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PORTUGUES 08 Regencia e crase

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
1º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2 
I. Regência Verbal e Nominal .................................................................................................................................................... 2 
II. Regência Verbal ..................................................................................................................................................................... 2 
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4 
I. Continuação de Regência Verbal ........................................................................................................................................... 4 
II. Regência Nominal .................................................................................................................................................................. 7 
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 9 
I. Crase ...................................................................................................................................................................................... 9 
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10 
I. Continuação de Crase .......................................................................................................................................................... 10 
• Crase Obrigatória ............................................................................................................................................................. 10 
• Crase Facultativa ............................................................................................................................................................. 10 
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 11 
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 11 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
 
I. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 
Regência é a parte da Gramática Normativa que estuda a relação entre dois termos, verificando se um termo 
serve de complemento a outro e, se nessa complementação, há uma preposição. 
Pode haver: Regência Verbal (ligada aos complementos verbais) e Regência Nominal (ligada aos complementos 
nominais) 
II. REGÊNCIA VERBAL 
Vamos aos casos: 
Agradar e desagradar são transitivos indiretos (com preposição a) nos sentidos de satisfazer, contentar: 
 Os sapatos agradaram às meninas. 
 A biografia de Machado de Assis agradou/desagradou à maioria dos leitores. 
Agradar pode ser transitivo direto se significar acariciar, afagar, fazer agrado: 
 Agradar a esposa. 
 Gostava muito de agradar os seus gatos. 
Agradecer pode ser transitivo direto e indireto, com a preposição a, no sentido de demonstrar gratidão a alguém por 
alguma coisa. 
 Agradecemos a São Pedro o milagre obtido. 
 Agradeceu-lhes o favor. 
Pode também ser transitivo direto, no sentido de mostrar gratidão por alguma coisa: 
 Agradeço a atenção. 
 Agradecemos a confiança depositada por você em nossas aulas via web. 
E até transitivo indireto com a preposição a, no sentido de demonstrar gratidão a alguém: 
 Recebi o livro e vou agradecer ao professor. 
 Estou aqui para agradecer-lhe pelos conselhos. 
Ajudar pode ser transitivo direto (ajudar alguém): 
 Paulo ajuda os amigos sempre que pode. 
Ajudar alguém a <verbo no infinitivo>: 
 Ajudou-o a fazer a prova. 
 O professor ajudou o aluno a passar no concurso. 
Ajudar alguém em <substantivo>: 
 Alfredo ajudou o aluno nos estudos. 
Ansiar, no sentido de causar mal-estar, angustiar, é transitivo direto: 
 O sucesso ansiava-o. 
Significando desejar ardentemente, é utilizado, geralmente, o verbo ansiar como transitivo indireto (preposição por), e 
às vezes como transitivo direto, com ideia intensiva: 
 José ansiava por ir ao encontro da irmã. 
 Ansiava me ver fora daquele lugar horrível. 
Aspirar é transitivo direto na acepção de inalar, sorver, cheirar: 
 Aspiramos o perfume das camélias. 
 Há aspiradores que só aspiram o pó do chão. 
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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
Aspirar é transitivo indireto (preposição a), nos sentidos de desejar, pretender, almejar. 
 Aspirava a um cargo público. 
 Ter uma casa grande e um bom carro era tudo a que ele aspirava. 
Assistir é transitivo direto, quando significa confortar, prestar assistência, ajudar ou socorrer. 
 O médico assistiu o paciente. 
 Os governos assistiram os menos abastados. 
Obs.: Com esse significado, pode ser usado na voz passiva. 
 O paciente foi assistido pelo médico. 
Nos sentidos de presenciar, ver, comparecer, assistir é transitivo indireto e exige a preposição a. 
 Assisti ao jogo do grandioso time de Cascavel. 
 Porque você não assistiu às aulas do professor Pablo? 
No sentido de ser próprio a alguém, é transitivo indireto, exigindo a preposição a: 
 Assiste ao homem o direito à vida. 
No sentido de morar ou residir, é intransitivo: 
 Malaquias assiste em João Pessoa há trinta anos. 
O verbo atender pode ser: 
Intransitivo: 
 Aquela secretária atende muito bem. 
