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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA DETERMINAÇÃO DE PERÍODO EM UM OSCILADOR LINEAR (MASSA-MOLA) BRENO TAVARES BAIA CHRYSTIAN WALLANCE ARAUJO DIOGO EVA RAIANE SILVA CASTILHO FRANCISCO ARTUR SOUZA DA SILVA GABRIEL DUARLEY SOUSA DA SILVA BRENO TAVARES BAIA CHRYSTIAN WALLANCE ARAUJO DIOGO EVA RAIANE SILVA CASTILHO FRANCISCO ARTUR SOUZA DA SILVA GABRIEL DUARLEY SOUSA DA SILVA RELATÓRIO 2 DE PRÁTICA EXPERIMENTAL MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS): DETERMINAÇÃO DE PERÍODO EM UM OSCILADOR LINEAR (MASSA-MOLA) Relatório da prática experimental “Lei de Hooke”, realizada em junho de 2017, da disciplina Física Geral II, turma de Mecânica 2016, ministrada pelo Prof. Dr. José Elisandro de Andrade, na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. ÍNDICE 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................... 03 2. OBJETIVOS....................................................................................................................... 06 3. MATERIAIS E MÉTODOS............................................................................................. 06 3.1 Materiais utilizados.......................................................................................................... 06 3.2 Procedimento experimental............................................................................................ 06 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES..................................................................................... 07 5. CONCLUSÃO.................................................................................................................... 09 6. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................10 3 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O oscilador massa-mola ou oscilador linear é constituído por uma partícula de massa m adjunta de uma constante elástica k. A partícula executa um movimento periódico sobre uma superfície horizontal sem atrito, quando a mola é esticada ou comprimida, a partícula passar a realizar um movimento harmônico simples (MHS) com amplitude 𝑥. Conforme a Figura 1. Figura 1: Sistema massa-mola (Fonte: http://partilho.com.br) A força que faz com que a partícula tenha um movimento periódico é a força elástica, descrita pela Lei de Hooke: elF kx (1) Em que elF é força elástica (N); k Constante elástica (N/m); e x a distensão da mola (m); O sinal negativo indica que a força da mola é oposta à força externa que a distende. Neste experimento, verifica-se a distensão x da mola causada pela força peso de diferentes intensidades. A Figura 2 ilustra uma mola que é submetida a uma força peso. 4 Figura 2. Sistema considerando as forças e parâmetros atuantes. (Fonte: http://partilho.com.br) Nesta ocasião, para análises dos parâmetros desejados e tomando as forças atuantes no sistema, considerando este não atuante sobre uma superfície, podemos dizer que a força elástica é igual à força peso. Dessa forma, devido a segunda lei de Newton, tem-se, F ma (2) Em que F é força resultante (N); m é a massa do corpo (kg); e a a aceleração do corpo (m/s²). De acordo com as forças atuantes no sistema e considerando a força elástica equivalente a força peso, relacionando a Eq. 1 e Eq. 2, temos: kx ma (3) Sabendo que no Movimento Harmônico Simples (MHS), a aceleração a pode ser escrita em função da posição x e da frequência angular , tem-se 2a x (4) Logo, 2kx m x (5) Dividindo toda a Eq. (5) por x , obtém-se que 2 k m (6) Como a frequência angular e o período T estão relacionados através da equação, 2 T (7) 5 Tem-se que 2 2 k T m (8) Após simplificação, obtém-se a relação para o período T, 2 m T k (9) Dessa forma, a obtenção para o período teórico de oscilação para cada ciclo se tornou simples pela relação de , massa e constante elástica do sistema. 6 2. OBJETIVOS Demonstrar a atuação das forças que agem sobre o sistema em estudo em relação a dinâmica das leis de Newton e a Lei de Hooke, a fim de compreender o Movimento Harmônico Simples (MHS), além de calcular e reconhecer os efeitos da: • Identificar a definição da conservação da energia e do trabalho realizado por uma força (lei de Hooke); • Calcular o período de oscilação teórico e experimental para cada ciclo do sistema em estudo através da aplicação dos conceitos visto em sala de aula; • Analisar e compreender o comportamento da mola, bem como da influência da massa na distensão para a resultante da força; • Fazer e compreender a análise estatística dos dados mediante ao erro percentual; • Observar o comportamento elástico e dinâmica de um sistema massa-mola para pequenas deformações; 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais utilizados Para a realização deste experimento foram necessários (Figura 3): pesos com suporte (1); mola com constante elástica 13,61N/m (2); haste com tripé (3); balança digital (4); cronometro digital. Figura 3. Aparato necessário para a realização do experimento 3.2. Procedimento Experimental Para a realização do experimento, verificou-se inicialmente a massa do peso mais suporte utilizando uma balança digital, onde foi obtido uma massa de 0,107kg. Depois, a mola com constate elástica de 13,61 N/m foi colocada na haste com tripé, e foi adicionado a ela o peso mais suporte. 