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* PARTE II Espectroscopia na região do Ultravioleta-Visível * UNIDADES EXISTENTES Comprimento de onda: angstron (Å), nanometro (nm), micrometro (m) Número de onda: cm-1 Frequência: Hertz (Hz ou s-1) Energia: elétron-volt (eV) * ENERGIA Estado eletrônico FUNDAMENTAL Transição eletrônica acompanhada de transição vibracional e rotacional 0 1 2 3 ’0 ’1 ’2 ’3 * Transições “permitidas” e “proibidas” Permitidas = intensidade e probabilidade alta Proibidas = acontecem, mas com menor intensidade * Regra 1 Transições em orbitais com centro de simetria (ponto usado para operação de inversão), ou seja tipo “g”, são proibidas (regra de Laporte). dz2 = “g” CONCLUSÃO: transições d-d são proibidas * Regra 2 Transições entre estados de diferente multiplicidade de spin são proibidas (ex: singletetriplete). “a multiplicidade deve ser mantida durante a transição” MULTIPLICIDADE de SPIN - O QUE É ISSO? Regra de Hund = Regra da máxima multiplicidade (emparelhar elétrons em último caso!) Multiplicidade de spin = 2S + 1 S = número quântico de SPIN (+1/2 ou -1/2) * Multiplicidade de Spin - Exemplos Multiplicidade de spin = 2S + 1 para t2g: S = s1+s2+s3+s4+s5+s6 = +1/2 -1/2 +1/2 -1/2 +1/2-1/2 = 0 2 (0) + 1 = 1 (singlete) para eg: S = 0 2 (0) + 1 = 1 (singlete) CONCLUSÃO: Uma transição d-d, neste caso, é permitida pela regra 2? S I M * Multiplicidade de spin = 2S + 1 para t2g: S = s1+s2+s3+s4 = +1/2 +1/2 +1/2 = 1,5 2 (1,5) + 1 = 4 (quadruplete) para eg: S = s1+s2 = +1/2 = 1/2 2 (1/2) + 1 = 2 (duplete) CONCLUSÃO: uma transição d-d, neste caso, é proibida pela regra 2. * Transições d-d em complexos Transições vibrônicas A vibração “elimina” o cento de simetria e leva à permissão (Regra de seleção de Laporte) Transições de transferência de carga Elétrons “migram” do orbital do ligante para o orbital do metal central = permitidas (Ex: cor intensa do MnO4- (d5)) * Impressão digital Comparação de espectros (desconhecida x conhecida) Determinação de concentrações Lei de Lambert-Beer (Abs=.l.c) Estudo de complexos octaédricos * 10Dq = energia relativa à transição t2geg Relação nefelauxética () Expansão da nuvem eletrônica do metal Causada pela combinação linear dos orbitais atômicos entre metal e ligantes (TCL) Quanto maior expansão, maior o desdobramento Determinação ou verificação da série espectroquímica * * Compilam as energias de todas as configurações dos possíveis estados excitados para complexos desde d1 até d9. São usados para prever o número de bandas no espectro visível. São usados para determinar os parâmetros de campo ligante 10Dq, B’ e . * Eixo y (E/B’): representa a energia relativa entre os vários orbitais do metal central (livre). O eixo x (10Dq/B): relacionado à separação relativa em energia dos estados fundamental e excitado (10Dq) e depende principalmente da natureza dos ligantes (campo forte/fraco). * Fórmula geral: 2S+1Xq 2S+1 = multiplicidade do estado X = A, E ou T (letras maiúsculas!) A: unicamente degenerado E: duplamente degenerado T: triplamente degenerado q = teoria de grupo t2g = nome dado a um grupamento de orbitais 2T2g = nome ou rótulo de um estado * 4T 2E * 4T1 = estado fundamental para um íon d7 com ligantes de campo fraco. 2E = estado fundamental para um íon d7 com ligantes de campo forte. * 1) Para prever o número de bandas no espectro UV-Vis 2) Quando se tem o espectro: para determinar a força de desdobramento do ligante (série espectroquímica) Determinação de parâmetros: 10Dq, B’ e . : representa a expansão da nuvem eletrônica Quanto maior maior o efeito nefelauxético = maior força campo do ligante * Ver apostila, página 14. 2) Quando se tem o espectro Ver apostila, página 16 (espectros da aula prática). * * Os subscritos 1 e 2 indicam simetria ou anti‑simetria relativa a um eixo de rotação que não seja o eixo principal e, se não existir outro eixo senão o principal, estes subscritos serão relativos à simetria ou anti‑simetria em relação ao plano especular vertical ao eixo principal. *
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