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T E R M O D I N Â M I C A I DOC 03 – TABELAS TERMODINÂMICAS Prof. M i c h e l S a d a l l a F i l h o E N G E N H A R I A M E C Â N I C A Ve rsão 1 17 Mar 2015TD I – DOC 03 TABELAS TERMODINAMICAS Referências Çengel, Yunus A.; BOLES, Michael A. Termodinâmica (5ª Ed.) McGraw Hill, 2011 BORGNAKKE, Claus; SONNTAG, Richard E. – Fundamentos da Termo-dinâmica (Série Van Wylen) – tradução 7ª Ed. Amer.. Edgard Blücher Ltda, 2010. C L Á S S I C O S DA TER MO DI NÂ MI CA TERMODINÂMICA I Prof. Miche l Sada l la F i lho 1 – Alguns Conceitos e Definições:Sistema,Estado,Propriedades... 2 – Temperatura, Equilíbrio Térmico, Escalas de Temperatura... 3 – Estados da Matéria... 4 – Estudo dos Gases (Breve Revisão) ... 5 – Substância Pura ... 6 – Dilação Térmica (Apêndice) ... 2.1 Lei Zero Termod.; 2.2 Escalas de Temp.; 2.3 Ponto Triplo Água; 3.1 Substância Pura; 3.2 Mudança de Estado; 3.3 Panela Pressão; 4.1 Gás Ideal; 4.2 Vapor d´águaxGás Ideal; 4.3 Fator Compressibili//; 5.1 Equilíbrio Fases; 5.2 Tabelas Termodinâmica; 5.3 Diagrama T x v DOC 03 – TABELAS TERMODINÂMICAS Ve rsão1 17 Mar 2015 TD I – DOC 03 TABELAS TERMODINAMICAS TERMODINÂMICA é a ciência que trata do CALOR e do TRABALHO , e daquelas propriedades das substâncias relacionadas ao calor e ao trabalho. Conceito Geral: ENERGIA (1ª Lei da Termodinâmica – Lei da Conservação da Energia) ENTROPIA (2ª. Lei da Termodinâmica – determina se um processo é possível ou não) Como todas as demais ciências, a base da termodinâmica é a observação experimental (ou a observação da natureza), ut i l izando-se ainda de modelos para simpl i f icações das observações e das leis que são as expressões matemáticas, envolvendo os conceitos e modelos . 0.1 ... ALGUNS CONCEITOS E DEFINIÇÕES 0.2 . . . ESTADOS DA MATÉRIA Como já visto, a matéria pode existir em três estados (ou fases): SÓLIDO ; LÍQUIDO e GASOSO No estado SÓLIDO os átomos ou moléculas formam uma estrutura rígida através de uma atração mútua. No estado LÍQUIDO os átomos ou moléculas têm maior energia e maior mobilidade. Não têm forma rígida e pode escoar em um cano ou se acomodar no fundo de um recipiente. No estado GASOSO os átomos têm uma energia ainda maior, não interagem, a não ser através de choques de curta duração, e podem ocupar todo o volume do recipiente. 0.3... ESTRUTURA MOLECULAR DE SÓLIDOS, L ÍQUIDOS e GASES sólido líquido gasoso grandes forças de atração molecular forças menores de atração molecular sem forças de atração molecular The arrangement of atoms in different phases: a) molecules are at relat ively f ixed posit ions in a sol id; b) groups of molecules move about each other in the l iquid phase; c) molecules move about at random in the gas phase Fig. 3.1 (a, b, c) 1 SUBSTÂNCIA PURA S U B S TÂ N C I A P U R A a p r e s e n t a s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s : c o m p o s i ç ã o q u í m i c a i n v a r i á v e l e h o m o g ê n e a . p o d e e x i s t i r e m m a i s d e u m a f a s e , m a s a c o m p o s i ç ã o q u í m i c a é a m e s m a e m t o d a s a s f a s e s . Á G UA : e x e m p l o d e s u b s t â n c i a p u r a , p o i s a p r e s e n t a a m e s m a c o m p o s i ç ã o n o s e s t a d o s s ó l i d o , l i q u i d o e o d e v a p o r d á g u a . A R : n ã o é u m a s u b s t â n c i a p u r a , p o i s n a f a s e l i q u i d a s u a c o m p o s i ç ã o é d i f e r e n t e , m a s c o n s i d e r a n d o - s e a f a s e g a s o s a , p o d e - s e c o n s i d e r a r o a r c o m o u m a s u b s t â n c i a p u r a ( n a r e a l i d a d e é u m a m i s t u r a h o m o g ê n e a ) 1 SUBSTÂNCIA PURA A R : n ã o é u m a s u b s t â n c i a p u r a , p o i s n a f a s e l i q u i d a s u a c o m p o s i ç ã o é d i f e r e n t e , m a s c o n s i d e r a n d o - s e a f a s e g a s o s a , p o d e - s e c o n s i d e r a r o a r c o m o u m a s u b s t â n c i a p u r a ( n a r e a l i d a d e é u m a m i s t u r a h o m o g ê n e a ) – F i g . 3 . 2 e F i g . 3 . 