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Ficha de Leitura 5

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Nome: Melissa Ost dos Santos
Título livro: Sociedade e Contemporaneidade
Autor: Everton Rodrigo Santos 
Título capítulo: Cap. 7 – Trabalho e Emprego no Mundo das Novas Tecnologias
“O Brasil vem despontando no cenário internacional como a sexta economia mundial aliada a um relativo declínio das desigualdades sociais, a partir de seu crescimento econômico e da redução dos juros de nossa economia. Esta oportunidade, singular na história recente do país, abriu-se justamente num
contexto novo, do fim da rivalidade entre o capitalismo e o comunismo e ao mesmo tempo do declínio dos EUA como superpotência hegemônica, dando vazão aos ditos “países emergentes”, entre eles o Brasil. Para o País isto tem significado oportunidades de emprego e renda, diminuição da pobreza e o aumento da chamada “classe média”, que tem na sua obtenção de título de curso
superior sua principal realização profissional.” Pag. 145
“Alguns estudiosos argumentavam que o Brasil exportava produtos primários para os países centrais e em troca importava produtos industrializados no final do século XIX e início do XX, justamente porque a Europa já havia se constituído em
uma importante região industrializada nesta época.” Pag. 148
“Junto a estas mudanças de ordem econômica e política, também a mudança tecnológica tornou este mundo mais conectado, interligado como uma “aldeia global”, como diz Friedman (2000), “o mundo é plano”. Desde as grandes navegações, temos uma intensificação destes processos de interconexão entre os povos sob a face da Terra. O desenvolvimento tecnológico das comunicações com o acesso aos telefones móveis, a banda larga dando acesso a rede internacional de computadores (internet), a TV digital, as viagens intercontinentais mais rápidas, mais baratas e acessíveis, certamente, tornaram este mundo muito menor, “muito frequentado”. “ Pag. 151-152
“As empresas passaram a depender cada vez mais da produção do conhecimento, de patentes e pesquisas. Indústrias que transportam informações estão crescendo mais rápido do que aquelas que transportam mercadorias, o tráfego internacional de telefone vem aumentando 16% ao ano e 30% do tráfego da internet (STEWART, 1998). Dentro desta perspectiva, há o surgimento das chamadas “industrias culturais”, “industrias criativas” que tem na exploração da criatividade e do talento individual, capacidade para a criação de riqueza e trabalho. Entretanto, esta exploração econômica diferencia-se daquela meramente industrial, porque passa obrigatoriamente pela devida apropriação dos direitos de propriedade intelectual.
“O fato é que a miséria está diminuindo em países que abrigam 80% da população mundial. Em 142 países, que incluem a China, Índia, Brasil, Rússia, Indonésia, Turquia, Quênia e África do Sul, as populações pobres estão sendo absorvidas por economias produtivas e crescentes.” Pag. 154
“Na contemporaneidade, com as principais economias do mundo constituindo-se como economia do conhecimento, a disputa passa a ser agora pela produção e distribuição deste conhecimento. Nós vivemos um delay no Brasil em relação a estas economias, mas precisamos e devemos nas próximas décadas recuperar esta distancia, a fim de podermos avançar.” Pag. 155
“Se estamos vivendo um processo de mudança para uma nova era da economia do conhecimento, evidentemente precisaremos repensar também o emprego nesta nova ordem das coisas. Os especialistas tem provocado o debate dizendo que, atualmente, não podemos mais falar em “mão de obra do trabalhador”, mas em “cérebro de obra do trabalhador”, pois o mercado passa a exigir cada vez mais trabalhadores qualificados que usam, por sua vez, cada vez mais o cérebro e menos as mãos. Há um aumento nos empregos que pagam bem aos trabalhadores do conhecimento, como cargos executivos, administrativos, gerenciais e consultorias, ou seja, aqueles cargos que criam e agregam valor.” Pag. 155-156
“O maior patrimônio que alguém pode ter nesta nova economia é o seu capital
intelectual, sua formação, é ele que gera valor e que, portanto, deve ser cuidado, fomentado, estimulado, ele se constitui em um ativo, em outras palavras, ele é um investimento, pois é gerador de renda e receita, ao contrário de uma casa ou
