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Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)
Doença viral infecção s nos genitais de homens e mulheres. as lesões podem ser múltiplas, . A localização ocorre no pênis, vulva, vagina e colo do útero. (verruga) - Verruga venérea, verruga genital, cavalo de crista, crista de galo e condiloma acuminado.
 Agente etiológico - Papilomavírus humano (HPV).
. Reservatório - O homem.
 Modo de transmissão - Geralmente, por contato direto. Pode haver auto-inoculação e infecção por fômites (qualquer objeto que contem o vírus)
Período de transmissibilidade - Desconhecido. Entretanto, há transmissão enquanto houver lesão viável. 
Complicações - mais freqüente na mulher, com localização em colo uterino. ocorrer em lactentes, por contaminação no canal de parto.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Objetivos - Diagnosticar e tratar precocemente todos os casos, evitando formas graves e infecção no concepto.
TRATAMENTO- A escolha do tratamento vai basear-se no tamanho e número das lesões (nunca usar nenhum método químico durante qualquer fase da gravidez , tratamento depende das lesões, bem como da associação ou não com neoplasia intra-epitelial. Podem ser utilizadas as alternativas: ácido tricloroacético (ATA) a 80% ou 90%, nas lesões do colo, vagina, vulva, períneo, região perianal e pênis. A aplicação deve ser realizada com cuidado, no serviço de saúde, direcionada apenas ao local da lesão, 1 a 2 vezes por semana, deixando-se secar para que a solução não atinja outros locais, pois poderá causar queimaduras
 Notificação - Não é doença de notificação compulsória. 
MEDIDAS DE CONTROLE Abstinência sexual logo após o diagnóstico e durante o período de tratamento; encaminhamento de parceiros para o serviço de saúde, para exame e tratamento, se necessário. Interrupção da cadeia de transmissão pela triagem e referência dos pacientes com DST e seus parceiros, para diagnóstico e terapia adequados. 
• Aconselhamento - Orientações ao paciente, fazendo com que observe as possíveis situações de risco presentes em suas práticas sexuais, desenvolva a percepção quanto à importância do seu tratamento e de seus parceiros sexuais e promoção de comportamentos preventivos. Promoção do uso de preservativos: método mais eficaz para a redução do risco de transmissão do HIV e outras DST. 
Varicela / Herpes Zoster
Descrição - Infecção viral primária, aguda. A sua principal característica clínica é o polimorfismo das lesões cutâneas acompanhadas de prurido. Em crianças, geralmente, a doença é benigna e autolimitada. 
Sinonímia - Catapora.
 Agente etiológico - Um vírus RNA, o Varicella-zoster, da família Herpetoviridae.
 Reservatório - O homem
Modo de transmissão - Pessoa a pessoa, pelo contato direto ou por secreções respiratórias e, raramente, por meio de contato com lesões. Transmitida, indiretamente, por objetos contaminados com secreções de vesículas e membranas mucosas de pacientes infectados
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Objetivo - Fazer isolamento dos casos, visando impedir a disseminação da doença. 
Notificação - Não é doença de notificação compulsória
Tratamento - Varicela em crianças é uma doença benigna, não sendo necessário tratamento específico.
MEDIDAS DE CONTROLE
A vacina contra varicela ainda não faz parte do calendário básico de vacinações.
 sendo recomendada nas seguintes circunstâncias: • em populações índígenas, em caso de surto, a partir dos 6 meses, e em qualquer idade nos indivíduos suscetíveis até 96 horas de contato
; • imunocomprometidos (leucemia linfocítica aguda e tumores sólidos em remissão (pelo menos, 12 meses), desde que apresentem resultado maior ou igual a 1.200 linfócitos/mm3 , sem radioterapia; caso esteja em quimioterapia, suspendê-la por 7 dias antes e 7 dias depois da vacinação
; • profissionais de saúde, familiares suscetíveis à doença, imunocompetentes que estejam em convívio comunitário ou hospitalar com imunocomprometidos;
 • suscetíveis à doença que serão submetidos a transplante de órgãos sólidos, pelo menos 3 semanas antes do ato cirúrgico; 
• suscetíveis à doença, imunocompetentes, no momento da internação em enfermaria onde haja caso de Varicela
Sífilis Adquirida e Congênita
A Sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica, de evolução crônica, com manifestações cutâneas temporárias, provocadas por uma espiroqueta. Sua evolução é dividida em recente e tardia. A transmissão da Sífilis adquirida é sexual, na área genitoanal, na quase totalidade dos casos. Na Sífilis congênita, há infecção fetal via hematogênica, em qualquer fase gestacional ou estágio clínico da doença materna. A transmissão por transfusão sanguínea é rara nos dias atuais
Sinonímia - Lues, doença gálica, lues venérea, mal gálico, sifilose, doença britânica, mal venéreo e peste sexual. 
Agente etiológico - Treponema pallidum, espiroqueta de alta patogenicidade.
