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Sondagem nasogástrica em equinos Indicados para: Abdome agudo Exploração esofágica Administração de medicamentos Hidratação Não é possível passar a sonda orogastrica! Sonda de 2m de comprimento, flexível e atraumatica, lubrificar com a lidocaína gel a 5% Boa contenção da cabeça, com ângulo de 90° Contenção química: acepromazina, Xilazina, romifidina Para saber se a sonda está no lugar correto Reflexo de tosse, movimento de ar, agonia (boca aberta/ língua para fora) Facilidade com que a sonda avança No esôfago / estomago? Movimentos de deglutição A sonda pode ser palpada na região cervical Maior resistência medida que avança Gases com cheiro característico Cuidados Pacientes em estado critico podem não tossir Pacientes anestesiados perdem o reflexo de deglutição O cardia do equino é forte, as vezes a sonda precisa ser empurrada com um pouco de força para entrar no estomago Na duvida, não administrar nada pela via sonda Decúbito em equinos Massa corporal grande A mesma força exercida contra o solo, também é exercida em sentido solo-musculatura Miosite em vários graus – CPK danos musculares irreversíveis Grande força exercida sobre plexos nervosos ( braquial e ciático) Quanto mais tempo passa, mais critica se torna a sutuação Quanto maior a massa, maior a lesão Como evitar? Espuma de alta densidade Cirurgia a campo, fazer na grama Trabalhar rápido em animais pesados Procura fazer em estação Fluidoterapia Se possível, mudar o decúbito durante o procedimento Se acontecer Massagem Cama macia Incentivar para que o animal levante Fluidoterapia Fisioterapia Mudar o decúbito Controlar o CPK Suspensão em correias AINES Transfusão sanguínea Bolsa de transfusão, frascos com vácuo Preparação no local ( 3g de citrato de sódio / 1L de sangue ) Doador: 4 – 8 litros/ animal Indicados: Doenças debilitantes Anaplasma / babesia / nutaliose Hematócrito <20 Transfusão de plasma Colher em bolsas duplas, separar e pode ser congelado Indicado Hipoproteinemia Doenças infecciosas Enterites com perda de proteína Pacientes imunocomprometidos Complicações da transfusão de sangue e plasma Reações anafiláticas Como detectar? Tremores musculares, sudorese, salivação, taquipnéia, taquicardia Como evitar Administração lenta Doador parente próximo Se ocorrer Suspender a aplicação Adrenalina, dexametasona, oxigenioterapia Punção de ceco Indicações Aliviar o timpanismo cecal Administração de medicamentos e fluido Procedimento Botão anestésico no flanco direito Incisão com bisturi Aplicação de trocarte EUTANASIA *Deve-se diminuir a dor do animal, não apenas salvar a vida deste. Eutanásia morte serena, sem sofrimento; prática sem amparo legal, pela qual se busca abreviar sem dor ou sofrimento, a vida de um doente reconhecidamente incurável. Sacrifício prejudicar, lesar e danificar; oferecer em sacrifício; oferta solene a divindade em vitimas ou donativos; privação de coisa apreciada. Justificativas Não há mais meios de manter um animal sem sofrimento Quando clinicamente não há como mantê-lo vivo Quando não há condições locais de realizar um tratamento clinico ou cirúrgico (pode ter como recuperar, porém no lugar onde se encontra, não tem como) Não há tempo para transportá-lo para onde possa ser realizado tratamento adequado Falta de recursos financeiros para realizar o tratamento Quando não há interesse do proprietário em gastar uma soma alta em um animal de esporte que não vá lhe dar retorno Questões a serem respondidas O animal irá necessitar de medicação por toda vida? Não adianta você curar o animal e o proprietário não continuar com o tratamento deste animal, deve-se observar se o proprietário vai continuar ou não e avaliar o prognóstico. O problema é crônico e incurável? Qual o grau de sofrimento do animal? O problema apresentado possui prognóstico pobre? Cláusulas de seguros? Caso o animal tenha seguro, não pode fazer eutanásia até o seguro aprovar, pode tratar Principais causas Animal polifraturado (depende do aporte financeiro, normalmente não é indicado para a eutanásia) Problemas digestivos – intestinos (cólicas, rupturas de estômagos, torções, muitas vezes são indicações por ocorrer contaminação de fezes no abdômen, maioria das indicações) Problemas respiratórios – pleurisias, pneumonias Casos das doenças infectocontagiosas – anemia infecciosa equina, tétano Doenças neurológicas (dificuldade de locomoção, começa a ter escara e a se machucar) Massas tumorais que crescem gradativamente, proprietário não dá importância Laminite, lesões em casco, o cavalo não anda com 3 pernas Parto distócico, ruptura e prolapso intestinal após parto Ás vezes é indicativo de eutanásia, mas consegue recuperar, avaliando o cavalo e ele consegue te ajudar Características desejaveis Método humanitário Indolor Rápido Fármacos que causem síncope cardíaca reflexa Fármacos que tornem a eutanásia tranquila e isento de excitação Características indesejaveis Métodos cruentos Cause dor e desconforto (não só apenas para o animal como para a plateia também) Asfixia Processos de eutanásia tardios (quando mais rápido menor o sofrimento) Emprego isolado de miorelaxantes de ação central ou periféricos Emprego de eutanásia por métodos considerados agressivos tanto para o proprietário ou espectador (bom senso) Presença de contraturas, excitações ou convulsões Custo alto Seguir certas regras Proprietário tem que estar ciente da decisão, ele deve assinar o termo de conscientização (normalmente a gente espera o proprietário ter a ideia) Devemos pensar no sofrimento do animal – pensar racionalmente avaliar chances de sobrevida (passou de 4 dias a recuperação será difícil) Possibilidades de o animal permanecer 2 a 3 dias em tratamento e ir a óbito Temos direito de decidir quando e como tirar a vida de um animal em sofrimento Muito bem usado para causar um alivio ao animal, nunca para solucionar problemas particulares (proprietário dá desculpa de não ter lugar para o animal ficar e etc. – incomodo com o animal, falta de local para deixá-lo) Os agentes causadores de eutanásia possuem 3 maneiras Causando hipoxia (falta de oxigênio) direta ou indireta Depressão direta do córtex cerebral Destruição física do tecido cerebral Eutanásia correta Primeiro causando uma sedação no animal – Acepromazina (aplicando uma dose acima do normal) Indução anestésica – Thionembutal e Pentobarbital (deve encontrar-se “durinho”) Eutanásia propriamente dita métodos Métodos físicos (no tecido cerebral, abaixo de três dedos da maior altura da cabeça do cavalo. NÃO É NO MEIO DOS OLHOS – cavidade nasal) Pistola de dardo cativo Arma de fogo Sangria Choque elétrico Métodos químicos Uso de fármacos *Não tem nenhuma indicação certa do modo para com a causa! Você escolhe! (Apenas quando precisa coletar o cérebro não deve ser feito com arma de fogo ou algo que destrua o tecido cerebral) - Destruição do tecido cerebral (são de imediato, deve ter precaução e avaliar o lugar certo, atirador adequado dando apenas um tiro) Pistola de dardo cativo Arma de fogo - Paralisia dos músculos respiratórios e fibrilação do coração (fio largo, na narina e outro no ânus, assim o choque ocorre bem no coração, sensível pra toda voltagem, podendo ser 110, não é pra ficar tirando e colocando, coloca e conta até 5 e avalia FC e FR, tomar cuidado com o chão molhado) Choque elétrico Após alguns segundos - Hemorragia e hipóxia tecidual (vantagem é que o animal tem uma morte mais serena, morre por parada ou por diminuição de pressão) Sangria Métodos rudes e de difícil aceitação por parte do proprietário - Impedimento da transmissão de oxigênio para o sangue (sem anestesia é como matar o animal afogado ele morre por parada respiratória) Bloqueadores musculares que, determinam parada do músculo diafragma e músculos intercostais Sulfato de magnésio em doses altas aplicado via endovenosa (principal usado, dilui em em água – usado como laxante) Suxametazônio (jávem em tubo, é controlado e é mais caro) Galamina (já vem em tubo, é controlado e é mais caro) D-tubocurarina Outros relaxantes musculares em doses elevadas Inalatórios como o halotano, isoflurano, enroflurano (aumenta a porcentagem, morre por indução e por fases mais profundas de anestesia, fica muito caro) Estão usando muito a lidocaína no forame magno, é extremamente rápido, 20 mL já causa parada respiratória, a dificuldade é aplicar exatamente no forame 2 a 5 minutos - Cessam com o bombeamento de sangue do coração para o cérebro e órgãos Cloreto de potássio em doses elevadas via endovenosa (30 frascos) Causando uma arritmia e posterior parada cardíaca em 30 segundos a 2 minutos após aplicação Não deve ser usada isoladamente, pois provoca respostas agônicas Medicamento importado chamado T-61 anestésico + bloqueador neuromuscular – perda da atividade cerebral em cachorros 22 segundos Euthanyle SEMPRE SEGUINDO 3 PASSOS: Sedação Inconsciência Método de eutanásia escolhido *Clinicamente morto, quando não há mais atividade cerebral. Mucosa vai ficar branca ou roxa, globo ocular vai centralizar*, parada cardíaca. Critérios durante a escolha do método de eutanásia Produção de morte sem dor Possibilidade de imobilização e capacidade de ocorrer estress físico e psicológico para o animal Tempo para produzir: perda de consciência – morte Viabilidade (local da eutanásia, por exemplo, em uma exposição) Segurança para o profissional (deve tomar cuidado com animais violentos) Efeito emocional sobre observadores (muitas vezes tem criança envolvida ou alguém muito envolvido emocionalmente) Considerações econômicas Compatibilidade com exame pós-morte (só o tiro no cérebro caso vá fazer exame pós-morte, o resto pode fazer) Disponibilidade de equipamento e medicamentos (às vezes está a campo e tem que se virar com o que tem) FLUIDOTERAPIA EM EQUINOS *a fluidoterapia é a administração parenteral de líquidos e eletrólitos, com objetivo de manter ou restabelecer a homeostase corporal *vital para distúrbios GTI *liquido com mínima trombogennicidade, assepcia adequada *regra geral – ringer simples Prioridades essenciais Conservar um volume sanguíneo eficaz Conservar uma pressão osmótica plasmática normal e equilibrar as composições iônicas de cada setor Conservar uma pressão normal de íons hidrogênio em diferentes setores Vital importância em caso de Desidratação Manutenção de hidratação em processos anestésicos e cirúrgicos Reposição de eletrólitos e nutrientes – vomito, diarreia, ICC, IR, infecções sistêmicas Estado de choque Veiculo para administração de medicamentos Desequilíbrio eletrolítico Hiponatremia Perda de sódio nas patologias gastrointestinais Diarreia aguda Privação de agua obstrução esofágica Falta de sódio na alimentação Hipocloremia Perda de cloreto nas patologias gastrointestinais Obstrução intestinal, dilatação gástrica, impactação e torção do abomaso, enterites Falha na reabsorção de íons H e Cl gástricos no intestino Hipocalemia Perda de potássio Obstrução intestinal, patologias que causam parada do abomaso e acumulo de líquidos, enterites, patologias renais Benefícios da fluidoterapia Aumento do volume plasmático para corrigir o choque Aumento da correção do déficit de fluidos por perdas anormais Manutenção e correção dos eletrólitos e equilíbrio A – B Manutenção da atividade renal e ativação da diurese Manutenção de uma veia durante cirurgia Vias para administração de fluidos Retal Fluido não estéril Composição no olhometro Grandes volumes rapidamente Menor gasto Problemas GTI Intraperitoneal Fluido estéril Fluido não irritante isotônicos Volumes maiores Absorção rápida Endovenosa Rehidratação rápida Manutenção da veia Fluido estéril Dose adequada – edema pulmonar Alcalose Óbito Subcutânea Fluido estéril e isotônico Absorção lenta Pouco volume Oral Administração de 4 a 8 litros de agua + solução de eltrolitos Intervalo de 20 minutos 40 litros por2 horas, privação de aguapor72 horas, bebem voluntariamente 46 litros em 30 minutos após a reintrodução de agua. Leve Media Moderada Severa Pele Flexível 1 seg Elasticidade diminuída 2-3 seg Elasticidade diminuída 3-4 seg Sem elasticidade + 4seg Extremidade fria Olhos Com brilhos Levemente afundados Levemente afundados Profundamente afundados, córnea seca Boca Úmida Levemente úmida Seca/TPC > 2-3 seg Seca, fria, cianótica/ TPC >4 seg Musculatura Firme Firme Pouco firme Friável / hipotermia % peso corporal 5% 7% 9% 12 a 15% Déficit de liquido 15 a 25 25 a 35 40 a 50 60 a75 Formulação de plano para fluidoterapia Tipo de perda Volume de reposição Super hidratação Velocidade de administração Apresentação clinica do paciente Colite X síndrome de exaustão Dose máxima de administração de fluido por hora 10 a20 ml / kg/ h = 500 x 10 ml = 5L/h Velocidade de administração 2 a 4 ml/ kg/ h = 1L a 2L/ hora – 2500 kg Equipo macrogotas – 20 gotas = 1 ml Regras Hidratação PV (kg) x % desidratação + (PI + PE) = reposição 24 horas PV =peso vivo PI = perdas imperceptíveis ( pulmonar, cutânea, fecal – 40 a 60 ml/kg/dia) PE = perdas extraordinárias (diarreia, hemorragia, cólica) 500 x 0,1 + (50 ml x 500 + 30 L ) = 105 L PV (kg) x % desidratação + 4 ml/ kg PV/h = reposição 24 horas 500 kg x 0,1+4 ml x kg PV x h 50 + 4 ml x 500 kg x 24 = 98 L Déficit de fluido (L) = desidratação (%) x peso corporal (kg) 0,1 x 500 kg = 50L Potassio Precaução Déficits confirmados por analise laboratorial Peso corporal x 0,3 (LEC) x déficit (mEq/ litro) Animal com 2,5 mEq/L – déficit de 1,5 mEq/ L – N 4,0 mEq/L 500 x 0,3 x 1,5 mEq/L = 225 mEq de potássio 225 mEq de potássio – ampola KCL 10% = 1,34 mEq K + por ml – 168 ml – 17 ampolas Níveis baixo de 4 mEq/ L = 20 a 40 mEq/kg/litro Taxa de administração = 0,5 mEq/ litro/ kg/ hora 0,5 x 500 kg = 250 mEq/ litro/ hora Bicarbonato Precursores de bicarbonato incluídos em soluções polionicas Lactato/piruvato Peso corporal (0,3) LEC x déficit Animal com 15 mEq/litro HCO³ - normal 25 mEq / L 500 kg x 0,3x 10 = 1500 mEq de déficit 1500 mEq de bicarbonato 1500 mEq = 1 litro de bicarbonato de sódio 8,4% = 1000 mEq base 1500 mEq = 1,5 litros 1 litro bicarbonato 5% = suplemento 600 mEq de sódio Administrar 1/3 da dose calculada nos 30 primeiros minutos – reavaliar e administrar o restante nas24 – 48 horas a seguir Hipertônica de NaCl 7% Ressucitador em casos de choque Hemorragia Restabelece a pressão sanguínea Aumento rendimento cardíaco Restabelece o equilíbrio de volume Ação temporária = efeito ressucitativo imediato Pequeno volume= 1800 ml de NaCl 7% - 450 kg Resposta rápida Dose de aplicação 4 ml/kg = 2L – 500kg – 5 a10 minutos Fluidoterapia na cirurgia eletiva com pacientes anestesiados Quatro princípios Reposição de perdas existentes Cumprimento de exigências para manutenção Reposição antecipada das perdas adicionais Controle de respostas do paciente em relação a terapia 4,4 a 6,6 ml / kg Razões para administrar fluido durante ou após cirurgia Prevenir ou tratar de choque Tratar desidratação e perdas de eletrólitos antes da cirurgia Tratar desidratação ou perdas de eletrolitos durante a cirurgia Corrigir acidose Manter a veia Ministrar nutrientes Administração de fluidos ao paciente comprometido Sempre que possível corrigir hidratação antes de anestesiar Não repor perdas rapidamente Avaliar parâmetros laboratoriais, função renal, função cardíaca (pressão venosa central) Avaliar enfermidade Problemas potenciais com a fluidoterapia Moléstia respiratória ICC Alteração do equilíbrio – pressão hidrostática capilar/ pressão oncótica capilar Fluidoterapia intensiva exacerba os problemas de acumulo de líquidos Sobrecarga circulante Rápida velocidade não causa risco – rápida expansão do volume circulante – durese antes da absorção Edema pulmonar/ cerebral Sons respiratórios úmidos DispneiaEspuma pelas narinas Edema cerebral Desorientação Queda na pressão oncótica Edema tecidual, intestinal Exacerbação da diarreia Baixo 4 g/dl – plasma Hipocalcemia Após correção da acidose – redução do cálcio livre Após transfusão de sangue citratado – quelação do cálcio Hipocalemia Correção da acidose – troca de H por K intracelular Rápida/ excessiva administração de isotônicos- aumenta a excreção de k Tratamento da acidose Excessiva administração de bicarbonato CÓLICA Classificação da situação Emergência Situação critica, acontecimento perigoso, incidente Urgência Que é necessário ser feito com rapidez, indispensável, imprescindível Critico Grave, perigoso Agudo Intenso, forte, violento Síndrome cólica Fatores de predisposição Predisposição anatômica Importância do conhecimento Características gerais Manutenção da situação espacial Posição das alças Grau de repleção das alças Características físicas da digesta Predisposição fisiológica Intensa mastigação, grande rapidez do transito gástrico, uma digestão enzimática breve, porem intensa, no ID, e uma prolongada ação microbiana a nivel dos grandes reservatórios do IG Predisposição racial Densidade populacional Árabe Trotador Sanguíneas Linfáticas (vasotonicas) Predisposição quanto a idade Entre 2 e 7 anos Neonato: retenção de mecônio, agenesia do anus e reto Desmame: ulceras gástricas e duodenal Mudas dentarias Inicio de treinamento e trabalho: indigestão, sobrecargas e espasmos Acima de 7 a 12 anos: sobrecarga, compactação, deslocamento e obstrução por enterolitos Acima de 12 anos: indigestão por alimentos de baixa digestibilidade, aderências e obstrução por tumores abdominais Predisposição quanto ao sexo Machos Anéis inguinais Femeas Pré-parto e pós-parto Predisposição quanto ao vicio Aerofagia Depravação do apetite devido a temperamento Depravação do apetite devida às deficiências nutricionais Predisposição quanto a anomalias e alterações dentarias Anomalias congênitas Agnatismo e prognatismo Má oclusão dentaria Anomalias adquiridas Mudas, pontas Caries, fraturas Razamento Má oclusão Afecção temporomandibular Predisposição quanto a verminoses Strongylus vulgaris Parascaris equorum Gasterophilus Predisposição quanto ao clima/tempo Temperatura Umidade do ar Pressão barométrica Rebrota do capim Baixa ingestão de agua Fatores de risco Manejo Extensivo, semi- extensivo, intensivo Nutricional, sanitário, trabalho Fatores nutricionais Alimentos e alimentação Naturais Suplementação no cocho Relaãofibra/concentrados Necessidades nutricionais (mantença/ idade/ gestação) Percentual de ingestão de concetrados Carboidratos Digestibilidade da fibra Ingestão de agua (volume,qualidade) Hemoparasitose Babesia equi Babesia caali Hiperperistalse – icterícia, espasmo Iatrogênese AINES – lesão gástrica e renal Prostaglandinas – hiperperistalse e espasmos Amitraz/atropina – atonia intestinal, sobrecarga com compactação Fenotiazina – hemólise Arsenicais – enterite Principais grupos etiopatogenicos Afecção dos intestinos delgados sem estrangulamento de grandes vasos Duodenojejunite proximal Compactação no íleo Aderências Afecções dos intestinos delgados com estrangulamento de grandes vasos Torção do pedículo mesentérico Volvulo Hérnia no forame mesentérico Torção no íleo Estrangulamento por lipoma pedunculado Intuscepção Estrangulamento por banda mesodiverticular Afecções dos intestinos grosso sem estrangulamento de grandes vasos Retroflexão Destroflexão Aprisionamento no ligamento