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DIREITO PENAL
Os ilícitos penais são crimes (coisas mais graves) e contravenções (coisas mais leves, simples). 
BEM JURIDICO: quando a coisa é protegida por lei.
SANÇÃO PENAL: Punição.
O direito penal é o conjunto de princípios destinados a combater os crimes e as contravenções penais mediante a imposição de sanção penal.
DIREITO PÚBLICO: Interesse geral
 PRIVADO: interesse pessoal
VERTENTES INTERNA: Dentro do Brasil
 EXTERNA: Fora do Brasil
CÓDIGO: Aglomerado de leis
 
CÓDIGO CRIMINAL DO IMPERIO DO BRASIL (1830) FOI O 1º CÓDIGO DO BRASIL
1º CÓDIGO PENAL DO BRASIL FOI EM 1890
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL
NORMATIVO: Está baseado em normas (regras jurídicas)
VALORATITO: Porque o DP atribui valores diferentes para coisas e situações diferentes
FINALISTA: Visa uma finalidade, prevenção e repreensão ao crime
SANCIONADOR: Aplica uma sanção pena
 Medida de segurança
FRAGMENTÁRIO: Ele fragmenta os valores e aplica uma sanção a ele
Só protege os bens valorativos para ele
SUBSIDIÁRIO: Complementar, quando outros meios do direito não servirem para proteger os bens jurídicos ele os complementa
SECUNDÁRIO: Só se usa ele caso os outros não possam resolver o problema
O DP além de punir protege
FUNÇÃO SIMBÓLICA: É colocar um “pano quente” na situação, mostrar uma coisa que ele não é.
DIREITO PENAL OBJETIVO: Materializado em leis
DIREITO PENAL COMUM: Lei penal comum
DIREITO PENAL ESPECIAL: Lei penal especial
LEI COMUM: Códigos, legislação...
LEI ESPECIAL: Crime militar, contra o Estado...
TODO CRIME OFENDE O ESTADO ENTÃO ELE TEM O DIREITO DE PUNIR
JUS PUNIEDI: Direito que só o Estado tem de punir, salvo exceções do art. 13
Obs: em determinados momentos o Estado permite que a pessoa haja, ex: legitima defesa
DIREITO PENAL MATERIALIZADO (MATERIAL) SÃO OS FATOS EM SI, EX: HOMICIDIO, OFENSA...
OBS: PRECISA ESTAR PREVISTO EM LEI
VINGANÇA
DIVINA: Os sacerdotes em nome dos Deuses aplicavam castigos severos e cruéis nos infratores.
PRIVADA: A pessoa e seu grupo tinham o direito de punir da forma que preferissem
DE SANGUE: Uma “guerra” que culminava com a eliminação de um grupo/pessoa
PENA DE BANIMENTO: Caso fosse membro da mesma tribo era possível expulsa-lo
LEI DE TAÇIÃO: Proporcionalidade da pena. “olho por olho, dente por dente”
COMPOSIÇÃO: Compra da liberdade
PÚBLICA: O soberano em nome dos Estado passa aplicar as penas com influência sacerdotal. Penas desumanas e de morte
IDADE ANTIGA
DIREITO ROMANO
Divide os crimes públicos dos privados
É praticamente abolida a pena de morte (aceita apenas para crimes de cunho religioso), sendo substituída pelo exílio e deportação.
Principio da reserva legal: só a lei pode criar crimes
Julgamento dos crimes
DIREITO GERMÂNICO
Não tinha leis escritas e era usado o direito consuetudinário 
Crime público era autorizado a pena de morte e no crime privado o infrator era entregue a vitima para ela exercer o direito de vingança 
DIREITO CANÔNICO 
Direito da igreja (ainda existe em Roma)
Criação da pena de reclusão
Ainda existiam penas cruéis e intimidadoras
DIREITO HUMANITÁRIO
Iluminismo: pensamento; racionalização
A pena era para recuperar (corrigir a pessoa)
Liberdade e direitos (indo contra a pena de morte)
Rousseu, Voltaire e Mostesquieu
Pensadores pregando o liberalismo
DIREITO PENAL BRASILEIRO
CARACTERÍSTICAS: 
Descobrimento do Brasil por Portugal
A legislação portuguesa era aplicada aqui
Entre os nativos e portugueses era aplicada a vingança privada; já existia uma noção de Talião, composição e banimento
1521 – ordenações Afonsinas 
1569 – Compilação de Duarte Nunes de Leão
1603 – publicação de leis e decretos para resolver os problemas da nova colônia 
As ordenações Filipinas começam a vigorar formalmente 
 EVOLUÇÃO: 
1822 – independência, ainda vigorava a ordenação Filipina 
1824 – 1º constituição (imperial) do Brasil
1830 – 1º código criminosos do Brasil
1832 – 1º código de processo criminal
1889 – fim do Império, começa a República
1890 – 1º código penal (que elaborou as penas restritivas de direitos)
1932 – criou-se a consolidação das leis penais (CLP), que pegou todas as leis espalhadas e as juntou
1937 – G.V. outorgou uma constituição
1940 – foi feito um novo código penal (em vigor até hoje)
1948 – última reforma no código penal geral
1963 – tentativa de criar um novo código penal
ESCOLAS PENAIS
Movimento do pensamento penal para abandonar o pensamento retrógado dos reis, aplicar a pena de acordo com o ato cometido e diminuir a crueldade das punições.
