Buscar

2 credito

Prévia do material em texto

2 crédito
Anomalias de desenvolvimento do órgão dentário
São variações anatômicas que podem acarretar em prejuízo ao funcionamento de algum órgão.
Podem ser causados por:
1)Fatores ambientais – deficiência de vitaminas C e A, infecções (tem como previnir)
2)Fatores genéticos – congênitos ou hereditários (não tem prevenção)
Existem 5 tipos de alterações:
1)Alterações dimensionais
2)Alterações morfológicas
3)Alterações quantitativas
4)Alterações estruturais
5)Alterações topográficas
1)Alterações dimensionais: 
Mudam a dimensão da unidade dentária afetada (maior ou menor)
MACRODONTIA: dentes cujas dimensões apresentam-se além dos limites da normalidade. Pode ser tanto generalizada (todos os dentes) quanto focal (1 dente ou grupo de dentes).
Um exemplo de macrodontia é o gigantismo.
2)Alterações morfológicas:
Modificam a forma do dente:
1- Geminação 
2- Fusão
3- Concrescência 
4- Incisivo de Hutchinson e molar em amora 
5- Dens in dente 
6- Taurodontia 
7- Cúspide em garra 
8- Dilaceração radicular 
9- Raizes fusionadas 
10- Raiz supranumerária 
11- Pérola de esmalte 
12- Nódulo pulpar
1- Geminação: o dente se divide em 2 (mais comum em decíduos);
2- Fusão: 2 dentes querendo se unir, sendo assim, terá 2 condutos radiculares e 1 raiz se for uma fusão completa e 2 condutos radiculares e 2 raízes se for incompleta;
3- Concrescência: uma fusão apenas na raiz. Pode ser verdadeira (quando formando acabam se fundindo) ou adquirida (se fundem por falta de espaço);
4- Incisivo de Hutchinson e molar em amora: coroa em forma de barril. O molar em forma de amora não tem cúspide, parece uma amora;
5- Dens in dente: invaginação no dente. Pode ser dividida em tipos: 
tipo 1- invaginação à nível de coroa 
tipo 2- invaginação à nível de terço médio da raiz 
tipo 3- invaginação à nível terço apical da raiz;
6- Cúspide em garra- evaginação externa mais comum em incisivos centrais superiores;
7- Taurodontia: aumento da dimensão da câmera pulpar dos MOLARES;
8- Raízes fusionadas: junção da raiz (reduz o número de raízes);
9- Raiz supranumerária: número de raiz superior aos padrões de normalidade;
10- Dilaceração radicular: muda a direção do dente
Coronário: apenas a coroa muda a direção
Corono-radicular: coroa e raiz mudam de direção
Radicular- apenas raiz muda de direção;
11- Pérola de esmalte: presença de esmalte (mineralização) na região de furca. Apenas em molares;
12- Nódulo pulpar: estruturas mineralizadas na câmera pulpar. Pode ser livre (flutuando na câmera pulpar) ou aderido (preso na(s) parede(s) da câmera pulpar).
3)Alterações quantitativas (quantidade):
Anodontia: redução do número normal de dentes. Pode ser total ou parcial (um dente ou um grupo de dentes, geralmente o último dente do grupo vizinho, exmplo: 2 pré-molar, incisivo lateral...)
Supranumerário: excedem ao número normal de dentes
4)Alterações estruturais:
Qualquer perturbação de ordem ambiental ou genética que ocorre durante a odontogênese:
De esmalte: 
Amelogênese imperfeita: esmalte mais fino/frágil (é hereditária)
Hipoplasia de esmalte: esmalte com dureza normal mas quantidade deficiente, afeta apenas 1 dente (causado por fatores ambientais, a cárie é um exemplo)
De dentina:
Dentinogênese imperfeita: deposição contínua e acelerada de dentina. Defeito na formação de dentina, causa a mineralização da câmera pulpar.