3 . Nitrogen and gaseous air are pure substances A mixture of l iquid and gaseous water is a pure substance, but a mixture of l iquid and gaseous air is not Fig. 3.2 Fig. 3.3 1 SUBSTÂNCIA PURA N a f a s e g á s , a s m o l é c u l a s e s t ã o d i s t a n t e s u m a s d a s o u t r a s , e n ã o e x i s t e u m a o r d e m m o l e c u l a r. M o l é c u l a s d e g á s s e m o v i m e n t a m a l e a t o r i a m e n t e , c o l i d i n d o c o n t i n u a m e n t e e n t r e s i e c o m a s p a r e d e s d o r e c i p i e n t e e m q u e s e e n c o n t r a m . P a r a b a i x a s d e n s i d a d e s , e m p a r t i c u l a r, a s f o r ç a s i n t e r m o l e c u l a r e s s ã o m u i t o p e q u e n a s , e c o l i s õ e s s ã o o ú n i c o m o d o d e i n t e r a ç ã o e n t r e a s m o l é c u l a s . A s m o l é c u l a s n a f a s e g á s e s t ã o e m u m n í v e l d e e n e r g i a c o n s i d e r a v e l m e n t e m a i s a l t o d o q u e n a s f a s e s l í q u i d a o u s ó l i d a . A s s i m , o g á s d e v e l i b e r a r u m a q u a n t i d a d e g r a n d e d e s u a e n e r g i a a n t e s d e c o n d e n s a r e c o n g e l a r. Çengel & Boles Experimentalmente, ver i f ica-se que a mudança de estado de uma substância pura submetida a pressão constante, a temperatura também permanece constante , sendo necessár ia que um estado receba ou ceda energia na forma de calor para a mudança. As mudanças entre os estados (fases) da matéria – Fig.04 1.1 MUDANÇAS DE ESTADO DE SUBSTÂNCIA PURA Fig. 3.4 Quando calor é transfer ido para uma amostra l íquida ou sól ida, nem sempre ocorre o aumento de temperatura . Em algumas s ituações a amostra pode mudar de estado. FUSÃO é a passagem do estado SÓLIDO LÍQUIDO SOLIDIFICAÇÃO é o processo inverso: LÍQUIDO SÓLIDO VAPORIZAÇÃO é a passagem do estado LÍQUIDO GASOSO CONDENSAÇÃO é o processo inverso: GASOSO LÍQUIDO Calor de Transformação ou CALOR LATENTE é a quant idade de energia por unidade de massa que deve ser transfer ida na forma de calor para que uma amostra mude totalmente de fase - representado pela letra L . ( Calores de Transformação ou CALOR LATENTE ) Hal l iday 1.1 MUDANÇAS DE ESTADO DE SUBSTÂNCIA PURA S e j a u m a c e r t a m a s s a d e g e l o i n i c i a l m e n t e a t e m p e r a t u r a d e – 2 0 oC m a n t i d a à p r e s s ã o c o n s t a n t e d e 1 a t m . O g e l o é a q u e c i d o e m u m f o r n o d e p o t ê n c i a c o n s t a n t e . O g r á f i c o a b a i x o a p r e s e n t a a v a r i a ç ã o d e t e m p e r a t u r a a o l o n g o d o t e m p o 1.1 MUDANÇAS DE ESTADO DE SUBSTÂNCIA PURA Fig. 3.6Fig. 3.5 (1): o aquecimento do gelo faz aumentar sua temperatura até chegar a 0 oC. Na região (2) de A até B, ocorre a mudança de fase (sól ido l íquido), tem-se uma mistura de gelo e l íquido e a temperatura permanece constante. (3) de B até C , ocorre o aumento de temperatura até a água at ingir 100 oC. Na região (4) , de C até D , ocorre a mudança de fase l íquida para vapor (temperatura constante) . Ainda em (4) tem-se uma mistura de l íquido e vapor d´água. Na região (5) , só tem vapor e o calor fornecido faz com que aumente a temperatura do vapor. 1.1 MUDANÇAS DE ESTADO DE SUBSTÂNCIA PURA Fig. 3.5 (1): O calor fornecido serve para aumentar a temperatura do gelo e denomina-se de calor sensível . Na região (2) calor mudança da fase sól ida para fase l íquida e denomina-se calor latente (3) Calor aumento de temperatura(calor sensível) . Na região (4) , ca lor mudança da fase l íquida para vapor (calor latente ou calor de vaporização) . x Calor sensível : Q = m c p 𝝙T cp = calor específ ico á pressão constante Calor latente: Q = = m 𝝙h 𝝙h = variação da entalpia da água (tabelas termodinâmicas) 1.1 MUDANÇAS DE ESTADO DE SUBSTÂNCIA PURA Fig. 3.5 2. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA H á i n ú m e r a s s i t u a ç õ e s p r á t i c a s e m q u e d u a s f a s e s d e u m a s u b s t â n c i a p u r a c o e x i s t e m e m e q u i l í b r i o : Çengel & Boles U s i n a s Te r m o e l é t r i c a s m i s t u r a d e l í q u i d o e v a p o r n a c a l d e i r a e n o c o n d e n s a d o r R e f r i g e r a d o r e s o r e f r i g e r a n t e p a s s a d e l í q u i d o p a r a v a p o r n o c o n g e l a d o r d e u m r e f r i g e r a d o r P o r s e r u m a s u b s t â n c i a f a m i l i a r, a á g u a é u t i l i z a d a p a r a d e m o n s t r a r o s p r i n c í p i o s b á s i c o s e n v o l v i d o s n a m u d a n ç a d e f a s e . E n t r e t a n t o , o d e m o n s t r a d o a s e g u i r é v á l i d o p a r a t o d a s a s s u b s t â n c i a s p u r a s . Seja 1 ki lograma de água sendo aquecido, conforme mostrado na Fig. 3.7 abaixo, a ser analisada em cada uma das situações . ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) Fig. 3.7 (a), (b), (c) ( a ) ( b ) ( c ) 2. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Van Wylen) SITUAÇÃO (1) – L Í Q U I D O C O M P R I M I D O Inicialmente a água está na fase l íquida, e ao ser aquecida a sua temperatura aumenta e o seu volume especif ico (v ) também aumenta um pouco, mantendo-se a pressão constante (que é a dos pesos / área do êmbolo) . Esta fase é denominada de Líquido Comprimido (expl icação com as próximas fases. . . ) ( 1 ) Fig. 3.7 ( a ) 2. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Van Wylen) SITUAÇÃO (2) - MISTURA DE LÍQUIDO E VAPOR SATURADO Ao continuar o aquecimento da água, chega um ponto em que ela começa a vaporizar-se, constituindo-se de uma mistura de líquido e vapor ao mesmo tempo; o volume específico aumenta bastante, pois o volume específico no estado vapor é muito maior do que no estado líquido; a temperatura permanece constante durante o processo da passagem do estado líquido para o vapor; a pressão também permanece constante. ( 2 ) Fig. 3.7 ( b ) 2. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Van Wylen) SITUAÇÃO (2) - MISTURA DE LÍQUIDO E VAPOR SATURADO Nesta situação (2) coexistindo uma mistura de l íquido e de vapor, dizemos que a fase é de SATURAÇÃO , com LÍQUIDO SATURADO e também VAPOR SATURADO , ambas à mesma pressão e temperatura. Ainda, nesta situação de equi l íbrio (mistura de líquido e de vapor), denomina-se Temperatura de Saturação que corresponde à temperatura em que ocorre a vaporização da água (ou outra substância pura) a uma determinada pressão. O mesmo é válido para a expressão Pressão de Saturação : a pressão em que ocorre a vaporização da água a uma dada temperatura 2. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Van Wylen) SITUAÇÃO (2) – MISTURA LÍQUIDO E VAPOR SATURADO As propriedades termodinâmicas do l íquido saturado e do vapor saturado são descritas nas TABELAS DE ÁGUA SATURADA – notar que nestas tabelas, constam tanto as propriedades do l íquido saturado quanto as do vapor saturado para as diversas pressões e temperaturas de saturação. Importante observarmos que na região de saturação, a pressão e a temperatura estão a m a r r a d a s . Assim, ao dizermos que a temperatura de saturação da água é 100 ºC, estamos relacionando-a à pressão de saturação de 1 atm.. . . 2. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Van Wylen) SITUAÇÃO (2) – MISTURA LÍQUIDO E VAPOR SATURADO Para o experimento acima, à medida que continua-se fornecendo calor, cada vez mais água vai passando do estado l íquido para o estado de vapor. Nessas situações, para determinar a quantidade de água no estado líquido e no estado vapor, def ine-se a propriedade T Í T U L O , cujo símbolo é a letra x (minúscula), conforme abaixo: T Í T U L O ( x ) : na presença das fases Líquida e Vapor (fase de saturação) define-se: 2. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Van Wylen) S I T UA Ç ÃO ( 3 ) – VA P O R S U P E R AQ U E C I D O Após toda a água ter passado do estado l íquido para o estado de vapor, SE o fornecimento de calor ao vapor for continuado, ocorrerá um acréscimo de temperatura ; a pressão permanece constante, pois a expansão do vapor não é impedida. Neste caso, como a temperatura do vapor é maior do que a temperatura de saturação denomina-se estado de VA P O R S U P E R A Q U E C I D O . As propriedades termodinâmicas do vapor são descritas nas TA B E L A S D E VA P O R S U P E R A Q U E C I D O . 2. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Van Wylen) Considere um arranjo pistão – ci l indro contendo água no estado líquido a uma pressão 1 atm (Estado 1), Nessas condições a água está na fase l íquida, denominada de: L í q u i d o c o m p r i m i d o o u L í q u i d o S u b – Re s f r i a d o Isso signif ica que a água n ã o e s t á p r o n t a p a r a s e c o n v e r t e r e m v a p o r . . . . Calor sendo transferido para a água faz com que ela se expanda l igeiramente, com aumento do volume específ ico . Para acomodar tal expansão, o pistão se move l igeiramente para acomodar tal s ituação, mantendo a mesma pressão no ci l indro de 1 atm. 3. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Çengel & Boles) Fig. 3.8 À medida que calor é transferido para a água, a temperatura continua subindo até atingir a temperatura de 100 ºC – Fig. 3.9. Nesse ponto, a água ainda é um l íquido, mas qualquer adição de calor fará com que o l íquido se converta em vapor, denominado de L í q u i d o S a t u ra d o . L í q u i d o S a t u ra d o : Um líquido que está pronto para se vaporizar As Figuras 3.8 a 3.12 a seguir apresentam (didaticamente) as fases pelas quais passa a água. 3. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Çengel & Boles) Fig. 3.9 ( S 1 ) : At 1 a t m a n d 2 0 º C , w a t e r e x i s t s i n t h e l i q u i d p h a s e ( c o m p r e s s e d l i q u i d ) ( S 2 ) : A t 1 a t m p r e s s u r e a n d 1 0 0 º C , w a t e r e x i s t s a s a l i q u i d t h a t i s r e a d y t o v a p o r i ze ( s a t u r a t e d l i q u i d ) Fig. 3.8 Fig. 3.9 3. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Çengel & Boles) ( S 3 ) : A s m o r e h e a t i s t r a n s fe r r e d , p a r t o f t h e s a t u r a t e d l i q u i d v a p o r i ze s ( s a t u r a t e d l i q u i d – v a p o r m i x t u r e ) ( S 4 ) : At 1 a t m p r e s s u r e , t h e t e m p e r a t u r e r e m a i n s c o n s t a n t a t 1 0 0 º C u n t i l t h e l a s t d r o p o f l i q u i d v a p o r i ze d ( s a t u r a t e d v a p o r ) Fig. 3.10 Fig. 3.11 3. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Çengel & Boles) ( S 5 ) : A s m o r e h e a t i s t r a n s fe r r e d , t h e t e m p e r a t u r e o f v a p o r s t a r t s t o r i s e ( s u p e r h e a t e d v a p o r ) Fig. 3.13 T – v diagram for the heating process of water at constant pressure Fig. 3.12 Fig. 3.13 3. PROCESSOS DE MUDANÇA DE FASE DE SUBSTÂNCIA PURA ( Çengel & Boles) 3. PROCESSOS MUDANÇA DE FASES : SÍNTESE (S1): A 1 atm e 20º C, a água se encontra na fase l íquida ( l í q u i d o c o m p r i m i d o) (S2): A 1 atm e 100º C, a água existe como um líquido pronto para se vapor izar ( l í q u i d o s a t u r a d o ) (S3): À medida que calor é transfer ido, parte do l íquido saturado se evapora (m i s t u r a d e l í q u i d o – v a p o r s a t u r a d o ) (S4): A 1 atm, a temperatura permanece constante a 100º C até que a últ ima gota de l íquido se evapore (v a p o r s a t u r a d o ) (S5): À medida que mais calor é transfer ido, a temperatura do vapor começa a subir (v a p o r s u p e r a q u e c i d o ) F i g . 3 . 8 a 3 . 1 2 Propriedade Letra Unidades SI Outras unidades i. Temperatura [ T ] [ K ] ou [ oC ] [ oC ] ii. Pressão [ P ] [ KPa ] [ Kgf/cm2 ] iii. Volume específico [ v ] [ m3/Kg ] [ m3/Kg ] iv. Entalpia específica [ h ] [ KJ/Kg ] [ Kcal/Kg ] v. Energia Interna esp. [ u ] [ KJ/Kg ] [ Kcal/Kg ] vi. Entropia específica [ s ] [ KJ / Kg K ] [ Kcal /Kg K ] 4. TABELAS TERMODINÂMICAS - PROPRIEDADES Todas as propriedades que se encontram nas Tabelas de Água, bem como o signif icado fís ico de algumas propriedades, como a entalpia [h] , energia interna [u] e entropia [s] , serão explicitadas quando da discussão da 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica respectivamente as duas primeiras e a últ ima propriedade. 4. TABELAS TERMODINÂMICAS: ÁGUA SATURADA Nesses extratos suprimimos as colunas referentes à entropia ... ( Van Wylen , Tradução 7ª Ed. Americana, 2010) Tab.014. 4. TABELAS TERMODINÂMICAS PARA ÁGUA A figura abaixo nos mostra um extrato de uma tabela termodinâmica de l íquido e vapor saturado para a água (nas fases l íqui - do e vapor) – equivalente à Fig. 32 (a, b, c) Fig. a Fig. b Fig. c Extrato Tabela de Líquido e vapor saturado (água) Fig 3.7Tab. 06 4. TABELAS TERMOD. - VAPOR SUPERAQUECIDO 4. TABELAS TERMODINÂMICAS: L ÍQUIDO COMPRIMIDO Durante o processo de vaporização , uma substância existe parte como líquido e parte como vapor; ela é uma mistura de líquido saturado e vapor saturado – Fig. 3.14. The relative amounts of l iquid and vapor phases in saturated mixture are specif ied by the qual ity x Para anal isar a mistura, ou qualquer de suas propriedades específ icas, faz-se necessário saber a proporção de vapor e de l íquido o TÍTULO , x Fig. 3.14 5. PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS PARA A MISTURA L ÍQUIDO – VAPOR O T Í T U LO ( x ) é a porcentagem de vapor em massa : ao calcular x ele terá um valor entre 0 e 1 e multiplicando esse valor por 100, expressamos