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SUMÁRIO

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TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
MARCOS ANTONIO DOS SANTOS
RA: 5333623179
Desafio Profissional
Disciplinas: Planejamento, Programação e Controle Logística Empresarial
Etermodais, Gestão em Marketing e Gestão de custos logísticos
Americana
2018
TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
MARCOS ANTONIO DOS SANTOS
RA: 5333623179
Desafio Profissional
Disciplinas: Planejamento, Programação e Controle Logística Empresarial
Etermodais, Gestão em Marketing e Gestão de custos logísticos
Professora Tutora: Ana Claudia Tsukam
Americana
2018
RESUMO
O trabalho é baseado no estudo de caso da empresa Delicatta Ltda uma empresa familiar.A empresa é especializada em móveis planejados para casas e mais também possui uma linha de moveis planejados para escritório. Apesar do seu leque diversificado de produtos, a empresa passa por momentos difíceis e perdendo uma parcela importante do mercado para concorrência. O objetivo é:Implementar estratégias, ferramentas e soluções que contribua para reestruturação de uma empresa produtora de móveis planejados. Sendo o especifico: Apontar como a Logística pode impactar na gestão de uma empresa de móveis planejados. Tendo como justificativa a escolha este tema por ser um assunto interessante e desafiador. Dentro de uma a logística é de suma importância, pois tudo deve ocorrer da melhor maneira possível por se tratar de peças únicas e exclusivas. Desta forma, apresentamos inicialmente o conceito de logística, de planejamento de produção, as vantagens do Just-in-time, os sistemas de custeio e os meios de transporte mais eficiente para distribuição do produto no mercado até o consumidor, bem como um plano de marketing que melhor se adequa as características e necessidades da empresa.
Palavras-chave: Logística Planejamento de Produção Custeio. Marketing.
SUMÁRIO
1. Introdução.................................................................................................05
1. Conceito De Logística...............................................................................06
1.1 Lead Time.......................................................................................08
1.2 Cadeia De Suprimentos..................................................................09
1.3 Planejamento De Produção............................................................11
1.4 Just-In-Time....................................................................................11
1.5 As Vantagens Do Just-In-Time.......................................................13
2. Sistema De Custeio...................................................................................14
2.1 Logística De Transporte..................................................................15
3. Conceito De Marketing.................................................................................21
3.1 Plano De Marteting..........................................................................23
3.2 Analise Swot ..........................................................................25
3.3 Comunicação De Rketing........................................................26
Considerações Finais.............................................................................30
Referências............................................................................................31
1. INTRODUÇÃO
O trabalho é baseado no estudo de caso da empresa Delicatta Ltda uma empresa familiar com um total de 750 colaboradores e apresentando um faturamento em torno de R$17 milhões.
A empresa é especializada em móveis planejados para casas e mais também possui uma linha de moveis planejados para escritório. Apesar do seu leque diversificado de produtos, a empresa passa por momentos difíceis e perdendo uma parcela importante do mercado para concorrência.
Mediante a este cenário a empresa identificou as fraquezas em seus procedimentos logísticos através de uma empresa de consultoria. Ao logo do desenvolvimento do trabalho apontaremos os conceitos, funções e importância da Logística e da Cadeia de suprimentos,facilitando assim a compreensão de um bom planejamento com relação aos custos e logísticos e com os produtos disponíveis para produção até a chegada do produto final ao consumidor.
Por tanto, o trabalho destaca:
OBJETIVO GERAL
Implementar estratégias, ferramentas e soluções que contribua para reestruturação de uma empresa produtora de móveis planejados.
ESPECÍFICOS
Apontar como a Logística pode impactar na gestão de uma empresa de móveis planejados.
JUSTIFICATIVA
Escolhemos este tema por ser um assunto interessante e desafiador. Dentro de uma a logística é de suma importância, pois tudo deve ocorrer da melhor maneira possível por se tratar de peças únicas e exclusivas.
METODOLOGIA
A metodologia usada para elaborar esse trabalho foi a pesquisa bibliográfica, que consistiu em pesquisas à partir de material já publicado, principalmente de livros, artigos e atualmente material disponibilizado em web sites.
1. CONCEITO DE LOGÍSTICA
Como as empresa estão inseridas em um meio altamente dinâmico, suas decisões devem buscar interações com este ambiente. Dessa forma, torna se importante uma estratégia empresarial bem definida, que possa contemplar todos os fatores relevantes para eficiência do funcionamento de uma empresa. 
Com a concorrência cada vez mais globalizada, as empresas buscam vantagens competitivas para continuarem atuantes no mercado, essa vantagem refere-se a produtos e aos serviços diferenciados de seus concorrentes. Entre estes, diferenciais, a logística e a Cadeia de Suprimentos representam um norte e estrutura no planejamento dos gestores que visam criar um plano único para o fluxo de produtos e informações por meio de negócio. 
