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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA – FIB/BA (FRATELLI VITA) DISCIPLINA: HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO – CCJ0256 ALUNO: RUDOLF MATEUS DE JESUS SPECHT CASO CONCRETO 10 a) O Presidente obteve a legitimação da Carta de 1937 por via do referido “plebiscito nacional” constitucionalmente previsto? Não. A determinação prevista em seu artigo 187 de que deveria ser submetida a um plebiscito nacional, nunca foi concretizada. Uma vez que o plebiscito nunca foi realizado, a vigência da Carta até a realização da consulta seria provisória. Sem a realização do plebiscito que deveria ter ocorrido em até seis anos a partir do início do mandato do presidente Vargas, ou seja, a partir de 1937, sua aprovação definitiva não ocorreu. b) O Congresso Nacional foi atuante no decorrer do Estado Novo varguista? Não. A determinação prevista na Constituição de 1937 dissolveu todos os órgãos do Poder Legislativo, no âmbito federal, estadual e municipal, e estabeleceu a eleição de um Parlamento Nacional composto por uma Câmara dos Deputados e por um Conselho Federal, órgão que substituiria o Senado Federal. Como estabelecido no Art. 178 da Constituição, as eleições desse Parlamento Nacional seriam marcadas pelo Presidente de República, o que nunca ocorreu durante a ditadura de Vargas. Dessa forma, conforme disposição constitucional, as competências legislativas da União ficaram a cargo do próprio Presidente, que a exerceu por meio de decretos-leis. Dito isso, fica evidenciada que qualquer atuação de um Congresso Nacional no período do Estado Novo fez-se impossível, já que inexistiu Poder Legislativo no período.
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