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UNIP- Universidade Paulista Limeira Engenharia – Ciclo Básico ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS SISTEMA MASSA-MOLA Autor: Douglas Moura Camara Lopes Curso: Engenharia Civil ( Básico 4° Semestre) Orientador : Prof°. Dr. André Livorati R.A: F01EII 0 São Paulo 2020 RESUMO TÍTULO FO PROJETO: SISTEMA MASSA-MOLA AUTOR: Douglas Moura Camara Lopes O exposto relatório tem por sua finalidade a observação dos resultados de um vídeo análise que permite estudar o movimento harmônico simples (MHS), a partir da filmagem do movimento circular assistida através de um Software Tracker. Obtendo assim um estudo dos componentes por meio do vídeo análise, assim, apresentando as medidas efetuadas e as análises verificando a Lei de Hooke num sistema massa-mola, podendo ser possível a observação do funcionamento, observando as coordenadas obtidas pelo vídeo análise. O modelo permite estudar explicitamente o MHS através das leis de Newtom e Hokee. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO................................................................................................1 2. SISTEMA MASSA-MOLA: HARMÔNICO SIMPLES.......................................2 2.1 Pêndulo de Torção........................................................................................3 2.2 Amplitude, período e frequência angular no MHS........................................4 2.3 Equações do oscilador massa-mola.............................................................5 3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.................................................................6 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................9 REFERÊNCIA..................................................................................................10 INTRODUÇÃO Sendo este de acordo com Laburú 1998 “um dos experimentos mais tradicionais empregados em aulas da disciplina de Física Geral e Experimental é aquela que verifica a relação linear entre a força aplicada em um sistema e sua elongação (deformação), ou seja, a lei de Hooke.” (LABURÚ; ALMEIDA, 1998). Este trabalho propõe apresentar através da Lei de Hooke e de Newtom um artefato (massa-mola) que através de um cronograma de execução, no qual observado por um Software Tracker. É possível verificar neste trabalho através do estudo que foi realizado por do movimento filmado, sendo fazíveis analisar o movimento livremente, falaremos também sobre as quatro grandezas que caracterizam o MHS nas quais serão explicadas citadas as leis de Newtom e a explicação do artefato. Essa forma de apresentação se justifica na medida em que, havendo uma menor flutuação da constante elástica para cada massa, haverá diretamente uma relação linear entre a elongação e a respectiva força aplicada, para a verificação da lei de Hooke. Durante essa avaliação, mostrar-se-á a necessidade de se trabalhar numa faixa mais conveniente de dado experimental (massas) para cada equipamento, a fim de que a lei de Hooke possa ser adequadamente observada, conforme mencionamos. O objetivo desse trabalho é verificar a lei de Hooke, e determinação da constante elástica de uma mola em sua deformação. Uma mola ao sofrer deformações acumula energia potencial elástica. Esta energia possui uma força associada que é chamada força restauradora, ou força elástica, que é proporcional ao deslocamento da posição de equilíbrio. Esta força é dada por (Halliday et al.,1996) Obtendo neste trabalho uma discussão dos resultados, onde é analisado os movimentos livres e feita uma avaliação na qual mostra a necessidade de se trabalhar numa faixa mais conveniente de dados experimentais (massas) para cada equipamento, a fim de que a lei de Hooke possa ser adequadamente observada, conforme mencionamos. Espera-se que este trabalho seja útil na medida em que sugere montagens alternativas para a realização do experimento sobre a lei de Hooke. Conjuntamente faremos uma discussão das montagens alternativas, sendo antecipado alguns possíveis resultados que poderão ser encontrados empregando alguns materiais típicos. 2 SISTEMA MASSA-MOLA: HARMÔNICO SIMPLES O sistema massa-mola é um dos osciladores harmônicos mais simples. Quando a mola tem o seu comprimento original alterado, uma força restauradora de origem elástica atua sobre ela, de modo que ela volte à sua posição de equilíbrio, sendo ele um sistema físico composto por uma mola ideal, de constante elástica k, presa a um corpo de massa M, como segue o exemplo abaixo. Pêndulo de Mola Quando esticada ou comprimida, a mola adquire energia potencial elástica, quando solta, essa energia potencial passa a ser periodicamente convertida em energia cinética. F amortecimento = -bv F mola = -kx F gravitacional = desprezível No oscilador massa-mola simples não há força de atrito ou quaisquer outras forças capazes de dissipar energia. Desse modo, a energia mecânica total do sistema permanece constante ao longo de todo o movimento. Essa energia mecânica, por sua vez, é calculada pela soma da energia cinética com a energia potencial elástica. Desta forma quanto maior a energia mecânica total de um sistema oscilante (como um oscilador massa-mola e um pêndulo simples), maior a amplitude do movimento. Sendo independente desta amplitude, o período de oscilação é característico e repetitivo. No oscilador, depende da massa e da constante elástica da mola. No pêndulo simples, do comprimento do pêndulo e da gravidade local. https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/oscilador-harmonico.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/o-que-e-forca.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/periodo-constante-elastica.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/energia-potencial-elastica.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/energia-potencial-elastica.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/energia-cinetica.