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DIREITO PENAL crimes.docx

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TEMA: Classificação dos crimes
OBJETO JURÍDICO
É o bem ou interesse que a norma penal tutela. Constitui-se em tudo o que é capaz de satisfazer as necessidades do homem, como a vida, à integridade física, a honra, o patrimônio etc.
OBJETO MATERIAL
É a pessoa ou coisa que recai a conduta do sujeito ativo, como o homem vivo no homicídio, a coisa no furto etc.
SUJEITO ATIVO
É quem pratica o fato descrito na norma penal incriminadora; a quem pode ser atribuída à prática da ação ou omissão que tem a configuração legal do delito. 
SUJEITO PASSIVO
 É o titular do interesse cuja ofensa constitui a essência do crime. No crime de homicídio, por exemplo, o bem protegido pela norma é o direito à vida, e o homem é o seu titular. Dessa forma o homem é o seu sujeito passivo. 
ESPÉCIES	
Sujeito passivo constante ou formal, que é o Estado;
Sujeito passivo eventual, que é o titular do interesse penalmente protegido.		
ELEMENTO OBJETIVO DO TIPO
São os que se referem à materialidade da infração penal, no que se refere à forma de execução, tempo, lugar etc. São também chamados de descritivos. A fórmula do tipo é composta de um verbo que expressa a conduta, por exemplo, matar alguém.	
ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
Referente ao estado anímico ou psicológico do agente.
ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO
Referente em regra a ilegalidade jurídica. 
CRIME COMISSIVO
São os praticados mediante ação; o sujeito faz alguma coisa.
CRIME OMISSIVO
Quando o sujeito deixa de fazer alguma coisa, por exemplo, omissão de socorro.
 CRIME COMISSO POR OMISSÃO OU OMISSIVO IMPRÓPRIO 
São aqueles em que o sujeito, mediante omissão, permite a produção de um resultado posterior, que os condiciona. É o exemplo da mãe que deixa de alimentar o filho, causando-lhe a morte.
 CRIME MATERIAL
É aquele que requer um resultado separado da ação. Exemplo: homicídio (art. 121 do CP. Requer a ação – matar – e o resultado – morte da vítima).
 CRIME FORMAL
É aquele que não requer a realização do resultado pretendido pelo agente; consumando-se com a prática da ação ou omissão.
 CRIME DE DANO E CRIME DE PERIGO 
O primeiro é o que se consuma com a efetiva lesão do bem jurídico. Já o segundo, é o que se consuma apenas coma a possibilidade de dano, com o simples perigo ao bem jurídico. 
CRIME INSTANTÂNEO 
É aquele cuja consumação não se prolonga no tempo, ou seja, é de consumação imediata. 
CRIME PERMANETE
É aquele cuja consumação se prolonga no tempo, ou seja, enquanto perdurar a conduta do sujeito ativo o crime estará se consumando.
 CRIME INSTANTÂNEO DE EFEITO PERMANENTE
É aquela cuja consumação ocorre de imediatamente. Seus efeitos não podem mais ser desfeitos pelo sujeito ativo. Caracteriza-se pela duração de suas consequências. 	
CRIME DE MERA CONDUTA
É aquele que não tem resultado, em que o legislador somente descreve a conduta do sujeito ativo.
 CRIME CONTINUADO 
É aquele previsto no art. 71 do Código Penal. “Quando a agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços”.
 CRIME PRINCIPAL
É aquele que independe da prática do delito anterior. Exemplo: Estupro (art. 213 do CP)
 CRIME ACESSÓRIO 
É o que depende de uma infração penal anterior, com referência expressa no tipo penal. Exemplo: receptação (art. 180 do CP9) exige que a coisa, objeto material, seja produto de crime anterior.
 CRIME PUTATIVO
É aquele em que o agente, por erro, supõe que esta praticando um crime quando, na verdade, não está praticando ilícito algum. Exemplo: mulher que, supondo-se grávida, pratica manobras abortivas (art. 124 do CP).
 CRIME SIMPLES
É aquele que ofende apenas um bem jurídico.
 CRIME QUALIFICADO
É o que, além do tipo básico, é dotado de outras circunstâncias que o tornam mais grave, aumentando sua pena.
 CRIME PRIVILEGIADO 
É o que, além do tipo básico, é dotado de outras circunstâncias que o tornam menos grave, diminuindo sua pena. 
 CRIME COMUM
É o que pode ser praticado por qualquer pessoa.
 CRIME PRÓPRIO 
É o que somente pode ser praticado por determinada categoria de pessoas. 
