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REVISÃO AV1 REDAÇÃO INSTRUMENTAL

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Aula 08 – REVISÃO AV1
Profª Drª Raquel Vaccari de Lima 
Língua Portuguesa/Análise do Discurso – PUC/SP
TIPOLOGIAS TEXTUAIS
São três os tipos de texto que compõem uma
Petição Inicial:
Descritivo: (Identificação das partes)
Narrativo: “DOS FATOS”
Argumentativo: “DO DIREITO”
Injuntivo: “DO PEDIDO”
TEXTO NARRATIVO
1. CONCEITO
A narrativa apresenta fatos em sequência e
decorrentes de uma relação de causa-consequência,
isto é, um fato causa uma consequência que dá
origem a outro fato, e assim por diante. Os fatos são
vividos por personagens, em determinado tempo e
lugar e apresenta um narrador que, diante dos fatos
narrados, pode assumir dois pontos de vista: o de
narrador-personagem ou o de narrador-
observador.
TEXTO NARRATIVO
Na grande maioria das vezes, nas principais peças de
cada processo, os operadores do Direito tendem a
iniciar a sua exposição pela narrativa fática para,
depois, passar à abordagem jurídica.
De qualquer modo, é impossível que um texto seja
exclusivamente narrativo ou exclusivamente
argumentativo - o que há é certa prevalência da
narração sobre a argumentação, ou vice-versa.
NARRATIVA SIMPLES VS VALORADA
Na área jurídica são usadas dois tipos de
narrativas: a simples e a valorada a depender da
situação e do intuito do profissional do Direito.
A Narrativa simples: é uma narrativa sem
compromissos de representar qualquer das
partes. Deve apresentar todo e qualquer fato
importante para a compreensão da lide, de
forma imparcial.
NARRATIVA SIMPLES VS VALORADA
Narrativa valorada: é uma narrativa marcada
pelo compromisso de expor os fatos de acordo
com a versão da parte que se representa em
juízo. Por essa razão, apresenta o pedido (da
parte autora) e recorre a modalizadores.
Exemplo:
Maria, uma idosa, mãe de duas filhas com
problemas de saúde, necessita de uma cirurgia,
urgentemente! Devem-se valorar os fatos.
NARRATIVA SIMPLES VS VALORADA
Os elementos que devem conter na narrativa
jurídica são:
Onde? (Sinaliza a competência/lugar) 
Quando? (É relevante porque se refere à ideia de
tempo (dia, mês, ano), marcando a relação de
anterioridade e posterioridade dos fatos narrados,
isto é, a sequência cronológica em que os fatos
ocorreram.)
NARRATIVA SIMPLES VS VALORADA
Quem quer? (Retrata a parte que o advogado
representa/Autor.)
Quer o quê? (Retrata o pedido, o mérito.)
De quem? (Delimita a parte/Réu)
Por quê? (Retrata a causa de pedir, fundamentos 
de fato e de direito.)
NARRATIVA SIMPLES VS VALORADA
Como? (O elemento como é o passo a passo da
situação fática e auxiliará, inclusive, na
interpretação do caso concreto, pois é a Narrativa
Jurídica propriamente dita.)
MODALIZAÇÃO DO DISCURSO
MODALIZAÇÃO DA LINGUAGEM: SELEÇÃO 
VOCABULAR
Modalização da linguagem na
produção de textos
1. Modalizadores;
2. Implícitos:
2.1. Pressupostos;
2.2. Subtendidos.
MODALIZAÇÃO DO DISCURSO
A narrativa jurídica é um movimento ativo,
ligado a um processo social de negociações e
poder (uma vez que não se pode esperar que
qualquer coisa que se diga seja aceita como
“verdade”) pelo qual se determina a
compreensão acerca dos fatos passados.
MODALIZAÇÃO DA LINGUAGEM: SELEÇÃO VOCABULAR
MODALIZAÇÃO DO DISCURSO
Para isso, a seleção vocabular é um recurso
retórico muito importante, pois a escolha dos
termos a serem usados na narrativa jurídica
tem grande poder persuasivo, razão pela qual
se usa substantivos, advérbios e adjetivos
nesse tipo de texto.