Modo de transmissão - Na Sífilis adquirida, é sexual. O contágio extragenital é raro. A transmissão não-sexual da Sífilis é excepcional, havendo poucos casos por transfusões de sangue e por inoculação acidental. Na Sífilis congênita, a infecção fetal é o resultado da disseminação hematogênica do T. pallidum por via transplacentária, em qualquer fase gestacional.
Tratamento • Sífilis adquirida - Sífilis primária: Penicilina G benzatina, • Sífilis congênita no período neonatal - Em qualquer circunstância, toda gestante deverá fazer VDRL ( TESTE PARA INDENTIFICAR PACIENTE COM SIFILIS)
Objetivos - Identificar os casos de Sífilis congênita para subsidiar as ações de prevenção e controle desse agravo, intensificando-as no pré-natal, e conhecer o perfil epidemiológico dessa doença, no Brasil, e suas tendências.
 Notificação - A Sífilis congênita é doença de notificação compulsória DEVE SER , notificando os casos confirmados.
MEDIDAS DE CONTROLE O Ministério da Saúde é signatário de acordo internacional que busca a eliminação da Sífilis congênita. Para alcançar tal objetivo, estão sendo implementadas atividades especiais para o alcance dessa meta. Devese, portanto, observar a correta forma de tratamento dos pacientes; a plena integração de atividades com outros programas de saúde; o desenvolvimento de sistemas de vigilância locais ativos e a interrupção da cadeia de transmissão (diagnóstico e tratamento adequados).
 • Aconselhamento - Orientações ao paciente com DST à importância do seu tratamento e de seus parceiros sexuais e adote comportamentos preventivos. 
• Aconselhamento aos parceiros.
 • Educação em saúde, de modo geral.
Meningites Virais
Descrição - As Meningites Virais. O sistema nervoso central pode ser infectado por um variado conjunto de vírus, mas, independente do agente viral, o quadro clínico caracteriza-se por aparição súbita de cefaléia, fotofobia, rigidez de nuca, náuseas, vômitos e febre
Agente etiológico - Os principais vírus que podem causar Meningite Viral são: enterovírus (Echovirus e Coxsackievirus),
Características epidemiológicas - Tem distribuição universal. A freqüência de casos se eleva no finaldo verão e começo do outono. Podem ocorrer casos associados às epidemias de varicela, sarampo, caxumba e ainda relacionados a eventos adversos pós-vacinais
Notificação - É de notificação obrigatória, assim como as demais meningites.
Tratamento - Indica-se apenas o tratamento de suporte, com a adequada avaliação e monitoramento clínico. Existem drogas antivirais 50 262 Secretaria de Vigilância em Saúde / MS específicas, indicadas para casos mais graves, como os de Meningite Herpética.
MEDIDAS DE CONTROLE O diagnóstico e tratamento precoces dos casos são medidas que contribuem para o controle da doença. As medidas de controle específicas relacionam-se com o agente etiológico. Em situações de surto, a população deve ser orientada sobre os sinais e sintomas da doença, medidas gerais de higiene e, ainda, medidas de prevenção específicas, conforme o agente etiológico identificado.
Meningite bacteriana
A meningite bacteriana é a forma mais grave. Esta meningite costuma ser causada pelas bactérias Streptococcus pneumoniae, Haemophilusinfluenzae ou Neisseria mengitidis. Outras bactérias, como a Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus e Streptococcus do grupo B também podem ser a causa, mas não são tão comuns como as três primeiras citadas
Transmissão
O micróbio pode ser transmitido da garganta de uma pessoa a outra, através de gotículas da tosse, espirro e beijo. A meningite nem sempre é transmitida por indivíduos doentes.
Prevenção :VACINAÇÃO
Poliomielite
Descrição - Doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia
Sinonímia - Paralisia infantil.
 Agente etiológico - O poliovírus é um vírus RNA, pertencente ao gênero Enterovírus, da família Picornaviridae, composto de três sorotipos: I, II e III. 
Reservatório - O homem.
Modo de transmissão - Principalmente por contato direto pessoa a pessoa, pelas vias fecal-oral (a principal), por objetos, alimentos e água comtaminados com fezes de doentes portadores, ou pela via oral-oral, por meio de gotículas de secreções da orofaringe ao falar, tossir ou espirrar.
Tratamento - Não há tratamento específico, mas todos os casos com manifestações clínicas devem ser internados para tratamento de suporte.
Características epidemiológica Em 1994, o poliovírus selvagem foi considerado erradicado do Brasil e das Américas. Atualmente, continua circulando de forma endêmica ou como casos esporádicos e em surtos, em 11 países do continente africano, o que impõe a manutenção de uma vigilância ativa para impedir a reintrodução e recirculação do agente nas áreas erradicadas.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Objetivos - Manter a poliomielite erradicada no Brasi
Notificação - Notificação compulsória e investigação imediata dos casos de paralisias flácidas agudas (PFA) em menores de 15 anos ou de casos suspeitos de poliomielite em pessoas de qualquer idade.
