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RESUMO PODER EXECUTIVO

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PODER EXECUTIVO
Introdução 
O órgão executivo, em função típica, é responsável pelos atos de chefia de Estado, chefia de governo e de atos de administração . Já 
em sua função atípica pode tanto:
legislar por meio de medida provisória, em caso de relevância e urgência. (art. 62)▪
judiciar, no "contecioso administrativo", casos de defesa de multa de trânsito, do IPEM, da SEMAB, TIT, etc.▪
O atual sistema vigente no Brasil é o sistema presidencialista, cujo lider da nação é o Presidente da República.
Presidencialismo x parlamentarismo
No sistema presidencialista, as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo são de responsabilidade de uma única pessoa, o 
Presidente da República.
Enquanto isso, no sistema parlamentarista, a função de Chefe de Estado é exercida pelo Presidente da República (no caso de uma 
república parlamentarista) ou pelo Monarca (no caso de de monarquia parlamentarista); e a função de Chefe de Governo é realizada 
pelo Primeiro Ministro, chefia do gabinete.
Chefe de Estado x Chefe de Governo
.o poder executivo na constituição federal
Âmbito federal
No âmbito federal brasileiro, determinado pelo art. 76 da Constituição Federal, o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da 
República - já mencionado acima - que é assistido pelos Ministros do Estado.
Âmbito estadual
Nos estados, o Poder Executivo é exercido pelo Governador que é assistido pelos Secretários de Estado, e substituido ou sucedido pelo 
Vice-Governador.
É escolhido através de pleito direto que acontece no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de o utubro, 
caso haja segundo turno, do ano anterior ao fim do mandato do atual governo. Sua posse se dará no dia 1º de janeiro do ano po sterior 
à eleição para um mandato de quartro anos, permitindo única reeleição para termo subsequente (art. 28)
Âmbito municipal
Nos municípios, o Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, para mandato de 4 anos, mediante eleição realizada no primeiro do mingo de 
outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, caso haja segundo turno, do ano anterior ao fim do mandato do atu al 
governo. 
Sua posse se dará no dia 1º de janeiro do ano posterior à eleição.
poder executivo
O Chefe de Estado é o representante maior do povo. Ele 
tem um papel mais simbólico, representando os ideias, a 
legitimidade e a força do Estado a quem pertence, mas 
também pode possuir poderes legislativos como editar e 
vetar leis, e executivo, exercendo pa-pel diplomático e 
por vezes comandando as forças armadas.
O Chefe de Governo é o lider político de uma nação. A ele 
cabe a manutenção dos poderes executivo e legislativo, o 
dialogo entre os partidos, e a formulação de políticas 
públicas. Nos regimes parlamentaristas, o Chefe de 
Governo é também o chefe do legislativo.
 
Atribuições conferidas ao Presidente
ART. 84
Compete privativamente ao Presidente da República:
I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;
II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI - dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de 
órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
X - decretar e executar a intervenção federal;
XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do 
País e solicitando as providências que julgar necessárias;
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover 
seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;
XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os 
Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, 
quando determinado em lei;
XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;
XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União;
XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;
XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;
XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no 
intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;
XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele 
permaneçam temporariamente;
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento 
previstos nesta Constituição;
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas 
referentes ao exercício anterior;
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;
XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.
XXVIII - propor ao Congresso Nacional a decretação do estado de calamidade pública de âmbito nacional previsto nos arts. 167-B, 167-C, 
167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta Constituição. 
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, 
aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados 
nas respectivas delegações.
 
Processo Eleitoral
Introdução 
As regras para a eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República estão previstos no art. 77 da Constituição Federal de 88.
Art. 77. 
A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em 
primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato 
presidencial vigente. 
A data do pleito é fixada nesse artigo: no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, se houver 
segundo turno, do ano anterior ao do término do mandato vigente.
Quando haverá segundo turno?
Para o candidato vencer as eleições em primeiro turno é preciso que ele obtenha maioria absoluta dos votos, ou seja, precisa que mais 
da metade da população que participou do pleito tenha votado em seu favor.
Caso maioria absoluta não for atingida, deve-se haver segundo turno, entre os dois candidatos mais votados, onde vencerá quem 
obtiver maioria simples dos votos, ou seja, quem tiver obtido mais votos ao final de tudo, independente de porcentagem.
Condições de Elegibilidade
Para poder se candidatar a Presidência da República, o candidato precisa:
Ser brasileiro nato - ou seja, nascido no Brasil e não naturalizado;▪
Estar no pleno exercício dos direitos políticos▪
Domicílio eleitoral na circunscrição▪
Filiação partidária▪
Idade mínima de 35 anos▪
Não ser inalistávelnem analfabeto▪
Não ser inelegível nos termos do art. 14, § 7º▪
Posse e Mandato
Art. 78
Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando compromisso 
(juramento) de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, 
sustentar a união, a inegridade e a independência do Brasil.
O mandato do Presisdente será de 4 anos, com possibilidade de apenas UMA reeleição subsequente. Sua posse se dará no dia 1º de 
Janeiro do ano seguinte à eleição.
processo eleitoral
 
