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Noçoes Básicas Parasitologia

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Prof.ª MsC. Alessa C.P. de Vasconcelos 
 Parasitologia humana é o estudo dos 
parasitas ou das doenças parasitárias 
humanas, seus métodos de diagnóstico e 
controle. 
 As doenças parasitárias são freqüentes na 
população mundial. 
 Alguns parasitos representam grave 
problema de saúde pública. 
 O parasitismo pode causar incapacidade 
funcional. 
 A doença parasitária pode levar à morte. 
 Interdependência constante dos seres 
bióticos e abióticos. 
 Reciclagem permanente entre estes seres. 
 Evolução e adaptação constante dos seres 
bióticos. 
 
 Assim, sinergia vital é a interação simultânea 
de todas as espécies buscando a manutenção 
da vida. 
 
 Assim, os parasitos para se associarem com o 
hospedeiro sofreram adaptações 
morfológicas, fisiológicas e biológicas ao 
longo de todo processo evolutivo. 
 Crescimento desordenado das cidades 
 Baixa qualidade das condições de vida e 
higiene das comunidades (água, esgoto e 
lixo..) 
 Desastres naturais 
 
 Hábitos e costumes 
 
 Nível de instrução da população 
 Simbiose: associação entre espécies 
diferentes, apresentando-se das seguintes 
formas: 
 Forésia 
 Mutualismo 
 Comensalismo 
 Parasitismo 
 
 Na visão ambiental a parasitologia seria o 
meio ambiente da espécie que nele habita. 
 A associação parasitária tende ao equilíbrio, 
pois havendo a morte do hospedeiro o 
parasita também morrerá. 
 
 A doença parasitária para se desenvolver 
necessita de dois fatores: 
 Inerentes ao parasito: número de 
exemplares que atingiram o hospedeiro; 
virulência da cepa do parasito; localização do 
mesmo. 
 Inerentes ao hospedeiro: idade, nutrição, 
tipo da resposta imune desenvolvida. 
 Combinação dos fatores: doente, portador 
assintomático, não parasitado. 
 
 
 É através dessa ação que o parasito pode 
desencadear doença no hospedeiro. 
 Mecânica: exemplo: enovelamento do Ascaris 
lumbricóides no intestino delgado. 
 Espoliativa: exemplo: Ancylostomatidae, 
ingerem sangue da mucosa intestinal. 
 Irritativa: exemplo: ação das ventosas dos 
Cestoda. 
 
 Traumática: exemplo: fixação dos 
ancilostomídeos na mucosa duodenal. 
 Tóxica: exemplo: reações alérgicas 
provocadas pelos metabólitos do A. 
lumbricoides. 
 Anóxia: exemplo: anemia em infecções 
maciças, pelos Ancylostomatidae. 
 Etapas pelas quais um parasito passa durante 
sua vida. 
 Alguns são simples outros mais complexos, 
foram os recursos que cada espécie 
desenvolveu durante seu processo evolutivo 
para conseguir sucesso na reprodução e na 
dispersão. 
 
 Ciclo Monoxênico (direto): participação 
apenas do hospedeiro definitivo. 
 
 Ciclo Heteroxênico (indireto): participação 
dos hospedeiros definitivo e intermediário. 
 
 
 Hospedeiro: é o organismo capaz de ser 
infectado por um agente. 
 
 Hospedeiro definitivo: abriga o parasito na 
forma reprodutiva final (adulta). 
 
 Hospedeiro intermediário: abriga fases 
jovens do parasito ou assexuadas (molusco 
ou artrópode). 
 Vetor: é um veículo que transmite o parasito 
entre dois hospedeiros. 
 Vetor biológico: quando o parasito se 
reproduz ou se desenvolve no molusco ou no 
artrópode (T. cruzi) 
 Vetor mecânico: o parasito é apenas 
transportado pelo vetor (molusco ou 
artrópode) (moscas transportando ovos de 
Dermatobia hominis 
 
 Vetor inanimado ou fômite: parasito é 
transportado por objetos. 
 Parasito: ser vivo de menor porte que vive 
associado a outro ser vivo de maior porte, 
sempre dependendo deste para viver. 
 
 
 É a ciência que estuda a distribuição de 
doenças ou enfermidades, assim como a de 
seus determinantes (fatores de risco) na 
população humana. 
 
 É essencialmente comparativa. 
Geral: 
 
 Promoção da saúde através da prevenção de 
doenças, em grupos populacionais. 
 
