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Etnografia e Cultura Organizacional: Uma contribuição da antropologia á administração de empresas – André Mascarenhas

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Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FEAC
Curso: Administração – Introdução as Ciências Sociais – Professora: Raysa Martins
Aluna: Adrielly Beatriz Salú das Neves – 3º Período
Artigos: Etnografia e Cultura Organizacional: Uma contribuição da antropologia á administração de empresas – André Mascarenhas / Marketing Etnográfico: colocando a etnografia em seu devido lugar – Lívia Barbosa.
Os Artigos acima citados nos mostram visões sobre as bases etnográficas e as formas de como podem ser usadas no meio organizacional. O artigo de André Mascarenhas começa mostrando o lado da administração sobre cultura organizacional e que explica que: a cultura organizacional é constituída pela cultura nacional, pois características da cultura de uma sociedade devem ser entendidas como fatores que influenciam a formação da cultura de uma empresa. Logo após mostra o lado da Antropologia que tem como objetivo principal a transformação de experiências de seus pesquisadores em sabedoria por meio de dupla tarefa: Exótico familiar e familiar exótico (Da Matta, 1987).
E defende que ao adaptar a visão essencial dos outros com reverência e verdadeira compreensão que se deve mesmo aos selvagens, estamos contribuindo para alargar nossa própria visão e que não considera a cultura como um sistema formal, fechado e coerente, reconhecível como um padrão para um grupo. Onde a cultura não pode ser tratada a partir do isolamento de seus elementos e especificação das relações entre eles, o que passaria a caracterizar todo o sistema de uma forma geral.
Logo mais adiante ele coloca administração e antropologia em conflito, colocando em evidência que a cultura virou algo que as organizações têm, em vez de algo em que as organizações estão: de um processo imerso em um contexto, para algo substantivo, passível de controle administrativo. A antropologia sendo usada no estudo das organizações, com o objetivo de fornecer subsídios á pesquisa em administração, mas casou estranhamento e distanciamento das duas disciplinas, por antropólogos por causa dos conceitos propagados no meio acadêmico da administração.
Por fim, conclui-se que a etnografia, pouco usada nas pesquisas de cultura organizacional, que se fosse mais utilizada poderia resolver problemas organizacionais de forma prática. E em que alguns estudos, foi usado como, por exemplo em um deles em que fala: Roupas simbolizam papéis sociais, servindo de agentes de diferenciação e integração dentro de grupos, e assim por diante; que foi descoberto através de estudos etnográficos.
No artigo de Lívia Barbosa, ela fala sobre o uso da etnografia no estudo do “comportamento do consumidor”, o uso do marketing etnográfico nas organizações. Onde fala que o consumo é mais influenciado por categorias culturais – estilo de vida, identidade e visões de mundo – do que pelas tradicionais referências sociológicas – classe, gênero e idade. E destaca a importância da etnografia, fazendo dela fundamental nos estudos de marketing.
Como conclusão ela fala que é necessário adotar uma forma ordenada de olhar para os mais diferentes tipos de dados e não os deixar flutuando em um vácuo acima do contexto social a que eles pertencem, fora do alcance do sistema de classificação que lhes atribui sentido, que é justamente esse tipo de orientação que o marketing etnográfico permite. E que é fundamental que os profissionais de marketing estejam cientes não só desses processos, mas também da natureza dos mesmos e da concepção da realidade social em que eles se baseiam.

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