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Responsabilidade Civil Ref.: 201609408538 1a Questão Doutrinariamente definindo Responsabilidade Civil como a situação de quem sofre consequência da violação de uma norma, ou como a obrigação que incumbe a alguém de reparar o prejuízo causado a outrem, pela sua atuação ou em virtude de danos provocados por pessoa ou coisas dele dependentes. Concluímos que o dever jurídico de reparar o prejuízo a outrem, caso haja a violação de uma obrigação que poderá ser: Contratual ou extrajudicial. Contratual ou obrigacional. Contratual ou hereditária. Contratual ou Conjugal. contratual ou extracontratual. Explicação: O dever jurídico de reparar, caso haja a violação de uma obrigação. Que poderá ser contratual ou extracontratual. Ref.: 201609114745 2a Questão Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Analisando a redação do parágrafo único, do artigo 927, do Código Civil, acima transcrito, conclui-se que, em sua fundamentação: a) adota a teoria do risco, excepcionada a regra da responsabilidade civil subjetiva b) estabelece um duplo fundamento para a responsabilidade civil, objetiva e subjetiva. e)admite a exclusão da responsabilidade civil por prova de inexistência de ato ilícito. c)reconhece hipótese de presunção absoluta de culpa. d) identifica hipótese de presunção de causalidade. Explicação: A regra geral referente à responsabilidade civil é a subjetiva, fundada na teoria da culpa, estampada no art. 927, caput, CC. Já o sistema subsidiário é o da responsabilidade objetiva, que se funda na teoria do risco, previsto no art. 927, parágrafo único, CC. Portanto, o art. 927, parágrafo único, CC, transcrito pelo examinador na questão, excepciona a regra geral da responsabilidade subjetiva, adotando a chamada teoria do risco. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Ref.: 201609470818 3a Questão André é motorista da transportadora Via Rápida Ltda. Certo dia, enquanto dirigia um ônibus da empresa, se distraiu ao tentar se comunicar com um colega, que dirigia outro coletivo ao seu lado, e precisou fazer uma freada brusca para evitar um acidente. Durante a manobra, Olívia, uma passageira do ônibus, sofreu uma queda no interior do veículo, fraturando o fêmur direito. Além do abalo moral, a passageira teve despesas médicas e permaneceu por semanas sem trabalhar para se recuperar da fratura. Olívia decide, então, ajuizar ação indenizatória pelos danos morais e materiais sofridos. Em referência ao caso narrado, assinale a afirmativa correta. Nem Olívia e nem André respondem pelos danos. Olívia deve, primeiramente, ajuizar a ação em face da transportadora, e apenas demandar André se não obtiver a reparação pretendida, pois a responsabilidade do motorista é subsidiária. Olívia apenas pode demandar, nesse caso, a transportadora, mas esta terá direito de regresso em face de André, se for condenada ao dever de indenizar. André e a transportadora são solidariamente responsáveis e podem ser demandados diretamente por Olívia, mas aquele que vier a pagar a indenização não terá regresso em face do outro. Olívia pode ajuizar ação em face da transportadora e de André, simultânea ou alternativamente, pois ambos são solidariamente responsáveis. Explicação: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação. Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932. Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes (art. 265 do CC) e, como podemos perceber da leitura dos artigos supra, a solidariedade entre os responsáveis pelo acidente aludido na questão está disposta no próprio CC, lei federal. Não se trata, portanto de responsabilidade subsidiária, Olívia poderá demandar ambos, e não apenas a transportadora e aquele que vier a pagar a indenização terá sim direito de regresso em face do outro, conforme o art. 283 do CC. Ref.: 201609441551 4a Questão São pressupostos da responsabilidade civil: caracteriza culpa in eligendo e culpa in omitendo, respectivamente; caracteriza culpa por ação repudiada pelo sistema jurídico; todas as alternativas estão incorretas; caracteriza culpa in eligendo e culpa in custodiando, respectivamente ; ação, dolo ou culpa e um resultado danoso; Explicação: As várias espécies de culpa Ref.: 201609249357 5a Questão Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Os pressupostos da responsabilidade civil subjetiva estão identificados no artigo 186 do Código Civil Brasileiro/2002 conduta culposa ou dolosa do agente, dano ou prejuízo e nexo causal. Depreende-se do enunciado legal que partir de uma conduta culposa ou dolosa, violando direito de outrem e causando-lhe dano, comete-se ato ilícito, gerando, como consequência, o dever de indenizar, conforme prevê o artigo 927 do mesmo diploma civilista. Quanto ao nexo de causalidade, várias teorias foram apontadas pelos doutrinadores civilistas tradicionais, contudo a doutrina contemporânea e a jurisprudência passaram a não mais sustentar a rigidez de tais teorias, destacadamente em relação à responsabilidade civil objetiva, pautada na teoria do risco. Com base nesse contexto, analise as proposições a seguir sobre as teorias do nexo causal e assinale a alternativa CORRETA. I. A massificação da produção na sociedade de consumo conta com vários agentes na cadeia produtiva para identificar o responsável dentre vários fornecedores ou fabricantes. A doutrina, a jurisprudência e a própria lei admitem a causalidade concorrente, simultânea ou comum, considerando a responsabilidade civil solidária entre todos os que, de alguma forma, contribuíram para o resultado. II. Se várias condições concorrem para o mesmo resultado lesivo, todas apresentam a mesma relevância, não se perquirindo se uma é mais eficaz do que a outra, denominada de teoria da equivalência das condições, aplicável no direito penal pátrio e bem aceita pelos doutrinadores civilistas, uma vez que conduz a uma regressão infinita do nexo causal. III. Nem todas as condições que concorrem para o resultado são equivalentes, mas tão somente a mais adequada para a produção de um resultado. O julgador deve retroceder até o momento da ocorrência do fato, seja este omissivo ou comissivo, estabelecendo qual a causa mais adequada de um dano, a sua idoneidade para a produção do resultado, realizando um juízo de probabilidades. Está correta somente a proposição III. Está corretasomente a proposição II. Estão corretas as proposições I e II. Estão corretas as proposições I e III. Está correta somente a proposição I. Ref.: 201609441555 6a Questão Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; na verdade, todas as alternativas estão incorretas; é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos; Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges Ref.: 201609441547 7a Questão O que diz respeito à Culpa Contratual e a Culpa Extracontratual: a culpa deve ser provada tanto nas relações contratuais como extracontratuais; todas as alternativas estão corretas; na extracontratual a culpa é presumida, enquanto que na culpa contratual deve ela ser demonstrada; a culpa será sempre subjetiva, quer a relação seja contratual, que seja extracontratual; na contratual a culpa é presumida, enquanto que na culpa extracontratual deve ela ser demonstrada; Explicação: Diferença entre culpa contratual e extracontratual Ref.: 201609357744 8a Questão (LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO) - Na origem da ideia de culpa, elemento fundamental da responsabilidade civil subjetiva, encontra-se a(o): princípio da dignidade da pessoa humana, que será invariavelmente atingido. noção de causa suficiente para provocar dano, o que resultará em indenização. regra que determina que só é condição apta a ensejar a responsabilidade civil aquela apta a produzir o dano. conceito de patrimônio jurídico como unidade de valor que deve ser protegido de qualquer lesão. Noção de infração à obrigação preexistente de que a lei ordena a reparação, havendo dano.
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