Observe a presença da modalização na
narrativa a seguir:
MODALIZAÇÃO
A presença dos modalizadores pelos elementos
linguísticos presentes em um texto funcionam
como indicadores de intenções, sentimentos e
atitudes do locutor.
Eles revelam o grau de engajamento do falante
em relação ao conteúdo proposicional
veiculado.
DESCRIÇÃO
FATOS E VERSÕES
No Direito, a narração dos fatos será sempre
contada a partir de uma determinada versão: a
do advogado de defesa e a da contraparte.
POLIFONIA
Em outras palavras, a polifonia aponta a presença
de obras ou referências que aparecem dentro de
outra.
A polifonia é caracterizada então por:
• Intertextualidade explícita ou discurso direto
(citação direta e indireta/paráfrase)
• Intertextualidade implícita ou discurso
indireto
• Subtendido
• Paródia
INTERTEXTUALIDADE
Citação direta
Intertextualidade explícita, 
Discurso direto,
CITAÇÃO DIRETA E INDIRETA
A Citação ocorre quando em um texto aparece
trechos de outros textos ou a fala de alguém.
A citação pode ser direta, quando uma informação é
retirada ipsis litteris de outras obras, e tem como
amparo a normativa da NBR 10520 (ABNT 2002), ou
indireta, quando essa informação é transcritas pelas
“palavras” do autor/locutor do texto.
Ela serve para dar legitimidade ao texto.
O Ministério Público de Santa Catarina impediu que
o bacharel em Direito Carlos Augusto Pereira
prestasse concurso público para Promotor de Justiça
do órgão, por ele ser cego. Ele recorreu da decisão,
mas teve o seu pedido negado.
Na carta em que justifica a medida, o MP de Santa
Catarina alegou que a função é indelegável, e
Pereira, "obrigatoriamente, teria que se socorrer de
pessoas estranhas ao quadro funcional que não
prestaram juramento público”.
EXEMPLOS
A citação indireta ou paráfrase é um recurso de
interpretação textual que consiste
na reformulação de um texto, trocando as
palavras e expressões originais, mas mantendo
a ideia central da informação.
CITAÇÃO INDIRETA ou PARÁFRASE
Exemplo:
“Nossas lembranças permanecem coletivas e nos são
lembradas por outros” (Maurice Halbawachs,
Memória individual e memória coletiva, 2003, p. 32)
De acordo com Halbawachs, nossas lembranças não
são apagadas, uma vez que na memória coletiva ela
são reavivadas a todo momento (Maurice Halbawachs,
2003).
CITAÇÃO INDIRETA ou PARÁFRASE
Exemplo:
“A Marielle tinha um interesse muito grande por
segurança pública, mas não temia por sua própria
vida.” A afirmação é do coronel Ibis Pereira, ex-
chefe de gabinete da Polícia Militar do Estado do
Rio de Janeiro e amigo de Marielle Franco.
(https://veja.abril.com.br/brasil/marielle-nao-temia-por-sua-
propria-vida-diz-coronel-da-pm/)
CITAÇÃO INDIRETA ou PARÁFRASE
Exemplo:
O coronel Ibis Pereira, ex-chefe de gabinete
da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e
amigo de Marielle Franco, afirma que, apesar de
Marielle ter um interesse muito grande por
segurança pública, não temia por sua própria vida.
CITAÇÃO INDIRETA ou PARÁFRASE
CITAÇÃO INDIRETA ou PARÁFRASE
ELEMENTOS LINGUÍSTICOS QUE TÊM O PAPEL DE 
MARCAR A POLIFONIA
Conjunções conformativas segundo, conforme, como, de 
acordo etc.
Verbos introdutores de 
vozes
(dicendi - verbos de dizer)
dizer, falar, (verbos mais 
neutros); enfatizar, afirmar, 
advertir, ponderar, 
confidenciar, alegar.