Displasia dentária: câmera pulpar obliterado (raiz hipodesenvolvida)
5)Alterações topográficas:
Alteração na posição dos dentes no arco dentário
1- Dente não-irrompido: não erupicionou por alguma razão. Geralmente em 3 molares e caninos;
 2- Transposição: dentes em posições invertidas no arco dentário. Troca de lugar entre dentes;
3- Giroversão: dente "girado" para distal ou mesial;
4-Ectopia: irrompe fora do sítio normal
5- Retenção dentária: permanente não está nascendo, o decíduo fica;
6- Infra-oclusão: dente abaixo da linha de oclusão;
7- Supra-oclusão: dente além do plano oclusal;
8- Transmigração: não irrompe e está muito longe do sítio de localização onde deveria estar
______________________________________________________________________
Ressonância magnética
Procedimento de diagnóstico por imagem que não utiliza radiação ionizante. Não tem efeito colateral (sem efeito nocivo ao organismo).
"O corpo humano é composto por bilhões de átomos. O núcleo de cada átomo gira em torno de um eixo. O hidrogênio ao sofrer ação do campo magnético se alinha com a direção deste campo. A RM usa pulsos de radiofrequência que são direcionados ao hidrogênio"
Antes do procedimento deve-se preparar o paciente:
Questionário: alguns aspectos podem impossibilitar a realização do exame (uso de marcapasso por exemplo);
Ir ao banheiro (exame varia de 5 minutos a 1h) ;
Retirar materiais metálicos (roupa com zíper) brincos, colar, relógio, óculos, prótese metálica, celular, cartão magnético, moedas.
Para que é indicado?
Avaliação de músculos, nervos, veias 
Mapeamento de lesões que envolvem tecido mole 
Detecção e localização de malformações vasculares 
Doenças neurodegenerativas 
Tumores nas articulações e malformações genéticas
Estudo das disfunções da ATM
Deslocamento disco articular 
DTMs sintomáticas 
Artrites 
Trauma
Estadiamento de neoplasisas
CONTRA- INDICAÇÃO (itens que não podem ser usado para enquanto está sendo feito o exame):
Clipes de aneurismas 
Implantes 
Placas de metal 
Próteses auriculares 
Marcapassos cardíacos 
Corpos estranhos
A ressonância magnética consegue diferenciar os vasos, é indicada também para a diferenciação do tecido tumoral de um tecido sadio. É específica para tecidos moles e na odontologia consegue identificar doenças na ATM (visualização do disco articular da ATM).
Vantagem da RM comparada a Tomografia computadorizada:
Excelente contraste para tecido mole e disposição multiplanar dos vasos sangüíneos, que são facilmente diferenciados.
É indicada, em especial, quando a distinção de massa e estrutura de tecido mole circundante é dificilmente visualizada na TC. 
Ao contrário da radiografia, o preto na RM é tecido duro (osso) e branco é tecido mole.
Nomenclatura:
Radiolúcido: hiposinal
Radiopaco: hipersinal
Artefatos (borrões na imagem que diminuem a qualidade da imagem):
Movimentos involuntários e voluntários. Mov. respiratório, fluxo sanguíneo, etc 
Objetos metálicos (aparelho ortodôntico, contenção)
Interferência de radiofrequência (celular, radio ...)
Fechar a porta e verificar vedamento
Ultassonografia
Não utiliza radiação e sim o eco gerado através de ondas ultrassônicas de alta frequência para visualizar as estruturas internas do organismo em tempo real.
Vantagens em relação a outros exames complementares:
Não é caro;
Presente em diversas clínicas e centros hospitalares;
Rápida execução; 
Permite um contato maior entre o paciente e o radiologista; 
Não utiliza radiação: É seguro!!!!
US é usado pela natureza que dotou alguns animais com a capacidade de emitir ondas ultra sônicas. Os morcegos, golfinhos e mariposas são exemplos.
Os aparelhos de US geram impulsos elétricos que são convertidos em ondas sonoras de alta freqüência por um transdutor, um dispositivo capaz de converter energia elétrica em energia sonora.
Os tecidos são classificados em anecóicos, hipoecóicos e hiperecóicos.
Anecóico: a estrutura visualizada não produz eco (vácuo). Estrutura preenchida por liquido que não devolve o eco (preto);
Hipoecóico: ondas passam facilmente pela estrutura. Tecido adiposo (preto não perfeito);
Hiperecóico: maior parte das ondas são refletidas pela estrutura (branca/esbranquiçada) .
