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DESAFIO PROFISSIONAL 4º SEMESTRE

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – CEAD
 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DYEGO LOPES DE SOUSA – RA. 2527200551
DESAFIO PROFISSIONAL – 4º SEMESTRE
CARMEM MARTINS REGIS �
DYEGO LOPES DE SOUSA – RA. 2527200551
DESAFIO PROFISSIONAL – 4º SEMESTRE
Trabalho apresentado ao Curso de Administração do Centro de Educação a Distância ​ CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas “Análise de investimentos”, “Estrutura e Análise das Demonstrações financeiras” e “desenvolvimento econômico”
Orientadora: Carmem Martins Regis�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------------------------------------------------04
PASSO 1: DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS------------------------------------------------------------05
PASSO 2: ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL-------------------------------------------------------07
PASSO 3: IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE FINANC. E USO DA ANÁLISE POR ÍNDICES09
PASSO 4: ANÁLISE POR FLUXO DE CAIXA----------------------------------------------------------11
PASSO 5: ESTUDO DE CASO – APRESENTAÇÃO---------------------------------------------------12
PASSO 6: ESTUDO DE CASO – PONTO DE EQUILÍBRIO------------------------------------------13
PASSO 7: ESTUDO DE CASO (FICTÍCIO)– ANÁLISE FINANCEIRA ----------------------------14
PASSO 8: ESTUDO DE CASO – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS---------15
CONSIDERAÇÕES FINAIS-----------------------------------------------------------------------------------19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-------------------------------------------------------------------------23�
INTRODUÇÃO
Qualquer organização precisa informar sua situação financeira, tanto para os clientes externos como o fisco, bancos, fornecedores tanto para os clientes internos que são seus administradores, acionistas ou sócios. Nesse contexto surge a ciência contábeis que tem como objetivos colher, registrar essas informações e apresentá-las em forma de demonstrações contábeis. Essas demonstrações são padronizadas a fim de permitir a interpretação dos diversos públicos.
“A contabilidade é um instrumento pelo qual ajuda a administração de uma empresa nas tomadas de decisões, avaliando e analisando todos os dados econômicos da organização a partir de relatórios. As demonstrações contábeis se caracterizam como os próprios relatórios ou sumários que evidenciam os aspectos econômicos e ou patrimoniais.” (MARION, 2006, p.26)
Com as demonstrações podemos detectar problemas não percebidos pela organização até prever possíveis turbulências. A análise das demonstrações contábeis são divididas em dois grupos distintos que são: análise financeira que analisa a capacidade de solvência da empresa e a análise econômica que analisa os resultados das operações sociais, do reinvestimento dos resultados e da remuneração dos investidores. 
“De posse dos demonstrativos contábeis, tomaremos conhecimento dos resultados obtidos e de vários outros dados da empresa. Por fim, através de uma análise econômico-financeira das informações, chegaremos as conclusões mais consistentes sobre o real desempenho da empresa...” (ASSAF NETO, 1981, p. 28).
Neste trabalho analisaremos as informações contábeis da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT (Correios) dos anos de 2013 e 2014, visto que as de 2015 não foram publicadas até a data de início do projeto.�
PASSO 1: DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O conjunto completo das demonstrações contábeis está previsto no item 10 da NBC TG 26 (Res. CFC 1.185/09) e apesar da lista extensão cada um tem suas peculiaridades e objetivo, sendo sua confecção feita com base nas necessidades do administrador ou/e necessidade do fisco que apresenta a lista de demonstrações contábeis obrigatórias para cada tipo de organização: 
Balanço patrimonial (BP): Dentre todas demonstrações financeiras se destaca o balanço patrimonial pela sua capacidade de conter informações suscetíveis a análise, isso é confirmando por Marion (2006) que justifica que ela replete a Posição Financeira em determinado momento, normalmente no fim do ano de um período prefixado. É como se tirássemos uma foto da empresa e víssemos de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data. Por convenção o Balanço Patrimonial é divido em duas colunas, onde o lado esquerdo representa os ativos da empresa (bens e diretos) e o lado direto representa os passivos (obrigações) e o patrimônio líquido. Neste esquema é acrescentado e classificadas as contas com seu respectivo valor expressos em reais.