 CRIME DE MÃO PRÓPRIA
É o que deve ser praticado pessoalmente pelo agente. Exemplo: falso testemunho (art. 342 do CP)
 CRIMES COMPLEXOS 
É a fusão de dois ou mais tipos penais.
 CRIME EXAURIDO
É o que depois de consumado atinge suas últimas conseqüências, mais lesivas ou não. Exemplo: condenação de inocente no falso testemunho (art. 340 do CP).
 CRIME IMPOSSÍVEL 
É aquele que é impossível ser consumado em razão da ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto (at. 17 do CP). 
 CRIME VAGO
É aquele cujo sujeito passivo é uma coletividade desprovida de personalidade jurídica. Exemplo: ocultação de cadáver (art. 211 do CP)
 CRIME PREMEDITADO
 MULTITUDINÁRIO
É o praticado por uma multidão, em tumulto, organizada, espontaneamente, no sentido de um comportamento comum.
 CRIME HABITUAL 
É o que exige habitualidade, ou seja, reiteração de uma conduta. Exemplo: exercício ilegal da medicina (art. 282 do CP).
 CRIME PROGRESSIVO 
É o que exige do agente, para alcançar um resultado mais grave, passar por outro resultado menos grave. 
 UNISSUBSISTENTE 
É o que se realiza com um só ato. Exemplo: calúnia (art. 138 do CP)
 CRIME PLURISSUBSISTENTE
É o que se realiza com vários atos. Exemplo: estelionato (art. 171 do CP).
 CRIME A DISTÂNCIA 
É aquele que a conduta ocorre em um país e a conduta em outro.
 CRIME DE OPNIÃO 
É o que se caracteriza pelo abuso de liberdade de pensamento, por qualquer meio.
 CRIME POLÍTICO
É aquele que põe em risco a segurança interna ou externa do país. Exemplo: crime contra a segurança nacional.
 CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA OU CONTEÚDO VARIADO 
É o que se compõe de tipos alternativos ou mistos, com a descrição de duas ou mais condutas. Exemplo: induzimento, instigação ou auxílio a suicídio (art. 122 do CP).
 CRIME FUNCIONAL
É o praticado por funcionário público, relacionado com o cargo ou função pública. 
 CRIME DE AÇÃO PÚBLICA
Quando o procedimento penal se inicia mediante denuncia do órgão do Ministério Público.
 CRIME DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO
O oferecimento da denúncia pelo órgão do Ministério Público se condiciona à representação do ofendido.
 CRIME DE AÇÃO PENAL PRIVADA
Inicia-se mediante queixa do ofendido ou de seu representante. 
 CRIME DE AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA 
Consiste na autorização constitucional (artigo 5º, inciso LIX) que possibilita à vítima ou seu representante legal ingressar, diretamente, com ação penal, por meio do oferecimento da queixa-crime, em casos de ações públicas, quando o Ministério Público deixar de oferecer a denúncia no prazo legal (artigo 46 do Código de Processo Penal).
 CRIME DE AÇÃO PENAL PRIVADA PERSONALÍSSIMA
  A ação somente pode ser proposta pela vítima. Somente ela tem este direito. Não há representante legal nem a possibilidade dos legitimados. 
 CRIME PRETERDOLOSO
É aquele em que a conduta do agente causa um resultado mais grave do que o pretendido. 
 CRIME HEDIONDO
É o que causa maior repulsa, maior reprovação social, causando clamor público. O crime pode ser classificado com hediondo pelo simples vontade do legislador.
 CRIME CONSUMADO
É aquele onde se reúnem todos os elementos de sua definição legal (art. 14, I, do CP).
 CRIME TENTADO
É aquele que, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente (art. 14, II, do CP).
 CAUSA DE AUMENTO DE PENA
Vêm previstas nos arts. 61 e 62 do código Penal
 CIRCUNSTÂNCIAS QUALIFICADORAS
Reincidência – será objeto de estudo em separado; 
Ter o agente cometido crime: 
Por motivo fútil; 
Para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade de outro crime;
A traição;
Com emprego de veneno, fogo,explosão, tortura ou outro meio insidioso ou cruel;
Contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;
Com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domesticas, de coabitação ou hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica;
Com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão;
Contra criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher grávida;
Quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade;
Em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade publica, ou de desgraça particular do ofendido;
 Em estado de embriaguez preordenada.
 CRIME UNISSUBJETIVO
É o que pode ser praticado por uma só pessoa. Exemplo: furto (art. 155 do CP)
 CRIME PLURISSUBJETIVO
É o que tem como elementar o concurso de várias pessoas. Exemplo: bando ou quadrilha (art. 288 do CP).

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