CLÁSSICA
Não havia metodologia/sistematização
Principio da legalidade 
O criminoso cometia crime por vontade própria
POSITIVA
Começou a estudar o crime como fenômeno criminológico 
Dividiu os criminosos em 5 categorias: nato, louco, habitual, passional e ocasional
O crime não vem apenas da vontade, mas também de fatores físicos, biológicos e sociais 
PRINCÍPIOS
LEGALIDADE: nenhum crime é punido sem que haja uma lei;
 “Ninguém é obrigado a nada senão em virtude da lei”
Reserva legal: só a lei pode criar crimes 
Taxatividade: a lei tem que ser clara
Anterioridade: ela tem que definir anteriormente o crime
IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL: a lei só volta para beneficiar o réu 
Só se pune o que aconteceu depois da criação da lei
INSIGNIFICÂNCIA: tem que aplicar valor aos bens jurídicos 
A ofensa mínima não recebe proteção penal
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA: a pena deve ser aplicada de acordo com as condições do réu (idade, estado mental, saúde...)
PROPORCIONALIDADE: o fato deve ser proporcional a pena aplicada (nem mais, nem menos)
Se o réu for primário a pena é menor
HUMANIDADE: as penas não podem ser humilhatórias ou ofensivas a dignidade 
PESSOALIDADE: a pena é individual e não pode ser transferida a outrem
OFENSIVIDADE: não existe infração penal se o ato não causar lesão ou perigo ao bem jurídico 
Função político x criminal: sistema de punição adotado pelo DP
Função interpretativa: o interprete tem que analisar o caso individualmente 
EXCLUSIVA PROTEÇÃO DO BEM JURÍDICO: o direito penal tem que ser o último meio a ser procurado. Só é usado em última ratio (razão)
INTERVENÇÃO MÍNIMA: o direito penal tem que intervir minimamente na vida das pessoas 
RESPONSABILIDADE PELO FATO: a pena deve ser dada pelo fato que a pessoa cometeu e não por suas condições
RESPONSABILIDADE PENAL SUBJETIVA: o réu tem que ter participado ao menos culposamente na ação
NES BIS IN IDEM: ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo crime
FONTES DO DIREITO PENAL - de onde surge o DP
IMEDIATA: legislação escrita, códigos 
MEDIATA: outras fontes para preencher as lacunas deixadas. Ex: costumes, doutrina, jurisprudência 
COSTUMES:
SECUNDUM LEGEM (INTERPRETATIVO): são os costumes de acordo com a lei, que servem para interpretação da mesma
CONTRA LEGEM (NEGATIVA): costumes que infringem a lei
PRAETER LEGEM (INTEGRATIVO): estendem sua interpretação além da lei
PRINCIPIOS GERAIS: são os valores fundamentais que formam o direito penal e inspiram a criação da lei
TRATADOS INTERNACIONAIS: Não é aplicado no direito penal, mesmo sendo princípios que regem a lei internacional. Não tem valor penal
LEGISLAÇÃO PENAL: O dp comum é aplicado a qualquer pessoa e o dp especial apenas em um grupo especial de pessoas (governantes, militares...)