Demonstração do resultado do exercício: A DRE tem como objetivo apresentar de forma vertical o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas no período a fim de evidencia o resultado líquido através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.
Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPA): evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido e poderá ser inclusa na Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
Demonstração dos fluxos de caixa do período (DFC): indica quais foram as saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo.
Demonstração do valor adicionado do período (DVA): relatório contábil capaz de evidenciar a riqueza gerada pela empresa, bem como a sua distribuição entre os diversos segmentos envolvidos no processo produtivo;
Notas explicativas: As demonstrações são complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.�
PASSO 2: ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL
Segundo Neto (2003) a análise horizontal é a comparação que se faz entre os valores de uma mesma conta ou grupo de contas, em diferentes exercícios sociais. Na analise horizontal é escolhido um exercício base, geralmente o mais antigo, e aos valores de sua conta ou grupo de conta são atribuídos o valor cem por cento e os resultados dos exercícios vindouros apresenta as mutações acumuladas em porcentagem. 
Análise Horizontal baseia-se na evolução de cada conta de uma série de demonstrações financeiras em relações à demonstração anterior e/ou em relação a uma demonstração financeira básica, geralmente a mais antiga da série. (MATARAZZO, 2003, p. 245)
 Já a análise vertical mostra a participação de cada conta em um determinado grupo de contas, ou seja, ela usa como referência o valor total na demonstração considerando-o cem por cento e atribui o valor percentual aos valores da conta que compõe o grupo.
A análise vertical, e também um processo comparativo, expresso em porcentagem, que se aplica ao se relacionar uma conta ou grupo de contas com um valor afim ou relacionável, identificando no mesmo demonstrativo. Desta forma. Dispondo-se dos valores absolutos em forma vertical, pode-se apurar facilmente a participação relativa de cada item contábil no ativo, no passivo ou na demonstração de resultados, e sua evolução no tempo. (ASSAF NETO, 2006, p. 123)
No estudo de caso será analisando o Balanço patrimonial (BP) e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) dos anos 2013 e 2014:
Balanço Patrimonial: Na analise horizontal será atribuído o valor o valor 100% a todas as contas que compõe o BP do ano 2013, para descobrir os valores percentuais de 2014 será dividido o saldo da conta de 2014 pelo saldo de 2013, convertendo o resultado decimal em porcentagem (multiplicando por cem) e analisando sua evolução. Na análise Vertical será atribuído o valor 100% ao total do ativo e do passivo, para descobrir os valores percentuais das contas serão divididos os saldos das contas pelo total e em seguida o resultado convertido em porcentagem (esse mesmo processo será
realizado nos saldos dos grupos de conta), esse processo será feito nos dois anos e na análise comparados um com o outro.
Demonstração do Resultado do Exercício: Na analise horizontal será atribuído o valor o valor 100% a todas as contas que compõe a DRE do ano 2013, para descobrir os valores percentuais de 2014 será dividido o saldo da conta de 2014 pelo saldo de 2013, convertendo o resultado decimal em porcentagem (multiplicando por cem) e analisando sua evolução. Na analise vertical será atribuído 100% a receita de vendas e todas as contas que o compõem terão seu valor divido pela receita de venda e seu resultado transformado em percentual (multiplicado por 100 esse precedimento será aplicado tanto no ano de 2013 como no ano de 2014.�
PASSO 3: IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE FINANCEIRA E USO DA ANÁLISE POR ÍNDICES
 Uma organização para obter recursos precisa investir, e cabe ao gestor analisar qual a melhor alternativa, considerando as questões econômicas, financeiras e o ambiente empresarial. E para isso usa de técnicas que o auxilie a localizar o investimento mais viável.
De acordo com Kuhnen e Bauer:
“O conceito de análise de investimento pode hoje ser um conjunto de técnicas que permitem a comparação entre resultados de tomada de decisões referentes a alternativas diferentes de uma maneira científica.” (Kuhnen e Bauer, 2001, p. 389).
