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CONSTANTE DA MOLA E MHS Física Experimental 2 DISCIPLINA: Física Experimental 2. ALUNO: Aleff Kennety Henrique dos Santos Josivaldo dos Santos. PROFESSOR: Jorge Luiz Araújo Rocha. CURSO: Licenciatura em Física. Maceió, 12 de dezembro de 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE FÍSICA CONSTANTE DA MOLA E MHS Física Experimental 2 Maceió, 12 de dezembro 2015 Relatório referente ao experimento Constante da mola e MHS, realizado no laboratório de Física 2, sob a orientação do professor Jorge Luiz Araújo Rocha. SUMÁRIO 1. Introdução teórica ..................................................................................................... 2. Objetivos .................................................................................................................... 3. Materiais utilizados ................................................................................................... 4. Procedimento experimental ...................................................................................... 5. Análise e discussões ................................................................................................... 6. Conclusões ................................................................................................................. 7. Referências ................................................................................................................ 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA Sabendo que a aceleração de uma partícula muda conforme o tempo. Usando o Princípio Fundamental da Dinâmica (2a Lei de Newton), encontra-se a força que está sujeito um sistema do tipo massa-mola (Figura 1), descrito na seguinte equação: F = m.α ( equação1 ). Sistema massa-mola (figura1) Onde m é a massa do objeto e α aceleração do sistema. No movimento Harmônico Simples (MHS), aceleração está relacionada com a frequência angular (w) e deslocamento do bloco (x) conforme a seguinte expressão: α = -x.w2 (equação 2), No sistema massa-mola existe uma força restauradora (sentido oposto ao deslocamento), que é diretamente proporcional ao seu deslocamento (x), descrita pela Lei Hooke: F= -k.x (equação 3). Combinando a equação 3 com a equação 1, chega-se à conclusão que aceleração do sistema depende da constante elástica da mola (k), -k.x = m.α → α = (-k.x)/ m (equação 4). O sistema massa-mola é um oscilador linear ou oscilador harmônico, como foi visto F depende de x. Existe assim uma frequência angular (w), que depende da constante elástica da mola (k) e massa do objeto (m). Combinando a equação 4 com a equação 2 chega-se a seguinte relação : (-k.x ) / m = -x.w2 → w = (k/m)1/2 (equação 5). Com os estudos de cinemática angular, o período é definido: T = 2π/ w (equação 6). Sendo w explicitado na equação 5, chega-se a Lei do Movimento Harmônico simples: T = 2π/ (k/m) 1/2 → T = 2π.√ ( 𝑚 𝑘 ) (equação 7). Em um oscilador ideal consideramos toda massa (m) no objeto, toda elasticidade (k) está na mola. 2. OBJETIVOS a) Aferir a constante elástica (k), com o intuito de verificar a Lei do Hooke; b) Analisar o período de oscilação no sistema massa-mola. 3. MATERIAIS UTILIZADOS Durante o experimento, foram utilizados os seguintes equipamentos descrito na tabela abaixo: Tabela 1-equipamentos utilizado Suporte de sustentação Régua milimétrica Cronômetro Calculadora Massas diversas 4. PROCEDIMENTOS a. Usamos uma mola de constante elástica desconhecida, aferimos as distancias de elongação da mola para todas as massas. Variando a massa 0,339kg a 0,763 kg, com a mola sustentada na vertical (figura 2). Figura 2 b. Com os dados obtidos em 4.1, escrevemos um gráfico da F (força) em função das elongações (y), encontramos a constante elástica mola k. c. Usamos um cronômetro e a massa de 0,339kg, medimos 5 vezes o período de 20 oscilações para o sistema massa-mola e encontramos o seu período de oscilação T médio; d. Calculamos o período teoricamente, através da equação (7), usando o k encontrado 4.2 e a massa de 0,339Kg, em seguida compare com o T obtido no item 4.3. 