nefroesplenico Aderências Enterolitos – raio-x Tromboembolia Afecções dos intestinos grosso com estrangulamento de grandes vasos Torção do colon maior junto ao terço médio Torção do colon maior com deslocamento à esquerda Intussuscepção ceco-colica Torção do colon menor Sinais clínicos Sudorese Olhar franco Deitar e levantar Escoicear o ventre Escavar o solo Rolar Posição de urinar Posição de cão sentado Tempo da cólica Duram dias ou semanas, ocorrem por distúrbios no transito sem obstrução total, por alteração da peristalse, por impactação sendimentar ou mesmo segmentares, podendo ocorrer em virtude de deslocamento sem estiramento do mesentério e sem estrangulamento. Quantas vezes Cólicas que recidivam de modo semelhante, dentre outras causas, podem se originar de tromboembolismo parasitário nas derivações anastomoticas da vasculatura intestinal Houve alguma atividade antes do inicio da cólica? Garanhões confinados, fisicamente mal condicionados, que são solicitados à cobertura ou subitamente submetidos ao trabalho sem prévio aquecimento, estão sujeitos a encarceramento de alças intestinais através dos anéis vaginais Houve parto recente? Éguas recém paridas podem apresentar também falsas cólicas (retenção de placenta e anexos fetais) ou cólicas verdadeiras por deslocamento de colons. Assim como éguas após o sétimo mês de gestação, podem adquirir uma torção de útero e manifestar falsa cólica. Houve alguma mudança no manejo? Banhos carrapaticidas – organofosforados determinam hipertonia e consequente cólica espasmódica Forragem fibrosa, fermentada ou mal manejadas (picadas com facas cegas ou correias frouxas) ofertada de alimento em grande quantidade após longo tempo de jejum ou trabalho, podem levar a sobrecarga gástrica ou impactação de ceco ou colons Mudança de pasto, de marca ou tipos de concentrado Mudança de pessoal (tratadores novos tendem a oferecer maior quantidade de alimento) períodos de festas, feriados, fim de semana Qual a intensidade e frequência da dor? O animal rolou? Cavou? Se jogou? Suou? Em algum momento apresentou melhora? Está melhorando? Melhora súbita – apresentada após um quadro de dor continua e severa incontrolável, quase sempre estárelacionado com ruptura visceral (estomago, ceco ou colon maior) A dor nos casos de cólica origina-se por um ou mais dos seguintes mecanismos Espasmo Distensão visceral Inflamação visceral Deslocamento com estiramento do mesentério Estrangulamento com isquemia visceral Dentre outras causas, o sistema cardio respiratório se altera em função direta da dor, via ação de seus mediadores e da ação de endotoxinas, assim este sistema devera ser aferido frente ao caráter ou grau de dor e ocorrência de toxemia Características e grau de dor Leve Dor não produz alteração cardiovascular significativa Escavar, olhar o flanco, estirar o corpo dicretamente Continua – compactação de colon maior Intermitentes – obstruções sem estrangulamento e sobrecarga Moderada Nos casos em que o comprometimento causado pela dor é evidente Escavar rapidamente, atingir o abdômen com posterior, deitar cuidadosamente, olhar o flanco em decúbito, rolar sem violência Contínua – distensão moderada por gás ou liquido – obstrução troncos mesentéricos Intermitente – espasmo intestinal Severa Neurogenia – sudorese abundante,atiram-se ao solo, rolam com violência, movimentam-se com impaciência Contínuo – comprometimento vascular, grandes distensões. Intermitente – menos frequente – espasmo Foi administrado algum medicamento ? Aplicação de analgésico (flunixim meglumine) nas ultimas horas, tanto a presença de dor como os sinais de toxemias podem não retratar a realidade,o animal esta pior do que aparenta Por outro lado se a droga administrada e não houve efeito significativo – cirugia Quais os medicamentos? Quanto e quando foi administrado? Houve efeito? Completo? Parcial? Por quanto tempo? Foi passado a sonda naso-gastrica? Saiu alguma coisa? O que? Gás? Liquido? Gás e liquido? Ração? Qual a quantidade? Quantas vezes saiu ou foi retirado conteúdo pela sonda? Como era o cheiro? Qual era a cor? Como animal se comportou após a retirada de conteúdo pela sonda? A melhora apresentada foi definitiva? Animal defecou? Obstrução do colon menor Observa-se a ausência de defecação ou presença de pequeno numero de sibalas contendo o muco Ausência de peristalse nos casos de ileus resulta também a ausênciade defecação Cólica por impactação do IG A defecação pode tornar escassa evoluindo para ausência Em alguns casos, impactação não obstrui totalmente o lume da alça intestinal Quantidades reduzidas, uma vez ou duas não é significativa Defecação por mais de uma vez e abundante, indica melhora O animal urinou? O animal com cólica verdadeira pode não urinar ou urinar pouco Cólica com toxemia,animal urina repetitivamente em intervalos curtos – posição de micção é forte sinal de laminite Anamnese Tempo de inicio e evolução Atitude e comportamento Caraterísticas e grau de dor Crises anteriores Manejo de criação Alimentação Frequência de defecação, características das fezes e eliminação de gases. Ingestão hídrica Distensão abdominal Refluxo nasal Palpação retal e enema Tratamentos já realizados Exame especifico Comportamento geral e atitudes Característica e grau de dor Distensão abdominal Coloração das conjuntivas TPC Pulso Frequência cardíaca Frequência respiratória Prega de pele Auscultação do abdômen Temperatura retal Palpação transretal Característica das fezes Refluxo e sondagem nasogastrica Analise fluido abdominal Laparoscopia Exames laboratoriais Hemograma Proteínas plasmáticas Fibrinogênio Características do fluido peritoneal Lactato Eletrólitos Função renal/hepática Dilatação do estomago Desconforto abdominal agudo Distenção do estomago por gases por grãos Jejum hídrico Aparecimento brusco da dor após alimentação Posição de cao sentado Conjuntiva ocular cor de tijolo nos casos finais Confirmação pela passagem de sonda nasogastricacom saída de liq+gas ph ac 20-30ml xilocaína em água morna, ‘cardia’ Fluidoterapia, lavagem do estomago com agua morna, HCO3 1% Antifermentativo ruminol Complicação ruptura gástrica Compactação do estomago Massa de racao no estomago Esvaziamento gástrico Varias lavagens com sifonamento- ate a saída de liq limpo Fluidoterapia Ulcera do estomago Stress, fator nutricional, infecciosos, medicamento Gastrite—inapetência Anorexia, depressão, harypotersismo, cólica