COMANDO PRINCIPAL (PRECEITO PRIMÁRIO): é aquele que define a conduta criminosa
SANÇÃO PENAL (PRECEITO SECUNDÁRIO): É o que define a punição da conduta tratada na parte primaria 
No código inicialmente é falado o preceito primário e logo abaixo a sanção que deve ser aplicada
LEIS PENAIS 
Lei penal geral: vigoram em todo o território; Lei penal especial: vigora apenas em algumas partes do mesmo
OBS: NÃO É APLICADA NO BRASIL
Lei penal comum está dentro do código;lei penal especial está fora (ex: lei de drogas)
Lei ordinária são as que vigoram no dia a dia; leis excepcionais apenas em estado de calamidade, guerra etc
Lei penal incriminadora: incrimina um comportamento
Lei penal não incriminadora: explica ou permite algum comportamento
Lei penal explicativa:explica determinados conceitos ou a própria aplicação do direito penal
Lei penal permissiva: são as que permitem algum comportamento
CARACTERÍSTICAS DA LEI PENAL
Imperativa: manda; deve ser obedecida
Geral: é destinada para todos
Impessoal: na se refere a uma determinada pessoa
Exclusiva: só é delimita por ela mesma 
Norma penal em branco precisa ser completada com outra norma ou disposição legal
Sentido estrito ou heterogêneo: busca sentido fora do código ou lei
Sentido amplo ou homogêneo: o complemento se encontra na própria lei
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL
QUANTO AO AGENTE (SUJEITO):
Autentica: busca sentido na própria fonte da lei
Contextual: está inserida na lei
Não contextual: está fora da lei
Jurisprudencial: busca sentido na jurisprudência
Doutrinaria: busca sentido na doutrina
QUANTO AO MEIO EMPREGADO:
Gramatical: analise literal do que está sendo lido
Lógica ou teológica: busca saber o que o legislador queria quando criou a norma
Sistemática: analisa a norma dentro de um conjunto
QUANTO AOS RESULTADOS:
Declarativo: obter o sentido declarado pela própria lei
Restritiva: quando é preciso restringir a lei porque ela diz mais do que deveria
Extensiva: é preciso ampliar o alcance da norma
Analógica: faz uso de expressões genéricas (abertas). Ex: “qualquer outro meio ou forma”
CONFLITO DA LEI PENAL NO TEMPO
Processo de elaboração: a lei deve começar a vigorar 45 dias depois ou pode designar um tempo especifico
Tempum regit atum (atividade): a lei rege os atos no tempo de sua vigência
Conflito: a lei é extrativa, porque ela pode ser retroativa (antes) ou ultrativa (depois)
Novatio legis in mellius: lei nova entra em vigor para beneficiar o réu
Abolito criminis: a lei deixa de considerar uma conduta como crime (que até então era crime)
Temporária: vai vigorar por um tempo previamente denominado pelo legislador
Excepcionais: possui vigência durante uma situação excepcional 
Intermediaria: na sucessão das leis, surge uma lei intermediaria mais benéfica do que estava em vigor no momento do crime
Combinação ou conjunção de leis: quando a alei favorece o réu em uma parte e prejudica em outra 
CONFLITO APARENTE DE NORMAS
ANTINOMIAS: normas contra normas
CONFLITOS: quando para um único fato pode ser aplicadas mais de uma lei, ambas em vigor no tempo do crime
PRINCIPIOS PARA A SOLUÇÃO:
ESPECIALIDADE: a lei especial prevalece (revoga) sobre a lei geral
SUBSIDIARIEDADE: a regra principal prevalece sobre a subsidiária
CONSUNÇÃO OU ABSORÇÃO: “o peixão engole o peixinho”; o maior sempre vai se sobressair sobre o menor 
Crime meio: acontece durante
Crime fim: a resolução
O crime fim absorve o crime meio
ALTERNATIVIDADE: quando a lei descreve varias condutas para um único crime
TEMPO DO CRIME
TEORIA DA ATIVIDADE: considera como momento do crime o momento da consumação 
TEORIA DO RESULTADO: considera como momento do crime o do resultado
TEORIA MISTA OU DA UBIQUIDADE: considera como tempo do crime tanto o da consumação quanto o do resultado (atualmente adotado no Brasil)
CRIME PERMANENTE É AQUELE QUE A CONSUMAÇÃO DO CRIME SE EXTENDE NO TEMPO. EX: SEQUESTRO
CASO A LEI MUDE É APLICADA A QUE ESTAVA EM VIGOR NO FINAL DO CRIME
CRIME CONTINUADO É AQUELE QUANDO VÁRIAS CONDUTAS SÃO PRATICADAS NO MESMO TEMPO E LUGAR
TERRITORIALIDADE 
QUALQUER ATO CRIMINOSO QUE OCORRER NO TERRITORIO NACIONAL É APLICADA A LEI NACIONAL
EXTRATERRIORIALIDADE: QUANDO LEI BRASILEIRA É APLICADA A FATO OCORRIDO FORA DO TERRITÓRIA
PRINCÍPIOS:
SOBERANIA: AUTORIADADE QUE A LEI TEM DE SER APLICADA DENTRO DO SEU TERRITORIO (ESSA SOBERANIA É TEMPERADA E NÃO ABSOLUTA)
APLICA-SE LEI BRASILEIRA A ATO COMETIDO POR BRASILEIRO NO EXTERIOR 
ACORDOS DIPLOMÁTICOS
TERRITÓRIO BRASILEIRO
CONCEITO JURIDICO: território é o local de validade da lei de um país
CONCEITO GEOGRAFICO: é a base fixa de um país (ar, solo, água)
CONCEITO FICTO: território por extensão/ consideração
ESPAÇO AEREO: massa de ar acima de um território 
O limite da lei brasileira é até a termosfera (690km); caso um crime seja cometido nessa altura é crime nacional
ESPAÇO NAÚTICO: até 12 milhas ainda é território BR (mar territorial)
zona contígua: se não for caso penal, 12 milhas ale do mar territorial é aplicada a lei brasileira
auto mar: a partir de 200 milhas náuticas
território por extensão, equiparação ou ficcção
uma aeronave ou embarcação a serviço nacional é territorial brasileiro e é aplicada a lei brasileira
governo: extensão do território do país se sua bandeira 
privada: é aplicado a lei do país que o crime ocorre