As principais técnicas de análise utiliza-se índice financeiro e de fluxo de caixa conforme detalhados a seguir.
ANALISE POR ÍNDICES FINANCEIROS
Para Matarazzo (2010) índice é a relação entre um grupo de contas das demonstrações financeiras que busca informar sobre a situação econômica e financeira da empresa, sendo que os índices é a técnica de análise mais empregada e fornece ampla visão da situação econômica ou financeira da empresa.
Segue tabela adaptada extraída do livro “Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial” de Matarazzo (2010) contendo um resumo dos principais índices utilizados para análise.
	ÍNDICE
	FÓRMULA
	SIGNIFICADO 
	INTERPRETAÇÃO
	ESTRUTURA DE CAPITAL
	Participação de Capital de Terceiros (Endividamento) 
	(CapitalTerceiros/ PatrimônioLíquido) x100 
	Quanto à empresa tomou de capitais de terceiros para cada R$100,00 de Capital Próprio 
	Quanto menor, melhor.
	Composição do Endividamento 
	(PassivoCirculante/ CapitaisTerceiros) x100 
	Qual o percentual de obrigações a Composição do Endividamento em relação às obrigações totais.
	Quanto menor, melhor. 
	Imobilização do Patrimônio Líquido (PL) 
	(AtivoPermanente/
PatrimônioLíquido)
x100 
	Quanto à empresa aplicou no Ativo Permanente para cada R$100,00 de Patrimônio Líquido.
	Quanto menor, melhor. 
	Imobilização dos Recursos Não-Correntes 
	(AtivoPermanente/
PL+ExigívelaLP)
 x100 
	Que percentual dos recursos não- correntes (Patrimônio Líquido e Exigível a Longo Prazo) foi destinado ao Ativo Permanente. 
	Quanto menor, melhor.
	LIQUIDEZ
	Liquidez Geral 
	(AC + Realizável a LP)/(PC+ExigívelaLP)
	Quanto à empresa possui de Ativo Circulante+Realizável a Longo Prazo para cada R$1,00 de dívida total. 
	Quanto maior, melhor.
	Liquidez Corrente 
	Ativo Circulante/
Passivo Circulante 
	Quanto à empresa possui de Ativo Circulante para cada R$1,00 de Passivo Circulante. 
	Quanto maior, melhor. 
	Liquidez Seca 
	Ativo Líquido /
Passivo Circulante 
	Quanto à empresa possui de Ativo Líquido para cada R$1,00 de Passivo Circulante.
	Quanto maior, melhor. 
	RENTABILIDADE
	Giro do Ativo 
	Vendas Líquidas/
 Ativo
	Quanto à empresa vendeu para cada R$1,00 de investimento total. 
	Quanto maior, melhor. 
	Margem Líquida 
	(Lucro Líquido/
Vendas Líquidas)
x100 
	Quanto à empresa obtém de lucro para cada R$100,00 vendidos. 
	Quanto maior, melhor. 
	 Rentabilidade do Ativo
	(Lucro Líquido/ Ativo)
x100 
	Quanto à empresa obtém de lucro para cada R$100,00 de investimento total. 
	Quanto maior, melhor. 
	Rentabilidade do PL 
	(Lucro Líquido/ 
PL Médio ) x100
	Quanto à empresa obtém de lucro para cada R$100,00 de capital próprio investido, em média, no exercício. 
	Quanto maior, melhor. 
PASSO 4: ANÁLISE POR FLUXO DE CAIXA
Payback: diante dos riscos das atividades de longo prazo é normal que a empresa se interesse por investimentos que tenha seu retorno no menor tempo possível, esse calculo do período necessário para que as entradas de caixa do projeto se igualem ao valor a ser investido se chama payback, entretanto esse método não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo.
Payback descontado: O payback simples possui um equívoco, pois os valores monetários sofrem mutações com o tempo, e com o intuito de corrigir esta distorção surge o payback descontado, pois com o uso da fórmula do VPL descrita abaixo ele traz os valore para a data focal 0, sendo possível calcular com que tempo de fato o projeto se paga.
