Buscar

(20171112203332)Aula 8 Tornozelo e Marcha folheto (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

12/11/2017
1
Centro Universitário Anhanguera de Niterói
Prof. Me. Frederico Barreto Kochem
Disciplina: Fisioterapia em Traumato-Ortopedia II
Aula: Articulação do Tornozelo e Análise da Marcha
1. A Marcha e seus Determinantes
2. Principais Marchas Patológicas
3. Métodos de Avaliação da Marcha e Equilíbrio
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
6. Transferência Tendinosa
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
1. A Marcha e seus Determinantes
O que é marcha?
1. A Marcha e seus Determinantes
O que é marcha?
Deambulação com movimentos
rítmicos, alternados e sem
esforço consciente, em que
obrigatoriamente, um pé se
encontre em contato com o solo,
com um padrão cíclico que se
repete indefinidamente a cada
passo, passando por um período
de duplo apoio, o qual varia
conforme a velocidade da
marcha de cada indivíduo.
1. A Marcha e seus Determinantes
Fases da Marcha
O ciclo da marcha é o intervalo de tempo ou sequência
de movimentos que ocorrem entre dois contatos iniciais
consecutivos do mesmo pé. Pode ser dividido em duas
fases.
• Ocorre quando o pé encontra-se em contato com o
solo e sustenta o peso.
• Permite que o membro inferior suporte o peso e
possibilita o avanço do corpo sobre o membro que
está sustentado.
• Dividido em cinco fases: contato inicial, resposta a
carga, apoio médio, apoio terminal e pré-balanço.
Fase de Apoio
1. A Marcha e seus Determinantes
12/11/2017
2
• É o período de
descarregamento ou
aceitação do peso do
corpo pelo membro
inferior de apoio.
• Responsável pelos 10%
iniciais do ciclo da
marcha.
Contato Inicial
1. A Marcha e seus Determinantes
• Consistem no suporte único
ou apoio sobre um membro
inferior e representam 40%
do ciclo da marcha.
• Durante esta fase, apenas
um membro inferior
sustenta o peso do corpo
enquanto o outro entra na
fase de balanço.
Resposta à Carga e Apoio Médio
1. A Marcha e seus Determinantes
• Constituem o período de
transferência de peso e
correspondem aos 10%
seguintes do ciclo da
marcha.
• O membro inferior de
apoio transfere o peso
corporal para o membro
contralateral e prepara-se
para a fase de balanço.
Apoio Terminal e Pré-Balanço
1. A Marcha e seus Determinantes
• Ocorre quando o pé não está mais sustentando o
peso e se move para frente.
• Permite que os pododáctilos do membro saiam do
solo e que ocorra o ajuste de comprimento do
membro.
• Permite que o membro se mova para frente
levando o corpo.
Fase de Balanço
1. A Marcha e seus Determinantes
• Ocorre quando o pé é
elevado do solo.
• Ocorre a flexão do
joelho e dorsiflexão do
tornozelo permitindo
que o membro acelere
pra frente.
Balanço Inicial ou Aceleração
1. A Marcha e seus Determinantes
• Ocorre quando o
membro inferior
encontra-se adjacente
ao membro inferior
que está sustentando
o peso, o qual se
encontra na subfase
de apoio médio.
Balanço Médio
1. A Marcha e seus Determinantes
12/11/2017
3
• Membro inferior desacelera,
preparando-se para realizar
o contato inicial com o solo.
• O músculo quadríceps
controla a extensão do
joelho e os posteriores da
coxa controlam a flexão.
Balanço Final ou Desaceleração
1. A Marcha e seus Determinantes
Qual a Diferença?
Passo Passada
1. A Marcha e seus Determinantes
• Passo: o comprimento do passo é a distância entre
dois pontos de contato sucessivos em pé opostos.
35 a 41 cm, sendo relativamente constante para
cada indivíduo.
• Passada: o comprimento da passada é a distância
linear no plano de progressão entre pontos
sucessivos de contato pé-solo do mesmo pé.
Aproximadamente 70 a 82 cm e representa um
ciclo da marcha.
Qual a Diferença?
