As novas exigências do Mercado de Trabalho

Prévia do material em texto

ENM89
As novas exigências do Mercado de Trabalho
Bom relacionamento com todos, solução de problemas e segurança na expressão de ideias. Esses são alguns dos novos requisitos exigidos pelo Mercado de Trabalho!
A cada dia que passa, o mercado de trabalho está mais exigente em relação aos profissionais que irão atuar nas empresas. Se no passado, só a boa formação acadêmica e o bom nível dos conhecimentos técnicos na área específica eram levados em conta, a situação hoje é bem diferente.
Hoje o profissional deve apresentar outras habilidades. É fundamental que haja desenvoltura e flexibilidade.
Em processos seletivos, as empresas valorizam a apresentação pessoal e a postura de todos os candidatos, ou seja, ele tem que ser educado e deve saber se relacionar com os demais. Além disso, também é preciso que o candidato apresente competências para a vaga e boas comunicações tanto verbais como escritas.
O bom profissional deve estar preparado para solucionar as dificuldades e os problemas Desenvoltura e flexibilidade são fundamentais.
Desenvoltura e flexibilidade são fundamentais.
Enfrentados pela empresa, antes que seja solicitado; deve ter segurança na expressão e de idéias, apresentar facilidade de adaptação às diferentes situações, e, principalmente, bom relacionamento com todos.
Aliados a todas estas características, e importante que o candidato tenha domínio de informática e de dois ou mais idiomas. Já existem empresas que contratam apenas profissionais que se preocupem com a sua qualidade de vida, ou seja, possuam hábitos saudáveis como a prática de esportes e a atuação em trabalhos voluntários.
Para conseguir se manter no mercado, e alçar vôos ainda mais altos, o profissional deve sempre se aperfeiçoar, seja através de esforço, na busca por superação de limites e pela capacidade de querer avançar.
O que fazer para ser efetivado no meio de tantas exigências? 
1) Esteja decidido sobre qual é a sua área e o cargo em que pretende atuar ou crescer profissionalmente.
2) Invista sempre na sua capacitação profissional, seja em línguas, informática ou em curso específicos de sua área.
3) Busque vagas que se encaixe no seu perfil de trabalho, e as coloque como meta a ser atingida.
Independente da profissão escolhida, para quem quer seguir carreira é importante analisar como o mercado de trabalho se comporta para uma determinada profissão.
Nesse momento é importante informar-se sobre: qual o salário inicial? Quanto tempo se leva em média, para chegar a uma situação financeiramente satisfatória na carreira? Há oportunidades de emprego imediato na cidade ou região? Qual é a perspectiva futura da carreira - está em fase de saturação, de expansão, ou é uma carreira estável? Quais os estudos complementares que são exigidos?
Além desses fatores, é fundamental entender o que as empresas buscam em um profissional, conhecer as novas regras de trabalho, relações de competição, exigências da globalização, enfim, tudo o que é preciso para fazer parte de um mercado tão concorrido.
Para se conseguir as melhores vagas, é necessário desenvolver algumas competências além do conhecimento técnico que a profissão exige. 
Agora vamos conhecer quais são elas:
- Domínio de um segundo idioma, se possível até um terceiro idioma;
- Conhecimento de informática;
- Boa comunicação oral e escrita;
- Aptidão para trabalhar em equipe;
- Ser proativo, ou seja, ter iniciativa para tomar decisões;
- Capacidade de adquirir, processar e aceitar novas informações e mudanças;
- Refletir sobre erros e acertos;
- Versatilidade funcional;
- Liderança;
- Cultura geral;
- Criatividade.
No entanto, muitas destas exigências são intrínsecas, ou seja, foram desenvolvidas na própria formação do jovem como ser humano. Para aprender ou desenvolver estas competências, serão necessários estudos e cursos extracurriculares, além de uma boa oportunidade de estágio.
ESTÁGIO
Para lidar com as transformações do mercado de trabalho, o jovem precisa encarar seu curso de graduação como um passo para a construção de sua carreira. Para isso, deve se aperfeiçoar constantemente e desenvolver suas habilidades e competências dentro do próprio mercado de trabalho.