Transitivo Indireto no sentido de levar em consideração o que é dito por alguém: 
 Atenda ao que lhe digo. 
 Fabiano atendeu aos conselhos de seu estimado pai. 
Chamar é sempre transitivo direto (construído com objeto direto): 
 O pai chamou a filha. 
 Ninguém o chamou aqui. 
Entretanto, o objeto direto pode vir regido da preposição de realce por, o que cria um Objeto Direto Preposicionado.. 
 Chamei por Amélia em minhas noites de delírio. 
 A criança teve medo do escuro e chamou pela mãe. 
Construído como objeto seguido de predicativo, admite as seguintes regências: 
 Chamaram-no ignorante. 
 Chamaram-lhe ignorante. 
 Chamaram-no de ignorante. 
 Chamaram-lhe de ignorante. 
Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo chegar é regido da preposição a: 
 Chegamos a Cascavel pela manhã. 
 A noiva chegou à igreja às 19 horas. 
Entretanto, caso a expressão indique posição quando em um deslocamento, admite-se a preposição em: 
 Cheguei no trem à estação. 
Obs.: Os verbos ir e vir têm a mesma regência de chegar. 
 Nós iremos à praia amanhã. 
 Eles vieram ao Alfa Concursos Públicos para estudar. 
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I.CONTINUAÇÃO DE REGÊNCIA VERBAL 
O sentido mais usual de custar é ter o valor. 
 O barco custou 40 mil reais. 
Nos sentidos de ser custoso, difícil, o verbo custar deve ser empregado na 3ª pessoa do singular, tendo como sujeito 
a coisa que é difícil (uma oração reduzida de infinitivo), a qual pode vir precedida da preposição a. 
 Custa-me a estudar o conteúdo. 
 Custava-me lutar contra ela. 
Nos sentidos de acarretar trabalhos, causar incômodos, sofrimentos, prejuízos, o verbo custar é transitivo direto e 
indireto. 
 A teimosia custou-lhe a vida. 
 O projeto-de-si custa ao ser humano muitos sacrifícios. 
Nos sentidos de ir à procura de, exigir ou ter necessidade de, reclamar, requerer, planejar ação judicial para 
conseguir algo, o verbo demandar é transitivo direto: 
 Trabalho tão difícil demanda tempo. 
 Os agricultores, tirados de suas casas, demandaram as terras do interior. 
Nos sentidos de propor uma demanda ou ação judicial, demandar é intransitivo: 
 Não faz mais nada, a não ser demandar. 
O verbo ensinar admite, entre outras, as duas seguintes regências: 
Ensinar algo a alguém: 
 Ensinei regência ao aluno. 
 Ensinei-lhe regência. 
Ensinar alguém a realizar, fazer algo: 
 Ensino Vadalco a estudar. 
 Ensino-o a estudar. 
Nos sentidos de divertir-se, ocupar-se, o complemento do verbo entreter-se é regido pelas preposições a, com ou 
em: 
 De noite entretinha-se a estudar para o concurso. 
 As crianças entretinham-se com seus brinquedos. 
 Às vezes, entretínhamo-nos em recordar as boas situações da vida. 
No sentido de achar bom, ter afeição, aprovar, gostar é transitivo indireto e exige a preposição de: 
 Gosto de estudar. 
 Gosto muito de minha mãe. 
Como sinônimo de experimentar, provar, o verbo gostar é transitivo direto: 
 Gostei a carne e achei que estava bem-passada. 
No sentido de trazer como consequência, acarretar, o verbo implicar é transitivo direto: 
 A assinatura de um contrato implica a aceitação de todas as suas cláusulas. 
 O desrespeito às recomendações do chefe implica sérias consequências. 
Nos sentidos de envolver, enredar, comprometer, o verbo implicar é construído com dois complementos (direto e 
indireto), implicar alguém em algo: 
 Falsos amigos implicaram o jornalista na conspiração. 
 Negócios ilícitos o implicaram em vários crimes. 
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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
Nos sentidos de antipatizar, o verbo implicar é transitivo indireto (usualmente regido pela preposição com). 
 A menina implicava com o irmão. 
 Minha irmã sempre implicava comigo. 
O verbo informar é bitransitivo, ou seja, é transitivo direto e indireto. 