1. A Marcha e seus Determinantes
Passo vs. Passada
1. A Marcha e seus Determinantes
1. A Marcha e seus Determinantes
2. Principais Marchas Patológicas
3. Métodos de Avaliação da Marcha e Equilíbrio
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
6. Transferência Tendinosa
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Protética:
Mau alinhamento da articulação do joelho;
Comprimento excessivo da prótese ou contrário (curta);
Irregularidade dos componentes;
Pé com amortecimento inadequado.
Biológicas:
Fraqueza muscular;
Dor (espícula óssea, neuroma, descarga de peso).
Outras causas:
Edema que desaparece;
Musculatura que se atrofia ligeiramente;
Emagrecimento do paciente.
Causas das Marchas Patológicas
2. Principais Marchas Patológicas
12/11/2017
4
Principais Marchas Patológicas
Ti
p
o
s 
d
e 
M
ar
ch
a Espástica
Ceifante
Escarvante
Parkinsoniana
Anserina
Tabética
2. Principais Marchas Patológicas
O caminhar rígido, arrastando os pés, característico
deste tipo de marcha, é causado, geralmente, por uma
espasticidade de um hemicorpo. É causada por:
• abcesso cerebral
• tumor cerebral
• acidente cerebrovascular (derrame cerebral)
• trauma cefálico
• esclerose múltipla
Marcha Espástica ou em Tesoura
2. Principais Marchas Patológicas
Marcha Espástica ou em Tesoura
2. Principais Marchas Patológicas
Durante a marcha, o paciente adquire uma postura em
flexão do membro superior e extensão do membro
inferior no dimídio acometido, dessa forma, o paciente
não consegue fazer a flexão da coxa, extensão da
perna e dorsiflexão do pé, que normalmente é
realizado durante uma marcha típica. O caminhar é
realizado fazendo um semicírculo do quadril, com o
membro inferior em extensão, o pé em inversão e o
braço em flexão e rígido. Bastante comum nos
pacientes hemiplégicos.
Marcha Ceifante
2. Principais Marchas Patológicas
Marcha Ceifante
2. Principais Marchas Patológicas
O paciente apresenta um caminhar arrastando a ponta
do pés no solo , pela fraqueza na dorsiflexão. O
paciente tenta fazer uma compensação elevando os
joelhos na tentativa de não arrastastar os pés. É a
marcha proveniente de lesões dos nervos periféricos,
radiculites, polineurites e poliomielites.
Marcha Escarvante
2. Principais Marchas Patológicas
12/11/2017
5
Marcha Escarvante
2. Principais Marchas Patológicas
Marcha em pequenos passos,
marcha festinante ou marcha em
bloco - encontrada nos pacientes
com Parkinson (trato
extrapiramidal). O paciente tem
dificuldade para iniciar a marcha
e após seu início ela segue com
pequenos passos mas em
velocidade mais rápida. O tronco
fica inclinado para frente e é
grande o risco de quedas por
perda de equilíbrio.
Marcha Parkinsoniana
2. Principais Marchas Patológicas
Marcha Parkinsoniana
2. Principais Marchas Patológicas
O paciente caminha com rotação exagerada da pelve,
arremessando ou rolando os quadris de um lado para o
outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo,
assemelhando ao pato quando anda. É frequente nas
miopatias com fraqueza da musculatura da cintura
pélvica, principalmente dos músculos glúteos médios.
Marcha Anserina
2. Principais Marchas Patológicas
Marcha Anserina
2. Principais Marchas Patológicas
Esse tipo de marcha ocorre por perda das informações
sensoriais dos membros inferiores (MMII),
principalmente da propriocepção. Pode ocorrer por
lesão do cordão posterior da medula ou neuropatia
periférica sensorial. A marcha é realizada com a base
alargada, com o olhar para o solo, e a perda da noção da
proximidade do solo em relação aos pés, faz com que
ele arremesse o pé para diante e bata com força no solo.
Essa marcha foi descrita primeiramente nos pacientes
com neurossífilis.
Marcha Tabética
2. Principais Marchas Patológicas
12/11/2017
6
Marcha Tabética
2. Principais Marchas Patológicas
1. A Marcha e seus Determinantes
2. Principais Marchas Patológicas
3. Métodos de Avaliaçãoda Marcha e Equilíbrio
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
6. Transferência Tendinosa
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Como avaliar?