INTERTEXTUALIDADE
Citação indireta
Intertextualidade implícita, 
Discurso indireto,
Paráfrase
Paródia
Subentendidos
“Nosso céu tem mais estrelas
Nossas várzeas têm mais flores
Nossos bosques têm mais vida
Nossa vida mais amores”
(Gonçalves Dias, Canção do Exílio, 1847)
Exemplos de intertextualidade
INTERTEXTUALIDADE IMPLÍCITA
“Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos têm mais flores;
Nossos bosques têm mais vida
Nossa vida, no teu seio mais amores”
(Hino Nacional, Joaquim Osório Duque Estrada)
Obs.: A letra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim
Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é de Francisco
Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de
setembro de 1971, através da lei nº 5700.
Exemplos de intertextualidade
Como se vê, é possível elaborar um texto novo a
partir de um textojá existente. É assim que os
textos “conversam entre si”. É comum encontrar
“ecos” ou referências de um texto já existente em
outros. A essa relação se dá o nome de
intertextualidade.
A intertextualidade então acontece quando há uma
referência explícita ou implícita de um texto em
outro. Ela também ocorre de outras formas, como
na pintura, música, filme...
INTERTEXTUALIDADE
Assim toda vez que uma obra ou um texto
fizer referência a um outra haverá uma
intertextualidade.
Por isso é importante para o leitor o
conhecimento de mundo, um saber prévio,
para reconhecer e identificar quando há um
diálogo entre os textos. A intertextualidade
pode ocorrer afirmando as mesmas ideias das
obras citadas ou contestando-as.
INTERTEXTUALIDADE
TEXTO ARGUMENTATIVO
Profª Drª Raquel Vaccari de Lima 
Língua Portuguesa/Análise do Discurso – PUC/SP
TEXTO ARGUMENTATIVO
Argumentar é relacionar fatos, teses,
estudos, opiniões, problemas e possíveis
soluções a fim de convencer o outro ou
persuadi-lo, ou seja, levar o leitor a seguir
uma linha de raciocínio e a concordar com
ela.
TEXTO ARGUMENTATIVO
Por isso é importante, para a construção do
texto argumentativo, observar algumas
regras:
• Os argumentos devem ter um
embasamento, nunca deve-se afirmar algo
que não venha de estudos ou informações
previamente adquiridas.
TEXTO ARGUMENTATIVO
• Os exemplos dados devem ser coerentes
com a realidade, ou seja, podem até ser
fictícios, mas não podem ser inverossímeis.
• Os argumentos devem ter um
embasamento, nunca deve-se afirmar algo
que não venha de estudos ou informações
previamente adquiridas.
TEXTO ARGUMENTATIVO
• Experiências que comprovem os
argumentos devem ser também coerentes
com a realidade.
• Há de se imaginar sempre os
questionamentos, dúvidas e pensamentos
contrários dos leitores quanto à sua
argumentação, para que, a partir deles, se
possa construir melhores argumentos,
fundamentados em mais estudo e pesquisa.
TEXTO ARGUMENTATIVO
• Não se pode, em uma argumentação,
afirmar a verdade ou negar a verdade
afirmada por outra pessoa. O objetivo é
fazer com que o leitor concorde, e não com
que ele feche os olhos para possíveis
contra-argumentos.
TEXTO ARGUMENTATIVO
• Caso seja necessário, pode-se também
fazer uma comparação entre vários ângulos
de visão a respeito do assunto, isso poderá
ajudar no processo de convencimento do
leitor, pois não dará margens para contra-
argumentos. Porém deve-se tomar muito
cuidado em ser claro, para, mais à frente,
não se contradizer. Para isso é necessário
um bom domínio do assunto.
TEXTO ARGUMENTATIVO
• No início do texto deve-se apresentar o
assunto e a problemática que o envolve,
sempre tomando cuidado para não se
contradizer.
• Deve conter uma lógica de pensamentos. Os
raciocínios devem ter uma relação entre si, e
um deve continuar o que o outro afirmava.