Quem informa, informa: 
 algo a alguém: Informei o acontecido para Jonas. 
 alguém de algo: Informei-o do acontecido. 
 alguém sobre algo: Informei-o sobre o acontecido 
Investir, nos sentidos de dar posse ou investidura, empossar: 
 O representante o investiu no cargo de gerente da empresa. 
 Ele foi investido nas funções de deputado. 
Nos sentidos de fazer investimentos, empregar dinheiro: 
 A empresa investiu, ali, grandes quantias em dinheiro. 
 Emanoel investiu parte dos lucros em aperfeiçoamentos internos. 
Nos sentidos de ser transportado, transitar de algum lugar para outro, ter decorrido um espaço de tempo, o verbo ir é 
intransitivo: 
 Eu vou de avião. 
 Os documentos que vão em anexo devem ser analisados com atenção. 
 Foram dez anos em vão. 
O verbo ir será transitivo indireto nos sentidos de deslocar-se de um lugar a outro: (transitivo circunstancial) 
 Ele vai a Recife duas vezes por mês. (não há intenção de permanecer) 
 Meu dentista foi para o Paraná. (há intenção de permanecer) 
Obedecer é um verbo que sempre se constrói com objeto indireto: 
 Os filhos obedecem aos pais. 
 Obedeça aos mandamentos. 
Obs.: Embora transitivo indireto, admite forma passiva: 
 Os pais são obedecidos pelos filhos. (desaparecendo a preposição, obviamente) 
O antônimo desobedecer também segue a mesma regra. 
Nos sentidos de apresentar para ser aceito como dádiva ou empréstimo, proporcionar, dar, o verbo oferecer é 
transitivo direto: 
 Os feirantes ofereciam ótimos produtos. 
 O negócio realmente oferece algumas vantagens. 
Nos sentidos de dar como oferta, propor, expor, consagrar, apresentar, oferecer é transitivo direto e indireto: 
 O vendedor ofereceu seus produtos ao cliente. 
 Nossa empresa poderá oferecer as condições mais favoráveis ao seu negócio. 
O verbo perdoar admite as seguintes regências: 
Com o objeto direto de coisa, é transitivo direto: 
 Não é fácil perdoar ofensas. 
 As pessoas boas devem perdoar os erros alheios. 
Com o objeto indireto de pessoa, é transitivo indireto: 
 Digam para Alana que lhe perdoei. 
 Se quisessem, elas lhe perdoariam. 
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É transitivo direto e indireto, com objeto direto de coisa e indireto de pessoa: 
 Perdoei-lhe a dívida. 
 Perdoou-lhe a ingratidão. 
Observações a respeito do verbo Perdoar: 
Este verbo também admite a voz passiva: 
 Ambos foram perdoados por Deus. 
Nos sentidos de ter necessidade, necessitar, o verbo precisar pode ser objeto direto ou indireto, mas na língua 
moderna é empregado frequentemente com objeto indireto precedido da preposição de: 
 O aluno precisa de bons professores. 
Nos sentidos de indicar com exatidão, é transitivo direto: 
 João foi assaltado, mas não soube precisar a quantia que roubaram. 
O verbo precisar é empregado como intransitivo no sentido de ser necessário: 
 Não precisa vocês ficarem acordados até tarde. 
É usado na voz passiva em algumas vezes e, em outras, com sujeito indeterminado: 
 Precisa-se de empregadas competentes. (sujeito indeterminado) 
O verbo preferir é um verbo bitransitivo, ou seja, é transitivo direto e indireto, sempre exigindo a preposição a 
(preferir alguma coisa a outra): 
 O homem preferiu a morte à fome. 
 Tiburcina preferia português à matemática. 
Obs.: é incorreto reforçar o verbo “preferir” ou utilizar a locução do que. 
Nos sentidos de determinar, preceituar, regular de antemão, o verbo prescrever é transitivo direto: 
 Uma nova lei prescreve o policiamento nas grandes cidades. 
 O Estado prescreveu a ação dos fiscais de trânsito. 
Nos sentidos de marcar, fixar, receitar, é bitransitivo, ou seja, é transitivo direto e indireto (prescrever alguma coisa a 
alguém). 