MEDIDAS DE CONTROLE a vacinação é a medida mais eficaz para manter erradicada a circulação do poliovírus sendo realizado a vacinação em todas as crianças nascidas
O que é Leishmaniose
Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. 
 Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.
 A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como "ferida brava".
 A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
Transmissão
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos
Prevenção
Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata
Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde
Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata
Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença
Usar mosquiteiros para dormir
Usar telas protetoras em janelas e portas.
Notificação - É doença de notificação compulsória naciona
MEDIDAS DE CONTROLE • Dirigidas aos casos humanos - Organização de serviços de saúde para atendimento precoce dos pacientes, visando diagnóstico, tratamento adequado e acompanhamento dos mesmos.
 • Dirigidas ao vetor- O controle químico só é indicado nas áreas de transmissão, associado a evidências de adaptação das espécies em ambiente domiciliar. Deverá ser determinado pelas análises conjuntas dos dados epidemiológicos e entomológicos. Não há indicação de controle químico para ambiente silvestre
. • Dirigidas aos reservatórios - Não são recomendadas ações objetivando o controle de animais silvestres e domésticos. A eutanásia em cães só é indicada quando os animais doentes evoluírem para o agravamento das lesões cutâneas, com surgimento de lesões mucosas e infecções secundárias que poderão conduzir o animal ao sofrimento.
 Gonorréia
 é uma doença infecciosa do trato genital,
Agente etiológico - Neisseria gonorrhoeae, diplococo gram-negativo.
 Reservatório – O homem
Modo de transmissão - Contato sexual
Tratamento – Antibiotico
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Objetivos - Interromper a cadeia da transmissão por meio da detecção e do tratamento precoces dos casos e dos seus parceiros (fontes de infecção); prevenir novas ocorrências por meio de ações de educação em saúde.
 Notificação - Não é doença de notificação compulsória nacional. Os profissionais de saúde devem observar as normas e procedimentos de notificação e investigação de estados e municípios. MEDIDAS DE CONTROLE Interrupção da cadeia de transmissão pela triagem e referência dos pacientes com DST e seus parceiros, para diagnóstico e terapia adequados. • Promoção do uso de preservativos
Candidíase
Descrição - Micose que atinge a superfície cutânea e/ou membranas mucosas, resultando em Candidíase oral, Candidíase vaginal, intertrigo, paroníquia e onicomicose.
Sinonímia - Monilíase, sapinho, candidemia.
Agente etiológico - Candida albicans, Candida tropicalis e outras espécies de Candida. A Candida albicans causa a maioria das infecções. 
Reservatório - O homem. 
Modo de transmissão - Por meio de contato com mucosas e secreções em pele de portadores ou doentes. A transmissão vertical pode ocorrer durante o parto normal. Pode ocorrer disseminação endógena
Tratamento-  é feito com o uso de remédios antifúngicos em comprimidos ou pomada, prescritos ...
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Objetivos - Diagnosticar e tratar precocemente os casos para evitar complicações e, nas gestantes, reduzir o risco de transmissão perinatal. 
Notificação - Não é doença de notificação compulsória. 
MEDIDAS DE CONTROLE Tratamento precoce dos indivíduos acometidos. Orienta-se a desinfecção concorrente das secreções e artigos contaminados, Cuidados específicos devem ser tomados com o uso de cateter venoso, como troca de curativos a cada 48 horas e uso de solução à base de iodo e povidine.
HEPATITE B
A hepatite do tipo B é uma doença infecciosa também chamada de soro-homóloga, causada pelo vírus B (HBV).
Transmissão: Agente etiológico - Vírus da Hepatite B (HBV). Um vírus DNA, da família Hepadnaviridae. Como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível.
Como se prevenir: Usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.
Reservatório - O homem. Experimentalmente, chimpanzés, espécies de pato e esquilo
Objetivos - Conhecer a magnitude, tendência e distribuição geográfica e por faixa etária, visando fortalecer as atividades de vacinação em áreas ou grupos de maior risco. 
Notificação - Os casos suspeitos e confirmados devem ser notificados e investigados, visando a proteção dos contatos não-infectados
MEDIDAS DE CONTROLE Incluem a profilaxia pré-exposição, pós-exposição; o não-compartilhamento ou reutilização de seringas e agulhas; triagem obrigatória dos doadores de sangue; inativação viral de hemoderivados; e medidas adequadas de biossegurança nos estabelecimentos de saúde. A vacinação é a medida mais segura para a prevenção da Hepatite B
HEPATITE C
A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV), já tendo sido chamada de “hepatite não A não B”. O vírus C, assim como o vírus causador da hepatite B, está presente no sangue.
Transmissão: Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam)ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings; de mãe infectada para o filho durante a gravidez; sexo sem camisinha com uma pessoa infectada.
Tratamento: Como norma geral, recomenda-se repouso relativo até, praticamente, a normalização das aminotransferases. Dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso popular, porém seu maior benefício é ser mais agradável para o paciente anoré- tico.