o título em porcentagem, podendo ocorrer três situações: i. quando o título é 0 toda água está no estado líquido ( x = 0 l í q u i d o s a t u r a d o ) ii. quando o título é 1 (ou 100%) toda água está no estado vapor ( x = 1 vapor saturado ou vapor seco) i i i .quando o título é um número entre 0 e 1 uma mistura de líquido e vapor : (0 < x < 1 ) vapor úmido 5. PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS PARA A MISTURA L ÍQUIDO – VAPOR O t ítulo tem signif icado apenas para as misturas saturadas Não faz sentido falar em título para as fases de l íquido comprimido ou vapor superaquecido Durante um processo de vaporização, apenas a quantidade de l íquido saturado muda, mas não o valor da propriedade . As propriedades do líquido saturado são as mesmas, independentemente se ele exist ir sozinho ou em uma mistura com vapor saturado. 5. PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS PARA A MISTURA L ÍQUIDO – VAPOR Uma mistura saturada pode ser tratada como uma combinação de dois subsistemas: o l íquido saturado e o vapor saturado . De um modo geral , é conveniente supor que as duas fases estão bem misturadas, formando uma mistura homogênea – Fig. 3.15 As propriedades da mistura serão as propriedades médias da mistura l íquido – vapor saturado. Em inglês: average (avg) Adotamos: mistura (mist) Fig. 3.15 5. PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS PARA A MISTURA L ÍQUIDO – VAPOR ( Çengel & Boles) Seja uma mistura de l íquido e vapor saturado OBS.: Em inglês, os sub- índices f = f luid ( l íquido) g = gas (vapor) 5. PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS PARA A MISTURA L ÍQUIDO – VAPOR A Fig. 3.16 mostra um modo simples de encontrar o t ítulo de uma mistura de l íquido e vapor. A : valor da propriedade do l íquido saturado B : valor da propriedade da mistura C : valor da propriedade do vapor saturado Pode-se ut i l izar qualquer propriedade para calcular o t í tulo, da forma acima.Fig. 3.16 5. PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS PARA A MISTURA L ÍQUIDO – VAPOR A Fig. 3.17 mostra que em uma mistura de l íquido saturado e vapor saturado (vapor úmido): O valor da propriedade da mistura está compreendido entre os valores das propriedades do l íquido e do vapor saturado, a uma dada pressão ou temperatura . Fig. 3.17 5. PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS PARA A MISTURA L ÍQUIDO – VAPOR 6. EQUILÍBRIO DE FASES PARA A ÁGUA A Fig. 3.18 A curva de saturação líquido – vapor de uma substância pura (os valores numéricos são para a água) Fig. 3.18 Temperatura (oC) Pressão de vapor (Kpa) 0,01 0,6113 10 1,2276 30 2,3 30 4,2 40 7,4 50 12,3 60 19,9 70 31,2 80 47,4 90 70,14 100 101,325 150 475,9 200 1.553,8 250 3.973,0 300 8.581,0 374,1 22089 6. EQUÍBRIO DE FASES PARA ÁGUA Fig. 3.19 Fig. 3.20 Tab. 05 Van Wylen 2010 6.1 EQUIL ÍBRIO DE FASES PARA A ÁGUA E A PANELA DE PRESSÃO Pressão Temperatura (oC) (fora de escala) vapor que escapa válvula segurança vapor água 101,3 Kpa 1 atm 760 mmHg Na panela de pressão, o alimento cozinha ~ 2 atm e 120 oC 0,6 Kpa 0,006atm 4,6 mmHg A – Água Sólida B - Equilíbrio S-L C – Líquido Comprimido D – Equilíbrio L-V E – Vapor Superaquecido Ponto Triplo da água: T = 0,01 oC Fig. 3.21 Fig. 3.22 7. PRESSÃO ATMOSFÉRICA x ALTITUDE Tabela xx A pressão atmosférica, e portanto a temperatura de ebul ição da água, diminui com a alt itude – Tabela xxx As temperaturas de ebulição da água para alt itudes maiores do que a do nível do mar vão decrescendo, assim, demora-se mais para cozinhar al imentos nessas alt itudes (a menos que se uti l izar uma panela de pressão) (Valores Çengel & Boles) 8 DIAGRAMA T – v (SUBSTÂNCIA PURA) Fig. 3.23 – Diagrama T – v de uma substancia pura Fig. 3.23 O diagrama T x v (água) Fig. a Fig. b Fig. c Fig 3.7 8 DIAGRAMA TEMPERATURA x VOLUME ESPECÍFICO Região A – E – M – P: Líquido Comprimido Linha B – F – J: Líquido Saturado Linha C – G – K: Vapor Saturado Região D – H – L: Vapor Superaquecido Ponto N : Ponto Crítico VAPOR SUPERAQUECIDO Fig 3.24 Líquido e Vapor LÍQ. COMP Fig 3.25 8 DIAGRAMA TEMPERATURA x VOLUME ESPECÍFICO 9 DIAGRAMA P – v (SUBSTÂNCIA PURA) Fig. 3.26 – Diagrama P – v de uma substancia pura Fig. 3.26 10. ENTALPIA – UMA PROPRIEDADE COMBINADA The combination u + Pv is frenquently encountered in the analysis of control volumes Na análise de alguns processos termodinâmicos, como na geração de potência (termoelétr icas) e sistemas de refrigeração, freqüentemente encontra-se combinadas as propriedades u + Pv . Assim, definiu-se uma nova propriedade denominada e n t a l p i a , que recebe o s ímbolo h : Fig. 3.27 Ponto Triplo da Água: T = 0,01 oC: a água encontra-se em equi l íbr io nos três estados: sól ido, l íquido e vapor. 