Valor presente líquido – VPL: técnica onde os saldos de caixa futuros de um empreendimento são descontados a valor presente considerando-se uma determinada taxa de juros de finada pelos gestores da organização, conhecida como Taxa Miníma de Atratividade (TMA). Em resumo, o cálculo do valor presente líquido traz ao valor atual os saldos de caixa projetados, sua fórmula é VPL = ∑ FCt / (1 + k)t, onde VPL é o Valor presente líquido, FCt é o fluxo de caixa para o período t, k é a taxa de corte ou retorno mínimo exigido. Caso resultado da equação for inferior a zero significa que o investimento não é viável.
Taxa interna de retorno – TIR: é a taxa “i” que se iguala as entradas de caixa ao valor a ser investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que iguala o VPL de um projeto a zero. A interpretação do resultado da taxa interna de retorno consiste na sua comparação com o custo de capital ou taxa de retorno desejada. Quando a taxa interna de retorno é menor do que uma dessas taxas, se entende que o investimento não é viável, e, por outro lado, quando é maior, considera-se o investimento viável. Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não remuneram adequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferramente complementar à análise.
PASSO 5: ESTUDO DE CASO – APRESENTAÇÃO
A empresa escolhida para estudo de caso é a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, com sede e foro em Brasília/DF e atuação em todo o território nacional e no exterior, é uma entidade pública constituída por meio do Decreto-Lei no 509, de 20 de março de 1969 (alterado pela Lei no 12.490/2011), sob a forma de Empresa Pública com personalidade jurídica de direito privado, vinculada ao Ministério das Comunicações e administrada conforme os preceitos da Legislação Federal e do Estatuto Social aprovado pelo Decreto no 8.016, de 17 de maio de 2013. De acordo com seu estatuto os Correios têm por objeto, nos termos da Lei: planejar, implantar e explorar o serviço postal e o serviço de telegrama; explorar os serviços postais de logística integrada, financeiros (atuação como correspondente bancário através da marca Banco Postal) e eletrônicos; explorar atividades correlatas e exercer outras atividades afins autorizadas pelo Ministério das Comunicações. Os Correios usufrui de imunidade tributária, estando dispensando de recolhimento de impostos como ICMS e ISS, pagando basicamente CSLL e Imposto de Renda sobre o lucro, impostos esses calculados pelo regime tributário denominado lucro real.
No apêndice I está apresentado o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício de 2014 (não foi necessário as demonstrações de 2013, visto que os valores foram reapresentados nas de 2014.
PASSO 6: ESTUDO DE CASO – PONTO DE EQUILÍBRIO
Uma organização obtém o ponto de equilíbrio quando suas receitas se igualam ao custo e as despesas totais. Sendo assim o ponto de equilíbrio determina a quantidade a ser vendida que cobre as despesas variáveis e o custo fixo.
Basicamente existem três formas de calcular o ponto de equilíbrio que é o contábil, o financeiro e o econômico. Nos atentaremos nesse caso ao ponto de equilíbrio contábil (PEC), onde o lucro é nulo e determina a receita total para cobrir os gastos. É o quociente simples da divisão dos valores dos custos e despesas fixas pela margem de contribuição unitária. Nesse aspecto, não haveria lucro e nem prejuízo contábil. Outrossim, alguns especialistas ressaltam que esse aspecto já estaria ultrapassado pelo fato de não considerar plenamente os interesses dos gestores, embora seja bastante utilizado para auxílio na tomada de decisão de caráter mais urgente, quando a decisão de acertar com algum cliente possa proporcionar um elevado potencial gerador de receitas e lucros no futuro. 