carro, que, aliás, de maneira geral, são passivos, criadores de despesas. Se o sujeito investisse em um curso de pós-graduação ao invés de trocar de carro, a sua empregabilidade não só aumentaria, como seu salário, de acordo com pesquisas recentes divulgadas pelos órgãos oficiais, aumentaria em cerca de
101%. Com o salário dobrado, aí sim ele poderia desfrutar da compra de um carro melhor.” Pag. 157
“Nos anos 1990, o avanço tecnológico, a necessidade de competitividade, a redução dos postos de trabalho e as privatizações mudaram este panorama. A reengenharia, a terceirização, o downsizing, fizeram com que o emprego passasse a ser representado por novas possibilidades e empregabilidade
(VELOSO, 2012). Nos anos 2000, com a intensificação da globalização, um ambiente marcado por fusões, aquisições, responsabilidade social e ambiental, busca-se o alinhamento entre vida pessoal e profissional. Nos anos 2010, tivemos um crescimento econômico no País que foi capaz de proporcionar uma relativa queda no desemprego e na desigualdade social no País, aliados a um aumento do crédito pessoal e imobiliário, o crescimento de pequenas e médias empresas jogaram água no moinho das novas “carreiras sem fronteiras”.” Pag.159
“Portanto, a história de uma pessoa que passa a maior parte da sua vida em uma única empresa vai ser cada vez mais rara na contemporaneidade, segundo a autora. Sintetizando autores consagrados, as características destas carreiras são:
* ter a pessoa como principal responsável pela carreira; 
* apresentar condições de mobilidade por meio de fronteiras organizacionais e valor do trabalho, independente do empregador;
* ser subsidiada por informações sobre o mercado de trabalho e redes de relacionamento (networks, capital social);
* reconhecer formas de progressão e de continuidade independente da hierarquia organizacional, bem como ser permeada pela conciliação entre necessidades profissionais, pessoais e familiares;
* ter condições de se organizar por meio do indivíduo e não somente mediante possibilidades oferecidas pela organização;
* reconhecer possibilidades de atuação em pequenos projetos;
* considerar a aprendizagem como fator para o desenvolvimento profissional e para a continuidade da carreira;
* ter a ação e participação não contratual como elementos essenciais ao seu desenvolvimento.” Pag. 160-161
“A classe média brasileira, que em 2002 correspondia a 38% da população, hoje está em 53% e deve chegar a patamares em torno de 60% até 2022. Junto destas mudanças houve um aumento dos anos de escolarização, de 8 para 12 anos de estudo, passando-se da escolarização de ensino fundamental completo para o ensino superior incompleto desta nova classe média, segundo dados da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), bem como o aumento na intensificação das viagens nacionais e internacionais.” Pag. 163
“Atualmente, é falsa a ideia de que há uma escolha em encontrar um bom emprego com uma carreira segura e linear ou trabalhar por conta própria tendo mais autonomia e liberdade para empreender. Na economia do conhecimento, todos trabalhamos por “conta própria” de forma autônoma e empreendedora.” Pag. 164
“o empreendedorismo de que estamos falando aqui é aquele que mobiliza recursos externos para crescer e alcançar seus objetivos, na esteira de Drucker, porém, voltados para sua carreira e não necessariamente para “abrir uma empresa”.” Pag. 165
“Há especialistas na área de RH que afirmam que a ordem correta seria escolher primeiro a carreira e só depois o curso.” Pag. 165
“Qualquer que seja a carreira escolhida será preciso que você saiba de antemão que o mercado de trabalho precisa e vai precisar cada vez mais de pessoas “qualificadas e inteligentes”! Sim, mas vamos substituir estes dois clichês pelo conceito de competência.Em outras palavras, o mercado de trabalho precisa de pessoas competentes, pessoas capazes de serem “CHA”. Primeiro, que tenham Conhecimento, ou seja, que tenham “saber” apreendido na escolarização formal e informal, mas não necessariamente posto em prática.” Pag. 166
“a pessoa deve considerar o que quer. O objetivo de fazer a gestão da sua carreira é conseguir sua realização pessoal, sua felicidade e o que isso significa na sociedade contemporânea, implicadas aqui as realizações de ordem material
e imaterial.” Pag. 167