Impedimento e Vacância dos Cargos
Quem sucede ou substitui o presidente da rupública caso seja necessário?
Art. 79
Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.
Segundo o artigo citado acima, caso o Presidente da República precise se retirar do cargo, seja definitivamente ou temporariamente, 
seu sucessor e substituto deve ser o Vice-Presidente com o qual foi juntamente eleito.
Hipótesis:
Sucessão – ausência definitiva. Se dará em situações de impossibiliade definitiva para assunção do cargo. Alguns 
exemplos de causas que levam à ausência definitiva são: morte do Presidente, invalidez permanente, reúncia, e cassação 
dos direitos eleitorais.
▪
Substituição – ausência temporária. Nessa hipotése, a ausencia do Presidente tem caráter temporário, ou seja, 
posteriormente ele retonará ao cargo, seja por motivo de doença, viagem, férias, ou se houver sido suspensas suas 
funções em decorrência de um processo judicial.
▪
SUBSTITUTOS EVENTUAIS E LEGAIS
IMPEDIMENTO
No caso do impedimento, que acontece de forma temporário, se não for possivel que o substituto legal, o Vice-Presidente, assuma o 
cargo, serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência:
o Presidente da Câmara dos Deputados;▪
o Presidente do Senado Federal;▪
o Presidente do STF.▪
OBS.: Apenas o Vice-Presidente poderá ocupar o cargo da Presidência de forma definitiva, os demias somente substituirão o 
Presidente de forma temporária.
VACância
É possivel que ambos os cargos de Presidente e Vice-Presidente fiquem vagos, ou seja, que ambos encontrem-se impedidos de exercer 
o cargo por motivo de morte ou cassação. Também será declarado vago se o Presidente e o Vice deixarem de assumir a posição no 
prazo de 10 dias contados da data fixada para a posse (se ela acontece dia 1º de Janeiro, após o dia 10 desse mês a possição será 
considerada vaga).
Ocorredo a vacância dos dois cargos, o art. 81 da Constituição Federal determina:
Art. 81
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta 
a última vaga.
Hipótesis:
Vacância nos 2 priemiros anos = novas eleições diretas deverão ser feitas dentro do prazo de 90 dias, depois de aberta 
a última vaga.
▪
Vacância nos 2 anos últimos anos = o Congresso Nacional é quem escolherá o novo Presidente e Vice-Presidente da 
República, pode meio de eleição no prazo de 30 dias depois de aberta a última vaga. Esse é o único cas de eleição indireta 
previsto na Constituição Federal.
▪
OBS.: Nas duas hipótesis acima, os eleitos cumprirão apenas o período restante do mandato de seus antecedentes.
OBS.: O Presidente e o Vice-Presidente não poderão ausentar-se do pais por período superior a 15 dias, salvo autorização do 
Congresso Nacional, sob pena de perderem o cargo (Art. 83)
titulo titulo
 
Crimes de Responsabilidade
Introdução 
Conforme dispõe o artiigo 86 da Costituição Federal, o chefe do executivo Federal pode ser responsibilizado pela prática de crime 
comum e por crime de responsabilidade.
Os crimes de responsabilidade são aquelas infrações político administrativas, definidas em lei especial federal, em função do cargo de 
Presidente da República. A prática de tais condutas poderão resultar no impedimento do mandato para o qual foi eleito. Segundo o art. 
85:
Art. 85. 
São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, 
especialmente, contra:
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das 
unidades da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V - a probidade na administração; (moralidade na administração)
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais. (não cumpre as leis ou descumpre decisão judicial)
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.
Procedimento
Tanto os crimes de responsabilidade quanto os crimes comuns obedecem um sistema bifásico, ou seja, um sistema de duas etapas até 
o julgamento da sentença final..
1ª Etapa: Câmara dos Deputados
A denúncia poderá ser feita por qualquer cidadão no pleno gozo de seus direitos politicos. Porém, antes mesmo de ser apreciada pelo 
Plenário da Câmara dos Deputados, assegura-se ao Presidente da Câmara que possa examinar o pedido e rejeitar imediatamente qual-
quer acusação claramente inepta ou despida de justa causa.
Admituda a acusação, será constituida uma comissão especial que se dará por voto aberto dentro da Câmara. Elaborado e votado o 
parecer da comissão especial, independentemente de seu conteúdo, a denuncia será apreciada pelo Plenário da Câmara, que irá 
autorizar ou não a instauração de processo de impeachment contra o Presidente da República. Essa autorização depende do voto de 
pelo menos dois terços dos membros da Câmara.
2ª Etapa: Senado Federal
Após autorizado pela Câmada dos Deputados, é o Senado Federal quem será responsável por promover o julgamento do Presidente da 
República. O procedimento no Senado é trifásico
Juizo de acusão – maioria simples e voto aberto do Pleno▪
 Assim como na Câmara, o Senado Federal constituirá uma comissão especial para elaboração do parecer. Haverá discussão e votação 
aberta, em um só turno, do parecer e por maioria simples admitirá ou não a denúncia.
Juizo de pronuncia – maioria simples e voto aberto▪
 Fase de instrução probatória onde serão colhidas provas, e em seguida discutir e votar o parecer da comissão especial. Se o Senado 
entender que a acusação não procede, o processo será arquivado. Se o Senado aprovar o pareccer considerar-se-á procedente a 
acusação.
Judicium causae – fase de julgamento: dois terços dos votos e votação aberta▪
 É a fase de julgamento do Presidente da Rebública pelo Plenário do Senado Federal, por voto aberto, sendo admitida com no mínimo 
dois terços do quórum constitucional dos 81 senadores. No caso, os senadores responderão SIM ou NÃO à seguinte pergunta: "Cometeu 
o acusado os crimes que lhe são imputados, e deve ser ele condenado à perda do seu cargo e à inabilitação temporária, por oito anos, 
para desempenho de qualquer outra função pública, eletiva ou de nomeação?"
crimes de responsabilidade

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