Como se prevenir: Não compartilhar com outras pessoas nada que possa ter entrado em contato com sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes. Entre as vulnerabilidades individuais e sociais, devem ser considerados o uso de álcool e outras drogas e a falta de acesso à informação e aos insumos de prevenção como preservativos, cachimbos, seringas e agulhas descartáveis.
MEDIDAS DE CONTROLE Não há vacina, nem imunoglobulina para a Hepatite C. Aos portadores crônicos do HCV são recomendadas as vacinas contra Hepatite A e B, se forem suscetíveis, evitando o risco dessas infecções. É importante orientar os portadores do HCV para evitar a transmissão do vírus. A possibilidade da transmissão vertical (mãe - filho) e pelo aleitamento materno deve ser problematizada com mães infectadas pelo HCV. Usuários de drogas injetáveis, inaláveis e crack não devem compartilhar seringas, canudos e cachimbos. Embora o risco de transmissão sexual seja pequeno, essa informação deve ser repassada para casais discordantes (um tem a infecção e o outro não). Entretanto, como forma de prevenção de DST, incluindo a Hepatite B, o uso de preservativo deve ser estimulado
Notificação: Notificação - Todos os casos devem ser notificados e investigados
HEPATITE D
A hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (VHD). Mas esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa.
Transmissão: Assim como a do vírus B, ocorre por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada; de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, etc), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings;
Como se prevenir: Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.
Herpes Simples
Descrição - É uma virose transmitida, predominantemente, pelo contato sexual (inclusive oro-genital). A transmissão pode se dar, também, pelo contato direto com lesões ou objetos contaminados. Caracterizase pelo aparecimento de lesões vesiculosas que, em poucos dias, transformam-se em pequenas úlceras, precedidas de sintomas de ardência, prurido e dor
Herpes genital - O vírus é transmitido, mais freqüentemente, por contato direto com lesões ou objetos contaminados. É necessário que haja solução de continuidade, pois não há penetração do vírus em pele ou mucosas íntegras
• Ceratoconjuntivite herpética - A primo-infecção pode ser no olho, com vesículas e erosões na conjuntiva e córnea.
Herpes simples neonatal - Ocorre quando a parturiente apresenta Herpes Genital com contaminação do neonato durante o parto
Agente etiológico - Os Herpes Simplex Virus (HSV), tipos 1 e 2, pertencem à família Herpesviridae, da qual fazem parte o Citomegalovírus (CMV), o Varicela Zoster Vírus (VZV), o Epstein-Barr Vírus (EBV), o Herpesvírus humano 6 (HHV-6) e o Herpesvírus humano 8 (HHV 8). Embora os HSV 1 e 2 possam provocar lesões em qualquer parte do corpo, há predomínio do tipo 2 nas lesões genitais e do tipo 1 nas lesões periorais. São DNA vírus que variam quanto à composição química e podem ser diferenciados por técnicas imunológicas. 
Reservatório - O homem
Modo de transmissão - Por contato íntimo com indivíduo transmissor do vírus, a partir de superfície mucosa ou lesão infectante.
Tratamento - Alguns casos de herpes são leves e não precisam de tratamento a não ser tratamentos tópicos. Mas pessoas que têm surtos graves ou prolongados (principalmente se for o primeiro episódio de infecção), que têm problemas no sistema imunológico ou aquelas que têm recorrência frequente talvez precisem fazer uso de medicamentos antivirais.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Objetivos - Diagnosticar e tratar precocemente todos os casos; prevenir o Herpes Neonatal. Notificação - Não é doença de notificação compulsória nacional. 
MEDIDAS DE CONTROLE É infecção de difícil controle, em virtude de sua elevada transmissibilidade. Os contatos devem ser encaminhados à unidade de saúde para detectar a doença precocemente e serem orientados quanto às medidas de prevenção de futuros parceiros. Os preservativos masculinos e femininos previnem a transmissão apenas nas áreas de pele por eles recobertas, mas, mesmo assim, podem ocorrer transmissões a partir de lesões na base do pênis, na bolsa escrotal ou em áreas expostas da vulva.
Hanseníase
doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, que se inicia, após uma incubação muito lenta, por pequenas manchas despigmentadas onde a pele é insensível e não transpira, e evolui para a forma tuberculosa (a mais comum), lepromatosa ou ainda intermediária; lepra.
Agente etiológico - Bacilo álcool-ácido resistente, intracelular obrigatório, denominado bacilo de Hansen ou Mycobacterium leprae.
 Reservatório - O homem, reconhecido como única fonte de infecção, embora tenham sido identificados animais naturalmente infectados. 
Modo de transmissão - Contato prolongado ou intenso de indivíduos suscetíveis com pacientes bacilíferos não tratados, especialmente no ambiente intradomiciliar
Tratamento - Não se recomenda o tratamento monoterápico. A associação de drogas é altamente eficaz contra o M. leprae. Os pacientes devem ser tratados em regime ambulatorial, sendo previsto interna- ção nos episódios reacionais graves.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 Objetivo - Reduzir os coeficientes de detecção da doença, pelo diagnóstico e tratamento precoce dos casos, buscando interromper a cadeia de transmissão. 
