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Estudo Dirigido - Franz Boas

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
CENTRO DE HUMANIDADES
DECISO – CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
ANTROPOLOGIA CULTURAL
PROFESSORA: RENATA MARINHO PAZ
AMANDA ELLEN NASCIMENTO DE ARAÚJO
O método comparativo diz que, há um ponto de origem comum entre todas as culturas e classificam-nas em hierarquias, dizendo que uma se sobrepõe a outra. Boas, porém, critica esse método apontando nele falhas. As limitações que ele destaca são, que apenas o determinismo geográfico e os contatos culturais entre povos não eram suficientes para analisar a complexidade cultural de cada povo, era preciso estudar também as causas desses processos etnológicos, assim percebendo que os fenômenos podem ser similares, entretanto cada povo tem sua causa especifica para ele a ocorrência dele – o fenômeno. Boas também diziam que classificar não era uma forma de explicar sobre aquele povo, e que não bastavam apenas comparações a partir de objetos encontrados em diferentes tribos.
Franz aborda nesse trecho, que os estudos feitos por antropólogos em determinada cultura, não podem ser utilizado como base para uma lei geral que sirva para todas as outras culturas, pois cada qual tem uma causa diferente para um mesmo fenômeno e só podem ser comparadas as culturas onde esses processos etnológicos tenham a mesma causa. Diz também, que só porque um fenômeno ocorre em diversos lugares, não significa que todos esses povos pensem iguais, movidos por uma lei que rege o pensamento humano.
Boas propõe, no método histórico, que para se conhecer um povo e sua cultura, é preciso haver um resgate histórico do mesmo, todavia esse regaste só pode ser feito de forma direta, ou seja, o próprio pesquisador deve vivenciar o modo de vida do grupo, ao qual está sendo seu ponto de estudo, se inserindo em seu contexto. Ele afirma que é preciso “particularizar e esgotar” o contexto dos povos e que suas “produções” devem ser estudadas como um todo – de forma aprofundada.
A comparação que ocorre no método de Franz Boas vai além do estudo superficial. Para que possa haver uma comparação é preciso que os processos etnológicos sejam similares e que sua causa seja igual em ambos os povos, somente então é possível fazer essa comparação entre eles. Não se podem comparar culturas apenas por terem fenômenos iguais, pois os mesmos podem ter causas originárias – desses fenômenos – que são divergentes. Ele realiza essa comparação para poder entender porque os mesmos fenômenos ocorrem de maneiras divergentes em diferentes culturas.
Franz, diz que o ambiente pode sim influenciar na modelagem da cultura, mas ele diz que ela só tem esse “poder” até certo ponto, depois disso a cultura é modelada por diversos outros pontos (modos de pensar, viver, alimentação, relações, entre outros).
Boas acredita na existência de leis sociais, e que cada cultura tende a desenvolvê-la em seu tempo (por isso os evolucionistas acreditavam que as culturas eram dispostas em classes) e a sua maneira, esse encontro de fenômenos similares era que formavam essas leis e estudando suas causa entenderíamos as diversas culturas de forma independente.

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