LUGAR DO CRIME: para definir qual lei será aplicada deve-se saber o local do crime
TEORIAS: 
atividade: considera-se o local da conduta
resultado: local onde o crime se consumou
ubiqüidade: considera-se os dois acima citados. Só é relevante para o direito penal nos crimes a distancia
ESTRATERRITORIEDADE – IMUNIDADES 
INCONDICIONADA: está definida no art. 7º, I a,b,c do código penas 
Principio da defesa, proteção ou real: permite que o país aplique suas leis a fatos que ocorreram fora do seu território para defesa do bem jurídico 
Obs: no caso da letra D do art. 7, I aplica-se o principio da nacionalidade por ele ser brasileiro ou domiciliado aqui. Decorrente de um tratado de justiça universal
CONDICIONADA : é aquela que precisa de algumas condições para ser aplicada (se forem crimes que o Brasil se comprometeu por tratado)
Art. 7, II, b: principio da nacionalidade: a lei brasileira acompanha o brasileiro por onde ele for 
Nacionalidade ativa: quando o autor é brasileiro
Nacionalidade passiva: quando a vitima é brasileira 
Art. 7, II, c: principio da representação ou da bandeira: quando o país em que ocorreu o crime não tiver interesse de puni-lo, poderá ser punido pelo país de sua bandeira 
CONDIÇÕES: OBS: COMULTAVIVA: TEM QUE ESTAR TODOS PRESENTES
Só pode aplicar a lei se a pessoa entrar no Brasil 
Se não for crime no país que ocorreu o crime o Brasil não pode puni-lo
O crime tem que estar no rol de tratados que permitem extradição
Se a pessoa já tiver cumprido a pena não é punido no Brasil
Se o juiz do outro país tiver perdoado não aplica pena no Brasil 
IMUNIDADES:
Não aplicação da lei penal
Obs: o Brasil assina tratados com países que acaba limitando a aplicação da lei penal
Privilegio: tratamento diferenciado em razão das qualidades da pessoa
Prerrogativa: tratamento diferenciado por causa do cargo ou função publica da pessoa
A IMUNIDADE É A PRERROGATIVA QUE UMA PESSOA TEM DE RESPONDER NO SEU PAÍS
ACREDITANDO= PAÍS QUE ENVIA
ACRITADO= PAÍS QUE RECEBE
DIPLOMÁTICAS: acordos ou tratados que o Brasil se compromete 
Funcionários da ONU e OEA (e seus funcionários ou familiares) só respondem no seu país de origem
Obs. Menos os funcionários privados
CONSULARES: funcionários administrativos possuem imunidade relativa 
ASPECTOS GERAIS DA APLICAÇÃO DA PENA 
Art. 9: a homologação (dar validade) da sentença estrangeira no Brasil, serve para recuperar os efeitos civis 
EFICACIA CONDICIONAL DA SENTENÇA: reparar os efeitos civis e medidas de segurança 
Condições (parágrafo único )
Pedido da parte interessada 
Precisa de um tratado ou pedido do ministério da justiça
EFICACIA INCONDICIONADA: demanda reflexos ou conseqüências no país 
REINCIDÊNCIA: a pessoa comete um novo crime depois de já ter transitado em julgado no país ou estrangeiro
DETRAÇÃO PENAL: será descontado o que já foi cumprido como prisão provisória ou similar
CONTAGEM DE PRAZO – art. 10
Prazo penal conta o primeiro dia. Dia que o crime foi feito
No processo pena só se conta os dias úteis 
É considerado o calendário comum, ou seja, 1 anos=365 dias e 1 mês= 30 dias 
FRAÇÕES NÃO COMPUTÁVEIS DE PENA –art. 11
Despreza-se horas, contam-se dias
No caso de multa só existe valor redondo
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
Está fora do código penal, o que está dentro dele é lei penal comum
Aplica-se as regras do código penal nas leis gerais, salvo se se oporem diretamente 
TEORIA DO CRIME
INFRAÇÃO PENAL CONDUTA
 SANÇÃO PENA
 MEDIDA DE SEGURANÇA
CONCEITO MATERIAL: aspectos que fazem surgir uma lei para proteger o bem jurídico 
CRIME: é uma violação ou infração as condutas ofendem determinados bens jurídicos ou colocam em risco
São circunstancias reais que fazem surgir uma lei 
CONCEITO FORMAL DE CRIME: crime é uma conduta (humana ou pessoa jurídica) que contrária a lei. Crime é violar a lei
CONCEITO ANALITICO DE CRIME: crime é uma conduta (fato), típico (previsto em lei)+ ilícito (não é permitido) + culpável (juízo de reprovação sobre a conduta do agente)
Alguns doutrinadores entendem que o crime é típico + ilícito. A culpabilidade é conseqüente
CARACTERISTICAS DO CRIME SOB O ASPECTO ANALITICO (FORNAL)
O crime é uma conduta humana positiva (ação) ou negativa (omissão)
O fato típico é o que está previsto na lei
Ilícita, contaria a lei
Culpabilidade: analise de reprovação sobre a conduta de alguém 
REQUISITOS, ELEMENTOS E CIRCUNTANCIAS DO CRIME
GENÉRICO: tipicidade + ilicitude e culpabilidade 
ELEMENTOS DO TIPO (INFRAÇÃO PREVISTA EM LEI): verbo (a conduta; núcleo; essência) + objeto material (a pessoa ou coisa que recai a conduta do agente) + objeto jurídico ( o bem protegido) + sujeito ativo (agente que pratica) e sujeito passivo ( o agente que recai a prática)
ELEMENTARES OU CIRCUNSTANCIAS ELEMENTARES (essencial, sem ele nem se quer existe infração): elemento objetivo (o que está claro, escrito na lei) + elemento subjetivo (interpretação, vontade do agente, dolo ou culpa do agente) + elemento normativo (precisavam de uma analise, juízo de valor, não está claramente descrito no tipo penal)
CIRCUNSTÂNCIAS: são dados não essenciais (secundário) de um tipo penal, que servem para aumentar ou diminuir a pena do agente (o crime ainda existe)
 Infrações de maior gravidade
CRIMES, DELITOS E CONTRAVENÇÕES
 São infrações mais simples 
 É a mesma coisa que infração simples ou de menor potencial ofensivo.