Na odontologia a US é usada para:
Avaliação das glândulas salivares maiores;
Detecção de sialólitos nos ductos das glândulas salivares;
Tumefações na região do pescoço;
Inflamação glandular;
Traumatismos, quando ocorrem hemorragias por lesões vasculares ou saídas de saliva da glândula.
Glândulas salivares deveser feito com doppler colorido que permite o estudo dos vasos parenquimatosos. Utiliza-se doppler colorido para diferenciar veias de artérias.
______________________________________________________________________ PRIMEIRA AULA:
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS EXTRABUCAIS
	Definição:
Exame realizado da cabeça, dentes ou da face do paciente utilizando-se filmes radiográficos localizados fora da cavidade oral, sendo assim abrange maiores áreas da face.
Permite ao CD visualizar áreas extremas da maxila e mandíbula, além de estruturas adjacentes.
Gerador de raios-x 150 a 200mA, 80 a 100kvp (variáveis)
Chassi porta filmes
13x18; 18x24; 20x25; 24x30 cm
Placas intensificadoras
 INCIDÊNCIAS
PANORÂMICA
Laterais
Da mandíbula, para exame do ângulo e ramo
Da mandíbula, para exame do corpo
Da cabeça – tecidos moles e tecidos duros
Cefalométricas – telerradiografias
Póstero- anteriores (PA)
PA da mandíbula
PA do seio maxilar
PA do seio frontal
Axiais – Para base do crânio e arco zigomático
OPN
Idade óssea
ATM
PREPARO DO PACIENTE
Remover objetos localizados na região de cabeça e pescoço
Colocar colete de chumbo
Posicionar o paciente para a referida técnica técnica radiográfica
Paciente imóvel, fonte de Rx e sensores ou chassi se movem em direção oposta.
Imagem-projeção de apenas uma camada do complexo dento-maxilo-facial a qual se localiza na camada focal (determinada por cada fabricante)
INDICAÇÕES:
Diagnóstico das lesões dos ossos da maxila e da mandíbula
Pesquisa de reabsorções ósseas e radiculares, cistos, tumores, inflamações
Fraturas pós-acidentes
Distúrbios da articulação temporomandibular
Sinusite
Exame pré-operatório em cirurgias dos dentes e ossos
LATERAL DA MANDÍBULA (para exame do Ângulo e Ramo)
Exame da região posterior da mandíbula
Avaliar fraturas, patologias e dentes inclusos nessas regiões
LATERAL DA MANDÍBULA (para exame do corpo)
Fraturas, patologias e dentes inclusos
Avaliar tensões extensas no corpo
LATERAL DA MANDÍBULA 
Modificação de Djian
TELE RADIOGRAFIA
Cefalostato
O cefalostato, propriamente dito, consta de porta filmes, apoio de glabela e duas hastes verticais translúcidas, onde estão inseridas as olivas, as quais são introduzidas nos condutos auditivos externos do paciente.
		INDICAÇÃO:
Ortodontia
Cirurgia ortognática
PÓSTERO ANTERIOR DA MANDÍBULA
Também conhecida como Reversa de Towne
INDICAÇÃO:
Visualizar cabeças da mandíbula e parte média da face
Avaliar fraturas da cabeça da mandíbula e ramo
Localização de corpos estranhos
Desvio da mandíbula
Modificação: boca aberta
WATER OU PÓSTERO ANTERIOS DO SEIO MAXILAR (PA)
INDICAÇÕES:
Avaliar seios maxilares etmoidais 
Localizar corpos estranhos
Fragmentos de raízes e dentes no interior do seio maxilar
Localização de fraturas na região da maxila, zigomático e assoalho de órbita
Pesquisa de áreas patológicas
PA DE SEIO FRONTAL
INDICAÇÃO:
Avaliar assimetrias
Seio frontal
Verificação de fraturas e traumas
AXIAL DE HIRTZ
INDICAÇÃO: fratura do osso e arco zigomático
RADIOGRAFIA DA REGIÃO ATM 
Posição do paciente: boca aberta e boca fechada (radiografia feita em dois tempos)
OPN- OSSOS PRÓPRIOS DO NARIZ
INDICAÇÃO: Fraturas
Filme oclusal em posição adjacente à região nasal
RADIOGRAFIA MÃO E PUNHO (IDADE ÓSSEA)
A determinação da idade óssea é uma das mais importantes aplicações da radiografia carpal para jovens em crescimento.
