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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI ALUNA: MALENA ANA DA SILVA MORAIS MATÉRIA: PRÓTESE FIXA SÉRIE: 7ª ETAPAS DO PREPARO CORONÁRIO PARA COROA METALOCERAMICA DO ELEMENTO 26 – Técnica da silhueta TERESINA ABRIL/2018 Coroas unitárias totalmente metálicas têm seu uso limitado devido à deficiência estética. Dessa forma, a partir de técnicas de confecção de uma estrutura metálica (coping) que fosse recoberta posteriormente com material estético (cerâmica), surgiram com sucesso as coroas metalocerâmicas. As propriedades da porcelana odontológica, como a insolubilidade em fluidos orais, biocompatibilidade, resistência à abrasão e estabilidade de cor são as principais razões para o uso desse material. ETAPAS DO PREPARO CORONÁRIO PARA COROA METALOCERAMICA DO ELEMENTO 26 – Técnica da silhueta Começaremos o preparo utilizando a broca esférica para confecção da canaleta cervical, que tem como objetivo delimitar a extensão cervical do preparo. Para isso, a broca deve estar em um ângulo de 45 graus em relação ao dente, sendo passada de mesial para distal até o ponto de contato, seguindo a margem da gengiva. A profundidade do desgaste é a ponta ativa inteira da broca. Depois, faremos os sulcos de orientação nas faces lingual e vestibular, que tem como objetivo orientar a profundidade do desgaste nas faces vestibular e 1/3 cervical lingual. Para isso, usaremos a broca cilíndrica de extremidade arredondada e, na face vestibular, faremos um sulco central dividindo a face vestibular em mesial e distal e um sulco próximo a face proximal, seguindo as inclinações mesio-cervical e mésio-oclusal da face. Afunda-se toda a broca. Na face lingual, faremos dois sulcos no sentido paralelo ao longo eixo do dente, afundando-se metade do tamanho da broca. Na face oclusal, deve-se acompanhar os desenhos das cúspides (os sulcos são feitos nas cristas marginais, pontas das cúspides e sulcos principais. A profundidade de penetração da broca deve ser de 1,5mm) .Para união desses sulcos (Nas faces vestibular, lingual e oclusal), usaremos a mesma broca, porém, posicionaremos obliquamente aos sulcos de orientação, respeitando a inclinação dos mesmos e estender esse desgaste até a profundidade de uma broca e ir até a metade das faces proximais. No desgaste proximal, usaremos a broca ponta de lápis com o objetivo de eliminar as convexidades da área proximal, promovendo a separação com os dentes contíguos e deve remover retenção. Para isso, protegeremos o dente vizinho com uma matriz metálica e com a broca paralela ao eixo de inserção, promover o corte em fatia da proximal do dente, afastando-o cerca de 1mm dos dentes vizinhos. Para o preparo subgengival, usaremos a broca tronco-conica de topo arredondado, com o objetivo de estender o preparo subgengivalmente (0,5 a 1mm). Para isso, usaremos a broca até 0,3mm intrasulcular para o chanfrado, com metade do diâmetro da broca em contato com o eptélio sulcular e a outra metade em contato com o dente na parte do término, sem encostar nas paredes axiais. O acabamento vai sendo feito com as mesmas brocas que foram utilizadas para o desgaste e o prepato não deve ficar polido, mas sim liso e sem retenções.
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