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Pode-se dividir a manteiga em duas categorias principais: • Manteiga de nata doce: apresenta a nata sem maturação e gosto específico de nata. • Manteiga de nata ácida: apresenta nata acidificada por crescimento de micro-organismos. Quando comparada à manteiga de nata doce, apresenta mais aroma e maior rendimento. A Tabela 30-9 descreve os diversos testes usados para determinar a extensão da destruição pancreática. Terapia Clínica Nutricional O consumo de álcool, tabagismo, peso corporal, dieta, fatores genéticos e medicamentos afetam o risco de desenvolvimento de pancreatite. Assim a alteração da dieta tem um papel importante após o diagnóstico. Recomendações dietéticas diferem, dependendo se a condição é aguda ou crônica. A obesidade parece ser um fator de risco para o desenvolvimento da pancreatite e um aumento de sua gravidade. Níveis menores de cálcio sérico são comuns. A hipoalbuminemia ocorre, com subsequente espaçamento terciário do líquido. O cálcio, que está ligado à albumina, é então afetado e pode parecer artificialmente baixo. Outra ocorrência é a formação de um “sabão” pelo cálcio e ácidos graxos criados pela necrose de gordura, que resulta em menor absorção de cálcio. A verificação da concentração de cálcio ionizado é um método de determinação do cálcio disponível. Pancreatite Aguda Dor associada à pancreatite está parcialmente relacionada aos mecanismos secretórios de enzimas pancreáticas e bile. Portanto, a terapia nutricional é ajustada para fornecer o mínimo de estimulação desses sistemas. Durante as crises agudas, toda a alimentação oral é negada, e é mantida hidratação intravenosa. Nas crises menos graves, uma dieta líquida clara, com poucos lipídios, pode ser oferecida por alguns dias. A dieta deve ser progredida conforme tolerância para alimentos facilmente digeríveis com baixo teor de lipídios e depois evoluir conforme a tolerância. Os alimentos podem ser mais bem tolerados se divididos em seis pequenas refeições . A pancreatite aguda grave resulta em um estado hipermetabólico e catabólico com alterações metabólicas imediatas no pâncreas e também em órgãos distantes. As necessidades metabólicas são semelhantes às da sepse. Os aminoácidos são liberados do músculo e usados para gliconeogênese. Esses pacientes exibem com frequência sinais de má nutrição, como concentrações séricas diminuídas de albumina, transferrina e linfócitos. Deve-se dar atenção a um regime nutricional com proteína adequada, em um esforço de atingir o equilíbrio positivo de nitrogênio. A nutrição oral deve ser atrasada quando a enfermidade aguda persistir por mais de alguns dias, como evidenciado pela elevação persistente ou periódica da amilase sérica, dor abdominal continuada e obstrução intestinal, ou quando a cessação da sucção nasogástrica for seguida de retorno dos sintomas, de presença de complicação, como abscesso pancreático ou pseudocisto, ou de obstrução suspeita do principal ducto pancreático. A via adequada para nutrição na pancreatite aguda tem sido objeto de muitas controvérsias ao longo dos anos. A falha ao utilizar o TGI em pacientes com AP pode exacerbar a resposta ao estresse e a gravidade da doença, levando a complicações maiores e a internação prolongada; assim, o EN é o preferido para a terapia nutricional. Há uma economia de custos substancial com a NE e poucas complicações sépticas. A maioria dos pacientes com PA (pancreatite aguda) tem um retorno da função intestinal em 2 a 3 dias após uma crise e pode avançar rapidamente de fluidos intravenosos para uma dieta. Tanto a NP como a NE são igualmente eficazes em termos de dias para a normalização da amilase sérica e para o reinício da alimentação oral, concentrações de albumina sérica, infecções nosocomiais e prognóstico clínico em paciente com pancreatite leve a moderada (Petrov, 2009). O efeito favorável de qualquer NE ou NP sobre a evolução dos pacientes pode ser melhorado pela suplementação com moduladores de inflamação e imunidade sistêmica (McClave et al., 2006). estudo comparativo determina as vantagens relativas das formulações-padrão, parcialmente digeridas, elementares ou com imunomoduladores. As fórmulas poliméricas infundidas em várias seções do intestino estimulam o pâncreas mais do que as fórmulas elementares e hidrolisadas. A observação cuidadosa da tolerância do paciente é importante. Quando o paciente tiver permissão para se alimentar, as enzimas pancreáticas suplementares poderão ser necessárias para tratar a esteatorreia. Consulte o Capítulo 14 para detalhes da alimentação em jejum. Em casos graves, prolongados, a NP pode ser necessária. Os pacientes com estresse leve a moderado podem tolerar as soluções à base de dextrose, enquanto os pacientes com estresse mais grave requerem um sistema de fonte mista de dextrose e lipídios para evitar as complicações da intolerância à glicose. Se a hipertrigliceridemia for a causa da pancreatite, a emulsão de lipídios não deve ser incluída em um regime de NP. A concentração de triglicerídios séricos deve ser avaliada antes que a NP com lipídios seja iniciada. Os lipídios devem ser dados a pacientes com valores de triglicerídios menores que 400 mg/dL. Tendo em vista a possibilidade de anormalidades endócrinas pancreáticas, assim como a resistência relativa à insulina, a monitorização cuidadosa da glicose é justificada. Os antagonistas dos receptores de H2 podem ser prescritos para diminuir a produção de ácido clorídrico, o que reduzirá a estimulação do pâncreas. A somatostatina é considerada o melhor inibidor da secreção pancreática e pode ser adicionada à solução de NP.
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