A melhor maneira de fazer isso acontecer, é através de um estágio, que nada mais é que, uma atividade de aprendizagem profissional e social, proporcionadas ao aluno pela sua participação em situações reais de trabalho.
O novo perfil profissional – aprendiz
Segundo Erleni Andrade (2015). É preciso desenvolver habilidades e competências que permitam ter boa leitura e escrita, visão crítica, assertividade, comunicação, equilíbrio emocional e autoconhecimento”, diz ela. Outro fator apreciado pelas empresas é a visão de futuro atrelada ao plano de crescimento profissional e educacional.
Os processos de aprendizagem permanente.
Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação.
O processo através do qual aprendemos a cultura da sociedade em que vivemos é o que chamamos de socialização. De um modo geral, os seres humanos são dotados de uma grande capacidade para aprender a agir de maneira socialmente responsável.
Os desenvolvimentos de talentos são cada vez mais presentes nas empresas. Esse é um tipo de programa normalmente oferecido pelo RH, que direcionará o funcionário para cursos específicos ou abrangentes e que poderão ser úteis desde o setor de produção até o departamento.
Porém, esses tipos de programas de aprendizagem para funcionários só são acessíveis em grandes corporações, e alguns deles já estão bem ultrapassados. Então, como tornar esse tipo de programa mais intuitivo, instituindo uma cultura de continuidade de aprendizagem dentro de Startups e empresas menores? Ou mesmo para o próprio empreendedor, que se trabalhar sozinho deve dar importância e renovar seus conhecimentos, se atualizar e aprender.
A rotina de trabalho normalmente é extremamente corrida. Para conseguir seguir um processo de aprendizagem é necessário fazer fora das horas de trabalho. Por isso, combinar uma constante aprendizagem e aprimorar o trabalho diário é extremamente importante para o desenvolvimento e retenção de talentos.
Aprender é algo não-linear e deve se adaptar ao nosso fluxo diário – não nos tirar dele. O modelo contextual de aprendizagem (streaming) é muito mais útil que o linear e hierárquico. Com um novo modelo colaborativo, é possível compartilhar o que aprende e ter acesso sempre que precisar.
O processo de aprendizagem do funcionário será sempre constituído de processos rápidos e simples. Assim como a indústria de marketing e as redes sociais nos ensinou, é possível procurar o que você precisa saber apenas com palavras-chaves e softwares que explicarão com clareza, sem complexidades e darão aos funcionários a oportunidade de aprender no dia-a-dia. Isso tudo com tutoriais, vídeos, livros online e softwares.
O ambiente profissional estimula o aprendizado contínuo
Quando nós falamos em aprendizado contínuo, é muito comum imaginarmos que essa é uma responsabilidade apenas do colaborador. O caso é que esse é um pensamento, acima de tudo, egoísta por parte da empresa e de seus gestores.
O aprendizado contínuo também é responsabilidade das organizações, pois os seus ambientes internos devem fomentar a troca de conhecimento entre todos os colaboradores, sem restrições. Isso se dá por meio do cultivo de uma cultura organizacional, e essa troca de aprendizados permite que cada vez mais conhecimento seja gerado.
Diante de um mercado cada vez mais dinâmico e atualizado, o conhecimento adquirido hoje talvez não tenha mais valor amanhã. A capacidade de aprender tornou-se tão preciosa quanto as informações que cada um tem.
A importância do atualização profissional para as empresas
Há 219 anos, Lavoisier dizia que “nada se cria, tudo se transforma”. Com base nesse raciocínio, conseguimos entendercomo o aprendizado contínuo beneficia as organizações que valorizam a troca de conhecimento entre os seus colaboradores.
Todo conhecimento que circula dentro de uma organização precisa ser dinâmico, estando sempre atualizado. Conhecimentos inovadores, por mais inovadores que sejam, não duram para sempre. Em algum momento ele será superado por algo que está acima dele — seja por meio de um concorrente da sua empresa ou pela falta de interesse do público consumidor do seu produto ou serviço.