 DECRETO LEI Nº 3914/41 (LICP) art. 1º
SUJEITO ATIVO: aquele que prática a conduta
SUJEITO PASSIVO formal: Estado. Toda infração o atinge
 Material: pessoa. Titular do bem 
FATO TIPICO
Descreve a conduta 
TEORIA DA TIPICIDADE: fato típico, ilícito e culpável
DEFINIÇÃO: é o conjunto de elementos descritivos do crime contido na lei
ELEMENTOS (CRIMES MATERIAIS): conduta
Resultado naturalístico: mudança provocada pela conduta
Relação de causalidade: a conduta que provoca a conduta. Tem que ter relação de causa e efeito
Tipicidade: encaixe, a descrição da conduta na lei tem que se adequar com a realidade 
FATOS ATIPICOS: não está previsto na lei como crime
FATO TIPICO NOS CRIMES TENTADOS, FORMAIS E DE MERA CONDUTA: conduta + tipicidade
CONDUTAS
TEORIAS:
CLASSICA (CAUSALISTICA OU NATURALISTA): século XIX é um comportamento humano, voluntário, que provoca modificação no mundo exterior e que consiste em fazer ou não fazer; comportamento mecânico; o agir sem a menor vontade.
Não importa a vontade e sim a conduta.
Objetiva (externa): basta a ação ou omissão que provoque um resultado (mudança no mundo exterior 
Para o causalismo não existe ligação entre vontade e resultado
 Para os causalistas a vontade (dolo e culpa) está dentro da culpabilidade e não na conduta do agente 
CRITÍCA (PROBELMAS)
Não faz uma distinção entre dolo e culpa (estão na culpabilidade)
Não explica os crimes omissivos próprios, formais, de mera conduta e tentados
FINALISMO
A conduta é voltada para uma finalidade
É a própria do agente que é dolosa ou culposa 
Para o finalismo conduta é o comportamento humano consciente e voluntário dirigido a uma finalidade 
Dolo e culpa 
 Não querer 
 Querer 
A culpabilidade é um juízo de alguém de fora que analisa se a conduta foi errada ou não (no caso um juiz)
Responsabilidade objetiva sem culpa 
CRITICA 
Não explica os crimes culposos 
SOCIAL
Ela acrescenta um elemento aos já descritos acima, o aspecto social da conduta: quando se faz uma conduta que a sociedade considera errada 
CRITICA: Não basta apenas se adequar na repercussão social, muitas coisas causam repercussão social e não são crimes
RESULTADO
É o efeito da conduta (conseqüência causada) 
TEORIA NATURALISTA
É aquela que provoca mudança no mundo por causa de uma conduta, se não tiver mudança não há resultado 
TEORIA JURÍDICA 
É a ofensa ao bem jurídico ou o perigo ao bem jurídico provocado pela conduta do agente
“todo crime provoca um resultado jurídico”
-não há crime sem resultado jurídico 
- os crimes de perigo provocam resultado jurídico, mas não natural/material. O próprio perigo é o resultado
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (NEXO CAUSAL)
É a relação entre o comportamento e a modificação no mundo (resultado) exterior provocado pela conduta (nos crimes materiais) 
*é a conduta que provoca o resultado
EX: A mata B a golpe de faca
CONDUTA: golpe de faca
RESULTADO: morte
CAUSA E EFEITO
Antecedente e conseqüente, relação entre eles
TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES CAUSAIS
É aquela que diz que a causa é todo o fato humano sem o qual o resultado não teria ocorrido como ocorreu ou quando ocorreu
Linha de desdobramento caudal: as coisas vão acontecendo provocando resultados 
Causa é a conduta sem a qual o resultado teria ocorrido
Procedimento hipotético de eliminação
Para saber se há uma relação, mentalmente, retire a conduta do agente da linha de desdobramento causal e veja se haveria o resultado da mesma forma. Caso aconteça o resultado mesmo sem a conduta os 2 não tem ligação. 
TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA 
É aquela que diz que causa é aquela conduta idônea ou adequada para a produção do resultado 
Não se aplica a crime sem resultado
CAUSALIDADE NA OMISSÃO
Em crime omissivo próprio não se fala de nexo causal 
“do nada não surge nada”
*é punido não pelo resultado, mas por descumprir a norma
OMISSIVO IMPRÓPRIO
Vem de uma norma proibitiva, deixa de fazer para provocar resultado
*não vai responder pelo resultado e sim pela conduta
Hipóteses do art. 13 §2º 
*Garante: quem assume a responsabilidade de evitar o resultado 
*letras: A, B e C do artigo
*Quem provocou o perigo tem a obrigação de ajudar 
CONCAUSA: ocorre quando existe convergência de uma causa externa a vontade do autor que influi na produção do resultado naturalístico por ele desejado, posicionando-se paralelamente ao seu comportamento
DEPENDENTE DA CONDUTA: está dentro da linha de desdobramento, se originam do comportamento do agente.
INDEPENDENTE DA CONDUTA: Não foram previstas pelo agente; fora da linha de conduta do agente
INDEPENDENTE CONSEQUÊNTE: poderá por si só provocar o resultado
ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTE: por si só provoca o resultado
RELATIVAMENTE INDEPENDETE: tem alguma relação com a conduta do agente.
CAUSA PREEXISTENTE ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTE: ocorre antes da conduta do agente
CAUSA CONCOMITANTE ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTE: ocorre ao mesmo tempo da conduta do agente
CAUSA SUPERVENIENTE ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTE: ocorre após a conduta do agente
O resultado não é consumado por conta da conduta do agente e sim por outro fator externo que pode ocorrer nesses 3 períodos (antes, durante e depois).
Obs: o autor não responde pelo resultado e sim pela tentativa e/ou pelas suas ações 
CAUSA PREEXISTENTE RELATIVAMENTE INDEPENDENTE: 
CAUSA CONCOMITANTE RELATIVAMENTE INDEPENDENTE: 
O resultado temrelação com o ato cometido pelo agente; o resultado foi contribuído pela conduta do agente
Nota: a causa não exclui a linha de desdobramento causal
CAUSA SUPERVENIENTE RELATIVAMENTE INDEPENDENTE:
Em razão da necessidade de se limitar o legislador optou por abrir uma exceção no art. 13 §1º. O agente não responderá pelo resultado e sim pela tentativa 
CAUSA RELATIVAMENTE INDEPENDENTE QUE POR SI SÓ NÃO PROVOCA O RESULTADO: o agente responde por ter induzido o resultado
CAUSA RELATIVAMENTE INDEPENDENTE QUE POR SI SÓ PROVOCA O RESULTADO: a pessoa só responde pelos seus atos e não pelo resultado
AULA 23 – TIPICIDADE 
TIPICIDADE FORMAL: é a correspondência exata entre o que está escrito na lei e o fato natural
Valoriza a legalidade como principio
Adequação do que consta na lei com o fato
TIPICIDADE MATERIAL: está relacionado com a função do direito penal de proteger o bem jurídico
Não se faz uma analise baseando-se na lei e sim na ofensa ao bem jurídico
“a conduta ofendeu/colocou em risco o bem jurídico?”