A análise de característica dos ossos da mão traz informações importantes para a determinação da maturidade óssea:
EX.: Dimensão dos ossos e formato dos centros de ossificação 
SEGUNDA AULA:
MÉTODOS AVANÇADOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
			TOMOGRAFIA
Hounsfield – graças à evolução dos computadores, desenvolveu um dos primeiros tomógrafos
Tomos = corte, fatia 				Grafhos = figura
Objetivo: visualizar a terceira dimensão (profundidade) que não é possível ser visualizada nas radiografias
		TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Hounsfield criou uma escala de medida de densidade dos tecidos do corpo
CARACTERIZAÇÃO DO TECIDO
Tecido Unidades Hounsfield
Ar -1000
Água 0
Músculo 35-70
Tecido fibroso 60-90
Cartilagem 80-130
Osso trabecular 150-900
Osso cortical 900-1800
Dentina 1600-2400
Esmalte 2500-3000
 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE BEAM
Mozzo (Verona, 1998) apresentou um novo aparelho
Nova técnica, o feixe de rx em forma de cone, com menor dose
Aparelho: tubo rx, detector, 1 minuto 360°
TCCB: Escala cinza, não segue a escala Hounsfield
O elemento individual da imagem é o voxel = é a menor unidade de volume, descreve a densidade da imagem em um ponto
Cada voxel contém 12 bits de dados e varia de -1000 (ar) até 3000 (esmalte/ restaurações dentárias).
PLANOS
Axial
Coronal
Sagital
BIDIMENSIONAL (2 PLANOS) X TRIDIMENSIONAL (3 PLANOS)
NOMENCLATURA
Radiolúcido -> HIPODENSO
Radiopaco -> HIPERDENSO
INDICAÇÕES:
Implante
Ortodontia
Cirurgia
Endodontia
Odontopediatria
Periodontia
APLICABILIDADES
Reabsorções radiculares; Lesões pequenas
Fraturas radiculares
Dentes retidos e sua relação com dentes e estruturas vizinhas
Visualização tábuas ósseas V e L, e sua remodelação após movimento dentário
Avaliação das dimensões das vias aéreas superiores
Avaliação da altura, largura e profundidade óssea para instalação de implantes
Movimentação dentária em osso atrésico (V e P) ou com invaginação do SM
Defeitos e enxerto ósseo na região de fissuras lábio-palatais
Análise qualitatitva de osso alveolar para colocação de mini-implantes de ancoragem ortodôntica
Medições do exato diâmetro M-D de dentes não irrompidos
Avaliações cefalométricas
 PROTOTIPAGEM RÁPIDA EM ODONTOLOGIA
É o processo de construção de modelos físicos da anatomia humana por técnicas de prototipagem rápida 
Estes modelos são baseados nas TCs dos pacientes, desta forma, os protótipos são individualizados e representam com fidelidade a estrutura anatômica
As técnicas de prototipagem são baseadas no princípio de construção de um modelo 32D camada por camada. Não havendo assim, limite para a geometria a ser construída. O resultado final é uma cópia em escala real da região anatômica escolhida
Cortes axiais de 1 mm (Imagem Dicom)
 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
DESVANTAGENS
Os artefatos podem interferir negativamente no diagnóstico, dificultando a visualização da região de interesse ou simulando alterações
As origens dos artefatos são diversas, fatores físicos do aparelho, do paciente
Os artefatos causados por fatores físicos do aparelho ocorrem por falhas ou imperfeições no scanner, ou ainda fatores relacionados à aquisição das imagens. Os artefatos causados pelo paciente estão relacionados ao movimento do paciente e à presença de materiais metálicos na área examinada. E os artefatos de reconstrução ocorrem devido a erros nas reconstruções de secções adquiridas. 
