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04/06/2018 Sursis - Suspensão Condicional da Pena - Artigos - Conteúdo Jurídico
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Artigos
Sexta, 20 de Março de 2015 04h15
 
 
 
Resumo: Conhecida como SURSIS Penal, a suspensão condicional da pena consiste na suspens
execução da pena por um período determinado, desde que o sujeito se disponha a cumprir determ
requisitos. Se o condenado cumprir as condições impostas pelo período de tempo pré-determinado restará 
a pena. 
Palavras-Chave: SURSIS; Suspensão; Condicional; Liberdade. 
Abstract: Known as criminal probation, and probation is the suspension of the sentence for a given 
since the subject is willing to meet certain requirements. If the offender complies with the conditions imposed 
predetermined period of time will remain defunct off.
Keywords: Probation; Suspension; Conditional; Freedom. 
Sumário: 1. Introdução; 2. Benefício e Vantagens; 3. Requisitos Objetivos e Subjetivos; 4. Sursis Espe
Sursis Simultâneo; 6. Revogação; 6.1. Revogação Obrigatória; 6.2. Revogação Facultativa; 6.3. Efeit
Revogação; 7. Conclusão; 8. Referências. 
1. Introdução 
 Sursis é uma suspensão condicional da pena, aplicada à execução da pena privativa de liberdad
superior a dois anos, podendo ser suspensa, por dois a quatro anos, desde que, o condenado não seja reinc
em crime doloso, a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem co
motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício; e não seja indicada ou cabível a substituiç
penas restritivas de direitos.
ANDRE GOMES RABESCHINI: Funcionário Publico do Estado de São Paulo, Bacharel em Direito pela Universidad
de Julho, Especializando em Direito Penal e Processual Penal pela USCS/SP.
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Sursis - Suspensão Condicional da Pena
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04/06/2018 Sursis - Suspensão Condicional da Pena - Artigos - Conteúdo Jurídico
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 É medida de política criminal no Código Penal Brasileiro, que tem o fim de estimular o conden
viver, doravante de acordo com os imperativos sociais cristalizados na lei penal, de onde logicamente pa
concedido é necessário haver convicção de que não haverá perigos à sociedade, suspensão condicional da
surgiu na França, no qual o sistema brasileiro se baseou.
 O artigo 77 do Código Penal Brasileiro especifica que a pena pode ser suspensa. Isso significa
juiz pode arbitrariamente suspender a pena ou negar a suspensão, de acordo com sua apreciação. De acord
o sistema de leis penais, o juiz tem liberdade de apreciação para decidir sempre que ele deve se pronunciar.
 Quanto à natureza do instituto, ocorre ainda, que é a de condição pessoal, já que a execução da
fica subordinada a acontecimento futuro, não cumprida a cláusula imposta a indulgência deixa de have
executando-se a pena. Difere do indulto, que é perdão definitivo, e da prescrição, que consiste na perda do 
de agir pela negligência.
 A lei manda que se atenda aos antecedentes do condenado, não apenas os judiciais, mas tam
vida passada, como os antecedentes familiares e sociais, além da índole, as razões e as circunstância
rodeiam o delito, entre outros.
2. Benefício e Vantagens
 O Sursis se apresenta como direito público subjetivo do réu e tem caráter sancionatório. A fiscal
do cumprimento das condições impostas é atribuída ao serviço social penitenciário patronato, consel
comunidade ou instituição beneficiada com a prestação de serviços, inspecionados pelo conselho peniten
pelo Ministério Público, ou ambos (art.158 § 3º da Lei de Execuções Penais) .
 Embora o temor de que o sursis parecesse com impunidade e estimulasse o condenado a p
novos crimes, na prática, porém, demonstrou-se serem infundados tais temores, por evitar o contato de
condenados por pequenos crimes com delinquentes de grande periculosidade. Favoreceu até a certe
punição, impedindo que juízes, temerosos de promiscuidade dos delinquentes nas prisões, absolvessem acu
de crimes leves. 
 Os legisladores, ao adotarem a suspensão condicional da pena, aproximaram-se do s
chamado belga-francês, que consiste em o juiz proferir a condenação, suspendendo ao mesmo tempo a exe
penal por determinado prazo e mediante condições.
3. Requisitos Objetivos e Subjetivos
 Pressupostos objetivos são a natureza e a quantidade da pena (art.77 caput do CP) e o não cab
da substituição por pena restritiva de direitos (art.77, III do CP).
 Em primeiro lugar, concede-se o sursis somente ao condenado a pena privativa de liberdade, ve
expressamente a suspensão da execução das penas de multa e restritiva de direitos (art.80 CP). Beneficia
portanto somente os condenados, as penas de reclusão, detenção e prisão simples (nas contravenções). Pe
se a concessão do beneficio, a pena privativa de liberdade que não seja superior a dois anos, incluída nesse
a soma das penas aplicadas, em virtude de conexão ou continência.
 Excedendo de dois anos, as penas cumulativamente aplicadas não pode o sentenciado ser bene
com o sursis, pouco importando, que qualquer delas, isoladamente consideradas não exceda o limite a q
refere o art.77 do CP.
 Os requisitos subjetivos da suspensão condicional da pena estão previstos no art.77, I e II do C
primeiro lugar, é necessário que o condenado não seja reincidente em crime doloso.
 