Notificação - Doença de notificação compulsória no Brasil.
 MEDIDAS DE CONTROLE • Diagnóstico precoce dos casos - Por meio do atendimento da demanda espontânea, de busca ativa e do exame dos contatos para tratamento específico, que deve ser feito em regime eminentemente ambulatoria, Deverá ser feita a orientação quanto ao período de incubação, transmissão, sinais e sintomas precoces da Hanseníase. Deve-se ter especial atenção na investigação dos contatos de menores de 15 anos, já que essa situação de adoecimento mostra que há transmissão recente e ativa, que deve ser controlada
Febre Amarela
A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. Em áreas de mata, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. 
Modo de transmissão - Na FAS, o ciclo de transmissão se processa entre o macaco infectado → mosquito silvestre → macaco sadio. Na FAU, a transmissão se faz através da picada do mosquito Ae. aegypti, no ciclo: homem infectado → Ae. aegypti → homem sadio
Tratamento Não existe um tratamento específico para a doença. Os esforços se concentram no controle dos sintomas e na limitação das complicações.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 Objetivos - Reduzir a incidência de Febre Amarela de transmissão silvestre; impedir a transmissão urbana; e detectar oportunamente a circulação viral para orientar as medidas de controle. Notificação - Doença de notificação compulsória e de investigação epidemiológica obrigatória de todos os casos.
Coberturas vacinais - Acompanhamento sistemático das coberturas vacinais contra Febre Amarela, por município, buscando atingir a meta de 100% nas áreas de risco.MEDIDAS DE CONTROLE
• A vacinação é a mais importante medida de controle. É administrada em dose única e confere proteção próxima a 100%. Deve ser realizada a partir dos nove meses de idade, com reforço a cada 10 anos, nas zonas endêmicas, de transição e de risco potencial, assim como para todas as pessoas que se deslocam para essas áreas. Em situações de surto ou epidemia, vacinar a partir dos seis meses de idade. 
• Redução da população do Aedes aegypti, para diminuir o risco de reurbanização; 
• Notificação imediata de casos humanos, epizootias e de achado do vírus em vetor silvestre; 
• Vigilância de síndromes febris íctero-hemorrágicas; 
• Desenvolver ações de educação em saúde e informar as populações das áreas de risco de transmissão
Dengue
Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o vírus da dengue causa doença febril aguda. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e autolimitados.  A dengue possui quatro sorotipos (DENV 1, 2, 3 e 4), todos com circulação no Brasil. A infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para ele. No entanto, uma segunda infecção - por um outro sorotipo - é um fator de risco para o desenvolvimento da forma grave da doença
.Tratamento Não existe tratamento específico para dengue. A assistência é feita para aliviar os sintomas. Quando surgirem os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde mais próximo, fazer repouso e ingerir bastante líquido. Também é importante não tomar medicamentos por conta própria.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Objetivos - Reduzir a infestação pelo Ae aegypti; reduzir a incidência da dengue; e reduzir a letalidade por FHD.
 Notificação - É doença de notificação compulsória e de investiga- ção obrigatória, principalmente quando se tratar dos primeiros casos diagnosticados em uma área ou quando se suspeitar de FHD (Febre hemorrágica da dengue ) . Os óbitos decorrentes da doença devem ser investigados imediatamente.
MEDIDAS DE CONTROLE - O nível municipal deve montar um sistema de vigilância epidemiológica da doença e um sistema de controle do mosquito, tendo para isto financiamento das ações pelo Ministério da Saúde. O nível estadual é responsável pela coordenação da Vigilância Epidemiológica e responsável pelo diagnóstico laboratorial, medidas de controle em casos de epidemia, capacitação de pessoal para o trabalho de vigilância epidemiológica e controle e pesquisas na área.
 
Todos devem contribuir no controle da dengue, eliminando os criadouros do Aedes aegypti, da seguinte maneira:
cobrindo ou furando pneus;
usando areia grossa em pratos de vasos de flores;
ensacando e jogando no lixo vasilhames que possam acumular água;
virando de boca para baixo garrafas vazias;
tampando as caixas de água, etc.
Chikungunya
A febre chikungunya é uma doença infecciosa causada pelo vírus CHIKV e transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Caracteriza-se, principalmente, pela febre alta (cerca de 39ºC) e fortes dores nas articulações.
Causas e Transmissão A doença tem como causa o vírus chikungunya, que é transmitido através do mosquito Aedes aegypti (mesmo mosquito transmissor da dengue e do zika) e também do Aedes albopictus. Embora façam parte da mesma espécie, os dois mosquitos apresentam algumas diferenças entre si:
Aedes aegypti: vive em áreas urbanas e a fêmea alimenta-se, de preferência, de sangue humano. Suas larvas são encontradas normalmente em depósitos artificiais, como pratos de vasos, lixo acumulado, pneus e garrafas com água parada.
