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ANATOMIA E BIOMECÂNICA DO ASSOALHO PÉLVICO Profª Leila Barbosa Funções do Assoalho Pélvico ◦ Suporta os órgãos pélvicos e abdominais ◦ Estabilização do tronco (sacro e cóccix) ◦ Preservar/reduzir ângulo anorretal ◦ Servir de apoio para o reto durante a evacuação ◦ Contração dos esfíncteres uretral e anal (AVDs) ◦ Inibir o detrusor durante o armazenamento ◦ Relaxamento durante a fase de esvaziamento ◦ Auxílio no parto ◦ Ação na resposta sexual Funções ◦ Sustentação / transferência de peso ◦ Proteção dos órgãos pélvicos ◦ Ponto de fixação para musculatura Ossos da pelve ◦ Articulações ◦ Abertura superior da pelve Anatomia da Pelve Pelve falsa / maior ◦ Parte da cavidade abdominal Pelve verdadeira / menor ◦ Cavidade pélvica Anatomia da Pelve Órgãos Internos Fonte: mariepontocom.blogspot.com Períneo Situa-se abaixo da cavidade pélvica, separado pelo diafragma pélvico e recobre a abertura inferior da pelve ◦ Trígono urogenital / Trígono anal Órgãos Genitais Externos Fonte: sharenator.com Linha transversa Assoalho Pélvico Suporte ativo Suporte passivo Suporte Pélvico Muscular Disposto em 3 planos: ◦ Superficial ◦ Médio ◦ Profundo Diafragma urogenital Diafragma pélvico Plano Superficial M. isquiocavernoso M. esfíncter externo do ânus M. bulboesponjoso M. transverso superficial do períneo Fonte: www.adamimages.com Plano Médio ◦ Músculos Esfíncter externo da uretra Compressor da uretra Esfíncter uretrovesical Transverso profundo do períneo Plano Profundo Fonte: www.assoalhopelvico.com Plano Profundo Sustentam as vísceras pélvicas, continência fecal, controle voluntário da micção, auxílio no parto Fonte: www.auladeanatomia.com Músculos do Assoalho Pélvico ◦ 30% fibras tipo II Força e velocidade Brancas Fásicas Rápidas ◦ 70% fibras tipo I Resistência Vermelhas Tônicas Lentas Suporte Pélvico Fascial Fáscia endopélvica ◦ Rede fibromuscular composta de colágeno, elastina e músculo liso ◦ Estrutura varia de acordo com a área da pelve que a mesma se encontra ◦ Tecido único que envolve toda a pelve e órgãos / vísceras pélvicas Suporte Pélvico Fascial Fáscia endopélvica ◦ Nomenclatura área de localização Porção visceral (peritônio) Envolve as vísceras, formando falsas cápsulas entre elas Espaço vesicouterino Espaço retouterino Fonte: www.adamimages.com Suporte Pélvico Fascial Fáscia paravaginal Superior – fáscia pubocervical Inferior – fáscia de Denonvilliers (septo retovaginal) Lateral – paracolpos Ligamento sacroespinhoso Fáscia retovaginal Fáscia pubocervical Espinha isquiática Arco tendíneo Suporte Pélvico Fascial ◦ Fáscia Visceral Ligamento pubovesical, vesicouterino, retouterino e transversos do colo Fixam o colo do útero às paredes da pelve * Anel pericervical Lig. pubovesical Lig. uterossacro Lig. cardinal Suporte Pélvico Fascial ◦ Fáscia superior do diafragma pélvico ◦ Fáscia inferior do diafragma pélvico ◦ Fáscia superior do diafragma urogenital Espaço profundo do períneo ◦ Fáscia inferior do diafragma urogenital Espaço superficial do períneo Aspectos Biomecânicos do AP Diagrama ilustrando a continuidade entre as cavidades abdominal e pélvica Contração diafragmática e da musculatura abdominal Contração da MAP (HODGES; SAPSFORD; PENGEL, 2007; JUNGINGER et al., 2010; MADILL; MCLEAN, 2006; NEUMANN; GILL, 2002; SAPSFORD et al., 2001; TALASZ et al, 2010) TosseRespiração de repouso Fonte: SAPSFORD, 2004. Aspectos Biomecânicos do AP Os músculos do diafragma pélvico contribuem para a estabilidade da cintura pélvica (coluna lombar e quadril), juntamente com o multífido, transverso do abdome e diafragma torácico Aspectos Biomecânicos do AP • A contração bilateral do iliococcígeo e do coccígeo leva à contra-nutação do sacro; a contração do multífido à nutação do sacro – a contração simultânea destes músculos auxiliam na estabilização da base da coluna Aspectos Biomecânicos do AP • A contração do transverso do abdômen aumenta a pressão dentro do abdome durante a estabilização da coluna lombar Aspectos Biomecânicos do AP • A atividade do assoalho pélvico também é influenciada pela ação dos músculos da articulação do quadril com o objetivo de posicionar a pelve de forma estável Inervação Nervo sacral (S3 e S4) Nervo pudendo (S2 – S4) ◦ Nervos retais inferiores - EEA ◦ Nervos perineais Drenagem Venosa Veias ilíacas internas V. pudendas internas V. retais V. ováricas superiores Dois subsistemas ◦ Superficial / parietal ◦ Profundo / visceral Irrigação Sangüínea Ramos colaterais da artéria pudenda interna (ramo da artéria ilíaca interna) Vasos linfáticos o Superficiais linfonodos inguinais o Profundos linfonodos da pelve Drenagem Linfática Bibliografia • GROSSE, D.; SENGLER, J. Reeducação Perineal: Concepção, realização e transcrição em prática liberal e hospitalar. Manole, 2002. • MORENO, A. L. Fisioterapia em Uroginecologia. Manole, 2004. • SAPSFORD, RR; HODGES, PW; RICHARDSON, CA; COOPER, DH; MARKWELL, SJ; JULL, GA. Co-activation of the abdominal and pelvic floor muscles during voluntary exercises. Neurourology and Urodynamics, v. 20, n.1, p.31-42, 2001. SAPSFORD, RR; HODGES, PW. Contraction of pelvic floor muscles during abdominal maneuvers. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, v.82, n.8, p.1081- 1088, ago. 2001. SAPSFORD, RR. Rehabilitation of pelvic floor muscles utilizing trunk stabilization. Manual Therapy, v.9, n.1, p.3–12, fev.2004. • TALASZ, H; KOFLER, M; KALCHSCHMID, E; PRETTERKLIEBER, M; LECHLEITNER, M. Breathing with the pelvic floor? Correlation of pelvic floor muscle function and expiratory flows in healthy young nulliparous women. International Urogynecology Journal and Pelvic Floor Dysfunction, v.21, n.4, p.475-481, abr. 2010.
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