 Prescreveu-lhe um ano para entrega da dissertação. 
 O médico lhe prescreveu repouso absoluto e dieta. 
O verbo prescrever pode também ser intransitivo, no sentido de ficar sem efeito por ter decorrido certo prazo legal. 
 A lei, de tão velha, já prescreveu. 
 Estes crimes já prescreveram. 
No sentido de ter fundamento, o verbo proceder é intransitivo: 
 Suas críticas são infundadas, não procedem. 
Nos sentidos de comportar-se, agir, proceder é também intransitivo. 
 O garoto procedeu bem agindo de acordo com a ética 
Nos sentidos de originar-se, provir, derivar, descender, o verbo proceder constrói-se com a preposição de: 
 Joelma procede das profundezas do inferno. 
Nos sentidos de dar início, levar a efeito, realizar, o verbo proceder é transitivo indireto exigindo a preposição a: 
 Os investigadores procederam a um inquérito minucioso. 
No sentido de desejar, ter vontade ou intenção, querer é transitivo direto: 
 A estudante quer o cargo público. 
 Eu não o quero para genro. 
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No sentido de amar, gostar de ou ter afeto a alguém ou alguma coisa, usa-se como objeto indireto a pessoa ou coisa 
a que se quer bem: 
 O marido quer muito à esposa. 
 A mãe lhe quer muito. 
Nos sentidos de ter simpatia, sentir afeição ou tendência, o verbo simpatizar é transitivo indireto, juntamente com a 
preposição com: 
 Há pessoas com quem não simpatizamos. 
 Simpatizo muito com aquele conteúdo. 
Obs.: Simpatizar e antipatizar não são verbos pronominais. Não se deve, portanto, dizer: "eu me simpatizo com ele", 
e sim "simpatizo com ele". 
 O mesmo se aplica ao antônimo antipatizar. 
Nos sentidos de vir depois, substituir, ser sucessor, suceder é transitivo indireto regido da preposição a: 
 A bonança sucede à tempestade. 
 A noite sucede ao dia. 
No sentido de mirar, o verbo visar é transitivo direto: 
 O caçador visou o leão. 
 O arqueiro visou o alvo e lançou a flecha. 
No sentido de pôr o sinal de visto, rubricar, assinar, o verbo visar é transitivo direto: 
 As autoridades visaram os documentos. 
 O gerente visou o cadastro. 
No sentidos de ter em vista, ter como objetivo, pretender, objetivar, visar é transitivo indireto, exigindo a preposição a: 
 Amarildo visa a um cargo público. 
 Devemos visar apenas àquilo que fará bem. 
DICA: uma solução interessante é, quando se lê a sentença, repetir o verbo de maneira interrogativa, para ver se há 
preposição ou não. Exemplo: 
 Assistimos ao comentário do jogo de hoje à tarde. 
Quem verbo, verbo? (preposição a) 
II. REGÊNCIA NOMINAL 
Alguns nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) são comparáveis aos verbos transitivos indiretos: precisam de 
um complemento. 
Acompanhemos os principais termos que exigem regência especial. 
Tabela: 
SUBSTANTIVOS 
 
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ADJETIVOS 
 
É provável que você encontre um grande número de listas com palavras e suas regências, porém a maneira mais 
eficaz de se descobrir a regência de um termo é fazer uma pergunta para ele e verificar se, na pergunta, há uma 
preposição. Havendo, descobre-se a regência. Fácil! 
Exemplo: A descoberta era acessível a todos. 
Faz-se a pergunta: algo que é acessível é acessível? (a algo ou a alguém). Descobre-se, assim, a regência de 
acessível. 
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I. CRASE 
Um pouco de teoria: 
O acento grave é solicitado nas palavras quando há a união da preposição “a” com o artigo (ou a vogal 
dependendo do caso) feminino “a”. 
Exemplo: 
 Mário foi à festa ontem. (Tem-se o “a” preposição e o “a” artigo feminino) 
Quem vai, vai a algum lugar / festa é palavra feminina, portanto, admite o artigo “a”. 
Decore os casos em que não ocorre crase, pois a tendência da prova é perguntar se há crase ou não. Sabendo 
os casos proibitivos, fica muito fácil. 
Antes de palavras masculinas: 
 Fez uma pergunta a Mário. 