Aedes albopictus: presente principalmente em áreas rurais, suas larvas são encontradas em depósitos naturais, como buracos em árvores e cascas de frutas. Porém, isso não impede com que recipientes artificiais abandonados em florestas também não sirvam como criadouros do mosquito.
O chikungunya possui cura, tanto é que, uma vez infectado com o vírus, o indivíduo fica imune para o resto da sua vida. Como ainda não há um tipo de tratamento para a doença em si, os especialistas se focam em tratar os sintomas recorrentes da mesma.
Os seguintes tratamentos podem ser recorridos:
Anti-inflamatórios não esteróides, como naproxeno;
Analgésicos sem aspirina (pois essa substância pode aumentar o risco de hemorragia), como o paracetamol;
Imunoterapia, que consiste em administrar anticorpos humanos (imunoglobulina) anti-CHIKV aos pacientes infectados pelo vírus;
Ribavirina, caso a artrite crônica permanecer por mais de duas semanas.
Além do uso desses tratamentos, recomenda-se, ainda:A ingestão de alimentos ricos em magnésio, para fortalecer o sistema imunológico;Repouso, pois permite a regeneração do corpo;O consumo de 1,5 a 2 litros de água diariamente, para que a desidratação seja evitada Fisioterapia, caso a dor nas articulações persista mesmo após a febre ter passado.
As medidas de prevenção e controle são semelhantes às da dengue e chikungunya
Meningite Tuberculosa 
 (MTB) é uma infecção das membranas que envolvem o sistema nervoso central pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis.
transmitida de pessoa a pessoa, principalmente, através do ar. A fala, o espirro e, principalmente, a tosse de um doente de Tuberculose pulmonar bacilífera lança no ar gotículas, de tamanhos variados, contendo no seu interior o bacilo.
Tratamento - Utiliza-se o Esquema II, padronizado pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose, conforme quadro a seguir
ESQUEMA II - 2 RHZ/7RH* - INDICADO NA MENINGITE TUBERCULOSA
	Fases do Tratamento
	Drogas
	Dose para todas as idades 
mg/kg de peso/dia
	Dose máxima (mg)
	1ª fase (2 meses)
	R
H
Z
	0
20
35
	600 
400 
2.000
	2ª fase (7 meses)
	R
H
	10 a 20
10 a 20
	600 
400
* 2RHZ - 1ª fase (2 meses), 7RH (7 meses). Obs: R - Rifampicina, H - Isoniazida e Z - Pirazinamida. 
Medidas de controle - Descoberta precoce e tratamento de casos bacilíferos. Orientação da população sobre sinais e sintomas da doença e sobre a importância da higiene corporal e ambiental, bem como a manutenção de ambientes domiciliares e ocupacionais ventilados. A vacinação com BCG reduz a incidência das formas graves de tuberculose, particularmente a meningite e a miliar. A faixa etária preconizada é de 0 a 4 anos (sendo obrigatória para menores de 1 ano), iniciar o mais precocemente possível em maternidades e salas de vacinação. Em criança que recebeu o BCG há seis meses ou mais, na qual esteja ausente a cicatriz vacinal, indica-se a revacinação, sem necessidade de realização prévia do teste tuberculínico (PPD).
TUBERCOLOSE
 A tuberculose, transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, é provavelmente a doença infecto-contagiosa que mais mortes ocasiona no Brasil
Modo de transmissão – Pela tosse, fala e espirro
Tratamento - O tratamento da Tuberculose deve ser feito em regime ambulatorial sob supervisão, no serviço de saúde mais próximo à residência do doente. A hospitalização é indicada apenas para os casos graves ou naqueles em que a probabilidade de abandono do tratamento é alta, em virtude das condições sociais do doente. Tuberculose associados ao HIV devem ser encaminhados para unidades de referência em seu município ou em municípios vizinhos, para serem tratados para os dois agravos (TB/HIV).
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Objetivos - Reduzir a transmissão do bacilo da Tuberculose na população, por meio das ações de diagnóstico precoce e tratamento; busca de bacilíferos dentro da população de sintomáticos respiratórios e contatos de casos.
 Notificação - Doença de notificação compulsória e investigação obrigatória.
MEDIDAS DE CONTROLE Baseiam-se, principalmente, na busca de sintomáticos respiratórios, seu diagnóstico e tratamento
Controle de contatos - Indicado, prioritariamente, para contatos que convivam com doentes bacilíferos e adultos que convivam com doentes menores de 5 anos, para identificação da possível fonte de infecção. 
• Pacientes internados - Medidas de isolamento respiratório
. • Vacinação com BCG - A faixa etária preconizada é a de 0 a 4 anos (obrigatória para menores de 1 ano
Quimioprofilaxia- Consiste na administração de Isoniazida em infectados pelo bacilo (quimioprofilaxia secundária) ou não-infectados (quimioprofilaxia primária), na dosagem de 10 mg/kg/dia (até 300mg), diariamente, por 6 meses.
