livro Completo de Etiqueta. 
A elegância abrange, ainda, a consideração e o respeito por subordinados, chefes e 
colegas e a disposição em ser agradável e gentil. 
Isso não significa sair por aí beijando ou bajulando todo mundo. As pessoas podem ser 
bem-educadas, corteses e sociáveis ao mesmo tempo em que mantêm uma atitude 
positiva, simpática e, sobretudo, genuína - o que nos remete a questões como valores e 
ética. Se você é uma pessoa divertida, atenciosa, flexível e tolerante, pode estar certa de 
que muitos erros lhe serão perdoados. "Simpatia é fundamental em qualquer situação. É 
ela que aproxima as pessoas e torna a vida da gente muito mais fácil", diz Cláudia 
Matarazzo no livro Etiqueta sem Frescura. "Infelizmente não há regras para ser 
simpático, mas se preocupar com o bem-estar dos outros já é, sem dúvida, um bom 
começo." 
A vida profissionalexige uma etiqueta correta em inúmeras ocasiões - muitas delas, 
delicadas. Obviamente não é possível prever todas. Selecionamos algumas mais 
comuns: 
Arrase na entrevista! 
Poucas são as situações em que seu cuidado com a etiqueta e sua postura são tão 
minuciosamente observados quanto numa entrevista de trabalho. Para não fazer feio, a 
primeira providência é chegar ao encontro com 15 ou 20 minutos de antecedência. "Se 
você se atrasar, telefone logo que puder para o entrevistador", dizem Lynne Brennan e 
David Block, autores do livro Etiqueta no Mundo dos Negócios (editora Futura). "A 
explicação deve ser breve e acompanhada de um pedido de desculpas. Se esperar para 
fazer isso quando chegar, terá dado a ele um tempo enorme para pensar mal de você." 
Ao entrar na sala do recrutador, permaneça em pé até que lhe convidem a sentar. Na 
hora dos cumprimentos, faça contato visual, sorria, dê um aperto de mão firme (mas não 
do tipo "quebra-nozes") e deixe seu interlocutor dar início à conversa. Para se sentir 
mais à vontade, acomode-se bem para trás na cadeira e fique numa posição ereta, mas 
relaxada. Não fique balançando o pé nem passe a mão no rosto. Fica proibido fumar e 
fazer observações negativas sobre seu antigo (ou atual) empregador. Também pega mal 
tocar em assuntos relacionados a dinheiro até que todos os aspectos referentes ao 
emprego tenham sido discutidos. Ao se despedir, agradeça que o tenham recebido. Se 
for o caso, pergunte quando deve esperar notícias. 
A primeira impressão 
É no primeiro encontro que se iniciam os contatos sociais e profissionais - daí sua 
importância. Nessa hora é fundamental agir com naturalidade, sutileza e presença de 
espírito. Para começar, os consultores de etiqueta são quase unânimes ao afirmar que as 
fórmulas "encantado(a)" ou "é uma honra" caíram em desuso. Segundo eles, um simples 
e objetivo "Como vai?" ou "Tudo bem?" já está de bom tamanho. Deixe a expressão 
"Muito prazer" para o fim. Assim, você terá tempo suficiente para conhecer seu 
interlocutor - e certificar-se de que foi mesmo um prazer. Dar longos abraços, tapinhas 
nas costas e beijinhos no rosto das pessoas é uma atitude antiprofissional. O ideal é 
estender a mão direita com firmeza (mas sem exagero) e acompanhar o cumprimento 
com um sorriso amável. Se você for apresentar alguém, é importante informar algo além 
do nome e do cargo da pessoa. "Informações extras servem para colocá-la dentro de um 
contexto, facilitando a conversação", dizem Peggy e Peter Post em seu livro The 
Etiquette Advantage in Business (editora Harper Collins), inédito no Brasil. Se houver 
mais de uma pessoa na roda, clientes, mulheres e pessoas mais velhas e mais altas na 
hierarquia têm prioridade nessa hora. 
Quem toma a iniciativa de cumprimentar? Em geral, o primeiro a avistar o outro. 
Detalhe: homens sempre se levantam para cumprimentar. Mulheres, não. Num 
restaurante, se por acaso avistar um conhecido, acene discretamente. Permaneça 
sentado. 