Antes de palavras de sentido indefinido: 
 Não vai a festas, a reuniões, a lugar algum. 
Antes de verbos: 
 Todos estão dispostos a colaborar. 
De pronomes pessoais: 
 Darei um presente a ela. 
De nomes de cidade, estado ou país que não utilizam o artigo feminino: 
 Fui a Cascavel. 
 Vou a Pequim. 
Da palavra “casa” quando tem significado do próprio lar: 
 Voltei a casa, pois precisava comer algo. 
Obs.: quando houver determinação da palavra casa, ocorrerá crase: 
 Voltei à casa de meus pais. 
Da palavra “terra” quando tem sentido de solo: 
 Os tripulantes vieram a terra. 
Obs.: a mesma regra da palavra “casa” se aplica à palavra terra: 
 Voltei à terra de meus pais. 
De expressões com palavras repetidas: 
 Dia a dia. 
Diante de numerais cardinais referentes a substantivos não determinados pelo artigo: 
 Chanceler inicia visita a oito países africanos. [Chanceler visita oito países africanos.] 
Observação: No caso de locuções adverbiais que exprimem hora determinada e nos casos em que o numeral 
estiver precedido de artigo, acentua-se: 
 Chegamos às oito horas da noite. 
 Assisti às duas sessões de ontem. 
No caso dos numerais, há uma dica para facilitar o entendimento dos casos de crase. Se houver o “a” no singular 
e a palavra posterior no plural, não ocorrerá o acento grave. Do contrário, ocorrerá. 
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I. CONTINUAÇÃO DE CRASE 
• CRASE OBRIGATÓRIA 
a) Locução adverbial feminina: 
 Chegou à noite, às pressas, às vezes, à farta, à vista, à hora certa, à esquerda, à direita, à toa, às sete 
horas, à custa de, à força de, à espera de. 
b) Termos femininos ou masculinos (elipse da palavra) com valor de à moda de, ao estilo de: 
 À americana, (= à moda americana), à espanhola, à milanesa, à oriental, à ocidental, narração à 
Machado de Assis, gol à Garrincha, calçados à Luís XV, cabelos à Sansão, estilo à Rui Barbosa etc. 
c) Locuções conjuntivas proporcionais: 
 À medida que, à proporção que. 
d) Locuções prepositivas: 
 À procura de, à vista de, à custa de, à razão de, à mercê de, à maneira de, à moderna etc. 
e) Para evitar ambiguidade: (objeto direto preposicionado) 
 À vaca a cobra matou. 
 A mulher à paixão venceu. 
f) A crase pode também resultar da contração da preposição a com os pronomes demonstrativos aquele(s), 
aquela(s) e aquilo: 
 Não irás àquela festa. [a aquela] 
 Vou àquele salão. [a aquele] 
 Não ligo àquilo. [a aquilo] 
g) Ocorre crase diante da palavra distância, quando esta vier determinada pelo artigo a: 
 Achava-se à distancia de vinte (ou de alguns) metros. 
h) Palavra “senhora”, “senhorita” e “dona”. 
 Referi-me à senhora. 
• CRASE FACULTATIVA 
1) Após a preposição até: 
 Fomos até à escola. 
2) Antes de pronomes possessivos femininos: 
 Retornaremos à minha casa. 
3) Antes de nomes próprios femininos: 
 Entregarei tudo à Aline. 
OBSERVAÇÃO: 
Não se usa crase antes de nomes célebres ou sagrados: 
 Entregarei tudo a Virgem Maria. 
 Era uma referência a Elisabeth II. 
Os Mandamentos da Crase: 
1) Diante de pronome, crase passa fome! 
2) Diante de Masculino, crase é pepino! 
3) Diante de ação, crase é marcação! 
4) Palavras repetidas: crases proibidas! 
5) Diante de numeral, crase faz mal! 
6) Quando houver hora, crase sem demora! 
7) Palavra determinada, crase liberada! 
8) Vou a, volto dá = crase há / vou a, volto de = crase 
para quê? 
9) “A” no singular, palavra no plural: crase nem a pau! 
10) Palavra indefinida, crase tá fodida! 