Aids
Descrição - Doença caracterizada por uma disfunção grave do sistema imunológico do indivíduo infectado pelo vírus da imunodefici- ência humana (HIV). Sua evolução é marcada por uma considerável destruição de linfócitos T
Agente etiológico - É um retrovírus (RNA) denominado Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que apresenta dois tipos conhecidos: o HIV-1, predominante no Brasil, e o HIV-2.
 Reservatório - O homem. 
Modo de transmissão - Sexual, sangüínea (via parenteral e da mãe para o filho, no curso da gravidez, durante ou após o parto) e pelo leite materno. São fatores de risco associados aos mecanismos de transmissão do HIV: variações freqüentes de parceiros sexuais, sem uso de preservativos; utilização de sangue ou seus derivados sem controle de qualidade; uso compartilhado de seringas e agulhas não esterilizadas (como acontece entre usuários de drogas injetáveis); gravidez em mulher infectada pelo HIV; e recepção de órgãos ou sêmen de doadores infectados
O tratamento da AIDS é feito com medicamentos antirretrovirais que são fornecidos gratuitamente pelo SUS O tratamento medicamentoso da AIDS é feito com o uso de um coquetel de medicamentos composto por:
AZT - Zidovudina;, DDI - Didanosina;, DDC - Zalcitabina; 3 TC – Lamivudina D4T - Estavudina.
Notificação - Somente os casos de Aids confirmados devem ser notificados ao Ministério da Saúde.
MEDIDAS DE CONTROLE • Prevenção da transmissão sexual - Baseia-se na informação e educação visando a prática do sexo seguro, pelo uso consistente de preservativos. • Prevenção da transmissão sangüínea - Transfusão de sangue: todo o sangue, para ser transfundido, deve obrigatoriamente ser testado para detecção de anticorpos anti-HIV. Devido à janela imunológica, doadores em situação de risco acrescido devem ser excluídos, o que aumenta a segurança da transfusão. - Hemoderivados: os produtos derivados de sangue, que podem transmitir o HIV, devem passar por processo de inativação do vírus
CONJUTIVITE
Inflamação ou infecção da membrana externa do globo ocular e da pálpebra interior.
Geralmente são causadas por Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus e Haemophilus influenzae. Estes tipos são tratados com antibióticos tópicos de espectro ampliado (cloranfenicol, neomicina, etc). 
Um tipo, chamada de conjuntivite gonocócica, é causada por Neisseria gonorrhoeae que é sexualmente transmissíve
TRANSMISSÃO Olhar nos olhos de alguém com conjuntivite não transmite, mas sim através do contato direto. A pessoa coça o olho, aperta sua mão, encosta em você e, quando você leva a sua mão ao olho, pode também estar sendo infectado.
TRATAMENTO- É importante parar de usar lentes de contato enquanto estiver afetado pela conjuntivite. Essa condição costuma ser resolvida por conta própria, mas o tratamento pode acelerar o processo de recuperação. A conjuntivite alérgica pode ser tratada com anti-
 medidas de prevenção e de bons conselhos, nos casos de conjuntivite consistem em evitar a transmissão no seu meio, na sociedade. Uma pessoa com conjuntivite viral deve evitar trabalhar por quatro dias a fim de não contaminar os outros, idem em uma escola ou qualquer lugar em contato com outras pessoas. Como sempre, este deve lavar bem as mãos.
Você também pode usar óculos escuros para reduzir a sensibilidade à luz, que pode ser irritante em caso de conjuntivite
Leptospirose
A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida ao homem pela urina de roedores, principalmente por ocasião das enchentes. A doença é causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de ratos e outros animais (bois, porcos, cavalos, cabras, ovelhas e cães também podem adoecer e, eventualmente, transmitir a leptospirose ao homem).
Agente etiológico - Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira. Das espécies patogênicas, a mais importante é a L. interrogans, com mais de 200 sorovares identificados
Reservatório - Os animais são os reservatórios essenciais de leptospiras; o principal é constituído pelos roedores.
Modo de transmissão - A infecção humana resulta do contato direto da pele ou mucosa com a urina de animais infectados, principalmente roedores, diluída em coleções hídricas ou águas e lama de enchente
Tratamento - A droga de escolha é a Penicilina cristalina (adultos: 6 a 12 milhões de unidades/dia, 7 a 10 dias; crianças: 50.000 a 100.000 unidades/kg/dia, pelo mesmo período)
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Objetivos - Monitorar a ocorrência de casos e surtos e determinar sua distribuição espacial e temporal; reduzir a letalidade da doença, através do diagnóstico e tratamento precoces e adequados; identificar os sorovares circulantes em cada área; direcionar as medidas preventivas e de controle destinadas à população, ao meio ambiente e aos reservatórios animais.
 Notificação - É doença de notificação compulsória nacional. A notificação imediata deverá ser feita por telefone, fax ou e-mail à secretaria estadual de saúde e dessa à Secretaria de Vigilância em Saúde.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE • Relativas às fontes de infecção: - notificação, busca e confirmação de dados do paciente, investigação epidemiológica de casos e detecção de áreas de risco; - controle de roedores (anti-ratização e desratização) e melhoria das condições higiênico-sanitárias da população: armazenamento apropriado de alimentos; destino adequado do lixo; cuidados com a higiene; remoção e destino adequado de resíduos alimentares humanos e animais; manutenção de terrenos baldios murados e livres de mato e entulhos; - segregação e tratamento de animais doentes (de produção ou companhia); cuidados com suas excretas e desinfecção permanente dos locais de criação.