Como empresa analisada trabalha com diversos serviços e produtos usaremos a fórmula apresentada por Matins (2000) 
PEC$ = GASTOS FIXOS 
 1 - GASTOS VARIÁVEIS
 RECEITA DE VENDA
Nesse caso com os dados da DRE chegamos aos valores:
	DESCRIÇÃO
	ANO 2013
	ANO 2014
	Gastos Fixos
	R$ 11.684.931,00
	R$ 13.230.830,00
	Gastos Variáveis
	R$ 4.837.525,00
	R$ 3.549.815,00
	Receita de Venda
	R$ 14.793.294,00
	R$ 16.055.019,00
	Ponto de Equilíbrio
	R$ 17.362.658,74
	R$ 16.986.626,29
A observação do ponto de equilíbrio permite de forma eficiente e simplificada identificar onde ocorreram descontroles, variações positivas e/ou negativas nos diversos itens que compõe o mesmo, bem como possibilita uma avaliação e planejamento de ajustes necessários para corrigi-las em tempo hábil de se recuperar os resultados negativos e melhorar aqueles almejados em períodos futuros. 
PASSO 7: ESTUDO DE CASO (FICTÍCIO)– ANÁLISE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO
Devido à inexistência de dados completos sobre projetos de investimentos da empresa em análise será usado como base um exercício desenvolvido ela Universidade Federal da Bahia, Curso MBA em Gerenciamento de Obras, disciplina Análise de Viabilidade de Empreendimentos, professor Marcelo Mesquita:
O orçamento para investimento no ano de 2016 em um determinado departamento da estatal é de R$ 1,5 milhão e dispõe de quatro projetos para analisar e decidir onde aplicar o recurso da empresa. O quadro a seguir mostra os fluxos de caixa livres esperados para os quatro projetos de investimentos, mutuamente exclusivos, sendo a Taxa mínima de atratividade de 20%.
Apurando os dados chegamos aos seguintes informações:
Ao analisar as informações concluímos que o projeto A está excluído por não atender a demanda de retorno, e os projetos B e C foram excluídos pois o projeto D apresenta um retorno maior dentre os apresentados, sendo esse último (projeto D) o escolhido para investimento.
PASSO 8: ESTUDO DE CASO – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
ANALISE HORIZONTAL 
Com base nos dados dos apêndices II e III:
Aumento no ativo circulante não saudável, pois o aumento decorreu do crescimento das contas a receber e de valores a compensar e restituir.
Aumento do ativo não circulante, caracterizando imobilização do capital, pois a conta “realizável a longo prazo” houve queda e crescimento significativo na conta investimento, intangível e imobilizado.
O passivo circulante foi prejudicado principalmente por fatores ligados a mão de obra (salários, impostos trabalhista e pós-emprego). Sobre as contas com menos participação nos totais pode-se notar aumento significativo nas contas “Contas internacionais a pagar” e “Precatórios judiciais” e redução nas contas de “Empréstimos e financiamentos”, “Participação nos lucros e resultados”, “Adiantamento de clientes” e “Receitas a apropriar”.
Queda expressiva nas contas a longo prazo, sendo a exceção a conta de “mandados e precatórios” que dobrou no período.
No PL houve a utilização das reservas de 2013, mas mesmo assim tiveram aumento positivo no PL principalmente por lançamentos na conta “Ajuste avaliação patrimonial”.
ANÁLISE VERTICAL
Com base nos dados dos apêndices II e III:
No ativo o que chama a atenção é a redução do grupo de contas “Realizável a Longo Prazo” e o acréscimo na conta “Imobilizado”. No passivo é a redução das contas a longo prazo. No PL o que Mais se destaca é a redução das reservas e criação da avaliação patrimonial. 
Desta forma podemos concluir que a proporção se manteve na maioria dos casos exceto pela utilização das reservas para investimento principalmente em imobilizado, mudança da cultura de utilização de contas a longo prazo (tanto recebimento como pagamento) e realização da avaliação patrimonial.
ANALISE DOS ÍNDICES
Nota-se grande utilização do capital de terceiros, acréscimo na composição do endividamento e imobilização do capital de terceiros e próprio.
Para empresa estar com a liquidez ajustada precisa-se de acréscimo no Ativo Líquido (podendo ser na conta Realizável a longo prazo) em no mínimo R$ 2.233.000,00
Uma empresa sem lucro não apresenta rentabilidade, então nota-se melhora no desempenho da organização.
