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29/05/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5 CEL0239_EX_A6_201708445498_V1 OFICINA LITERÁRIA 6a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0239_EX_A6_201708445498_V1 27/05/2018 17:41:29 (Finalizada) Aluno(a): FRANCISCO JOSE OLIVEIRA GOMES Disciplina: CEL0239 - OFICINA LITERÁRIA 201708445498 Ref.: 201708524865 1a Questão A falta de determinados detalhes na composição das crônicas, como a falta de nomes, por exemplo, revela: A complexidade de um texto que tem um objetivo maior do que citar nomes e detalhes. A vaidade do autor, já que o único nome que percebemos de fato é o dele. O descaso do autor para com as pessoas. A falta de memória do autor, já que não registra nomes das pessoas que povoam os fatos contados. A trivialidade característica desse gênero que pretende uma narraitiva simples e leve Ref.: 201709115165 2a Questão Escolha, dentre as alternativa apresentadas, aquela que cita dois elementos presentes na crônica. Surpresa / temas polêmicos Assuntos do cotidiano / densidade psicológica Surpresa / humor Trivialidade / linguagem formal Linguagem coloquial / muitas personagens 29/05/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/5 Ref.: 201709064973 3a Questão A OUTRA NOITE "Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal. Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou o sinal fechado para voltar-se para mim: -O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima? Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita e linda. -Mas, que coisa... Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa. -Ora, sim senhor... E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um "boa noite" e um "muito obrigado ao senhor" tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei." Rubem Bragahttp://pensador.uol.com.br/cronicas_de_rubem_braga/ Sabemos que a crônica é uma forma de narrar que apresenta, assim como o conto, uma história curta. Qual das alternativas apresenta uma característica que, também, nos possibilita conceituar o texto apresentado como crônica? O diálogo entre duas personagens. O questionamento do chofer. Apresenta como cenário Copacabana, o famoso bairro da cidade do Rio de Janeiro. O uso da linguagem com certa polidez. A trivialidade é o destaque do texto, por isso as personagens sequer apresentam nomes. Ref.: 201708757797 4a Questão Ligada ao tempo (chrónos), ou melhor, ao seu tempo, a crônica o atravessa por ser um registro poético e muitas vezes irônico, através do que se capta o imaginário coletivo em suas manifestações cotidianas. (Angélica Soares) Entre as afirmativas abaixo, marque a única que não corresponde à crônica. 29/05/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/5 A crônica é um gênero híbrido que oscila entre a literatura e o jornalismo, resultado da visão pessoal, particular, subjetiva do cronista ante um fato qualquer. É uma narrativa curta. Uso da oralidade. Ela se utiliza do diálogo, do monólogo, da alegoria, da confissão, da entrevista, do verso, da resenha, de personalidades reais e ficcionais. Não se afasta reprodução rigorosa dos fatos. Ref.: 201709065159 5a Questão A crônica Maneira de Amar, de Carlos Drummond de Andrade, apresenta uma história simples que tem como personagens o jardineiro e suas flores. Observe que há o uso de uma linguagem coloquial. Após a leitura, escolha a alternativa que explique a importância desta forma de linguagem para a construção da crônica enquanto narrativa. MANEIRA DE AMAR O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza. Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião. O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mando-o embora,depois de assinar a carteira de trabalho. Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "VOCÊ O TRATAVA MAL, AGORA ESTÁ ARREPENDIDO?" "NÃO, RESPODEU, ESTOU TRISTE PORQUE AGORA NÃO POSSO TRATÁ-LO MAL. É A MINHA MANEIRA DE AMAR, ELE SABIA DISSO, E GOSTAVA". http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_carlos_drummond_de_andrade/2/ O uso da linguagem coloquial faz com que a crônica seja uma forma de narrar, facilmente, compreendida por qualquer leitor. O uso da linguagem coloquial atende, apenas, a um determinado público. O uso da linguagem coloquial é adequada ao contexto de fantasia que se revela através da conversa entre o jardineiro e suas flores. O uso da linguagem coloquial revela que o assunto não é importante. O uso da linguagem coloquial é adequado ao ambiente de trabalho do jardineiro. 29/05/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/5 Ref.: 201708524877 6a Questão Qual das características abaixo não se aplica à crônica? A crônica é um texto leve, mais fácil de ser entendido pelo leitor. A crônica é um gênero propício ao debate de idéias, devido a sua complexidade. A crônica tem um forte traço cômico, divertindo o leitor. A crônica, num espaço textual mais reduzido, aborda episódios do cotidiano. A crônica é um tipo de texto no qual o autor desenvolve uma narrativa mais curta. Ref.: 201709115130 7a Questão A crônica é uma forma de narrar que utiliza o jornal como veículo de divulgação. No entanto, por que não podemos considerá-la como um texto, exclusivamente, jornalístico? Porque se trata de um texto que seleciona os fatos do cotidiano e os reveste de imaginação. Porque apresenta fatos distantes da realidade. Porque o leitor sempre duvida da veracidade dos fatos narrados. Porque os fatos narrados estão, por séculos, distantes do tempo de narração. Porque apresenta o uso excessivo da formalidade da língua. Ref.: 201708524898 8a Questão A estrutura da crônica é eminentemente narrativa argumentativa poética semântica informativa 29/05/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 5/5
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