INFLUENZA (SINDROME VIRAL GRIPAL AGUDA)
Descrição - A Influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do trato respiratório, com distribuição global e elevada transmissibilidade. Apresenta-se com início abrupto de febre, mialgia e tosse seca. Em geral, tem evolução autolimitada, de poucos dias. Sua importância deve-se ao caráter epidêmico e alta morbidade.
Agente etiológico - Vírus influenza, que são vírus RNA de hélice única, da família Orthomyxoviridae, subdivididos em três tipos antigenicamente distintos: A, B e C. Os vírus Influenza A são classificados de acordo com suas proteínas de superfície
Modo de transmissão - O modo mais comum é a transmissão direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, tossir e espirrar. O modo indireto também ocorre por meio do contato com as secreções do doente. Nesse caso, as mãos são o principal veículo, ao propiciarem a introdução de partículas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular
Tratamento - Durante os quadros agudos, recomenda-se repouso e hidratação adequada. Medicações antitérmicas podem ser utilizadas (evitar o uso de ácido acetil salicílico nas crianças). No caso de complicações pulmonares graves, podem ser necessárias medidas de suporte intensivo. Atualmente, há duas classes de drogas utilizadas no tratamento específico da Influenza, sendo que apenas os inibidores da neuraminidase têm mostrado certa eficácia na redução das complica- ções graves da doença.
MEDIDAS DE CONTROLE • Vacinação contra Influenza - O Ministério da Saúde considera que apesar das drogas atualmente disponíveis para o tratamento da Influenza, a vacinação é a melhor estratégia para a prevenção da doença e suas conseqüências.
Donovanose
É uma IST( INFECÇÃO S TRANSMISSIVES) crônica progressiva, causada pela bactéria Klebsiella granulomatis. Acomete preferencialmente a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada. É pouco frequente, ocorrendo na maioria das vezes em climas tropicais e subtropicais. 
Modo de transmissão - Provavelmente por contato diretocom lesões, durante a atividade sexual
Tratamento uso de antibióticos como:
Doxiciclina, por no mínimo 3 semanas;
Sulfametoxazol (Trimetroprim), por no mínimo 3 semanas;
Ciprofloxacino, até a cura da doença;
Eritromicina, por no mínimo 3 semanas.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
 Objetivos - Interromper a cadeia de transmissão mediante detecção e tratamento precoce dos casos (fontes de infecção). 
Notificação - Não é doença de notificação compulsória nacional. Os profissionais de saúde devem observar as normas e procedimentos de notificação e investigação de estados e municípios. MEDIDAS DE CONTROLE Interrupção da cadeia de transmissão pela triagem e referência dos pacientes com DST e seus parceiros, para diagnóstico e terapia adequados. 
• Aconselhamento, Promoção do uso de preservatives.
O que é Tricomoníase
A tricomoníase, também conhecida por “tricomoniose” ou “tricomonose”, é uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. É transmitida através das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada, ou seja, é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST).
Acomete mais as mulheres, podendo ser transmitida tanto em relações heterossexuais (entre homens e mulheres) quanto em relações homossexuais (da mulher para outra mulher).
Tratamento>
Mediadas de controle Sendo uma doença sexualmente transmissível, a melhor forma de prevenção é o uso de preservativo em todas as relações sexuais. Caso você apresente alguns dos sintomas descritos acima, marque uma consulta com seu ginecologista para verificar a possível existência da doença e iniciar o quanto antes o tratamento.
O tratamento objetiva erradicar o agente causador. Assim, a primeira medida indicada é a abstinência sexual, porque é necessário um reequilíbrio do organismo para então evitar o aumento, o desconforto e o surgimento de novas doenças. 
Antibióticos e quimioterápicos: é obrigatório o tratamento em conjunto do(a) parceiro(a) sexual, para evitar a reinfecção.
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
O que é
É uma síndrome clínica, que ocorre quando a gonorreia e a infecção por clamídia não são tratadas, atingindo os órgãos sexuais internos da mulher, como útero, trompas e ovários, e causando inflamações.
Formas de contágio
Essa infecção pode ocorrer por meio de contato com as bactérias após a relação sexual desprotegida. A maioria dos casos ocorre em mulheres que têm outra IST, principalmente gonorreia e infecção por clamídia não tratadas.
Entretanto, também pode ocorrer após algum procedimento médico local - como inserção de Dispositivo Intra-Uterino (DIU), biópsia na parte interna do útero, curetagem.
O uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção
Tratamento feito com auxílio médico inclui antobioticos 
MEDIDAS DE CONTROLE- A MESMA DAS DST.

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