11. PONTO TRIPLO DA ÁGUA Para a água, a temperatura e a pressão do ponto triplo são respect ivamente 0,01º C e 0,6113 kPa (Van Wylen ou 0 ,617 kPa Çengel & Boles) . A pressão no ponto tr ip lo é muitobaixa. Quando falamos no ponto tr ip lo, apenas a pressão e a temperatura são as mesmas para as três fases (sól ido, l íquido e vapor), mas as outras propriedades termo- dinâmicas apresentam valores diferentes . Por exemplo para a água: Diversas tabelas termodinâmicas ut i l izam a entalpia e a energia interna do l íquido saturado como referência : Fig. 3.28 11.1 ALGUNS PONTOS TRIPLOS A Tabela xxx apresenta o ponto cr ít ico para a água, dióxido de carbono, oxigênio e hidrogênio (Van Wylen) Tabela xx 12 ALGUNS PONTOS CRÍT ICOS A Tabela xxx apresenta o ponto cr ít ico para a água, dióxido de carbono, oxigênio e hidrogênio (Van Wylen) Tabela xx Na experiência que anal isamos, a água/gelo estava na pressão de 1 atm por isso sua vaporização deu-se à 100 oC. Para cada pressão, a água vaporiza-se a uma temperatura específ ica . Se diminuirmos a pressão, a temperatura de vaporização diminui e vice-versa – vide Tabelas 01, 05 e 06. PANELA DE PRESSÃO Pressão interna = ~ 2 atm a água permanece no estado l íquido até ~ 120 oC, quando ocorre a vaporização (equi l íbr io das fases l íquida e vapor) na temperatura constante de 120 oC. vapor válvula segurança vapor que escapa água 13. A PANELA DE PRESSÃO E A CIÊNCIA DA TERMODINÂMICA Fig. 3.21 Essa pergunta não pode ser respondida simplesmente com um sim ou não. . . mas poderia ser respondida como sim e também como não ! A Fig.26 mostra o erro envolvido no tratamento do vapor d´água como um gás ideal . Assim: ( Ç e n g e l & B o l e s ) 14. 0 VAPOR D´ÁGUA É UM GÁS IDEAL ? Pressões abaixo de 10 kPa Vapor d´água pode ser tratado como gás ideal com erro menor do que 0,1% Pressões mais altas Até 100 kPa e temperaturas acima de 300º C, poder-se-ia considerar o vapor como gás ideal. Mas em algumas situ- ações os erros são absurdamente altos. P a r a o v a p o r d ´ á g u a v a m o s t r a b a l h a r a p e n a s c o m a s t a b e l a s t e r m o d i n â m i c a s . b a i x a d e n s i d a d e 14 VAPOR D´ÁGUA x GÁS IDEAL Erro percentual ao aplicar-se a hipótese de gás ideal para o vapor d´água e a região na qual o vapor pode ser considerado um gás ideal com menos de 1% de erro. Fig. 3.29 15 LÍQUIDO COMPRIMIDO x LÍQUIDO SATURADO Tabelas de Líquido Comprimido não são encontradas faci lmente, pois como sabemos, por serem incompressíveis, as propriedades termodinâmicas dos l íquidos possuem muito pouca dependência da pressão (são praticamente independentes da pressão.. .) É necessário um aumento de 100 vezes na pressão do l íquido para que as propriedades atinjam valores da ordem de 1% !!! Na ausência de Tabelas de Líquidos Comprimidos, pode-se uti l izar as Tabelas de Líquido Saturado – considerando como Temperatura de Saturação a temperatura do líquido. Fig. 3.30 Ex. 3.1 Pressão de um Líquido Saturado em um Tanque Um tanque rígido contém 50 kg de água l íquida saturada a 90º C. Determine a pressão e o volume do tanque . Çengel & Boles. Ex. 3 .1 Fig 3.31 Ex. 3.2 Variação de Volume e Energia durante evaporação Uma massa de 200 g de água l íquida saturada é completamente vaporizada a uma pressão constante de 100 kPa. Determine: a) A variação de volume b) A quantidade de energia transferida para a água Çengel & Boles. Ex . 3 .2 Fig 3.32 Ex. 3.3 Pressão e Volume de uma Mistura Saturada Um tanque rígido contém 10 kg de água saturada a 90º C. Se 8 kg estiverem na forma líquida e o restante na forma de vapor, determine: a) A pressão no tanque b) O volume do tanque Çengel & Boles. Ex . 