3. Métodos de Avaliação da Marcha e Equilíbrio
• Avaliar marcha em qualquer patologia de MMII;
• O examinador deve conhecer a marcha normal para 
diferenciar da marcha patológica;
• Patologias musculoesqueléticas;
• Lesão de neurônio motor superior.
Anamnese
3. Métodos de Avaliação da Marcha e Equilíbrio
• Avaliação Postural: procurar
assimetrias;
• Velocidade normal X velocidade
rápida;
• Pedir para o paciente andar
habitualmente, usando qualquer
auxílio;
• Observar a marcha nas 3 vistas
(anterior, posterior e lateral).
• Observar de proximal para distal, de
modo a dispor de uma avaliação
mais completa.
Inspeção
3. Métodos de Avaliação da Marcha e Equilíbrio
• Mensuração de Força Muscular
em movimentos ativos e
resistidos (marcha alterada);
• Mensuração da Amplitude de
Movimento de cada articulação
envolvida na marcha em
movimentos ativos e passivos;
• Discrepância de altura de
membros podem alterar os
padrões de marcha;
Exame
3. Métodos de Avaliação da Marcha e Equilíbrio
12/11/2017
7
• Escala de Equilíbrio de Berg
• Escala de Tinetti de Equilíbrio e Marcha
• Cinemetria
• EMG
• Baropodometria
Instrumentos de Avaliação
3. Métodos de Avaliação da Marcha e Equilíbrio
1. A Marcha e seus Determinantes
2. Principais Marchas Patológicas
3. Métodos de Avaliação da Marcha e Equilíbrio
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
6. Transferência Tendinosa
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Articulação do Tornozelo
Fíbula
Tíbia
Tálus
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Tíbia, Fíbula e Tálus
A
N
TER
IO
R
P
O
ST
ER
IO
R
1 2
3
4
5
6
7
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Ossos do Pé
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Ossos do Pé
12/11/2017
8
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
É uma articulação
uniaxial, do tipo
gínglimo em dobradiça.
Realiza movimentos de
dorsiflexão e flexão
plantar.
Articulação Talocrural ou Tibiotalar
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Articulação sinovial plana localizada entre a
face inferior do tálus e a face superior do
calcâneo. O gínglimo uniaxial do tornozelo,
combinado com o eixo da articulação subtalar,
permite efetivamente, ao pé, três eixos de
rotação.
Articulação Talocalcânea ou Subtalar
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
• Ligamento Deltoide
• Ligamento Talofibular Anterior
• Ligamento Talofibular Posterior
• Ligamento Calcâneofibular
• Ligamento Tibiofibular Anterior
• Ligamento Tibiofibular Posterior
Ligamentos do Tornozelo
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Complexo Ligamentar Lateral
Impedem o excesso de movimento de inversão e rotação interna.
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Complexo Ligamentar Medial
Impedem o excesso de movimento de eversão e rotação externa.
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Músculos Dorsiflexores
12/11/2017
9
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Músculos Dorsiflexores
Principais motores:
Tibial Anterior
Extensor Longo do 
Hálux
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Músculos Plantiflexores
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Músculos Plantiflexores
Principais motores:
Fibulares Longo e 
Curto
Gastrocnêmios
Sóleo
Tibial Posterior
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Músculos Inversores
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Músculos Inversores
Principais motores:
Tibial Anterior
Extensor Longo do 
Hálux
Tibial Posterior
Flexor dos Dedos
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Músculos Eversores
12/11/2017
10
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
Músculos Eversores
Principais motores:
Fibulares Longo e 
Curto
Fibular Terceiro
1. A Marcha e seus Determinantes
2. Principais Marchas Patológicas
3. Métodos de Avaliação da Marcha e Equilíbrio
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
6. Transferência Tendinosa
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Principais Lesões e Patologias do Tornozelo e Pé
Le
sõ
e
s 
e 
P
at
o
lo
gi
as
Hálux Valgo
Dedo de Turfa
Síndrome Cuboide
Fasciite Plantar
Ruptura do Tendão Calcâneo
Síndrome do Túnel do Tarso
Entorses
Artrite Pós-Traumática
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Hálux Valgo
Comumente chamado de joanete, o hálux valgo é uma
deformidade da primeira articulação metatarsofalangeana
com lateralização da falange proximal.