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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO 
1. As opções a seguir apresentam trechos adaptados de texto publicado na revista Veja, em 25/11/2009. Assinale 
a opção em que o trecho adaptado está gramaticalmente correto quanto à concordância e à regência da norma 
escrita formal do português. 
a) Todos os anos, dois mil brasileiros submete-se aos testes genéticos preditivos, que identificam a suscetibilidade 
de determinadas doenças, antes de sua possível instalação. 
b) Há cerca de vinte tipos de tumor maligno de origem genéticaque podem ser identificados por testes preditivos. É 
os pacientes desse tumor que enfrenta os piores dilemas diante dos exames genéticos. 
c) A maioria das pessoas não estão preparadas para enfrentar um teste preditivo. De cada dez pacientes, sete 
desiste. E 30% das desistências são incentivadas pelos próprios profissionais de saúde. 
d) Por isso, alguns especialistas preferem investigar, antes do teste, a capacidade de o paciente lidar com um 
resultado positivo: se houver um pingo de dúvida, é-lhe sugerido voltar para casa. 
e) Identificar uma pessoa jovem, saudável, a existência de uma alteração genética em que pode provocar uma 
doença aos 40 ou 50 anos, sem que nada possa ser feito, serve apenas para antecipar o sofrimento. 
2. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas: “Ao meio-dia e ______, quando o policial chegou 
______ estação, _______ na avenida Sete de Setembro nº 10, já não encontrou os meliantes.” 
a) meia – à – sita 
b) meio – à – situada 
c) meia – a – situado 
d) meio – na – sita 
e) meia – à – sito 
3. Está plenamente adequado o emprego do elemento sublinhado na frase: 
a) Os dois tipos de transformação social com que o autor se refere no texto correspondem a aspirações populares. 
b) A convicção quanto a um direito subtraído é tamanha que há pobres em cuja crença é a de recuperarem o poder 
perdido. 
c) Acreditam os pobres que todos os direitos aos quais lhes foram usurpados serão restabelecidos numa ordem 
mais justa do futuro. 
d) Ao autor não interessaram tanto as fábulas em si mesmas, mas os recados profundos, de que se mostrou um 
sensível intérprete. 
e) Muita gente, depois de ler esse texto de Calvino, verá nas fábulas alguma mensagem singular, cujo significado 
não havíamos atentado. 
4. Classifica-se como coloquial a regência verbal presente em: 
a) “...nem bem o carregavam como um fardo...” 
b) “Para parar diante da quitinete ...” 
c) “Quem lhe pôs o apelido...” 
d) “...chegou no Rio aos 11 anos...” 
e) “O reinado de Bem-Te-Vi não durou nem dois anos” 
5. Leia a frase a seguir: 
Refiro-me a esta bula e não aquela poesia que relemos ontem. 
Nesta frase, a falta de um acento gráfico indica erro de: 
a) concordância verbal; 
b) regência verbal; 
c) concordância nominal; 
d) regência nominal; 
e) pontuação. 
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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
6. Assinale a frase em que os termos destacados estão corretamente empregados. 
a) Promoveu um evento grandioso em setembro deste ano onde gastou um fortuna. 
b) O meu engenheiro é um cidadão em cuja capacidade podemos confiar. 
c) Certificou a seus superiores no Ministério de que a Comissão de Licitações estava prestes s pedir demissão. 
d) Prefiro ficar sozinho do que perdoar os que me deixaram neste estado deplorável de dependência física. 
7. ... em diversos pontos controversos, desempatou controvérsias ... 
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está em: 
a) Os milhares de africanos que morreram por conta da viagem ou de padecimentos posteriores ... 
b) Entre 1758 e 1851, por aquelas pedras passaram pelo menos 600 mil escravos trazidos d'África. 
c) A própria construção do cais teve o propósito de ... 
d) ... mas as melhores descrições [...] saíram todas da pena de viajantes estrangeiros. 
e) Os negros ficavam expostos no térreo de sobrados ... 