A estrutura do texto argumentativo
Aula 08 - SILOGISMO LÓGICO FORMAL, LÓGICA 
FORMAL E LÓGICA JURÍDICA OU DO RAZOÁVEL
Profª Drª Raquel Vaccari de Lima 
Língua Portuguesa/Análise do Discurso – PUC/SP
SILOGISMO
O silogismo é um mecanismo lógico pelo qual
se deduz uma conclusão a partir de
premissas.
O precursor desta linha de pensamento lógico
foi o filósofo grego Aristóteles, conhecido por
ser um dos primeiros pensadores e filósofos
de todos os tempos.
SILOGISMO ARISTOTÉLICO
SILOGISMO
Aristóteles postulou Silogismo como sendo a
seguinte “fórmula”:
Premissa maior (norma universal): “Todo
homem é mortal”.
Premissa menor (fato): “Antônio é homem”.
Conclusão (aplicação): “Logo, Antônio é
mortal”.
SILOGISMO ARISTOTÉLICO
SILOGISMO
O silogismo jurídico, oriundo do silogismo de
Aristóteles, corresponde à aplicação da lei do
seguinte modo:
• A norma legal é a premissa maior.
• O caso concreto corresponde à premissa
menor.
• A aplicação da norma legal corresponde à
conclusão.
SILOGISMO
O silogismo lógico ou formal, tem como
fundamento o silogismo de Aristóteles,
aplicado do seguinte modo:
• a apresentação de uma premissa maior,
baseada na lei;
• o caso concreto, ou seja, a apresentação
dos fatos como ocorreram;
O SILOGISMO LÓGICO OU FORMAL
SILOGISMO LÓGICO
• a conclusão, pedido dos direitos.
A NORMA LEGAL → é a PREMISSA MAIOR;
O FATO JURÍDICO → é a PREMISSA MENOR;
A aplicação da norma legal ao fato → é a
CONCLUSÃO.
SILOGISMO
Por exemplo:
“Matar uma pessoa é crime e assassino deve
ser punido. Se João matou uma pessoa, logo,
João deve ser punido”.
COMO O ADVOGADO DEVE PROCEDER?
Primeiro, deve decidir quais foram os fatos,
delimitando a premissa menor do silogismo (o
fato).
Depois, precisa verificar qual a norma legal
(premissa maior) que possa incidir sobre a
premissa menor, a fim de estabelecer a
conclusão.
SILOGISMO
RACIOCÍNIOS
DEDUÇÃO (RACIOCÍNIO DEDUTIVO)
É uma inferência que parte do universal para
o particular.
Considera-se que um raciocínio é dedutivo
quando, a partir de determinadas afirmações
(premissas) aceitas como verdadeiras, o
advogado chega a uma conclusão lógica sobre
uma dada questão discutida no processo.
DEDUÇÃO
É um raciocínio concluído de uma verdade
geral (premissa maior), previamente aceita,
para afirmações particulares (premissas
menores).
A aceitação da conclusão depende das
premissas: se elas forem consideradas
verdadeiras, a conclusão será também aceita.
SILOGISMO
Exemplo:
Roubar é crime.
João roubou minha cliente.
João deve ser penalizado pelo roubo.
Na dedução, a aceitação da conclusão depende
exclusivamente das premissas maiores. Por isso,
toda informação da conclusão deve estar contida,
pelo menos implicitamente, nas premissas.
PREMISSA MAIOR
(PM)
Norma no 
sentido amplo: 
lei, doutrina, 
jurisprudência, 
princípios etc.
PREMISSA MENOR
(Pm)
Fatos ocorridos 
no caso concreto 
analisado
CONCLUSÃO
(C)
Resultado lógico 
decorrente da 
junção das duas 
premissas
INDUÇÃO
INDUÇÃO (RACIOCÍNIO INDUTIVO)
É uma argumentação em que, a partir de
dados singulares suficientemente numerados,
inferimos uma verdade não universal.
É uma inferência que parte do particular para
o universal.
INDUÇÃO
Suponha que um advogado pretendesse
sustentar, em juízo que seu cliente - com 75
anos de idade e com grau de escolaridade
elevado - foi ludibriado ao assinar um contrato
de concessão de crédito em um banco que faz
propagandas na televisão, oferecendo altas taxas
de juros, com facilidade de crédito para os
aposentados.