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Hálux Valgo
Esta deformidade resulta em subluxação lateral do músculo
flexor longo e curto do hálux, transformando-os em adutores.
As principais causas para o hálux valgo são:
• Uso de calçados apertados
• Metatarso primo varo (desvio medial congênito)
• Pé plano
• Pronação do antepé
• Hiperlassidão ligamentar
• Hereditariedade
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Dedo de Turfa
Compreende a uma entorse da primeira
articulação metatarsofalangeana. Essa
condição afeta comumente atletas de
futebol americano, beisebol e futebol.
Os pacientes apresentam a primeira
articulação vermelha, edemaciada e
rígida.
12/11/2017
11
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Síndrome Cuboide
A síndrome do cuboide é comum, mas pouco
reconhecida. A articulação calcaneocubóidea
tende a ser bastante móvel e por isso pode ser
subluxada lateralmente e dorsalmente.
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Síndrome Cuboide
Apresenta-se com início
gradual de dor lateral na parte
média do pé localizada
próximo ao 4º e 5º
Metatarsos. O paciente tem a
sensação de pisar em uma
pedra no sapato.
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Síndrome Cuboide
As principais causas desta
síndrome são:
• Uso excessivo
• Obesidade
• Treino em superfícies
desniveladas
• Entorse em inversão de
tornozelo
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Fasciite Plantar
Definido como um processo
inflamatório na fáscia plantar.
Acomete cerca de 10% da
população e pode ou não
estar relacionada ao esporão
de calcâneo.
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Fasciite Plantar
A etiologia da fasciite plantar é pouco
conhecida, mas alguns fatores podem
influenciar, como:
• Obesidade
• Lesão aguda
• Atividade laboral
• Alterações no coxim do calcanhar
• Pé cavo e pé plano
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Ruptura do Tendão Calcâneo
Três mecanismos estão
envolvidos na ruptura deste
tendão:
• Arranque com a
sustentação de peso sobre
a parte anterior do pé e
joelho estendido
• Dorsiflexão súbita com
sustentação total de peso
• Saltar ou cair aterrissando
com o pé em plantiflexão
12/11/2017
12
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Síndrome do Túnel do Tarso
A síndrome do túnel tarsal é uma neuropatia compressiva do
nervo tibial quando este passa pelo túnel anatômico entre o
retináculo dos flexores e o maléolo medial.
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Síndrome do Túnel do Tarso
Seu início pode ser repentino ou
gradual. Sua causa está
relacionada à variações
anatômicas na região ou
pronação excessiva do pé. Os
principais sintomas são:
• Dor local
• Parestesia
• Queimação
• Claudicação
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Entorse de Tornozelo
A entorse é definida como uma lesão que alonga as fibras do
ligamento. É a lesão mais comum em esportes e atividades
recreativas. A maioria das entorses ocorremem pessoas entre
21 e 30 anos.
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Entorse de Tornozelo
O mecanismo de entorse mais
comum é associado à flexão
plantar e inversão. Isso ocorre
porque o compartimento
medial do tornozelo é mais
forte e o maléolo lateral
projeta-se mais distalmente,
impedindo a eversão.
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Entorse de Tornozelo
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Entorse de Tornozelo
Grau I
Pouco ou 
nenhum 
edema
Dor LTFA
11 dias de 
recuperação
Grau II
Edema 
moderado
Dor mais 
difusa
2 – 6 
semanas de 
recuperação
Grau III
Edema e 
Equimose
Dor Aguda
5 – 26 
semanas para 
recuperação
12/11/2017
13
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Entorse de Tornozelo
Um conjunto de achados
podem sugerir se houve
ruptura ligamentar devido a
uma entorse em inversão, são
eles:
• Edema extensivo
• Dor à palpação
• Presença de hematoma
• Claudicação
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Artrite Pós-Traumática
Está associada à repetição de
entorses por inversão. O
trauma resulta em lesões
diretas na cartilagem e causa
mau alinhamento articular.
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
Artrite Pós-Traumática
Os pacientes com artrite pós-traumática relatam rigidez e
dor isolada no tornozelo, além de estalidos e travamentos
durante a marcha.