 Só há reincidência nos casos em que o agente comete novo crime, depois de transitar em julg
sentença que condenar o agente. Assim, é possível que a suspensão condicional da pena seja aplicada ao ré
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já foi anteriormente condenado, desde que a sentença condenatória (do crime antecedente) transite em j
após o cometimento do crime pelo qual está sendo julgado e com base no qual se está concedendo o sursis 
 O sursis também poderá ser concedida ao condenado reincidente em crime cu
independentemente de ambos os crimes (antecedente e posterior) ou só um deles configurar crime d
culposo.
4. Sursis Especial 
 Nos termos legais, a suspensão condicional da pena é benefício que permite não executar a
privativa de liberdade, aplicada quando o condenado preenche determinados requisitos e se submete às con
estabelecidas na lei e pelo juiz.
 
 Nos termos do art. 77 do CP, a execução da pena privativa de liberdade, não superior a dois
poderá ser suspensa por 2 a 4 anos, desde que o condenado preencha determinados requisitos. 
 Nos termos da lei vigente, existem agora duas espécies de suspensão condicional da pena:
a) O sursis simples; que tem como condição obrigatória a prestação de serviços à comunidade ou lim
de fimde semana.
b) O sursis especial; em que tem como condição e substituição por uma ou mais de outras estabelecid
lei prevê a lei, o chamado sursis etário, simples ou especial, que permite a concessão do benefic
condenados maiores de 70 anos, com um prazo de prova de 4 a 6 anos.
 Não se confunde a suspensão condicional da pena (sursis), com a suspensão condicional do pro
instituto criado pelo art. 89 da lei n.º 9099 de 26 de junho de 1995, que dispõe sobre os juizados especiais 
criminais.
5. Sursis Simultâneo
 Nada impede que uma pessoa possa obter duas ou mais vezes, sucessivamente, a susp
condicional das penas a ela impostas, diante da adoção do critério da pluralidade para o efeito da reincid
decorridos mais de cinco anos entre o cumprimento ou a extinção da pena (art.64, I do CP). 
 Também é possível a concessão sucessiva ainda que não decorridos os cinco anos, ou seja, m
que o condenado seja reincidente, quando um ou ambos os crimes forem culposos.
6. Revogação
 A suspensão da pena é condicional e, assim, pode ser revogada se não forem obedecid
condições, nos termos em que a lei estabelecer devendo o sentenciado nessa hipótese, cumprir integralm
pena que lhe foi imposta.
 Existem causas de revogação obrigatória e de revogação facultativa do sursis.
6.1. Revogação Obrigatória
 
 A primeira causa de revogação obrigatória ocorre quando o beneficiário, no curso do pra
condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso” (art. 81, I do CP). 
 A segunda causa de revogação obrigatória do sursis ocorre quando o beneficiário frustrar, e
solvente a execução da pena de multa (art.81, II – segunda, hipótese do CP). Comprovada a impossibilida
revogação, por dificuldades econômicas ou outra causa não se pode revogar o benefício.
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 Por fim, revoga-se obrigatoriamente o sursis, quando o condenado descumpre a condição do art. 
do CP: "No primeiro ano do prazo, deverá o condenado prestar serviços à comunidade (Art. 46) ou submete
limitação de fim de semana (Art. 48)".
 Diante da nova redação do art.51 do CP, não há como substituir a frustração da execução da
de multa como causa obrigatória de revogação da suspensão condicional da pena.
6.2. Revogação Facultativa
 As causas de revogação facultativa do sursis estão previstas no art. 81 §1º do CP. Pode a susp
ser revogada, em primeiro lugar se o condenado deixar de cumprir qualquer das condições impostas.
 Refere-se a lei às condições jurídicas previstas no art. 79 do CP, bem como aquelas escolhida
magistrado entre as do art.78 § 2º do CP quando, de concessão do sursis especial. 
 A condenação irrecorrível por crime culposo ou contravenção penal e do descumprimento da pre
de serviços, a comunidade ou limitação de fim de semana, acarretam a revogação facultativa do beneficio.
6.3. Efeitos da Revogação
 O condenado deve cumprir as condições durante o período de prova. Se não as cumpre, revo
o sursis, devendo cumprir por inteiro a pena privativa de liberdade que se encontrava com a sua exe
suspensa. 
 O sursis é uma forma de execução da pena de modo que durante a sua vigência a sentença
produz efeitos que perduram até a reabilitação. O período de prova consiste no lapso temporal durante o 
condenado ficará obrigado ao cumprimento das condições impostas, como garantia de sua liberdade.
7. Conclusão 
 A primeira vista os fundamentos, de política criminal, que motivaram a sua introdução den
ordenamento jurídico brasileiro. Afinal, tratam-se de institutos de caráter descarceirizante, que surgiram a pa
constatação do fracasso das penas privativas de liberdade, mormente no que toca às penas de curta du
Assim, como um meio de evitar que delinquentes primários, que cometeram infrações de menor gravidade, f
enviados para as prisões, verdadeiras “escolas do crime”, foram desenvolvidas alternativas às penas privativ
liberdade, dentre as quais se destacam tanto a suspensão condicional do processo quanto a susp
condicional da pena.
8. Referências 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Código penal comentado, 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: Parte Geral, 1. Vol. , 9 ed., São Paulo: Saraiva,
2005.
DELMANTO, Celso e outros. Código penal comentado, 6. ed. Rio de Janeiro: Renovar,
2002.
JESUS, Damásio Evangelista. Direito penal,. 27. ed., São Paulo: Saraiva, 2003.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal: Parte Geral e Parte Especial, 2. ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código penal interpretado, 5 ed., São Paulo: Atlas, 2005.
MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil interpretada, São Paulo: Atlas, 2002.

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