TERCEIRA AULA:
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS DENTIÇÕES
DENTIÇÃO DECÍDUA
Início formação: 4° mês VIU
Erupção: 6° mês
Completa 2-3 anos
	Dente
	Arcada superior
	Arcada inferior
	Incisivo central
	2
	2
	Incisivo lateral
	2
	2
	Canino
	2
	2
	1° molar
	2
	2
	2° molar
	2
	2
	TOTAL
	10
	10
FUNÇÃO DOS DECÍDUOS
Manter espaço para o permanente
Guiar o permanente durante a erupção. A medida que sobre reabsorção, guia o dente permanente. Reabsorção (rizólise)
Mastigação
RIZÓLISEAcontece com a chegada dos dentes permanentes e a pressão dos dentes permanentes causa reabsorção nas raízes. Daí o dente começa a ficar mole e a criança perde o dente de leite. 
A presença do germen do dente permanente vai pressioanando o dente decíduo, causando a rizolise no dente decíduo e abrindo espaço para o dente permamenteerupcionar.
Rizólise em estado inicial – apenas a pontinha da raiz sendo reabsorvida 
Rizólise moderada – metade da raiz sendo reabsorvida
Ausência de rizólise – quando o dente não sofre reabsorção
Rizólise avançada – não tem mais raiz
 RIZÓLISE FISIOLÓGICA
Rizólise inicia-se 3 anos antes do período do dente permanente irromper 
 RIZÓLISE PATOLÓGICA
Causada por processo patológico ou inflamatório. Geralmente acontece em dentes que já tenha uma cárie extensa, restauração muito próxima à camâra pulpar ou até mesmo um trauma, que gera uma lesão periapical e essa lesão vai reabsorvendo a raiz antes mesmo do momento de erupção do dente permanente. Rizólise que veio antes da hora e os dentes vizinhos vão migrar e dificultar a erupção do dente permanente. Ou ficará incluso, retido ou erupcionar em local indesejado. 
Processo patológico – cárie, restauração próximo à câmara pulpar, trauma
DECÍDUOS
Raízes cônicas, longas afiladas
Divergentes no terço médio, convergentes no terço apical, para caber o germen do dente permanente
O tamanho dos molares é crescente – 2° molar maior que o 1°. Não tem pré-molar na dentição decídua. 
DENTIÇÃO MISTA
Presença de dentes decíduos e permanentes na cavidade oral
Início: 6 anos
DENTIÇÃO PERMANENTE
13 anos (normalmente não tem mais dente decíduo)
Completa após erupção do 3° molar( 18 a 20 anos)
Passagem da coroa para a raiz é chamada de CRISTA CERVICAL OU CONSTRICÇÃO CERVICAL (curva maior que o permanente). Constricção cervical maior. Raiz estreita mais afilada e no dente permanente a raiz é mais robusta, mais larga. Além de que, a raiz do dente permanente é muito maior que a coroa do dente permanente.
CÂMARA PULPAR E CONDULTOS RADICULARES
Maior nos decíduos. Por isso que cáries em pequenas dimensões já podem atingir a câmara pulpar e levar a uma lesão periapical em dentes decíduos. Na dentição permanente, a cárie tem que ser muito mais extensa para conseguir atingir a câmara pulpar. 
DECÍDUOS
São menos mineralizados – esmalte mais delgado, mais fino. Por isso o processo patológico ocorre muito rápido. A câmara pulpar também é maior, mais rápido o processo patológico atingir a câmara pulpar. 
Processos patológicos evoluem mais rápido
Tamanho menor que o permanente
Raiz muito maior que a coroa do dente decíduo
PERMANENTES
Mais mineralizado – espessura maior de esmalte
Tamanho maior que o decíduo
Raiz maior que a coroa – porém a diferença é menor que no decíduo
 O tamanho dos molares é decrescente – 1° molar maior que o 2° molar,que é maior que o 3°.