“Segundo Rosa (2011), a ideia de que todos podem é falsa, algumas pessoas terão uma enorme dificuldade para atuar em uma determinada área e outras mais facilidade. Assim, olhe-se com seus próprios olhos, conheça seus defeitos, suas qualidades, seus limites de talento, “inteligência” e motivações.” Pag. 167
“Segundo Rosa (2011), o mundo traz para cada pessoa um conjunto específico de oportunidades e ameaças.” Pag. 168
“Assim, é preciso atentar-se para as forças econômicas que podem aumentar
ou diminuir a renda de determinadas classes sociais, abrindo se oportunidades de novos empregos ou mesmo ameaçando os já existentes, mudanças tecnológicas que podem melhorar o desempenho no trabalho ou levar a obsolescência de determinada profissão. Também cumpre lembrar que é preciso atentar para o mercado específico que determinada categoria se refere, digamos o campo de atuação e as alterações deste.” Pag. 168
“Uma profissão importante hoje pode não ser amanhã.” Pag. 168
“Como está a sua rede social (social network, seu capital social), a rede de pessoas com quem você se relaciona? De nada adianta aquele facebook, blog, twitter, que você despende horas atualizando com fotos, frases e mensagens, se de nada ajudarão na hora de achar um emprego, ter indicação para alguma oportunidade, pois a “qualidade” das pessoas que você adiciona, que “te seguem”, não tem nenhum impacto sobre sua vida profissional, mesmo que tenha para sua vida pessoal. Cuidado com o desperdício de seu tempo e talento.” Pag. 169
“Pesquisas organizacionais destacaram que esta inteligência emocional teria mais peso para definir o sucesso profissional de um indivíduo do que a outra. Como dizem os especialistas em administração e psicologia, um funcionário pode ser treinado, ensinado cognitivamente, mas não com tanta facilidade consegue-se mudar comportamentos sociais, como um desvio de conduta” Pag.171
“segundo Rosa (2011), há algumas emoções que derrubam e outras que promovem as pessoas nas organizações:
	Emoções que promovem 
	Emoções que derrubam
	Amor
Alegria
Felicidade
Admiração
Coragem
Autoestima
Crença (em si mesmo, nas
possibilidades)
Otimismo
Confiança (nas pessoas)
Tranquilidade
Bom Humor
	Ódio
Tristeza
Infelicidade
Inveja
Medo
Autorrejeição
Descrença
Pessimismo
Desconfiança
Ansiedade
Mal Humor
De posse deste quadro você pode fazer também o exercício de mapear quais destas emoções (checando com você mesmo ou com a ajuda de pessoas próximas) são predominantes em sua atuação profissional. Uma vez identificadas podem ser melhor trabalhadas para seu aperfeiçoamento emocional.
Juntamente com a inteligência emocional está também a etiqueta profissional.” Pag. 171-172
“O capítulo tratou sobre o trabalho e o emprego no mundo das novas tecnologias. Neste sentido, demonstrou que nós transitamos de uma economia de exploração lá em nossos primórdios da colonização portuguesa para outras formas de
economia até chegarmos a economia do conhecimento, cuja exigência, de trabalho e emprego, é completamente diferente na contemporaneidade.
Nesta nova economia, o conhecimento e a informação (capital intelectual) são fundamentais para podermos ter empregabilidade. O emprego passa a ser além de temporário, não mais para a vida toda, também “sem fronteiras”. Este novo “trabalhador” não faz mais uma “carreira organizacional”, subindo postos dentro da empresa na qual trabalha, mas exercendo atividades para além das fronteiras da organização, ou seja, fazendo uma “carreira sem fronteiras”. Este novo
trabalhador terá de ser, acima de tudo, um empreendedor na sua profissão, investindo na sua formação permanente, planejando sua carreira, que exigirá para além de uma inteligência cognitiva, uma inteligência emocional.” Pag. 175-176
1 - Conforme o resumo acima, “Se o sujeito investisse em um curso de pós-graduação ao invés de trocar de carro, a sua empregabilidade não só aumentaria, como seu salário, de acordo com pesquisas recentes divulgadas pelos órgãos oficiais, aumentaria em cerca de 101%. Com o salário dobrado, aí sim ele poderia desfrutar da compra de um carro melhor.” Pag. 157
Você concorda com essa afirmação? Ou concorda que ainda nos dias de hoje, muitas empresas levam mais em consideração a experiência profissional do trabalhador do que sua formação. Pois vimos muito no mercado atual pessoas com uma excelente experiência profissional, porém sem uma pós-graduação.
2 - Exemplifique e conceitue Empreendedorismo:
3 - Qual a principal mudança na economia contemporânea?

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