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O trabalho docente e as práticas pedagógicas de modo geral refletem em boa medida as concepções, valores e crenças dos educadores. Isso equivale a dizer que não existe neutralidade no trabalho pedagógico. Diante dessa perspectiva, considere a seguinte situação. Numa escola localizada em região urbana de uma capital brasileira, dois professores conversam sobre suas práticas e “estilos” pedagógicos. O professor A comenta que não tolera conversas paralelas de seus alunos, nem em suas mínimas manifestações. Que não estudou tanto para ser interrompido enquanto explica e, por isso, exige silêncio total durante a aula. Argumenta que seus certificados e trajetória lhes garantem a autoridade em sua área, e que seus conhecimentos precisam ser assimilados. Cabe aos seus alunos ouvirem a assimilarem, se quiserem ser alguém na vida. O Professor B ouve pacientemente e depois pondera que, na atualidade, com tantas informações disponíveis, os professores precisam dialogar e aprender com seus alunos. Que em suas aulas, prefere o trabalho em grupos, (apesar da aparente bagunça), com aulas exploratórias e debates. Justifica sua postura por entender que o conhecimento se constrói coletivamente e que os alunos são sujeitos de sua própria aprendizagem, cabendo ao professor auxiliar e mediar esse processo. No fim da conversa, cada qual parece permanecer convencido de que estão no caminho certo. Diante dessa situação, pesquise sobre a Tendência Pedagógica Tradicional e a Tendência Pedagógica Progressista. Em seguida, classifique/conceitue o trabalho e o posicionamento dos dois professores. É importante que você justifique sua classificação. Questão orientadora: Considerando sua trajetória pessoal como estudante, tente se lembrar como eram seus professores. Você diria que eram tradicionais? Progressistas? Democráticos? Tinham posicionamento crítico e libertador, ou eram autoritários? E os professores A e B apresentados? Qual é a tendência educacional de cada um deles? Por quê? Em minha vida escolar como aluno encontrei as tendências pedagógicas aqui expostas tanto do professor A, quanto do professor B. O professor “A " representou em minha vida escolar o famoso "mestre ", detentor do saber, que se fazia respeitar pela posição acadêmica e formação que possuía. O aluno era apenas um mero ouvinte tendo que as similar e decorar os conteúdos propostos através de cópias repetitivas, lições de casa, exercícios de fixação, etc. Estes serviam de preparação para a avaliação que era feita de acordo com questões já respondidas no "livro do professor " que era diferente do livro dos alunos, pois já continha em seu compêndio as respostas. O professor "B " representou em minha vida escolar "o a migo " que dialogava com o aluno buscando saber as suas dificuldades para encontrar uma solução criativa que muitas vezes além da sala de aula como trabalhos e extraclasse expusões, filmes, slides e trabalhos em grupos
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