A arte da conversação 
Usar as palavras com habilidade é essencial no mundo dos negócios. Você pode ser um 
profissional brilhante, mas se comete erros gramaticais, de pronúncia e de vocabulário, 
engole palavras, tem uma inflexão falsa ou uma voz desagradável terá dificuldade em 
persuadir os outros a aceitar suas idéias ou a comprar seus produtos. Pode até mesmo 
ser esquecido quando se tratar de promoções e aumentos. Falar demais, interromper seu 
interlocutor para contradizê-lo ou sufocá-lo com opiniões categóricas e sair distribuindo 
conselhos sem que ninguém os tenha pedido - tudo isso deve ser abolido da 
conversação. "Para criar um clima de cordialidade, é preciso que o diálogo obedeça a 
um ritmo natural, um vaivém inteligente de réplicas, uma espécie de torneio no qual 
cada jogador tem a sua vez", diz Martha Calderaro em seu livro Etiqueta e Boas 
Maneiras (editora Nova Fronteira). 
E se você quer realmente manter a boa convivência no trabalho e se preocupa em 
preservar sua imagem, não exagere no tom de voz e maneire nos gestos. Saiba ouvir, 
evite excesso de familiaridade (ou de franqueza), fofocas, reclamações e indiscrições. 
Também não há quem agüente mau humor, puxa-saquismo e autopromoção. Tem mais: 
fuja de gírias, expressões estrangeiras, jargões técnicos e, claro, palavrões e piadas 
longas ou de mau gosto. 
Modos à mesa 
O almoço de negócios funciona como um teste que lança luz sobre suas habilidades 
sociais. Vai convidar um cliente para um almoço de negócios? Ofereça a ele algumas 
opções de restaurante e uma ou duas datas. Dê preferência a um lugar conveniente para 
ambos, com um serviço rápido e um ambiente tranqüilo e iluminado. Na manhã do dia 
D, você ou sua secretária devem confirmar o encontro. Quem convida chega antes, um 
tipo de delicadeza que faz toda a diferença no mundo dos negócios. Quanto à postura, o 
ideal é sentar-se com elegância, mantendo a coluna ereta. Não "cole" as costas no 
encosto da cadeira enquanto come e evite esticar ou cruzar as pernas para não 
incomodar seu vizinho da frente. Quanto às mãos, procure mantê-las sobre a mesa, 
apoiando os punhos. Nunca descanse o braço sobre o colo ou os joelhos. O guardanapo, 
por sua vez, deve permanecer dobrado sobre o colo o tempo todo. 
O tema central do almoço deve ser abordado sem pressa, não antes da chegada do 
primeiro prato. Comece tratando de amenidades, para descontrair o ambiente. A partir 
daí, cabe ao anfitrião começar a falar de negócios. Nessa hora, é bom não chamar a 
atenção sobre si. Nada de levantar a voz para conversar ou chamar o garçom, gesticular 
demais, deixar o celular ligado ou fazer brindes ruidosos. Quem convida paga. Ao final 
da refeição, peça a conta, ou a nota - nunca a "dolorosa" ou eufemismos igualmente 
abomináveis. Ao recebê-la, não a estude como se fosse detalhes de um contrato. Procure 
manter um ar neutro e não comentar o valor. Se achar que há algum engano, trate do 
assunto depois que os convidados já tiverem se retirado. 
Ao telefone 
Estima-se que 75% dos negócios são feitos por telefone, um instrumento de 
comunicação fundamental no mundo corporativo. Seu mau uso significa perda de 
tempo, de oportunidades e, por tabela, de muito dinheiro. Ao fazer uma ligação, o certo 
é identificar a si mesmo e a sua empresa. Explique rapidamente o motivo do telefonema 
e pergunte se é uma hora conveniente para conversarem. Se a pessoa estiver ocupada, 
pergunte quando pode ligar de volta. No decorrer da conversa, procure não falar muito 
devagar nem muito depressa e habitue-se a pronunciar o nome do interlocutor de 
tempos em tempos - a idéia é estabelecer um relacionamento mais pessoal. 
Usar uma voz alegre, clara e calorosa - nem alta nem baixa demais - também gera 
empatia. Mas só isso não basta. É preciso ser rápido e objetivo ao prestar informações. 
E nada de deixar as pessoas esperando na linha sem fornecer uma explicação razoável 
pela demora ou remetê-la de uma seção a outra. Não há nada mais irritante. (Aliás, há 
sim. Ouvir do outro lado da linha vocativos como "meu bem", "meu anjo", "querido(a)", 
"coração" e afins.) Se por acaso a linha cair, a responsabilidade de retornar a ligação é 
de quem telefonou. Ainda: qualquer ruído estranho é considerado deselegante, pois 
sugere que sua atenção está em outro lugar. Portanto, não fale ao telefone com cigarro 
ou comida na boca, não masque chicletes, não rabisque papéis nem digite no 
computador. 