INDUÇÃO
O advogado pretende conseguir a anulação do
contrato, sem o pagamento dos juros pactuados
no momento de sua assinatura.
Por que deve o negócio jurídico ser desfeito? Que
tipo de vício foi observado?
A proposta argumentativa então é sustentar que,
em decorrência da idade do contratante, ele era
mais vulnerável que outra pessoa mais jovem.
SILOGISMO
O positivismo jurídico ou juspositivismo
procura reduzir o Direito apenas àquilo que
está posto, colocado, dado, positivado e
utilizar um método científico (empírico) para
estudá-lo.
O SILOGISMO NO DIREITO
SILOGISMO
Na França no século XIX, o positivismo
jurídico era muito utilizado, fornecendo vários
contributos para o desenvolvimento de
institutos jurídicos.
No entanto, com o avanço das relações sociais
(revolução industrial), o positivismo jurídico
tornou-se insuficiente para atender aos
verdadeiros ideais de justiça que se buscava
na composição de conflitos.
LÓGICA FORMAL
Também chamada de Lógica Simbólica,
preocupa-se, basicamente, com a estrutura
do raciocínio.
A Lógica Formal lida com a relação entre
conceitos e fornece um meio de compor
provas de declarações.
LÓGICA FORMAL
LÓGICA FORMAL
Na Lógica Formal os conceitos são
rigorosamentedefinidos, e as sentenças são
transformadas em notações simbólicas
precisas, compactas e não ambíguas.
Na área do Direito, pode-se entender por
lógica formal aquela que se baseia no direito
positivo.
LÓGICA FORMAL
LÓGICA FORMAL
É um dos métodos mais modernos no que diz
respeito à lógica, utilizado frequentemente
no Poder Judiciário.
Consiste em um conceito lógico baseado em
algo justo e razoável.
LÓGICA JURÍDICA ou LÓGICA DO RAZOÁVEL
LÓGICA DO RAZOÁVEL
É fundamentada na aplicação das normas
jurídicas segundo princípios de razoabilidade,
ou seja, procura a solução mais “razoável”
para o caso concreto jurídico dentro das
circunstâncias sociais, econômicas, culturais
e políticas que envolvem a questão sem, no
entanto, se afastar dos parâmetros legais.
LÓGICA JURÍDICA ou LÓGICA DO RAZOÁVEL
LÓGICA DO RAZOÁVEL
Não basta conhecer os métodos de
interpretação, é necessário que estes sejam
utilizados de maneira adequada para que o
exegeta atinja o objetivo do Direito, que é
fazer com que a justiça seja alcançada.
LÓGICA JURÍDICA ou LÓGICA DO RAZOÁVEL
LÓGICA DO RAZOÁVEL
O julgador, em várias situações, terá que, por
conta própria “completar os critérios axiológicos
pertencentes à ordem jurídica positivista”.
“É razoável o que seja conforme a razão, supondo
equilíbrio, moderação e harmonia; o que não seja
arbitrário ou caprichoso; o que corresponda ao
senso comum, aos valores vigentes em dado
momento ou lugar” (Luís Roberto Barroso)
LÓGICA JURÍDICA ou LÓGICA DO RAZOÁVEL
LÓGICA DO RAZOÁVEL
A Lógica do Razoável tem como característica
não apoiar-se no silogismo formal nem,
tampouco, na subsunção formal das decisões
judiciais.
A bem da verdade ela se fundamenta na
prudência, na equidade e no sentimento do
justo.
LÓGICA DO RAZOÁVEL
A Lógica do Razoável elege a solução mais
razoável para o problema jurídico concreto,
dentro das circunstâncias sociais,
econômicas, culturais e políticas que
envolvem a questão, sem se apartar,
completamente, dos parâmetros legais.
SILOGISMO NA PETIÇÃO
A petição inicial é um silogismo composto
da premissa maior, premissa menor e da
conclusão.
Premissa maior → a norma, o direito.
Premissa menor → o fato, o caso concreto.
A Conclusão → o pedido.
Obrigado!

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