Para que a empresa não passe por uma situação como as citadas no parágrafo anterior, o papel de sua liderança é fundamental nesse processo. Líderes devem estar sempre comprometidos com os valores e os princípios das organizações.
Quem exercer o papel de líder de uma companhia precisa ter claro na mente que o rumo tomado pela organização serve para todos — inclusive para si. Durante sua gestão, crie um ambiente propício para que os colaboradores, dentro de suas respectivas responsabilidades, tenham autonomia e possam aprender mais uns com os outros.
Isso faz com que o dia a dia desses trabalhadores passe a ser mais colaborativo e menos competitivo, resultando em um ganho exponencial para as empresas. O aprendizado contínuo melhora até mesmo a gestão de tempo nas organizações.
Os colaboradores precisam praticar o aprendizado contínuo
Basta frequentar a copa e tomar um cafezinho com os demais — sempre haverá alguém reclamando do trabalho, da falta de reconhecimento, do salário e de tudo mais que for possível falar mal. Analisando friamente o comportamento da maioria dessas pessoas, você já percebeu que a maioria delas simplesmente está acomodada em uma zona de conforto?
Quando foi a última vez que essas pessoas leram um livro? Elas fizeram algum curso recentemente? Elas buscam melhorar profissionalmente para se destacar na organização? Diante das respostas para essas perguntas, é possível notar o quanto elas se importam ou não com suas carreiras.
O bom é que nem todos os profissionais agem da mesma maneira. Enquanto alguns se contentam em concluir uma graduação, pegar o diploma e sentar numa cadeira de escritório por um bom tempo, outros preferem se manter atualizados com as tendências de mercado. Existem também profissionais que cedem às pressões externas e vivem fazendo cursos, se reciclando profissionalmente, porém não encontram prazer nisso.
A questão é que todos os profissionais devem entender que o aprendizado contínuo é um bem necessário. Assim como sentimos a necessidade de comer, de respirar ou de viver, devemos ter a consciência de que aprender continuamente é algo que nos faz bem.
Há 50 anos atrás, como as pessoas enviavam comunicados? Cartas, não é verdade? Depois de um tempo, tivemos o advento do fax. Era uma maravilha colocar o papel numa máquina e ele sair na outra — quando não queimava. Hoje fazemos isso por e-mail. Se não tivéssemos a curiosidade para criar e aprender a usar novos mecanismos, ainda estaríamos presos aos conceitos do passado
Responsabilidade socioambiental das organizações
A responsabilidade socioambiental na empresa é uma pratica voltada para seus públicos internos e externos (colaboradores, fornecedores, consumidores, comunidade, etc) que visam consciência e o compromisso de fazer o bem a todos que participam de uma sociedade desenvolvida através de uma ação voluntária, que não valoriza somente os lucros, mas também visa à ação sustentável.
As organizações que mantem-se preocupadas com os aspectos socioambientais tende a ganhar a fidelidade dos seus clientes, uma boa imagem perante a sociedade e também a confiança de investidores. Esse tipo de atitude é vital para a competitividade, uma vez que o mercado empresarial está se tornando cada vez mais competitivo, e adotar práticas de gerenciamento sustentável é uma atitude não só legal perante a legislação, mas uma forma de se sair na frente e se destacar no mercado.
A partir do critério de responsabilidade, pode-se classificar as empresas em três grandes modelos: aquelas que visam apenas ao lucro e são assumidamente negócios; as que colocam como organizações sociais e procuram satisfazer aos interesses de uma rede de pessoas e, por último as empresas socialmente responsáveis, que não se preocupam apenas com o lucro econômico, mas também com a ação social (Passos, 2012, p. 166).
Pensar em responsabilidade é automaticamente pensar em ética pelos falos de se sensibilizar com o ser humano, respeitando os seus direitos e deveres, com o meio ambiente e a preservação do mesmo. A principal utilidade de práticas sociais é visar o bem-estar das pessoas e da evolução do país de forma consciente