Corresponde à lesão ou perigo ao bem jurídico protegido pela lei, decorrente da conduta do agente 
TIPICIDADE PENAL: tipicidade material + tipicidade formal
Tem que constar na norma e ofender o bem jurídico ao mesmo tempo
TIPICIDADE CONGLOBANTE: o fato típico é aquele que se reveste de antinormatividade: a conduta tem que ofender a norma e não somente o tipo (descrição)
É preciso que ofenda não somente o que está descrito e sim o mandamento que está por trás dela
TIPICIDADE PENAL: legal+ conglobante
TIPICIDADE PENAL: penal+ antinormatividade
ATIPICIDADE: não corresponde com a tipicidade; falta de correspondência entre a conduta e a tipicidade penal
ADEQUAÇÃO (OU TIPICIDADE)
DIRETA OU IMEDIATA: é aquela que a conduta se enquadra diretamente com o dispositivo da lei
INDIRETA, MEDIATA OU POR EXTENSÃO: quando a conduta não se encaixa diretamente com a descrição, exigindo do interprete que busque outros dispositivos
São normas integrativas, de extensão ou complementares 
TIPO PENAL
DEFINIÇÃO: é a descrição da conduta na lei 
INCRIMINADORES: são os que incriminam (tornam crime) certa conduta
PERMISSIVOS OU JUSTIFICADORES: permitem que se pratique a conduta vista como crime (legitima defesa, por exemplo)
NÃO INCRIMINADOR DESCRITIVO: descreve alguma coisa ou conduta
ESTRUTURA DO TIPO
NÚCLEO DOO TIPO: verbo (ex: art. 155º, subtrair)
ELEMENTOS: 
OBJETIVO OU DESCRITIVO: claramente previsto no tipo penal e não exige nenhum raciocínio
NORMATIVO: são os que precisam de interpretação para alcançar adequado conhecimento sobre
SUBJETIVO: é o que está na pessoa (dolo ou culpa)
FINALIDADE ESPECIFICA: quando a pessoa pratica o crime com uma finalidade especifica
CIRCUNSTANCIAS: dados acessórios que servem para aumentar ou diminuir a pena
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS
NORMAL: objetivo, não precisa de muita analise; simples
ANORMAL: requer analise de outros elementos; não está claro e precisa de interpretação
FECHADO: possui descrição minuciosa da conduta
 ABERTO: a conduta não está prevista de maneira direta no tipo penal
SIMPLES: uma única conduta ou um verbo
MISTO: mistura mais de uma conduta
CONGRUENTE: é aquele que existe a perfeita coincidência entre a vontade do autor e ao que está previsto na lei
INCONGRUENTE: não existe a perfeita coincidência entre a conduta e o que está previsto no tipo penal
AULA 24 – TIPO DOLOSO
ELEMENTO SUBJETIVO: não está no fato e sim na pessoa: o querer ou não querer
DOLO OU CULPA É O ELEMENTO SUBJETIVO, A VONADE DA PESSOA
SEMPRE HAVERÁ ESSE ELEMENTO SUBJEITOVO, OU PORQUE O AGENTE QUIS OU PORQUE FOI DESCUIDADO 
TEORIA FINALISTA: (MAIS ACEITA NO BR.) 
TEORIA CAUSAL: está na culpabilidade
CONCEITO DE DOLO: é a consciência (conhecimento) e a vontade da realização de um ato
DOLO: consciência + vontade
ANIMUS OU ANIMO: vontade do agente
TEORIAS DO DOLO
REPRESENTAÇÃO: sentido mental
Não importa a vontade do agente de produzir ou não o resultado
Basta passar um “filme” na mente do agente
Se o agente imaginar a possibilidade que ele deverá responder
TEORIA DA VONTADE
Para a teoria da vontade age dolosamente aquele que pratica a conduta de forma voluntaria (com vontade)
TEORIA DO ASSENTIMENTO (concordar, assentir)
Age dolosamente aquele que prevê o resultado e aquele que aceita mesmo que não queria mas assente)
TEORIA ADOTADA PELO CÓDIGO PENAL teoria da vontade
O código penal reconhece a adota as 
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 teorias. Art. 18, I Teoria do assentimento 
RESULTADO: dano ao patrimônio ou bem jurídico 
RESULTADO DO CRIME DE PERIGO: expor a perigo o bem ou patrimônio 
DOLO NORMATIVO: precisa de uma analise mental para saber se o agente tinha a consciência atual de sua conduta (o agente tinha que saber 100% que aquilo era crime)
DOLO NATURAL: adotado hoje, basta a consciência e a vontade potencial
O DOLO HOJE É SIMPLES: DOLO NATURAL
ESPECIES DE DOLO
DIRETO: consciência + vontade. O querer fazer
INDIRETO (indeterminado)
Alternativo: tanto faz um ou outro resultado (ex: tanto faz a morte ou a lesão)
Eventual: o agente não quer o resultado, mas assume o risco
DE DANO: a vontade e a consciência de danificar o bem jurídico
DE PERIGO: consciência + vontade de expor a perigo 
GENERICO, GERAL OU COMUM: é o dolo simples que tem consciência + vontade de produzir o resultado
ESPECIFICO: é a conjugação do dolo geral + alguma finalidade especifica prevista em lei 
Obs: normalmente vem expresso pelas frases: “com intuito de”, “afim de”, “para si ou para outrem” etc
DOLUS MALUS:
 é aquele que tem intenção de causar mal a alguém
DOLUS BONUS: quando o agente pratica a conduta com uma justificativa, até certo ponto 
TIPO DOLOSO E CRIME QUALIFICADO PELO RESULTADO
CULPA: 
LATO SENSU: sentido amplo
STRICTU SENSU: sentido estrito
A CULPA EM SENTIDO AMPLO ABRANGE TANTO O TIPO DOLOSO QUANTO O CULPOSO
QUANDO A AÇÃO É CULPOSA A LEGISLAÇÃO ESTABELECE (FALA), NOS CRIMES E DOLO NÃO. 