Específicos: 
 
 Identificar a etiologia ou a causa das 
enfermidades. 
 Estudar a história natural das enfermidades. 
 Descrever o estado de saúde das populações 
(grupos com fatores de risco). 
 Avaliar as intervenções ou programas de 
saúde. 
 
Diferenças entre: Epidemiologia Clínica 
Objeto de estudo População Indivíduo 
Diagnóstico de saúde Levantamento de saúde Diagnóstico individual 
Objetivo do diagnóstico Prevenção de doenças Tratamento 
Avaliação Avaliação das ações e 
programas de saúde 
Avaliação da cura 
Ação Planejamento de saúde Atenção ao indivíduo 
 Por que certas pessoas adoecem e outras 
não? Quem adoece? Por que adoece? 
 Por que algumas doenças só ocorrem em 
determinadas áreas geográficas? Onde a 
doença ocorre? Por que ocorre naquele 
lugar? 
 Por que a ocorrência de determinada doença 
varia com o tempo? Quando a doença 
ocorre? Por que apresenta variações em sua 
ocorrência? 
 
Agentes de Doenças Exemplos 
Agentes biológicos Protozoários, bactérias, fungos 
Elementos nutritivos Excesso de colesterol; deficiência 
de vitaminas 
Agentes químicos Veneno, medicamentos 
Agentes físicos Traumas, radiação, fogo 
Fatores dos hospedeiros Exemplos 
Demográficos Sexo, idade, grupo étnico 
Biológicos Fadiga, estresse, estado nutricional 
Sociais Dieta, exercício físico, ocupação, 
acesso ao serviços de saúde 
Resposta imune Resistência natural a infecção; 
doença autoimune 
6.1 Segundo a forma de disseminação 
 
 Veículo comum 
 Propagação de pessoa a pessoa 
 Porta de entrada do hospedeiro 
 Reservatórios dos agentes: homem 
(antroponose); homem + outros vertebrados 
(zoonose) 
 
6.2 Segundo ciclos de agentes infecciosos na 
natureza 
 Homem – homem 
 Homem – hospedeiro intermediário – homem 
 
6.3 Segundo período de incubação 
 Intervalo entre a exposição ao agente e o 
aparecimento da enfermidade 
 
 
6.4 Segundo dinâmica da distribuição das 
doenças na população 
 Endemia: presença constante da doença na 
população de determinada área geográfica 
 Epidemia: ocorrência progressiva, inesperada 
ou descontrolada da doença. Ultrapassando 
os valores endêmicos. 
 Pandemia: epidemias ao mesmo tempo em 
vários países. 
 
 
7.1 Prevenção Primária 
 
 Medidas que procuram impedir que o 
indivíduo a doença. 
 Controlando fatores de risco (sociais ou 
pessoais, exemplo imunização) 
 
7.2 Prevenção Secundária 
 Medidas que procuram impedir que a doença 
se desenvolva para estágios mais graves. 
 Diagnóstico da infecção com tratamento 
precoce. 
 
7.3 Prevenção Terciária 
 Processo de readaptação das pessoas 
acometidas sequeladas. 
 
 Taxonomia: estudo da classificação dos seres 
vivos, incluindo as respectivas bases, 
princípios, normas e regras. 
 
 A designação científica é regulada por regras 
de nomenclatura promulgadas em 
congressos e denominadas “Regras 
Internacionais de Nomenclatura Zoológica”. 
 
 Unidades taxonômicas: 
 Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – 
Gênero – Espécie 
 
 A nomenclatura das espécies deve ser latina e 
binominal, por duas palavras: 
 Primeira (com letra maiúscula): Gênero; 
 Segunda (com letra minúscula): espécie. 
Grifadas ou em itálico. 
 
 
 Império Procariota: Reino Bacteria 
 
 Império Eucariota: Reinos Protozoa, 
Animalia, Fungi, Plantae e Chromista. 
 
 Reino Protozoa, com quatro Filos: 
 Sarcomastigophora (Leishmania), 
Apicomplexa (Plasmodium), Ciliophora 
(Balantidium) e Microspora (Enterocytozoon) 
 
 Reino Animalia, com três Filos: 
 Platyhelminthes (Schistosoma), Nematoda 
(Ascaris) e Artropoda. 
 Neves, David P. Parasitologia Básica. 1ed. 
Coopmed, 2003. 
 Neves, David P. Parasitologia Humana. 12ed.Ateneu, 2011.

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