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HIBRIDIZAÇÃO DO CARBONO

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HIBRIDIZAÇÃO DO CARBONO
Segundo o modelo de orbitais criado por Linus Pauling, em 1960, a ligação covalente que forma as moléculas se dá pela fusão ou interpenetração dos orbitais incompletos dos elementos envolvidos na ligação. Desse modo, conclui-se que se o elemento possui um orbital incompleto (com apenas um elétron), ele poderá realizar apenas uma ligação covalente. Já se ele tiver dois orbitais incompletos, poderá fazer no máximo duas ligações e assim sucessivamente.
O carbono possui dois orbitais incompletos, portanto ele deveria realizar apenas duas ligações no máximo. Porém, não é isso que ocorre com ele. Conforme é de conhecimento de muitos, o carbono faz quatro ligações (é tetravalente), de modo que esse modelo dos orbitais não explica o caso do carbono.
A Teoria da Hibridização explicava melhor essa questão:
“A hibridização ocorre quando orbitais atômicos incompletos se fundem, originando novos orbitais, em igual número; que são denominados orbitais híbridos ou orbitais hibridizados.”
Para o carbono existem três tipos de hibridização, que são: sp3, sp2 e sp.
Para entender como a hibridização ocorre, vejamos o primeiro tipo de hibridização do carbono, o tipo sp3:
Quando um elétron do orbital 2s absorve energia, ele passa para o orbital 2p que está vazio. Assim, dizemos que esse salto do elétron do subnível 2s para o 2p é uma “promoção” do elétron. Desse modo, o carbono fica em seu estado excitado ou ativado, com quatro orbitais hibridizados, disponíveis para realizar as ligações covalentes.
A hibridização do carbono do tipo sp2 ocorre quando ele apresenta uma ligação dupla e duas ligações simples ou uma ligação pi (π) e três ligações sigma (σ). Na realidade, a hibridização sp2 é ocasionada entre os átomos que estabelecem a ligação dupla.
Um exemplo de molécula assim é a do formol (CH2O).
Conforme visto na “Hibridização do tipo sp3”, a hibridização do carbono ocorre quando um elétron do subnível 2s recebe energia e é “transportado” para o subnível 2p e, desse modo, originam-se 4 orbitais hibridizados a partir da “mistura” de orbitais atômicos puros.
No caso da hibridização do carbono do tipo sp2  , sabemos que haverá uma ligação pi, portanto, um desses orbitais hibridizados é reservado (orbital p “puro”) para essa ligação, enquanto que os outros três realizam as ligações sigma.
A hibridização do carbono do tipo sp acontece somente quando ele realiza duas ligações pi (π) e duas ligações sigma (σ). Há, nesse caso, então, duas possibilidades: o carbono pode fazer duas ligações duplas ou uma ligação simples e uma tripla.
No caso da hibridização do tipo sp, sabemos que duas ligações serão pi; essas ocorrem nos orbitais “p” puros, enquanto que os outros dois orbitais, que são híbridos do tipo sp, realizarão as ligações sigma restantes.
REFERÊNCIAS
http://www.brasilescola.com/quimica/hibridizacao-tipo-sp3.htm
http://www.brasilescola.com/quimica/hibridizacao-tipo-sp2.htm
http://www.brasilescola.com/quimica/hibridizacao-tipo-sp.htm

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