3 .3 Fig 3.33 Ex. 3.4 Temperatura de um Vapor Superaquecido Determine a temperatura da água em um estado em que P = 0,5 MPa e h = 2.960,68 kJ/kg. Refaça para h = 2.860 kJ/kg Çengel & Boles. Ex. 3 .5 modif icado Fig 3.x Ex. 3.5 Aproximação de um Líquido Comprimido como Líquido Saturado Determine a energia interna da água líquida comprimida a 80º C e 5 MPa, usando: a) Dados da Tabela de Líquido Comprimido b) Dados do Líquido Saturado c) Qual é o erro associado a b)? Çengel & Boles. Ex. 3 .6 Fig 3.x Ex. 3.6 Mistura de Líquido e Vapor Um sistema é contém 2000 g de água saturada a pressão de 20 Kgf/cm 2 (ou alternativamente, 2,0 MPa) com título de 30%. Calcule: a) O volume específ ico da água (mistura L + V) b) A entalpia especif ica c) A massa de vapor d) A massa de l íquido e) O volume total de água no recipiente. f ) Represente o estado termodinâmico no diagrama T x v . Ex. 3.7 Mistura de Líquido e Vapor Água cont ida em um conjunto ci l indro-pistão é submetida a dois processos em série a part ir de um estado inic ia l , no qual a pressão é de 10 bar e a temperatura de 400 oC, conforme Fig. xxx: (Shapiro, 3.4 apenas item a) Processo 1 2 : a água é resfr iada á medida que é comprimida a uma pressão constante a part ir de 10 bar até at ingir o estado de vapor saturado (seco) . Processo 2 3 : a água é resfr iada a volume constante até 150 oC. a) Esboce ambos os processos nos diagramas p-v e T-v b) Indique os valores da pressão, temperatura, volume específ ico e entalpia para os estados 1, 2 e 3. Ex. 3.7 Mistura de Líquido e Vapor Água no diagrama T x v . Ex. 3.8 Mistura de Líquido e Vapor (Pr 3.64 Van Wylen) Uma panela de pressão tem a união da tampa com o corpo da panela bem rosqueada. Uma pequena abertura de A = 5 mm2 é coberta com um pino que pode ser levantado para deixar o vapor escapar. a) Qual é a massa do pino para que a água ferva a 120 oC nessa panela, sendo a pressão atmosfér ica igual a 101,3 kPa? b) Esboce ambos os processos nos Diagramas P-v e T-v Ex. 3.9 Mistura de Líquido e Vapor (Ç& B P 3.58) Um tanque rígido contém inic ia lmente 1,4 kg de uma mistura saturada de água a 200º C. Nesse estado, 25% do volume é ocupado pelo l íquido e restante pelo vapor. Calor é então transfer ido à água até que o tanque contenha apenas vapor saturado. Determine: a) O volume do tanque b) A temperatura e pressões f inais c) A variação da energia interna da água Ex. 3.10 Mistura de Líquido e Vapor (Ç& B P 3.33) Um tanque rígido de 1,8 m3 contém vapor d´água a 220º C. Um terço do volume está na fase l íquida e o restante sob a forma de vapor. Determine: a) O volume do tanque b) O título da mistura c) A densidade da mistura Ex. 3.11 Mistura de Líquido e Vapor (Ç& B P 3.49) Um arranjo pistão – ci l indro contém 0,1 m3 de água l íquida e 0,9 m3 de vapor d´água em equi l íbr io a 800 kPa. Calor é transfer ido a pressão constante até que a temperatura at inja 350 ºC. Determine: a) Qual a temperatura inic ia l da água? b) Determine a massa total de água c) Calcule o volume final d) Mostre o processo em um diagrama P x v com relação às l inhas de saturação Ex. 3.12 Mistura de Líquido e Vapor (Ç& B P 3.43) Uma panela cujo diâmetro interno é de 20 cm está chei ia com água e tampada com uma tampa de 4 kg. Se a pressão atmosfér ica local for de 101 kPa, determine a temperatura na qual a água começa a ferver quando aquecida. Ex. 3.13 Propriedades Termodinâmicas da água (Ç& B P 3.32) Complete a tabela abaixo, faça o diagrama T x v para água Ex. 3.14 Propriedades Termodinâmicas da água (Ç& B P 3.28) Complete a tabela abaixo, faça o diagrama T x v para água Ex. 3.15 Propriedades Termodinâmicas da água (Ç& B P 3.52) Um tanque rígido de 0,3 m3 contém inicia lmente uma mistura saturada de l íquido e vapor d´água a 150º C. Em seguida, a água é aquecida até at ingir o estado cr it ico. Determinea massa de água l íquida e o volume ocupado pelo l íquido no estado inic ia l . Ex. 3.16 Propriedades Termodinâmicas da água (Ç& B P 3.53) Determine o volume específ ico, a energia interna e a entalpia da água l íquida comprimida a 100º C e 15 Mpa usando a aproximação de l íquido saturado. Compare esses valores com aqueles obt idos nas tabelas de l íquido comprimido. Ex. 3.17 Propriedades Termodinâmicas da água (Ç& B P 3.55) Um arranjo pistão-c i l indro contém 0,8 kg de vapor d´água a 300º C e 1 MPa. O vapor é resfr iado a pressão constante até que a metade da massa condense. Pede-se: a) Mostre o processo em um diagrama T-v b) Encontre a temperatura f inal c) Determine a variação de volume Ex. 3.18 Propriedades Termodinâmicas da água (Ç& B P 3.56) Um tanque rígido contém vapor