Existem ainda outras regrinhas de ouro relacionada a telefones. Ser breve, não abusar 
das ligações pessoais e responder às mensagens na secretária eletrônica no prazo 
máximo de 24 horas são algumas delas. Outra: se estiver acontecendo uma reunião em 
sua sala e o telefonetocar, não atenda, a não ser uma ligação extremamente importante. 
Desculpe-se pela interrupção. 
Pilote bem seu celular 
Não há como contestar. O uso de celular serve para aumentar a produtividade e resolver 
emergências. Por outro lado, não há nada mais chato do que ouvi-lo tocar em lugares 
públicos. Para os usuários, a solução é simples: ao fazer uma visita, participar de 
almoços e reuniões ou assistir a palestras, desligue o aparelho - ou deixe-o no modo 
vibra call. Se por acaso esquecer e ele tocar, peça desculpa e desligue-o, sem atender. 
Toma lá, dá cá 
Há uma porção de ocasiões em que você pode oferecer um presente a alguém com quem 
trabalha. O gesto pode servir para agradecer a quem lhe fez um favor, parabenizar um 
colega pela promoção, reconhecer o bom trabalho de uma pessoa de sua equipe etc. Não 
há normas rígidas na hora de oferecer regalos. Basta usar o bom e velho bom senso. 
Evite dar (e receber) presentes muito caros e vistosos, por exemplo, sob o risco de 
parecer "suborno" ou exibicionismo. Pijamas, lingerie e perfume, por sua vez, têm 
conotação romântica e pessoal - algo que definitivamente não combina com o ambiente 
de trabalho. Prefira itens perecíveis, como vinhos e flores. Ingressos para um concerto 
ou para uma peça de teatro também são apropriados. Outra prova de discernimento é 
resistir ao impulso de presentear o chefe, sobretudo se você for novo na empresa - ou 
certamente será visto como bajulador. 
Quando receber um presente, abra-o, agradeça e não deixe de expressar sua satisfação, 
mesmo que não esteja nada assim tão satisfeito. Se o mimo não for entregue 
pessoalmente, telefone, envie uma nota de agradecimento ou mesmo um e-mail um ou 
dois dias depois. 
Onde há fumaça... 
Sem entrar no mérito do hábito de fumar, que a ciência desaprova, a etiqueta tem regras 
estritas para os fumantes. O ponto central é praticar seu vício sem incomodar as pessoas 
que o cercam. Ficam proibidas, portanto, baforadas no elevador, numa sala sem 
cinzeiros e à mesa, enquanto os outros estiverem comendo. Num almoço de negócios, 
se você fuma e seu convidado não, a solução educada é fazer a reserva na área de não-
fumantes. Antes de acender o cigarro, trate de perguntar às pessoas se elas se importam 
que você fume. Mas esteja preparado. Caso alguém diga que sim, você se verá numa 
situação desagradável. Por outro lado, as pessoas podem dizer que não se importam por 
educação - e ainda assim se sentir incomodadas. A lógica é a mesma para quem costuma 
fumar na própria sala. O cheiro impregnado no ar pode ofender seu visitante. Mas 
deselegante mesmo é falar com o cigarro entre os lábios e usar o prato ou um pires 
como se fosse um cinzeiro, entre outras barbáries. 
Com que roupa eu vou? 
As pessoas reagem instantaneamente à aparência das outras e, até certo ponto, isso se dá 
pela maneira como estão vestidas. "Roupas socialmente inadequadas podem fazer com 
que as pessoas se sintam pouco à vontade e queiram distanciar-se de você", dizem Mary 
Mitchell e John Corr, autores do livro Tudo sobre Etiqueta nos Negócios (Editora 
Manole). "No mundo corporativo, em geral as reações são ainda mais cruéis e 
reprovadoras. Seus colegas, pares e superiores presumem que a qualidade do seu 
trabalho provavelmente não será melhor do que a qualidade da sua aparência." Mas boa 
aparência não significa usar tailleur de segunda a sexta-feira ou estar sempre de paletó e 
gravata. Significa, antes de mais nada, ter discernimento para saber adequar o visual à 
sua atividade profissional e às diversas situações de trabalho. Afinal, vestir roupas 
semelhantes para ir ao canteiro de obras e à reunião da diretoria é o mesmo que usar 
botinas para ir ao balé. 