______________________________________________________________________________ Técnica radiográfica e anatomia radiográfica intra-bucal
Intra bucal pois o aparelho é colocado dentro da boca do paciente
Periapical (bissetriz/paralelismo)
Interproximal 
Oclusal
O objetivo é visualizar o dente ou grupo de dentes e suas estruturas adjacentes: levantamento periapical (grupo dos dentes de todos os dentes da boca). o ideal da periapical é visualizar todo o grupo de dentes (molares, pré-molares...). Dependendo do tamanho de dente da pra ver 3,4 ou até 5 dentes.
Grupo dos molares:3
Grupo dos pré-molares:2. Se não tem tem que ver o canino e o primeiro molar pra poder saber que realmente houve a extração do pré-molar ...
Para fazer a radiografia deve-se posicionar o paciente corretamente, para isso é traçado linhas imaginárias:
Plano sagital mediano: linha vertical que divide o rosto do paciente em direito e esquerdo;
Plano de Camper: linha horizontal da asa do nariz até o tragus. Para radiografar a maxila;
Plano de Camper modificado (paciente levanta um pouco a cabeça): comissura labial ate o tragus. Para radiografar a mandíbula.
Depois de posicionar o paciente posicionamos o filme:
Parte lisa (ativa) do filme atrás do dente (encostada no dente)
Picote: bolinha que deve ficar próximo as coras do dente, se tiver na região periapical pode ser confundido com uma lesão periapical.
Manutenção do filme na arcada dentária
Ou usar posicionador (paralelismo ou bissetriz) ou a mão do paciente. 
Mão do paciente: usa-se os dedos do paciente. Para radiografar a maxila usa-se o polegar oposto ao lado que será radiografado e para radiografar a mandíbula usa-se o dedo indicador oposto ao lado que será radiografado. Essas recomendações são usadas para evitar o dobramento do filme e para não atrapalhar a visão radiográfica com os outros dedos.
TÉCNICA PERIAPICAL
Utilizando a mão do paciente
 Mão do paciente: usa-se os dedos do paciente. Para radiografar a maxila usa-se o polegar oposto ao lado que será radiografado e para radiografar a mandíbula usa-se o dedo indicador oposto ao lado que será radiografado. Essas recomendações são usadas para evitar o dobramento do filme e para não atrapalhar a visão radiográfica com os outros dedos.
Técnica da bissetriz
Podemos usar o posicionador ou dedo do paciente. Coloca-se o filme na lingual do dente e imaginamos uma linha reta que sai do filme e outra do centro do dente, da união dessas duas linhas, se imaginarmos uma linha saindo do meio desse angulo essa é a linha da bissetriz. O raio de raio-x deve incidir perpendicularmente a essa linha da bissetriz.
Se o feixe de raio-x vier perpendicular ao DENTE no filme o dente fica alongado na radiografia.
Se o feixe de raio-x vier perpendicular ao FILME no filme o dente fica encurtado na radiografia.
Para radiografar os dentes da maxila usamos ângulos positivos (inclina o cabeçote pra cima), para radiografar os dentes da mandíbula usamos ângulos negativos (inclina o cabeçote pra baixo).
Técnica do paralelismo
Posicionador do paralelismo: filme não fica tão próximo do dente, fica reto e forma um ângulo reto (90 graus) entre o dente e o feixe.Utilizando o paralelismo corre há um menor risco de alongar ou encurtar a imagem do dente. Como o filme fica paralelo ao dente e o feixe vai ser perpendicular tanto ao filme quanto ao dente a imagem fica o mais próximo do real.
Desvantagens do paralelismo: alto custo do posicionador e como o posicionador fica paralelo causa incomodo no paciente.
Diferença entre o paralelismo e a bissetriz: a imagem formada fica a mais próxima do real no paralelismo devido ao feixe que será perpendicular tanto ao filme quanto ao dente.
Para radiografar tanto a bissetriz quanto paralelsimo, o posicionamento horizontal do cabeçote é o mesmo:
Região de Molares superiores: coloca o filme na região de molar e morde com o molar, no final da sobrancelha posiciona o cabeçote. Angula de +20 à +30°.
O que visualiza:
Hâmulo do pterigóide
Lâmina pterigóide
Túber
Quando abre a boca vemos:
Processo coronóide da mandíbula
Seio maxilar
Processo zigomático e ossso zigomático 
Assoalho da fossa nasal 
Região de Pré-molares superiores: paciente olha pra frente posiciona o cabeçote na linha da pupila. Angula de +30 à +40°.