d´água a 250º C a uma pressão desconhecida. Quando o tanque for resfr iado a 150º C, o vapor começará a condensar. Est ime a pressão inic ia l do tanque. Ex. 3.19 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Ex 3.1) Considere a água como fluido de trabalho e os estados termodinâmicos definidos por: a) 120 ºC e 500 kPa b) 120 ºC e 0,5m3/kg Determine a fase de cada um dos estados fornecidos ut i l izando as tabelas termodinâmicas e indique a pos~ição dos estados nos diagramas P – v e P – T. Ex. 3.20 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Ex 3.3) Determine a temperatura e o t ítulo (se apl icável) para a água a 300 kPa e com os seguintes volumes específ icos : a) 0,5m3/kg b) 1,0 m3/kg c) Apresente os estados termodinâmicos no diagrama Txv Ex. 3.21 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Ex 3.7) a) Determine P para a água a 200º C e v = 0,4 m3/kg b) Represente o estado termodinâmico nos diagramas T x v e P x v Ex. 3.22 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Pr 3.25) Determine a fase da água para os seguintes casos: a) T = 275 ºC; P = 5,0 MPa b) T = – 2 ºC, P = 100 kPa Ex. 3.23 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Pr 3.27) Verif ique se a água, em cada um dos estados segui, é um líquido comprimido, um vapor superaquecido ou uma mistura de l íquido e vapor: a) 10 MPa , 0,003 m3/kg b) 1 MPa, 190 º C c) 200º C , 0,1 m3/kg d) 10 kPa, 10 ºC Ex. 3.24 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Pr 3.28) Para a água a 100 kPa e título igual a 10%, determine a fração volumétrica de vapor Ex. 3.25 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Pr 3.31) Qual é a mudança no volume específ ico da água a 20 ºC quando ela passa isotermicamente do estado de l íquido saturado para o de l íquido comprimido a 15.000 kPa? Ex. 3.26 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Pr 3.43) Água a 120 ºC e título de 25% tem sua temperatura aumentada em 20º C num processo a volume constante. Determine: a) a pressão e; b) o título f inais Ex. 3.27 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Pr 3.42) Você quer que a água ferva a 105 ºC num recipiente de 15 cm de diâmetro. Qual deve ser a massa da tampa desse recipiente, considerando Patm = 101 kPa? Ex. 3.28 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Pr 3.44) Um vaso rígido de pressão e selado de 1 m3 contém 2 kg de água a 100 ºC. O vaso é aquecido. Qual deve ser a regulagem da válvula de segurança de pressão para que a temperatura máxima seja igual a 200 ºC? Ex. 3.29 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Pr 3.47) Água a 200 kPa e título 25% tem sua temperatura aumentada em 20º C em um processo a pressão constante . Determine: a) o volume e ; b) o volume finais Ex. 3.30 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Pr 3.44) Um vaso rígido de pressão e selado de 1 m3 contém 2 kg de água a 100 ºC. O vaso é aquecido. Qual deve ser a regulagem da válvula de segurança de pressão para que a temperatura máxima seja igual a 200 ºC? Ex. 3.31 Propriedades Termodinâmicas da água (Van Wylen, Pr 3.61) Uma bomba uti l izada na alimentação de uma caldeira fornece 0,05 m3/s de água a 240 ºC e 20 MPa. a) Qual a vazão mássica (kg /s)? b) Qual seria o erro percentual se no cálculo fossem uti l izadas as propriedades da água no estado de l íquido saturado a 240 ºC? c) E se fossem uti l izadas as propriedades de l íquido saturado a 20 MPa? Ex. 3.32 Propriedades Termodinâmicas da água A Fig. xx mostra um conjunto ci l indro-pistão sobre o qual se exerce a força decorrente da pressão atmosférica e força proveniente de uma mola l inear. Inicialmente, o conjunto contém 0,1m3 de água a 5 MPa e 400º C. Se o pistão está encostado no fundo do cil indro, a mola exerce uma força tal que é necessária uma pressão de 200 kPa para movimentar o pistão. O sistema é, então, resfr iado até que a pressão atinja 1.200 kPa. Calcule: a) A massa d´água contida no conjunto b) A temperatura e o volume no estado final a) Mostre o processo num diagrama P-v . (Van Wylen, Pr 3.62) Ex. 3.33 Propriedades Termodinâmicas da água Complete a tabela seguinte para a água: (Van Wylen, Pr 3.35) Exemplo de trabalho efetuado pelo movimento de fronteira TRABALHO DEVIDO A MOVIMENTO DE FRONTEIRA ( relembrando.. . ) Fig. x Fig. xxx ( 1 ) Fig. xx D a d ef i n i çã o d e t ra b a l h o