Algumas empresas têm códigos sobre o assunto. Se a sua não tem, trate de observar 
como os colegas e executivos se vestem. É sempre um bom referencial. Claro que há 
modelos que nunca devem ser usados: microssaia, barriga de fora e tops sensuais, para 
mulheres; camiseta regata, tênis e gravatas chamativas, para homens. Além disso, é bom 
manter suas roupas sempre limpas e bem passadas, e seus sapatos brilhando. Imagine 
apresentar-se com um pisante surrado ou uma mancha de gordura na calça? Isso 
demonstra desatenção aos detalhes. Mais: digamos que você é adepto de um corte de 
cabelo considerado bacana nos anos 80. Pode dar a impressão de que não é capaz de 
acompanhar as mudanças. 
Isso não significa, no entanto, que você é obrigado a seguir as tendências da moda. 
Mesmo porque pessoas verdadeiramente elegantes se conservam fiéis a um estilo, com 
pequenas variantes e algumas concessões aos modismos. Em geral, elas optam pela 
versatilidade e pelo conforto. 
Etiqueta global 
Uma coisa é você cometer uma gafe quando viaja a passeio - em geral é até divertido. 
Outra, bem diferente, é dar uma bola fora numa viagem a trabalho. Nesse caso, 
provavelmente, a história não terá graça nenhuma. Pior: dependendo da dimensão, a tal 
mancada pode acabar comprometendo relações - e negócios importantes. Para não se 
perder nesse caldeirão de culturas globais, uma boa dica é pesquisar um pouco sobre o 
lugar para onde vai. Para isso, converse com colegas que já estiveram lá, leia livros ou 
navegue na internet. Saiba o nome correto do país, sua capital, seu regime político, 
características geográficas, o esporte mais popular, os principais pontos turísticos, e por 
aí afora. Aprenda também algumas palavras ou expressões na língua local - como ''bom 
dia", "por favor", "obrigado". 
Em viagens internacionais, o ditado que recomenda nunca discutir religião, política ou 
sexo vale em dobro. O segredo é agir de forma diplomática. Lembre-se de que você 
representa uma espécie de embaixador do seu país. Expresse reconhecimento pela arte, 
arquitetura, cozinha ou pelo que mais mereça elogio em relação à cultura alheia. Em 
situações sociais fora do comum, o correto é confessar desconhecimento. A atitude 
demonstra aceitação e boa vontade em aprender. Também é importante agir com 
moderação. "Nada de brindes prolongados, abraços efusivos, galanteios superlativos, 
samba no pé e odes ao Brasil", diz Fernando Dourado, diretor-geral da Merken, 
consultoria voltada ao treinamento intercultural de executivos e autor do livro Ao Redor 
do Mundo. 
Gentilezas virtuais 
A explosão do uso do e-mail talvez tenha sido a mudança mais drástica dos últimos 
tempos no que diz respeito à comunicação no mundo corporativo. A partir daí, deu-se 
origem a um novo termo: "netiqueta", um código de comportamento exclusivo para 
relacionamentos na rede. Para demonstrar eficiência e elegância no ambiente virtual, 
procure usar uma linguagem direta, clara e objetiva - sem formalismos ou expressões 
rebuscadas. Evite, por exemplo, usar no cabeçalho saudações barrocas como 
"ilustríssimo" ou "excelentíssimo". Um simples "caro fulano", um "bom dia", ou coisa 
que o valha, já está ótimo. Na despedida, prefira expressões como "atenciosamente" ou 
"um abraço". Não se esqueça de, no final, assinar seu nome completo, cargo e nome da 
empresa. 
Revise os e-mails à caça de erros de português e de digitação. Evite o uso de cores e 
fontes diferenciadas e pegue leve nos pontos de exclamação, cifrões e afins. Usá-los em 
excesso é mais ou menos como rir da própria piada. Arquivos anexados, só se realmente 
houver necessidade, pois requer trabalho extra de quem recebe a mensagem. Uma 
prática comum e de mau gosto é deixar visível a lista de pessoas para as quais você está 
remetendo o e-mail. A sensação é de que você é simplesmente um nome a mais em uma 
lista enorme. Em tempo: letras maiúsculas são sinônimo de gritaria no universo 
eletrônico. Letras minúsculas, por sua vez, remetema excesso de informalidade. 
Cuidado com elas. 
Atenção, retardatários! 