8. Substituindo o verbo destacado por outro, a frase, quanto à regência verbal, torna-se INCORRETA em: 
a) O líder da equipe, finalmente, viu a apresentação do projeto. / O líder da equipe, finalmente, assistiu à 
apresentação do projeto. 
b) Mesmo não concordando, ele acatou as ordens do seu superior. / Mesmo não concordando, ele obedeceu às 
ordens do seu superior. 
c) Gostava de recordar os fatos de sua infância. / Gostava de lembrar dos fatos de sua infância. 
d) O candidato desejava uma melhor colocação no ranking. / O candidato aspirava a uma melhor colocação no 
ranking. 
e) Naquele momento, o empresário trocou a família pela carreira. / Naquele momento, o empresário preferiu a 
carreira à família. 
9. Assinale a alternativa que contém ERRO de regência verbal: 
a) Não gosto de lembrar o passado. 
b) Consta dos autos que José não compareceu à audiência. 
c) É preciso obedecer às leis. 
d) Todos aspiram o progresso na vida. 
10. Marque a proposição que contém erro no uso ou não do acento indicativo de crase: 
a) O mesmo mecanismo será aplicado àqueles que quiserem utilizar bônus antigos. 
b) Atendeu-se à maioria das exigências. 
c) Servem refeições à base de frutos do mar. 
d) O desrespeito a lei desmoraliza o regime democrático. 
e) Somos contrários a qualquer proibição. 
11. “O local é pouco ventilado e o calor é insuportável devido __ telhas de amianto. Isso aumenta a permeabilidade 
do solo __ águas da chuva, mas é um processo sujeito __ falhas. Ele era duro ao defender seus argumentos, 
mas sabia refletir sobre ideias contrárias __ suas.” 
A opção que completa corretamente as lacunas é: 
a) às – às – a – às 
b) as – a – à – as 
c) às – às – às – à 
d) às – a – à – às 
e) as – às – a – a 
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12. Quanto ao uso da crase: 
I. O Estreito pertencia ao município de São José, tendo sido incorporado à Florianópolis em 1944. 
II. A Wehrmacht invadiu a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial. 
III. Muitas pessoas estão repensando sua próxima viagem à Europa. 
IV. Dessa forma quiseram dar um recado ao Brasil e à Turquia. 
V. Quem vai à Roma gosta de ver o Papa. 
a) Estão corretas somente as proposições I, IV e V. 
b) Estão corretas somente as proposições II, III e IV. 
c) Estão corretas somente as proposições II e III. 
d) Estão corretas somente as proposições II, III e V. 
e) Estão corretas somente as proposições I, III e IV 
13. “...às duas e tantas da madrugada...” – a frase correta quanto à necessidade de uso do sinal indicativo de crase 
é: 
a) Ele esperou de duas às três horas da madrugada. 
b) Ele esperou das duas às três horas da madrugada. 
c) Ele esperou das duas à três horas da madrugada. 
d) Ele esperou das duas as três horas da madrugada. 
e) Ele esperou de duas à três horas da madrugada. 
14. Observe o trecho: “Que diabo! Dizia o comendador à sua mulher”. Em r elação ao acento grave –indicativo de 
crase – utilizado, pode-¬se afirmar que é: 
a) Empregado incorretamente, pois não ocorre crase antes de pronome. 
b) Facultativo, pois ocorre antes de pronome possessivo. 
c) Empregado corretamente, pois está diante de uma palavra feminina. 
d) Obrigatório, pois está anteposto a um pronome possessivo. 
15. Leia o trecho: “Uma grande viagem à Europa”, a alternativa que deve receber o acento grave seguindo a mesma 
regra do trecho é: 
a) “Uma grande viagem a Curitiba”. 
b) “Uma grande viagem a Brasília”. 
c) “Uma grande viagem a Itália”. 
d) “Uma grande viagem a Paris”. 
GABARITO 
1 - D 
2 - A 
3 - D 
4 - D 
5 - B 
6 - B 
7 - C 
8 - C 
9 - D 
10 - D 
11 - A 
12 - B 
13 - B 
14 - B 
15 - C 
	1º BLOCO
	I. Regência Verbal e Nominal
	II. Regência Verbal
	2º BLOCO
	I. Continuação de Regência Verbal
	II. Regência Nominal
	3º BLOCO
	I. Crase
	4º BLOCO
	I. Continuação de Crase
	 Crase Obrigatória
	 Crase Facultativa
	5º BLOCO
	I. Exercícios Relativos ao Encontro

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