1. A Marcha e seus Determinantes
2. Principais Marchas Patológicas
3. Métodos de Avaliação da Marcha e Equilíbrio
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
6. Transferência Tendinosa
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
6. Transferência Tendinosa
Transferência Tendinosa
A técnica de transferência tendinosa tem sido utilizada,
principalmente, em paciente portadores de neuropatia
hansênica.
6. Transferência Tendinosa
Transferência Tendinosa
A cirurgia para a correção do pé
equino valgo consiste na
transferência do tendão de um
músculo com boa função, para
suprir a ausência da musculatura
paralisada. Nos pacientes com
hanseníase, o músculo
usualmente transferido é o tibial
posterior.
12/11/2017
14
6. Transferência Tendinosa
Transferência Tendinosa
O ato cirúrgico consiste, primeiramente, em desinserir o
tendão do músculo tibial posterior do osso navicular do pé.
A seguir, através de uma incisão na face interna da perna, o
tendão do tibial posterior é localizado e retirado a esse nível.
6. Transferência Tendinosa
Transferência Tendinosa
Para a transferência do tendão
para o dorso do pé existem duas
vias, uma através da membrana
interóssea e outra através da via
peritibial.
6. Transferência Tendinosa
Transferência Tendinosa
A inserção do tendão tibial
posterior no pé pode ser feita
nos tendões extensor longo
do hálux e extensor comum
dos dedos, através de duas
fitas, ou pode ser feita a
inserção óssea do tendão
transferido, geralmente ao
nível do cuneiforme medial.
6. Transferência Tendinosa
Transferência Tendinosa
Importante salientar que o
tendão calcâneo (Aquiles)
deve ser alongado, ou por um
procedimento cirúrgico aberto
ou através de um
alongamento percutâneo.
6. Transferência Tendinosa
Transferência Tendinosa - Fisioterapia
O objetivo do plano de tratamento fisioterapêutico é
melhorar a biomecânica e equilíbrio musculares.
6. Transferência Tendinosa
Transferência Tendinosa – Fisioterapia
Pós-Operatório
1) Dorsiflexão ativa, com exercícios ativos assistidos e
gradativos até o controle ativo do músculo transferido;
2) Fortalecimento muscular, através de exercícios ativos
com e sem a ação da gravidade;
3) Preparação para marcha, coordenando alternadamente
movimento de flexão plantar e dorsiflexão;
4) Reeducação da marcha, com descarga parcial do peso
corporal em seus pés e apoio nas barras paralelas ou
muletas, em frente ao espelho.
12/11/2017
15
1. A Marcha e seus Determinantes
2. Principais Marchas Patológicas
3. Métodos de Avaliação da Marcha e Equilíbrio
4. Revisão da Anatomia do Tornozelo e Pé
5. Principais Lesões do Tornozelo e Pé
6. Transferência Tendinosa
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Principais Pontos
✓ Maléolos Medial e Lateral
✓ Bolsa Calcânea;
✓ Tendão do Calcâneo;
✓ Tendão do Tibial Anterior e Posterior;
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Maléolos Medial e Lateral
Com o paciente em decúbito dorsal e joelhos
estendidos, palpar os maléolos medial e lateral.
Procurar por dor, edema.
Dor
Lesão 
Ligamentar
Fratura
Periostite
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Tendão do Calcâneo e Bolsa Calcânea
Com o paciente em decúbito ventral e tornozelo em
posição neutra aplicar pressão de posterior para
anterior no tendão do calcâneo.
Dor
Tendinite
Bursite
Ruptura
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Tendão do Tibial Anterior
Para palpar o tibial anterior, instruir o paciente a fazer a
dorsiflexão e a inversão do pé. O tendão deve ficar
proeminente.
Dor
Edema
Tendinite
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Tendão do Tibial Posterior
Para palpar o tendão do tibial posterior, inverter e fazer
a flexão plantar do pé do paciente. Palpar medialmente
a parte posterior da tíbia até o maléolo medial.
Dor
Edema
Tendinite
12/11/2017
16
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Amplitude de Movimento do Tornozelo
MOVIMENTO AMPLITUDE
Dorsiflexão 0° - 20°
Plantiflexão 0° - 45°
Adução ou Inversão 0° - 40°
Abdução ou Eversão 0° - 20°
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Dorsiflexão
Posição Ideal:
Paciente em sentado com
joelho fletido a 90° e pé
em posição anatômica.