frequente, guspindo Diagnostico: prova do sangue oculto nas fezes (bosta com sangue eca) Medicamentos: ranitidina , omeoprazol,hidroxidodeal e mg Duodeno jejunite proximal Sindrome do íleo agudo Óbito 50 70% dos casos em 12 a 24 hrs Sintomas: cólica estrangulativa Tratamento: descompressão gástrica, fluido, correção eq ac bas Analgésico Antibiótico Cólica espasmódica Estresse Contração espastica da MM da parede intestinal Dor súbita após eventos stressantes –moderada a severa Auscultação abdm: ruído hipersonoro Presença de fezes e gases Dipirona+ hioscina: buscopamcomposto Timpanismo do ceco Hiperfermentação do conteúdo Desiquilíbrio da flora intestinal- antibiótico,excesso de alimentos(guloso) Desconforto abd discreto Abdômen tenso e abaulado – fossa paralombar direito Tratar: fluidoterapia,reposição acido-base – analgésico –antifermentativo Trocaterização do ceco Medicamentos: sedacol endovenoso; tipanol – sonda nasogastrica Dimeticona é um silicone antiespumante Compactação Colon maior-ceco .. impactação Sinais de dor abd leve Anorexia Palpação retal: reto vazio e fezes secas Tratamento: analgésico; laxantes: sem. Linhaça+ humectol+mucilagem+sulf.mg. Fluidoterapia Controlar por paracentese Métodos terapêuticos Fisioterapia Restauração da função e promoção da cura tecidual, auxiliando-se os processos fisiológicos normais. A resposta fisiológica á fisioterapia é o seu êxito na irrigação sanguínea. Provoca alterações semelhantes nos tecidos mais profundos. Frio Utilizado em problemas com o musculo, ligamentos, tendões, articulações e queimaduras Ex: miosite, tendinite, desmite - ligamento (em caso aguda), prevenção de lesão após o exercício Processo anti-inflamatório agudo e hiperagaudo, ajudando a evitar a dor, impedem o edema e inchaço nos tecidos Enfaixamento do local e repouso – nas primeiras 24 a 48 horas após o trauma, com a aplicação de 20 a 40 minutos, seguida de uma hora para a repetição Em caso de claudicação utilizar agua corrente, bolsa de borracha ou lona Calor O calor é utilizado com a tentativa de provocar reabsorção de um inchaço causado pelo sangue ou soro Ex: artroses, edema, dor crônico de coluna, contraturas musculares, preparo de tecidos para o exercício, cicatrização de estruturas tendíneas e ligamentares. Aplicado de forma de calor radiante, condutivo e conversivo Calor radiante: luz infra vermelha Calor condutivo: bolsa deagua quente, almofada elétrica, compressas ou implastos quentes Calor conversivo: ondas sonoras (ultra-som) vasodilatação, o numero de fagócitos, oxigênio na região, o metabolismo das células locais, fluxo linfático, a temperatura Não deve ser utilizado para as lesões que antes de se passarem de 24 a 48 horas. Calor superficial Inflamação superficial que não se estende muito abaixo da pele Pode ser utilizado as bolsas de agua quente, compressas, almofadas elétricas, hidromassagem turbilhonador e luz ultra-violeta Compressas de agua quente e hidromassagem são aplicações de calor úmido, podendo adicionar drogas que terão a sua penetração facilitada – sulfato de magnésio, cânfora ou linimentos suaves. Realizar massagens após, utilizando álcool ou outras soluções rubefacientes. Cataplasma/emplastos Alta pressão osmótica puxando o líquido de uma região para a superfície, pode ser utilizado sulfato de magnésio, ração quente, pasta de acido bórico, farinha quente – deve ser reaplicado varias vezes por dia Cobrir o cataplasma com uma cobertura plástica aumenta a sua eficiência. Calor profundo Utilização de ultrassom em ondas super elevadas – alivio a dor Utilizado principalmente para miosites, lesão nos nervos ou tendões, desmites, bursites e cicatrizes de tecido contraído. Ex: sobrecanas, esparavão, sinovites proliferativas crônicas. Realizar após 24 a 48 horas após a lesão. Massagem Utilizado nos inchaços subagudos e crônicos combinadas com linimentos (balsamo) – ela reduz o edema, aliviando a dor do tendão ou articulação, deve ser realizado varias vezes ao dia para se obter o efeito. Exercício Auxilio na reabilitação nos problemas subagudos ou crônicos, remove o inchaço, ferimentos perfurantes dos membros, incisões na linha media e castração. Reabilitar e fortalecer o membro após lesões em tendões ou em ligamentos. Associado a massagem e linimentos. Utilização de contra-irritação Estimular processos inflamatórios subagudos/crônicos a tornarem –se mais aguda para facilitar a recuperação – REAGUDIZAÇÃO, cura ocorre quando a inflamação aguda desaparecer. Drogas rubefacientes Provoca calor suave, aumentando a circulação – efeito temporário – aplicação de 2 a 4 vezes ao dia. Canfora, mentol, salicilato de metila, tintura de iodo, terebentina,acido salicílico. Drogas vesicatorias Provocam vesículas e inflamação na pele e no tecido subcutâneo. Reação intensa da pele e tecidos moles/ necrose nos tecidos profundos. Regras gerais para aplicação Apare o pelo da região, aplicar com escova de dente esfregando por aproximadamente 5minutos, remover de acordo com as instruções do produto, em 6 a 8 horas ou ate 24 horas depois. Aplicar vaselina solida no limite externo da aplicação, de modo que, se ele escorrer, não interfira nos tecidos adjacentes. Indicado principalmente em inflamação crônica das articulações, problemas crônicos nos ossos, tendinites, tendossinovites, sinovites, abcessos em maturação. É contra indicado em casos de processos inflamatórios agudos ou hiperagudos, feridas abertas, superfície flexora (exceto boleto), animais fracos. Cautério terapêutico Forma mais intensa, empregada após os procedimentos menos radicais terem falhado. A hipertermia aumentado no interior dos tecidos doentes resultaria em uma cura mais rápida. É indicado para os danos nos tecidos mole (torno de articulações, ligamentos e tendões), carpites, artrite crônicas,exostoses, tendossinovites e tendinites, sesamiodites, esparavãoosseo, doença metacárpica dorsal. Contra indicado para próximo a feridas abertas, áreas de dermatite ou infecção, inflamação aguda, superfície flexora de uma articulação, tecido sadio, cavalos muito jovens, animais muito fracos e emaciados, proliferação óssea em estagio ativo. Outras terapias Crioterapia – nitrogênio liquido Terapia de radiação – raio-x terapêutico Acupuntura Laser Feridas abertas, tendinites, dor muscular, neurites, artroses, paralisias. Eletroestimulação Edemas, artroses, tendinites, desmites, miosites, dores