CICLO FINANCEIRA E DE CAIXA
Todos prazos médios (Rotação de estoque, recebimento das vendas e pagamento de contas) apresentaram performance que não beneficiam a organização principalmente o prazo médio de recebimento de vendas, aumentando assim o ciclo operacional e consequentemente o ciclo financeiro da instituição que aumentou significativamente
CAPITAL DE GIRO
O Indicador “necessidade de capital de giro” evidencia que o problema de gestão da empresa em usar recursos de curto prazo para financiar operações a longo prazo foi resolvido
O capital próprio e o capital de terceiros a longo prazo está financiando o capital próprio.
MÉTODO DUPONT E TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA
O calculo de rentabilidade pelo método Dupont também foi afetado pelos resultados negativos da empresa (lembrando que o lucro de 2014 decorreu de atividade financeiras, não consideradas nesta metodologia), aonde não há lucro não há rentabilidade.
A empresa teve uma queda preocupante no termômetro de insolvência, entretanto se manteve positivo o que significa que a empresa não corre o risco de falência
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o decorrer do trabalho pode-se notar a grande necessidade das demonstrações financeiras para a análise e tomada de decisão em uma organização, assim como a consideração das diversas variáveis para a interpretação dos seus dados.
As principais constatações acerca da empresa analisada, ECT, é a necessidade de otimizar a receita com vendas e manter as reduções de despesas; evitar a utilização do capital de terceiros para operações destinadas ao ativo permanente e até mesmo ao realizável a longo prazo; continuar a redução dos gastos a longo prazo, visto que os mesmos estão trazendo desequilíbrio no ciclo financeiro (capital de giro).
A empresa analisada apresentou diversos obstáculos. O primeiro por ser tratar de um caso real, os elementos foram apresentados em sua forma complexa, diferentes de exercício em que os problemas são colocados de maneiras artificiais para se chegar a determinado fim. O segundo motivo é o fato da empresa está reestruturando sua contabilidade para atender os parâmetros internacionais. O Terceiro motivo é a empresa estar em processo de modernização aumentando seus gastos e mobilizados e na renovação na marca (intangíveis). Diante deste e outros motivos notamos a importância didática desse projeto multidisciplinar.
APÊNDICE I�
APÊNDICE II
�
APÊNDICE III
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico-financeiro. 8º Ed. São Paulo: Atlas, 2006.
____________ Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. 1 ed. São Paulo: Atlas, 1981. 
CFC. Resolução NBC TG 26 R2. Apresentação das denominações contábeis. 2014.
CORREIOS. Desmonstrativos Contabeis.
Disponivel em <http://www.correios.com.br/sobre-correios/a-empresa/publicacoes/demonstracoes-financeiras/pdf/copy_of_DemonstraesFinanceirasde2014.pdf> acessado em 01 de abril de 2016
KUHEN, Osmar Leonardo, BAUER, Udibert Reinoldo. Matemática financeira aplicada e análise de investimentos. 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2001. 
LUNELLI. Reinaldo Luiz. Análise de investimentos. Disponível em <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/analiseinvestimentos.htm> acessado em 07 de abril de 2016
MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 12º ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
MARTINS, Deisi Graziela de Lima. Desafio Profissional do curso de Ciências Contábeis 5ª série. [Online]. Valinhos, 2016. 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2000. 
MATARAZZO, Dante. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
___________, Dante. Gerencial Análise Financeira de Balanços: Abordagem Básica e Gerencial. 6º Ed. São Paulo: Atlas, 2003
MESQUITA, Marcelo. Disponivel em <http://www.gerenciamento.ufba.br/-MBA%20Disciplinas%20Arquivos/Viabilidade/Lista%20de%20Exerc%C3%ADcios%202pdf.pdf> acessado em 21 de abril de 2016
TIBURCIO. Cesar. Avaliação de patrimonio. Disponivel em <http://avaliacaodeempresas.blogspot.com.br/2012/03/retorno-do-patrimonio-liquido.html> disponivel em 20 de abril de 2016
ZANATA. Alexandre. Analise de investimento. Disponivel em <http://alexandrefzanata.blogspot.com.br/2012/01/analise-de-investimento_16.html> acessado em 14 de abril de 2016
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