Respeitar o tempo alheio é a regra número 1 da etiqueta - mas a maioria dos brasileiros 
infelizmente costuma ignorá-la. Não deveria. Quando alguém chega tarde a um 
compromisso, aqueles que esperam raramente se satisfazem com uma desculpa 
esfarrapada. Por mais criativa e divertida que possa ser a explicação do retardatário, o 
sorriso do outro é sempre amarelo. A raiva fermenta pela falta de consideração. Além de 
deselegante, atrasos freqüentes podem deixar você com fama de profissional pouco 
sério - ou até irresponsável. Portanto, trate de disciplinar-se. Se você prevê um atraso 
significativo a um encontro de negócios, avise com antecedência - e, ao chegar, 
desculpe-se. Se vive numa cidade caótica, saia mais cedo do escritório. E, numa 
reunião, é bom dar o ar da graça com um pouco de antecedência. Assim, há uma 
margem de manobra no caso de imprevistos. 
O troca-troca de cartões 
A troca de cartões de visita é parte de um ritual de saudação no mundo dos negócios. 
Em geral, ela é feita no início da reunião, quando as pessoas ainda não se conhecem. 
Uma boa prática é deixá-los à vista, caso o nome de um dos participantes lhe escape. 
Quando o encontro é informal, trocam-se cartões na despedida. Mas, atenção: ofereça-
os somente se houver interesse para um contato futuro. Evite sair distribuindo-os a esmo 
- especialmente para profissionais mais graduados que você. Espere até que lhe peçam. 
Outra coisa: esteja você num restaurante ou num coquetel, nunca entregue o cartão 
enquanto estiver comendo. 
No avião 
Parece que os aeroportos e aviões trazem à tona o que há de pior nas pessoas. Afinal de 
contas, você é obrigado a enfrentar filas, lidar com atrasos e passar horas num 
compartimento fechado e apertado com dezenas, centenas de pessoas. Para tornar seu 
vôo e o dos outros passageiros o mais agradável possível, a regra número 1 é não se 
esparramar na poltrona do vizinho. Se estiver usando um fone de ouvido para escutar 
música ou assistir a um filme, verifique se o som não está escapando. Usar laptop 
durante o vôo também pode aborrecer a pessoa a seu lado, especialmente se ela estiver 
tentando dormir. Se você for o último a embarcar, encontre um compartimento livre, em 
vez de atulhar seus pertences num bagageiro lotado. 
Ah, e nada de enfiar a colherzinha do pudim ou a faca de pão no bolso, hein? 
Encontro marcado 
Nove dicas para não pisar na bola durante uma reunião de negócios 
Quase todas as pessoas que conheço detestam reuniões. Também pudera: quando não 
são bem planejadas, elas se tornam arrastadas, não produzem resultados e acabam sendo 
pura perda de tempo. Sem contar que muitas poderiam perfeitamente ser substituídas 
por telefonemas ou e-mails detalhados. Aqui, algumas situações bem comuns nesses 
encontros: 
 
Depois de horas 
Se a reunião já começou, entre silenciosamente. No final, justifique-se do atraso ao 
chefe. E que o motivo seja procedente! 
Dança das cadeiras 
Se você não sabe onde se sentar, espere que a secretária ou o executivo que convocou a 
reunião indique seu lugar. Se isso não acontecer, evite as cabeceiras da mesa, que 
usualmente são ocupadas pelas pessoas que irão presidir o encontro. Também não force 
a barra indo sentar-se ao lado do executivo mais importante. Existe uma regra de 
etiqueta que estabelece que, quanto mais perto do poder, mais poderoso você é. 
Portanto, deixe que os outros lhe atribuam essa importância. Já pensou o vexame de ter 
de ceder a cadeira a alguém? 
Celular indiscreto 
Você ainda tem coragem de entrar numa reunião com o celular ligado?!! 
Perguntas à queima-roupa 
Responda apenas o que você tiver certeza. Quanto ao resto, nem pense em enrolar. 
Prometa entregar as informações que faltam em tempo recorde. 
Broncas em público 
Cá entre nós: seu chefe não prima pela elegância, porque deveria saber que não se 
repreende ninguém na frente dos outros. O melhor é não ficar se justificando. Diga ao 
chefe que depois vocês conversam. 
Apropriação indébita de idéias 
Um colega está vendendo suas idéias como se fossem dele? Vingue-se e comece a fazer 
perguntas, pedindo detalhes de tudo. Em pouco tempo ele não terá o que dizer e você 
pode, então, explicar sua idéia. Todos vão perceber quem é o dono da bola. 
Interrupções freqüentes 
De forma delicada -- e firme -- peça ao chatonildo que, por favor, deixe você terminar 
de falar. 
 
 
Site http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/regras-de-etiqueta-mulher/etiqueta-no-trabalho.php 
Acessado em 29/10/2012

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