5. ANÁLISE E DISCUSSÕES PARTE 1 : Com os resultados obtidos experimentalmente chegamos aos seguintes valores descritos na tabela 2: Tabela 2-valores experimentais Onde Ms foi a massa suspensa em cada medição, X foi elongação da mola devido a força exercida através da massa suspensa. A Força que estava atuando na mola era os pesos das respectivas massas,foi visto que: Felástica = F = P = MS . g (equação 8) a gravidade próximo a linha imaginária de equador , vale aproximadamente 9,8 m/s2. Sendo os valores descritos na tabela 2 , relacionamos o desvio de k parcial ( K=F/X), com constate elástica média Km.Foi descrito uma nova tabela 3: tabela 3 A constante elástica média (Km),os desvios foram calculados da seguinte forma: : Km = 1 / 5 .ΣK (equação 9) D = ( Km – k ) / Km (equação 10) Depois de comparar a constante elástica média (Km), encontramos o gráfico 1 F em função de X ( F(X) ), a força relacionada com distensão da mola. Desvio Desvio % Dm% 0,275839688 27,58397 12,16617 0,02831463 2,831463 0,05003087 5,003087 0,104962021 10,4962 0,149161427 14,91614 Ms (kg) X (m) F (N) K = <F/X> (N/m) K médio (N/M) 0,339 0,04 3,322 83,055 65,098 0,444 0,065 4,351 66,942 0,549 0,087 5,380 61,841 0,654 0,11 6,409 58,265 0,763 0,135 7,477 55,388 Gráfico 1- F em função de X O gráfico encontrado tem uma reta como forma geométrica. No ponto de vista algébrico F (y) e X (x) estão relacionados por uma função afim, logo F cresce linearmente, o que condiz com a teoria. Existe observações importantes a serem feitas: coeficiente angular do gráfico deveria ser próximo do Kmédio ou com um desvio de até 5 %, isso não ocorreu; o desvio médio (Dm%) foi superior a 5 % isso não é aceitável. O desvio de Kmédio em relação ao coeficiente angular(44,104) do gráfico foi encontrado através do seguinte cálculo: % D = ( ( Kmédio – 44,104) / (Kmédio) )*100 = 32,5 % O com a análise do gráfico chegamos à conclusão que o procedimento não foi realizado de forma correta, onde em alguns momentos consideramos as massas dos pesos utilizados durante o experimento (iguais),os valores das massas estavam ilegíveis, não estávamos com uma balança; a mola poderia ter perdido sua propriedade devido ás vezes que foi utilizada. Isso pode ter influenciado na discrepância entre a teoria o experimento. PARTE 2 No segundo momento encontramos o período experimental (Te), onde realizamos 20 oscilações, repetimos esse procedimento 5 vezes, obtemos o período experimental médio (Tmédio); conforme a tabela 4: Tabela 4-Período experimental. T (s) Te = T/20 (s) Tmédio (s) 15,26 0,763 0,7675 15,38 0,769 15,56 0,778 15,23 0,7615 15,32 0,766 Comparamos o período médio ( Tmédio ),encontrado de modo experimental.Com o período teórico(T).Para o cálculo de T utilizamos a equação 7,massa usada foi de 0,339 kg, a constante da mola Kmédia visto na tabela 2.Com isso calculamos o desvio entre T e Tmédio. T = 2π.√ ( 𝑚 𝑘𝑚é𝑑𝑖𝑎 ) = 0,453 s D% =| ( T - Tmédio ) /Tmédio | .100 = 7,86% Notamos que o desvio foi maior que 5 % (limite aceitável), isso ocorreu devido a primeira parte do experimento (cálculo de Kmédia) ter sido realizada de forma errônea. 6. CONCLUSÕES O experimento não foi realizado de forma correta, devido alguns erros realizado durante o procedimento. Aproximação das massas usadas, inexperiência dos alunos com os materiais. A pressa durante experimento também influenciou na discrepância entre a teoria com a prática. Apesar disso o gráfico de F(X) (gráfico 1),percebemos que força cresce com deslocamento da mola. Isso condiz com a teoria, mas Kmédia não se aproximou do coeficiente angular da equação. 7. REFERÊNCIAS [1] Resnick, R., Halliday, D. e Walker, J., Fundamentos de Física, vol. 2, 8ª edição, Editora LTC, Rio de Janeiro (2009). [2] RAMALHO, F; GILBERTO, N; ANTÔNIO, P. Os Fundamentos da Física, Volume 1.
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