musculares em feral, diminuição da amplitude do movimento, atrofia devido a denervação muscular ou desuso Magnetoterapia Homeopatia fisioterapia Utilização de anti-inflamatorio Esteroide Acetato de hidrocortisona Prednisolona Butilcetato terciário dep prednisolona Acetato de 9-fluoroprednisolona Metilpredisolona Acetato de betametasona Efeitos: Efeito estabilização das membranas lisossômicas Inibem a liberação das prostaglandinas e da colagenase. Inibem a migração de leucócitos e sua aderência aás paredes Bloqueiam a ativação das cininas pelos leucocitos normais Reduzem efeitos do processo de cicatrização que resultam em fibrose Inibem a dilatação dos capilares, formação de edema e deposição de fibrina Efeitos adversos Efeito profundo no metabolismo da glicose, lipidos e proteínas Antianabolico – perda da massa muscular Supressão do crescimento de animais jovens Osteoporose Supressão do estado imune e do córtex adrenal Predisposição á laminite – redução da perfusão capilar para a pata Injeção intra-articular Comumente usada na clinica de equinos Reduzir a inflamação e dor nas artrites traumáticas e degenerativas Produtos de longa duração – depo medrol – decadron – predef Curta ação-hidrocortisona – são rapidamente eliminados da articulação AINES Fenilbutazona Uso oral/endovenoso Dipirona Flunixim muglumine Mais potente Naproxem Aspirina Fenil e flunixim Outros antiinflamatorios DMSO Realiza carreamento de drogas Ação antiinflamatorio potente Inibição de radicais livres Utilizados Traumatismo craniano e coluna vertebral Doença articular degenerativa Miosite e tendinite Endotoxemia e choque Como carreador em traumatismos gerais Via – oral/ocular/intravenosa/intramuscular/IA/intraperitoneal DIAGNOSTICO DE CLAUDICAÇÃO Quanto ao grau Grau 1 Transtorno motor discreto, exige atenção Grau 2 Animal claudica, porém apoia o membro afetado ao solo Grau 3 Animal claudica, porem apoia o membro afetado ao solo com dificuldade Grau 4 Animal não apoia o membro ao solo e pode apresentar relutância para o inicio da marcha Decorrência Processos inflamatórios Traumatismo Infecciosas Metabólicas Musculares Tendinosas Combinadas a: Nervos Vasculaturas Mecânicas Parasitarias Toxicas neoplasicas predisposição aprumos anormais má conformação tipo de serviço tipo de solo ferrageamento idade treinamento manejo nutricional crescimento rápido peso anabolizantes manejo higiênico – sanitário herediatario exames em quatro pontos cardiais em repouso a inspeção atitudes e posturas anormais inflamação e soluções de continuidade, aumento de volume alterações de coloração da pele simetria, aprumos e apoio dos membros palpação direta indireta movimentos passivos adução, abdução, rotação temperatura local pulso arterial audição ruídos creptantes, fraturas, roces e enfisemas olfação processos supurativos e gangrenosos anestesia local – diagnostico anular a sensibilidade da região inervada em membro locomotores indicado áreas com dor focalizada que não é perceptível à palpação analgesia regional procedimentos cirúrgicos para reduzir a anestesia intravenosa ou inalatória contra indicações áreas contaminadas ou infeccionadas áreas inflamadas traumatismo recentes animais que tem recebido recentemente analgésicos ou antiinflamatórios analgesia distal ao boleto (talões e ½ casco) nervo distal palmar lateral e medial paralelo à artéria digital analgesia distal ao boleto (casco e quartela ) nervo sesamóide abaxial lateral e medial paralelo a artéria medial dessensibilização de todas as estruturas, exceto sesamóide bloqueio baixo de quatro pontos nervos palmares medial e lateral e nervos metacárpicos palmares dessensibilização de todas as estruturas distais ao bloqueio Bloqueio alto de quatro pontos Nervos palmares medial e lateral e nervos metacárpicos palmares Dessesibilização de todas as estruturas distais ao bloqueio Analgesia distal ao carpo Bloqueio distal do radio até o casco Nervo mediano (acima da castanha), nervo ulnar (acima do acessório do carpo), nervo antibraquial cutâneo (antes da bifurcação A, após bifurcação B) Dessensibilização de carpo e todas estruturas distais ao bloqueio Estabelecer diferença entre problemas localizadas na parte superior e inferior Analgesia distal ao tarso Nervo tibial – acima do jarrete – flexor profundo (face medial) Nervo safeno Nervo fibular superficial e profundo – 10 cm acima do jarrete (face lateral) Região dessensibilizada é o tarso e todas as estruturas distais ao bloqueio Estabelecer diferença entre problemas localizados na parte superior e inferior AFECÇÕES DO CASCO Doença do navicular – podotrocleose Causa mais comum de claudicação de membro anterior em animais de 4 a 15 anos Doença de membro anterior Doença degenerativa crônica progressiva Etiopatogenia Doença herdavel – má conformação, muito vertical e osso navicular fraco ( encastelamento/achinelamento) Concussão em superfície dura ou irregular – laço, lida, barril, corrida Pressão do tendão flexor digital ao osso navicular Casqueamento e ferrageamento inadequado Talão baixo – quartela muito vertical Desmineralização do osso Patogenia Teoria da bursite Concussão do tendão flexor com navicular causa bursite e rarefação óssea Trombose e isquemia Trauma local = trombose das artérias resultando em necrose isquêmica do osso Remodelação óssea Aumento da remodelação óssea causado por uma pressão aumentada do tendão flexor digital profundo Sinais clínicos Claudicação intermitente - diminui com repouso, aumenta após o trabalho pesado Estágios iniciais – desaparece com repouso, retorna com o trabalho pesado Apoio da pinça primeiro durante movimento Exame de pinça revela sensibilidade no terço central na ranilha Diagnostico Claudicação Exame com pinça + Bloqueio do nervo digital Bloqueio da bolsa do navicular – bolsa podotroclear Achados radiográficos Aumento dos forames vasculares, formação císticas, osteofitose marginal, fratura, remodelação do osso Tratamento Cavalos jovens Tratamento conservador – medicação e repouso Sintomas avançados – sem resposta à medicação Tratamento cirúrgico Fase inicial AINES Confinamento na cocheira por 5 a 10 dias Retirada das ferraduras – Casqueamento correto Solto no pasto Doença mais crônica Ferrageamento corretivo Elevação dos talões Colocação de material amortecedor entre ferradura e casco Ferradura fechada Medicação AINES Fenilbutazona Flunixin meglumine Corticoides na bolsa do