1 2 4 3 7 Para analisar o período de oscilação da mola, deslocou-se a mesma até uma certa posição, referencial adotado para cada oscilação (deslocamento de 26,5 cm na régua), e depois ela foi solta repetidas vezes com o mesmo referencial, porém como a mola estava em um ambiente aberto foi verificado que a resistência do ar atuava sobre a mesma, provocando o amortecimento das oscilações. Então, para se obter o valor do período de oscilação da mola com uma melhor precisão, analisou-se o tempo necessário para que a mola realizasse 3 ciclos completos, ou seja, 3 oscilações. O tempo foi medido utilizando um cronometro digital, e este procedimento foi repetido 10 vezes, tomando o mesmo referencial afim de se obter uma melhor precisão. Os resultados obtidos estão apresentados na Tabela 1 abaixo. Tabela 1. Resultados experimentais do período (T) para cada 3 oscilações. Medida (n) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 X Tempo (s)1,24 1,19 1,19 1,20 1,25 1,18 1,19 1,24 1,15 1,23 1,206 Dessa forma, a partir dos dados obtidos e tabelados, fez-se possível a determinação do período experimental para cada ciclo de oscilação da mola, considerando um referencial adotado, e além disso, foi possível a verificação do período teórico, através da Eq. 9 a fim de se comparar os resultados considerando-se uma margem de erro. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Com os dados obtidos no procedimento experimental, e tomando por conhecimento das variáveis de cada medida, fez-se possível a obtenção do período (T) experimental, através da média, como já demonstrado, considerando iX x n . Assim, a partir da Tabela 1 foram calculados o desvio padrão, 2 xi X n , e mediante o desvio e a média das deformações foram calculados os tipos de incertezas, tipo A, tipo B, e a incerteza combinada. Em primeiro momento calculou-se a incerteza do tipo A, A n para obtenção do período experimental, considerando a média, e a incerteza do tipo B escala 2 B para o instrumento digital, utilizado como cronômetro para aferição do tempo de oscilação, posteriormente, calculou-se a incerteza combinada, tipo C 2 2 C A B 8 da seguinte forma, • Incertezas para a situação do procedimento experimental, considerando a média e instrumento de aferição: 0,030724582 0,01 10 A 0,01 0,01 2 B 2 2 0,01C A B . Dessa forma, pode-se tabelar o resultado para o período obtido com os respectivos erros de incertezas como mostrado na Tabela 2. Tabela 2. Resultado do período experimental com incertezas X (s) Desvio Padrão A (cm) B (cm) C (cm) X (s) para cada oscilação CX 1,206 0,030724582 0,01 0,01 0,01 0,40 0,40 0,01 Com base nos dados da Tabela 1, fez-se possível a plotagem do gráfico que relaciona o erro para cada verificação, tomando a medida respectiva com o período para cada ciclo com 3 oscilações, como mostrado na Figura 4. Figura 1. Representação Gráfica dos dados obtidos para o período de cada medida Dessa forma, conseguiu-se calcular através da média dos dados experimentais o valor esperado para o período de cada oscilação da mola considerada as condições no estudo. Além do mais, mediante a isso, foi-se possível calcular o período teórico para a mesma situação descrita considerando a Eq. (9), sabendo que os parâmetros para massa e constante elástica equivalem respectivamente, à 0,107m kg, e 13,61k N/m da seguinte maneira, 1,24 1,19 1,19 1,2 1,25 1,18 1,19 1,24 1,15 1,23 1,14 1,16 1,18 1,2 1,22 1,24 1,26 0 2 4 6 8 10 12 P er ío d o p ar a ca d a 3 o sc il aç õ es ( s) Medidas Determinação do Período de Oscilação 9 0,107 2 0,56s 13,61 teóricoT Portanto, mediante os resultados foi possível efetuar a averiguação do erro percentual , sabendo que exp 100 teórico erimental teórico T T T , Sendo assim, da seguinte forma, 0,557 0,403 100 27,6% 0,557 Assim, obteve-se o resultado para período de cada oscilação do sistema a partir do valor da incerteza combinada de mais para menos. Dessa forma, ao se analisar os resultados obtidos para o período teórico e experimental, verifica-se que os padrões para erros, como no desvio padrão a partir da média dos períodos, ou as incertezas dos próprios métodos ou equipamentos de aferição utilizados, têm-se que o experimento realizado a partir das condições submetidas não é muito preciso, porém, se o mesmo for realizado com muita cautela e precisão, reduzir-se-á consideravelmente os erros finais. 5. CONCLUSÃO Na pratica experimental da lei de Hooke, onde são relacionadas a segunda lei de Newton com a periodicidade de corpos que formam um sistema combinados com molas, sempre apresentam um período T de oscilação quando submetidos a movimento. Através do procedimento experimental foi possível determinar os períodos para cada tempo t mensurado e analisar como de fato ocorre as oscilações no Movimento Harmônico Simples (MHS) e também nota-se a grande importância deste fenômeno para projetos em engenharia ao se fazer analogia a diversos movimentos periódicos em sistemas mecânicos, como o movimento de um braço de alavanca submetido a um movimento cíclico ou de um amortecimento de um automóvel em fase de testes de esforços. Portanto, o engenheiro, principalmente o mecânico, possui um papel importantíssimo em desenvolver tecnologias com a carga de conhecimento obtida em modelagem de fenômenos cíclicos e periódicos com base no ensinamento experimental de física e matemática. 10 6. BIBLIOGRAFIA CERQUEIRA, A. H.; KANDUS, A.; VASCONCELOS, M. J. Laboratório de Física I. Disponível em: <http://www.uesc.br/cursos/graduacao/bacharelado/fisica/roteiros_laboratorio-l.pdf> Acessado em 05 de Julho de 2017. CROWELL, B.; ROUNDY, V. Lab Manual. Disponível em: <http://www.lightandmatter.com/> Acessado em 05 de Julho de 2017. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. MUNDO EDUCAÇÃO. Uol, Lei de Hooke. Disponível em < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/lei-hooke.htm> Acesso em: 05 de julho de 2017. TIPLER, P. A. Física para Cientistas e Engenheiros. Vol. 3. Rio de Janeiro: LTC, 2008. YOUNG, H. D; FREEDMAN, R. A. Física III: Eletromagnetismo. 12 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.
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