Braço Fixo:
Paralelo a face lateral da
fíbula.
Braço Móvel:
Paralelo ao 5º metatarso.
Eixo:
Face lateral do calcâneo.
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Plantiflexão
Posição Ideal:
Paciente em sentado com
joelho fletido a 90° e pé
em posição anatômica.
Braço Fixo:
Paralelo a face lateral da
fíbula.
Braço Móvel:
Paralelo ao 5º metatarso.
Eixo:
Face lateral do calcâneo.
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Adução ou Inversão
Posição Ideal:
Paciente em sentado com
joelho fletido a 90° e pé
em plantiflexão. Não
rodar o joelho nem o
quadril.
Braço Fixo:
Margem anterior da tíbia.
Braço Móvel:
Sobre o 2º metatarso.
Eixo:
Articulação tibiotarsal.
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Abdução ou Eversão
Posição Ideal:
Paciente em sentado com
joelho fletido a 90° e pé
em plantiflexão. Não
rodar o joelho nem o
quadril.
Braço Fixo:
Margem anterior da tíbia.
Braço Móvel:
Sobre o 3º metatarso.
Eixo:
Articulação tibiotarsal.
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Instabilidade 
Ligamentar
• Teste da Gaveta 
Anterior do Pé
• Teste da Gaveta 
Posterior do Pé
• Teste para 
Instabilidade 
Medial
• Teste para 
Instabilidade 
Lateral
Ruptura do Tendão 
do Calcâneo
• Teste de Thompson
Tromboflebite
• Teste de Homan
Principais Testes Especiais para Tornozelo
12/11/2017
17
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Teste da Gaveta Anterior do Pé
Procedimento:
Paciente em decúbito dorsal
com os pés para fora da maca,
com uma das mãos apoiar a
região posterior do calcâneo e
com a outra mão na face
anterior da tíbia. Pressionar a
tíbia para trás e o calcâneo
para frente.
Positivo: deslocamento
exagerado do tálus.
Diagnóstico: Ruptura do
ligamento Talofibular anterior.
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Teste da Gaveta Posterior do Pé
Procedimento:
Paciente em decúbito dorsal
com os pés para fora da maca,com uma das mãos apoiar a
região posterior da tíbia e com
a outra mão na face dorsal do
pé. Pressionar a tíbia para a
frente e o pé para trás.
Positivo: deslocamento
exagerado do tálus.
Diagnóstico: Ruptura do
ligamento Talofibular posterior.
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Teste para Instabilidade Medial
Procedimento:
Paciente em decúbito dorsal
com os pés para fora da maca,
com as duas mãos realizar o
movimento de eversão
passiva.
Positivo: dor e deslocamento
exagerado do tálus.
Diagnóstico: Ruptura do
ligamento deltoide.
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Teste para Instabilidade Lateral
Procedimento:
Paciente em decúbito dorsal
com os pés para fora da maca,
com as duas mãos realizar o
movimento de inversão
passiva.
Positivo: dor e deslocamento
exagerado do tálus.
Diagnóstico: Ruptura dos
ligamentos talofibular
anterior e/ou calcâneofibular.
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Teste de Thompson
Procedimento:
Paciente em decúbito ventral
com joelho a 90°, realizar uma
compressão com as duas
mãos na panturrilha.
Positivo: não ocorre
plantiflexão do pé.
Diagnóstico: Ruptura do
tendão do calcâneo.
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Teste de Homan
Procedimento:
Paciente em decúbito dorsal
com os membros inferiores
relaxados. Com a mão e o
antebraço o terapeuta realiza
uma dorsiflexão enquanto
apalpa a região da
panturrilha.
Positivo: dor aguda e
alteração de temperatura na
panturrilha.
Diagnóstico: tromboflebite.
12/11/2017
18
7. Anatomia Palpatória, Goniometria e Testes Especiais
Tromboflebite
Tromboflebite é uma
inflamação de uma ou mais
veias causada por um coágulo
sanguíneo, que geralmente
acontece nas pernas ou em
outras partes inferiores do
corpo. As complicações mais
comuns podem incluir
embolia pulmonar.
Muito Obrigado!
frederico_kochem@hotmail.com

Continue navegando