navicular Terapia com anticoagulante Dicumarol Agente vasodilatador Isoxsuprime Procedimento cirúrgico Criogenia Nitrogênio no nervo digital palmar Neurectomia do nervo digital palmar – em último caso Complicação Formação de neuroma Ruptura do tendão flexor digital palmar Perda da parede do casco Regeneração do nervo Dessembilização incompleta dos talões Osteíte podal Desmineralização da falange distal resultante de uma inflamação Enrugamento das bordas solares radiograficamente Geralmente restrito a pinça e asa – membro anterior Etiologia Inflamação persistente da pata devido a vários fatores = rarefação óssea Lesão crônica na sola – navicular Contusões persistentes – laminite Ferimentos perfurantes por longo tempo Infecção Causas nutricionais e hereditárias Sinais clínicos Claudicação leve Quantidade de inflamação dopé Exame com pinça de casco + DiagnosticoRaio-x Desmineralização da 3ª falange Rarefação óssea Áreas enrugadas ao longo da borda solar Presença de neoformação óssea Aumento de canais vasculares Bloqueio regional Tratamento Tratar problema secundário Ferrageamento corretivo Manter sola longe do solo Ferradura fechada Utilização de palmilha absorventes de choque Warfarina Neurectomia Isoxprime Administração de cálcio Fratura da falange distal Etiologia Trauma associado a ação de torção quando a pata atinge o solo Penetração do corpo estranho Coices na baia Sintomas Claudicação aguda – grau 4 Inicio súbito Aumento do pulso da artéria digital palmar Exame de pinça de casco positivo para região fraturada Diagnostico Bloqueio do nervo digital palmar Raio-x Tratamento Imobilização da fratura – evitar expansão da parede do casco (ferradura por6 a 8 meses) Repouso por 8 a 12 meses Confinamento nos primeiros 2 meses Solto no capo a partir do terceiro mês Cirurgia Fratura pequena – retirada cirúrgica Fraturas articulares – parafusos Abcesso subsolar Etiopatologia Claudicação de grau elevado Causado por cravo mal pregado, ferida perfurante na sola Pode drenar na coroa ou nos bulbos Diagnostico Pinça de casco Bloqueio do nervo digital palmar Tratamento Realizar cataplasma – farinha quente/ração quente 20 min 3 a 4 x dia Abrir com rineta quando iniciar a drenagem Antiinflamatorios Queratoma Etiopatogenia Tumor que se desenvolve na face profunda do osso Tumor das células produtoras de queratina Queratinização anormal Sinais clínicos e diagnostico Parede anormal do casco Afeta a pinça Desvio da linha branca para o centro da pata – tratos fistulosos da queratina Raio-x Tratamento Retirada cirúrgico Fratura da pinça – quartos – talões Etiopatogenia Crescimento excessivo do casco causando uma separação da mesma Lesões na faixa coronária, produzindo uma parede do casco fraca e deformada Enfraquecimento devido ao ressecamento excessivo Umidade chave da flexibilidade do casco Sinais clínicos Evidente separação do casco Claudicação presente ou não Exsudato sob rachadura ou supuração Diagnostico Presença da rachadura Pinça de casco para verificar o grau de dor Tratamento Fratura da pinça Rebaixar a parede do casco 2,5cm de cada lado da fratura Sem prolongamento ate a faixa coronaria Cortar ou queimar uma barra ou triangulo invertido Ferradura fechada com clips na lateral Com prolongamento ate a faixa coronária Abrir a fratura com furadeira, rineta – colocar massa plástica (dentista) suturar Fratura nos quartos e talões Suplementação de biotina e metionina + gelatina+ enxofre Reconstrução da parede do casco A reconstrução dever ser feita sempre que ocorrer uma perda Tratamento Limpeza adequada da região Lixar Passar acetona ou éter Colocar a massa de reconstrução – massa plástica, resina, durepox Tendossinovites Recidivas Etiopatogenia Esforço suprafisiologico – Excesso de exercício Falta de descanso pós trabalho Combinação de múltiplos episódios Fadiga de fibras colágenas Lesão vascular Degeneração de tenocitos Fisiopatologia Ruptura inicial fibrilar hemorragia e hematoma tendíneo edema e inflamação remoção de debris migração de fibroblastos Diagnostico Exame clinico Inspeção Palpação – dor à pressão US Raio-x Calcificação Fraturas metacarpianas associadas Termografia Tratamento Infiltração Corticoides – metilprednisolona / acetato de betametasona DMSO Bandagem com agua canforada Ducha 2 a 4 x dia Antiinflamatorios Fenilbutazona Acido hialuronico Tendinite Qualquer das estruturas tendinosas palmares ou plantares dos dígitos podem sofrer lesão Tendão flexor digital superficial seguida pelo tendão flexor digital profundo Classificação das tendinites Alta - Imediatamente distal ao carpo / tarso Media - No terço médio do metacarpo/metatarso Baixa – no terço distal do metarcarpo/metatarso e na região do ligamento palmar/plantar Muito baixo – quando o tendão flexor digital profundo esta afetado distalmente a articulação do boleto (articulação metacarpo ou metatarso falangeana) Etiopatogenia Resultado de uma luxação intensa dos tendões flexores Esforço excessivo ou hiperextensão do tendão Traumatismo Situações que causam Treinamentos forçados e inadequados Fadiga muscular após longas corridas ou caminhadas Ferrageamento improprio Trabalho precoce Natureza do solo (arenoso e fofo) Cavalos pesados ou obesos Defeitos de aprumo Lesões podais (encastelamento, enfermidade do navicular, laminite) Sinais clínicos Aumento de volume sobre a região – calor e dor à palpação Claudicação Membro é mantido em posição flexionada Tratamento Existem duas linhas de tratamento Suspender a atividade física do animal por período indeterminado ate que ocorra a cura natual Tratamento sintomático sem suspender exercícios físicos Realizar bandagem com gelo – redução de edema e hemorragia Aplicação peritendínea e endovenosa de corticosteroides – minimizar as adesões e edema Aplicação de fenilbutazona ou flunixim meglumine Aplicação local e endovenosa de dimetil sulfóxido Ferrageamento corretivo com elevação dos talões Repouso Fisioterapia em piso duro após 30 a 60 dias do trauma Lesão aguda < 48 horas Reduzir a inflamação, diminuir a dor, minimizar lesões subsequentes. Lesão > 48 horas Continuar reduzindo e reverter a inflamação, facilitar o processo de reparação Alternar calor e frio 3 a 4 x por dia durante 4 a 6 dias Gonite Aumento da produção de liquido articular, podendo ocorrer em qualquer articulação Excesso de trabalho / traumatismo constante Tratamento Infiltração Corticoides – metilprednisolona / acetato