A LEI PENAL NÃO DEFINE O QUE É CULPA, PORÉM DEFINE O QUE É UM TIPO CULPOSO
CULPA STRICTU SENSU
CONCEITO DE CULPA: culpa é a conduta voluntária (ação ou omissão), que produz um resultado ilícito, mas não querido, contudo previsível e excepcionalmente previsto pelo agente que poderia com a devida atenção ter evitado o resultado
A culpa é normativa (exige uma interpretação)
O tipo penal é um tipo aberto: na há uma correspondência exata entre o ato e a norma para chegar até a conclusão do que realmente ocorreu
ART. 18, II DO CÓDIGO PENAL: CULPOSO QUANDO O AGENTE DEU CAUSA AO RESULTADO POR IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPÉRICA
ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO:
1 CONDUTA VOLVUNTÁRIA: aquela que o agente age livremente, a conduta é licita o que ilícito é o resultado. No tipo culposo a conduta sempre é voluntária
INOBSERVÂNCIA DO DEVER DE CUIDADO OBJETIVO (DEIXAR DE TOMAR CUIDADO: falta de cuidado 
PRINCIPIO DA CONFIANÇA: todos esperam que o próximo tome os cuidados necessários. Cada um fazer sua parte.
MODALIDADES: 
IMPRUDÊNCIA: ocorre quando o agente realiza a conduta sem a observância das cautelas necessárias – conduta positiva 
NEGLIGÊNCIA: é a inobservância do cuidado quando o agente deixa de realizar uma conduta que deveria ter realizado se tivesse agido com cautela; deixar de fazer algo que deveria ter feito – conduta negativa
IMPERÍCIA: é a modalidade de inobservância no dever de cuidado que exige habilitação técnica para a realização de uma arte ou profissão, cujo agente falta com o cuidado necessário
RESULTADO NATURALISTICO VOLUNTÁRIO: crimes culposos são crimes materiais, porque o agente irá responder pelo resultado causado de maneira involuntária. TODO CRIME CULPOSO TEM QUE TER UM RESULTADO.
NÃO EXISTE TENTATIVA EM CRIME CULPOSO
PREVISIBILIDADE OBJETIVA DO RESULTADO: ser previsível que tal resultado poderia ocorrer (passar um “filminho” na cabeça do agente)
CRIME CULPOSO É A IMPREVISÃO DO PREVISÍVEL
*OBJETIVA:é a previsão que está nos fatos; a previsão que um homem médio faz; todos fariam o mesmo
*SUBJETIVA: é a que leva em conta as condições do agente e não do ser humano em geral. TEORIA MUITO CRITICADA, JÁ QUE SEGUNDO ESSE RACIOCINIO, O DIREITO PENAL TERIA TER INÚMERAS LEIS PARA TRATAR DE CADA SER HUMANO INDIVIDUALMENTE
RISCOS: TOLERADO: ocorre na conduta que o risco faz parte da vida (dirigir, por exemplo)
 ERRO PROFISSIONAL: erro em circunstâncias decorrentes da ciência e que o resultado não é de culpa do agente (médico, por exemplo)
AUSÊNCIA DE PREVISÃO: o agente não pode aceitar a previsão. Por mais que seja previsível ele acha que não vai acontecer.
NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE CONDUTA E RESULTADO: a conduta e o resultado têm que ter relação
TIPICIDADE: deve haver uma adequação a conduta culposa e a previsão da lei
ESPÉCIES DE CULPA
INCONSCIENTE: é aquela que o resultado é fruto de uma conduta que o agente não tinha previsto; o agente não vê o resultado previsível.
CONSCIENTE: é aquela que embora o agente preveja o resultado espera sinceramente que ele não aconteça; ele confia em seu domínio de que aquilo não vá acontecer.
DIFERENÇA ENTRE DOLO EVENTUAL E DOLO CONSCIENTE: no dolo você prevê e aceita o resultado, na culpa consciente a pessoa prevê, mas não aceita a possibilidade de realmente ocorrer 
CULPA PRÓPRIA OU PRÓPRIAMENTE DITA: o agente não quer o resultado e não assume o risco
CULPA IMPRÓPRIA POR EXTENSÃO OU POR EQUIPARAÇÃO: o agente está equivocado, achando que está certo, porém está errado e acredita que sua conduta está correta.
ART. 20, §1º DO CP. – DESCRIMINANTES PUTATIVOS
COMPENSAÇÃO DE CULPA E CONCORRÊNCIA DE CULPA: compensação de culpa não existe. Mas a concorrência é quando duas ou mais pessoas estão praticando uma conduta errada e ambos respondem pelo crime. 
GRAUS DE CULPA: não existe mais
EXCLUSÃO DA CULPA: quando uma circunstância externa interfere no fato
CASO FORTUITO: acontecimentos imprevisíveis que dão resultado ao fato
FORÇA MAIOR: circunstâncias imprevisíveis naturais
ERRO PROFISSIONAL: erro de tipo profissional (ex: médico)
RISCO TOLERADO: esportes arriscados e etc.

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