O que visualizamos:
Arco zigomático e osso zigomático
Seio maxilar
Assoalho da fossa nasal
Região de incisivos laterais e caninos superiores: toma como base a asa do nariz. Angula de +40 à +45°.
O que visualizamos:
Parede anterior de seio maxilar
Parede lateral da fossa nasal
Y de ennis invertido (encontro da parede anterior do seio maxilar com a parede lateral da fossa nasal)
Corneto nasal inferior
Sombra do nariz
Região de incisivos centrar superiores: toma como base a ponta do nariz. Angula de +45° à +50°.
O que visualizamos:
Sombra do nariz
Fossa nasal
Espinha nasal anterior
Sutura intermaxilar
Forame incisivo
Conduto nasopalatino
Região de molares inferiores: finalda sobrancelha. Angula 0° à -5°.
O que visualizamos:
Linha oblíqua
Canal mandibular
Linha milo-hióidea
Base da mandíbula 
Fóvea da glândula Submandibular
Região de pré-molares inferiores: linha da pupila. Angula de -5° à -10°.
O que visualizamos:
Forame mentual
Canal mandibular
Fóvea da glândula submandibular
Base da mandíbula 
Região de Caninos e incisivos laterais inferiores: asa do nariz. Angula de -10° à -15°.
O que visualizamos:
Protuberância mentual
Base da mandíbula 
Região de incisivos centrais inferiores: ponta do nariz. Angula de -15° à -20°.
O que visualizamos:
Base da mandíbula 
Protuberância mentual
Espinhas geminianas 
Foramínea lingual (no interior das espinhas geminianas)
As técnicas se aplicam tanto do lado direito quanto do lado esquerdo.
TÉCNICA INTERPROXIMAL
Objetivo: visualizar coroa dos dentes e a crista alveolar dos pré-molares e molares.
Na região de molares coloca-se o filme um pouco pra posteriores pra pegar os 6 molares (superiores e inferiores) e pré-molar um pouco pra anterior pra pegar os 4 molares, o ideal é pegar um pouco dos caninos pois se o paciente não tiver um pré-molar da pra ver o canino e a falta do pré-molar.
O que queremos visualizar: Nas coroas vemos as faces proximais (mesiais e distais) pra ver se há algum processo de cárie (desmineralização). Na crista óssea vemos se ta tendo alguma doença periodontal (desgaste ou reabsorção óssea).
Como o paciente tem que morder, não tem como segurar o filme, sendo assim deve-se utilizar o posicionador. Além disso o cabeçote deve ser angulado paralelamente (ou levemente angulado positivamente) para o feixe atingir nas faces interproximais dos dentes que queremos radiografar.
TÉCNICA OCLUSAL
Usa um filme maior próprio pra oclusal pra pegar toda a área da maxila/mandíbula, diferente da interproximal e periapical que usam o mesmo tamanho de filme.
Não serve pra diagnóstico de cárie/lesão porque ta tudo sobreposto então não da pra visualizar coroas e raizes de molares/pré-molares/caninos só dos incisivos.
Utilizado para:
Ver a extensão de uma patologia (cisto,tumor ...) e pra onde está indo
Visualizar profundidade
Observar sutura intermaxilar
Visualizar tórus mandibular
Posicionamento dos filmes oclusais:
Se o paciente for dentado (possuir dentes):
Maxila: posiciona o filme e morde levemente. Face lisa do filme voltada para a maxila, posiciona o cabeçote próximo à glabela e angula positivamente (50° à 60°). Posiciona o paciente com o plano de camper.
Mandíbula: posiciona o filme e morde levemente. Face lisa do filme voltada para a mandíbula, posiciona o cabeçote angulado negativamente (-45° à -40°). Posiciona o paciente com o plano de camper modificado (usa tanto na oclusal quanto na periapical)
Se o paciente for desdentado utiliza-se os dedos para posicionar o filme. Região de maxila: polegar, região de mandíbula: indicador.
______________________________________________________________________

Continue navegando