de betametasona DMSO Bandagem comagua canforada Ducha 2 a 4 x dia Anti-inflamatório – fenilbutazona Acido hialuronico Traumatismo Tratamento Controlar a infecção Controlar a dor / edema Utilização de medicamentos cicatrizantes Bandagens Ferimentos perfurantes na linha branca – BROCA Migração de uma infecção na linha branca para a faixa coronária Abertura na linha branca permite que a infecção invada as estruturas sensíveis A infecção segue a linha de menor resistência – faixa coronária Etiopatogenia Perfuração ou rachadura na linha branca Sinais clínicos Claudicação Posterior drenagem na faixa coronária Diagnostico Exame cuidadoso da linha branca deverá revelar manchas pretas Teste com pinça de casco Tratamento Drenagem dainfecção Cataplasma Abertura no local preto, iodo 10% Bandagem Calcificação das cartilagens alares Etiopatogenia Concussão dos quartos da pata Predisposição hereditária – aprumos irregulares Animais fechados de frente – calcificação cartilagem lateral Animais abertos de frente - calcificação cartilagem medial Ferrageamento inadequado Cortes no arame Sinais clínicos Cartilagem está em processo de calcificação e inflamação Claudicação mais evidente nas curvas Dor na pressão Após calcificação não há mais dor Pode ocorrer fratura Diagnostico Bloqueio do nervo digital palmar Presença de calcificação radiograficamente não quer dizer dor Tratamento Ferradura fechada Neurectomia Fraturas pequenas podem ser retiradas Fratura grande não se retira Cravadura Lesão no tecido podofiloso (casco) produzidas pelo cravo no momento do ferrageamento Causas Ferrador Casco Cravo Ferradura Sinais clínicos Claudicação após ferrageamento Sensibilidade localizada revelada pela pinça de casco Cravo com lamina suja e fétida Sinais de hemorragia Tratamento Aplicação de solução de iodo 2 a 5 % Caso tenha supuração – abrir o foco com rineta Fazer curativo diário – bandagem Terapêutica geral Antibiótico Anti-inflamatório Antitetânica Ferimentos penetrantes no casco Superficiais – penetram o tecido córneo mas não invade o corium Profundas – subdivididas em 3 tipos I – penetram apenas no corium solear II – penetram profundamente no coriumda ranilha e barras III – abscedam na banda coronária Tratamento Superficiais Remoção do tecido córneoafetado com uma rineta Colocação de tintura de iodo a 2% Proteção com bandagem Profundas Debridamento cirúrgico asséptico com colocação de torniquete Feridas tipo I Remover 1 a 2cm da sola afetada na região da ferida utilizando uma rineta, após utilizar bisturi para debridamento Feridas tipo II Removida toda a área da ranilha afetada e realizada uma cuidadosa dissecação ate a região do tendão flexor profundo e osso navicular Retirada de todas as áreas necróticas e desvitalizadas por curetagem Aplicação de iodo a 2% e bandagem Feridas tipo III Proceder de maneira similar a feridas tipo I e II Antiinflamatorios e antibiótico LAMINITE Inflamação das laminas do casco – doença vascular periférica que se manifesta por uma diminuição na perfusão capilar no interior do casco, com quantidades significantes de desvios arteriovenoso, necrose isquêmica das laminas e dor Etiologia Processo multifatorial Ingestão excessiva de grãos Ingestão de grande quantidade de agua fria Concussão na sola Endometriose ou infecção sistêmica grave Obesidade e ingestão de pasto vistoso Causas diversas Corticoides Peso em um membro Disfunção hepática Animais hipertensos Endotoxemia Fatores predisponentes Alta concentração de carboidratos Excesso de grãos Leguminosas energéticas Endotoxemia Colite Obstrução estrangulamento intestino Retenção de placenta / abordo/ mastite Peso excessivo Claudicação severa Reabilitação de fratura Manejo Ingestão de agua fria após trabalho Trabalho em piso duro Peso excessivo em pôneis Casqueamento inadequado Variado Tratamento com corticoides Hipotireoidismo Dieta com plantas que contem estrógeno Estro continua Reação alérgica Patogenia Cultura de queratinocitos Relação multiplicação / diferenciação Inibição de diferenciação Toxina bacteriana – toxina cólera Infusão endovenosa de endotoxina e histamina Dieta rica em carboidratos – 85% Laminite por excesso de grãos Ceco, há bactérias strepto e lacto, aumenta a liberação de acido lático caindo o pH causando morte dessas bactérias GRAM -, liberando assim as endotoxinas no ceco e a absorção destas. Com as endotoxinas na circulação sanguínea, chegam à extremidades causando vasoconstrição, baixando o fluxo sanguíneo e baixo fornecimento de O², causando necrose isquêmica, ocorre a abertura dos “shunts” Grau de laminite Grau I – quando em repouso o cavalo levanta os membros alternadamente e de modo incessante Grau II – o cavalo se movimenta bem ao passo, mas com o andar característico da laminite. O membro pode ser retirada do chão sem dificuldade Grau III – o cavalo se move com grande dificuldade e resiste às tentativas de levantar o membro Grau IV - o cavalo recusa-se a andar Tipos de laminite Laminite aguda Emergência medica Dor severa- grau 3 ou 4 Aumento do pulso digital Posição característica 4 cascos envolvidos Depressão na linha coronária Laminite subaguda Grau 2 Laminite refrataria Ocorre 7 a 10 dias após a subaguda Grau 4 Laminite crônica Rotação da P3 Necrose e inflamação da lamina Crescimento anormal dos cascos Grau de claudicação variado Tratamento Laminite aguda Remover o fator causador da patologia Determinar a causa e remover Combater a endotoxemia, septicemia ou hemoconcentração Antibiótico sistêmico Flunixim meglumine Fluido EV Óleo mineral VO Plasma ou soro hiperimune Cuidados Suporte ou pressão na ranilha – bota gesso Aspirina, fenilbutazona, heparina Bloquear o ciclo de dor e hipertensão Bloqueio do nervo digital palmar – animais com dor severa Analgésicos – fenilbutazona, DMSO Piso de areia Promover pressão na ranilha Melhorar o fluxo sanguíneo digital e perfusão laminar Vasodilatadores Acepromazina Isoxsuprime Anticoagulante Aspirina / heparina Prevenir rotação da falange Manter a pressão ou suporte da ranilha Tenotomia do tendão flexor digital profundo Casqueamento – remover excesso de pinça Usar botas nos cascos Promover queratinização e saúde do casco e defeitos na sola Promover Casqueamento adequado Lavagem do casco e utilização de anti-septicos Antibióticos sistêmicos Ferrafeamento Metionina/biotina Cremes tópicos para o casco
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