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/forca-atrito.htm 2.1 Pêndulo de Torção Outro sistema que se comporta como um oscilador hormônico é o pêndulo de torção, ele consiste em um disco metálico suspenso por um fio que passa por seu centro sendo ele outro sistema físico que realiza oscilações harmônicas se deslocado ligeiramente de sua posição de equilíbrio. como exemplificação a figura abaixo: Pêndulo de Torção O pêndulo de torção é um pouco diferente dos demais pêndulos, pois ele oscila de uma forma giratória, sendo este um sistema físico que realiza oscilações harmônicas quando se desloca (angular mente) de sua posição de equilíbrio. Segundo lei de Newton para o movimento de rotação ao redor de um eixo fixo (eixo z) pode ser escrita em termos de uma só componente dos vetores, como 𝜏𝑧 = 𝑑𝐿𝑧 𝑑𝑡 = 𝐼 𝑑𝜔𝑧 𝑑𝑡 O período desse modelo de pêndulo é determinado pelo “momento de inércia” (grau de dificuldade de um corpo para girar) do sistema, que é dependente de um raio entre as massas e o centro de rotação. Este período é explicado mais precisamente com o exemplo da mola que foi supracitado acima. 2.2 Amplitude, período e frequência angular no MHS A amplitude (A) corresponde a extensão do movimento oscilatório entre a posição de equilíbrio e a posição ocupada ao afastar o corpo, assim quando o movimento é igual em torno do ponto de equilíbrio, ela é definida como maior afastamento desde o ponto. O período (T) é o intervalo de tempo regulares e sucessivos, em que o evento de oscilação se complete Tais movimentos são ditos periódicos. Ele é calculado através da fórmula: Outra maneira de expressar o período, é relacionando-o com a frequência, que representa o número de oscilações realizadas por unidade de tempo.Assim, o intervalo de tempo decorrido entre duas repetições sucessivas do movimento é conhecido como o Período do movimento. Designamos o período pela letra T. Ou, por outra, ele é definido como sendo o intervalo de tempo necessário para completar um ciclo do movimento. Frequência (f) é o número de oscilações que o sistema massa-mola completa a cada segundo, por essa definição pode-se ver que a frequência determina o número de vezes que o movimento se repete, por unidade de tempo. no qual trata-se de uma grandeza de dimensão s-1 (segundo-1), medida em hertz (Hz); A frequência angular (ω), velocidade angular ou pulsação é o número de ciclos os quais são realizados por uma determinada unidade de tempo, na qual é medida rapidamente a fase em que o ângulo é percorrido. O ângulo de fase corresponde à posição do corpo em oscilação. Ao final de uma oscilação, o corpo terá varrido um ângulo de 360º ou 2π radianos. está frequência é realizada pela fórmula: ou ela pode ser calculada relacionando-se com o período (T) ou com a frequência (f) 2.3 Mola na vertical Uma mola pode ficar presa de forma a se movimentar na vertical. Nesse caso ela fica sob o efeito de duas forças: A força peso e a força elástica. O ponto x0 no qual as forças se anulam é tal que: 0 mg kx 0 Esse é o novo ponto de equilíbrio, em torno do qual o corpo executará um movimento harmônico simples. A coordenada importante, agora é uma nova variável definida por X’= x - x x0 2.3 Equações do oscilador massa-mola As equações do oscilador massa-mola podem ser obtidas com base na 2ª lei de Newton e na lei de Hooke. Para tanto, é necessário perceber que a força resultante sobre o corpo de massa m é uma força elástica, portanto, essa força é equivalente ao produto da massa do corpo pela aceleração: 3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Por meio dos dados estudados e assim apresentados é possível afirmar que a deformação de um corpo é proporcional à força aplicada, mas para tanto foi utilizado neste trabalho o exemplo da mola, onde este material ao pressioná-lo se usam formas as aplicadas distintas. Registrando assim as a energia dependendo do tempo E=E (t) através do pêndulo de mola, nos mostrando assim que quanto maior a energia mecânica total de um sistema oscilante maior a amplitude do movimento. Sendo independente de qual amplitude seja, o período de oscilação é sempre característico e repetitivo, assim como o pêndulo de torção no qual mostra que o período desse modelo de pêndulo é determinado pelo “momento de inércia” do sistema, que é depende de um raio entre as massas e o centro de rotação, sendo ele de suma importância para a física. https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/segunda-lei-newton.htm CONCLUSÃO Neste trabalho, foi apresentado o estudo do comportamento do sistema massa-mola com a observação a Lei de Hooke. De acordo com os exemplos apresentados ao decorrer do desenvolvimento, foi possível perceber que entre o deslocamento e a massa existe uma relação linear e que essas grandezas são proporcionais, apesar dento do regime elástico, podendo ser calculada a deformidade pela diferença entre o comprimento final e o comprimento inicial da mola. Sendo observado assim, a mola se encontrar em seu tamanho original, livre da ação de forças que a deformem, a elongação é nula, desta forma o movimento harmônico simples pode ser estudado através do movimento circular uniforme. Este sistema é fisicamente impossível já que uma mola, por mais leve que seja, jamais será considerada um corpo sem massa e após determinada deformação perderá sua elasticidade. No equilíbrio as únicas forças que atuam são a força elástica, equação (1), e a força peso, equação (2) (Ramalho et al.,2003), enquanto um corpo de qualquer substância conhecida, quando sofre a aplicação. Assim, de acordo com o objetivo estipulado foi possível verificar as quatro principais grandezas do HMS, nos quais contribuem para o conhecimento, sendo possível verificar através de exemplificações e suas fórmulas para uma maior compreensão, com as explicações do pêndulo mola e o pêndulo de torção Referências Bibliográficas HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; E. WALKER, J. Fundamentos da Física: Mecânica. V. 1. 4ª.Ed.- Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.pp.138- 139, 1996. http://www.cabrillo.edu/~dbrown/tracker/ LABURÚ, C. E.; ALMEIDA, C.J. Lei de Hooke: uma comparação entre sistemas lineares. Caderno Catarinense de Ensino de Física 15(1). pp.71- 81,1998. RAMALHO, F. J.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Os Fundamentos da Física. São Paulo: Moderna, pp.1-300,2003. http://www.cabrillo.edu/~dbrown/tracker/
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