De acordo com Rodrigues(2000), o surgimento da palavra logística, remota do século XVII, quando logistique é derivado de um posto do exército francês, quando um soldado francês ocupasse tal posto, ele se tornava responsável pelas atividades relativas ao deslocamento, alojamento e acampamento das tropas em campanha, referindo-se a arte pratica de movimentar exércitos.
Mas, para Ballou (1993), somente entre as décadas de 50 e 70 houve um avanço para teoria e pratica da logística. Fatores de mudança de padrões e atitudes na demanda dos consumidores e os avanços tecnológicos e a influência das experiências militares encorajaram o desenvolvimento da logística.
Durante a década de 80 e o início dos anos 90, a logística passou por mais mudanças, o pensar na pratica da logística passou por renascimento que envolveu mais mudanças que na Revolução Industrial. Dentre elas destacam: uma mudança significativa nas regulamentações; a comercialização do microcomputador; a revolução da informação; movimentos da qualidade; e os desenvolvimento de parcerias e alianças estratégicas. (BOWERSOX e CLOSS, 2001).
Ainda Bowersx e Closs (2001), a termo logística não é especifico a setores privados ou públicos. Os conceitos básicos da administração logística são cabíveis em todas as atividades empresarias, seja públicas ou privadas.
Ballou (1993, p24) define:
A logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o consumidor final, assim como dos fluxos que colocam os produtos em movimento, com propósito de providenciar níveis de serviços aos clientes a um custo razoável.
Chiavenato (1991), considera a logística como uma atividade que coordena a estocagem, o transporte,os armazéns e toda a movimentação de materiais dentro da empresa até a entrega dos produtos ao cliente.
Através desta interpretação pode se dizer que, a logística ganhou um novo espaço, envolvendo todos processos, que vai desde a aquisição da matéria prima até o consumidor final. O que começou como uma estratégia militar, tornou uma arma gerencial nas operações de fluxo e movimentação de produtos das empresas, com a finalidade de organizar e atender o cliente com eficácia.
Para Ballou(1993) e Reis (2004), o objetivo da logística está em promover o cliente com os níveis de serviços desejáveis, diminuindo o tempo entre a produção e a demanda, de modo que os consumidores possam usufruir os serviços quando e onde quiserem, e na forma que desejarem.
Na concepção de Novaes (2001), a logística aparece como uma cadeia de valores, que se preocupa-se em agregar valor de lugar, tempo, qualidade e de informação a cadeia produtiva.
Sendo que, o valor de lugar refere-se ao transporte, enquanto o tempo é a disponibilidade do produto/ serviço no momento do consumo. E a qualidade destaca a relação entre o nível de operação logística até a entrega do produto certo, no hora certa e em perfeitas condições a um preço justo e competitivo.
O valor da informação nada mais é que a possibilidade de rastreamento do produto enquanto está sendo transportada.
Nesse sentindo, Reis(2004), ressalta que as empresas agregaram esses valores as estratégias de planejamento para fornecer assim, um serviço superior, diferenciando-se de seus concorrentes.
Ou seja,a empresa incorporando esses valores desfruta da competência da logística e, consequentemente assumi uma posição estratégica entres as outras empresas dentro do mercado.
1.1 LEAD TIME
O crescimento do mercado trouxe como consequência a necessidade 
de analisar o fluxo logístico da distribuição dos produtos finalizados. Essa prática também é conhecida como lead time.
Neste cenário, segundo Santos, Nascimento e Ferreira(2015), a busca de soluções e análises de dados em que minimize o tempo de entrega aos clientes, aumentando assim a receita da empresa com redução de custos operacionais desnecessários e o aprimoramento de todo o processo é o objetivo desta estratégia.
A estratégia baseia-se na implementação de ações como Planejar- Executar-Verificar-Ajustar no fluxo logístico com a finalidade de melhora-lo. Para Senapati (2012), o mercado se tornou tão competitivo que, as empresas requerem lead time curtos, baixos custos e padrões elevados de qualidade de serviços prestados aos consumidores para poderem sobreviver.
Martim(2009) completa que um lead time curto está associado a uma histórica vantagem competitiva sendo a principal estratégia confiabilidade e a consistência. A confiabilidade da entrega se equipara a importância da extensão do ciclo do pedido, pois se não houver o cumprimento do prazo de entrega, tal falha consegue ser mais grave do que a necessidade de fazer outro pedido.
Por fim, Porter (2003) e Mason-Jones, Towill (1999) entendem que, o lead time é o indicador de mercado que alavanca significativamente as métricas fundamentais da empresa. Perante este cenário fez-se necessário o estudo buscando-se alavancar vendas e ganhos no mercado logo é necessário propor alternativas mediadoras para atender as demandas dos consumidores minimizando-se o tempo de entrega sem o aumento dos custos relacionados à operação como: análises estatísticas, acompanhamento do andamento da operação e dos indicadores logísticos, organizações e novos métodos para o processo.
1.2 CADEIA DE SUPRIMENTOS
A logística desenvolveu muitas competências em seus diversos processos como já foram apontadas no trabalho. Contudo, para melhor equilíbrio de níveis de serviços e atendimento ao cliente deve-se destacar a logística de suprimentos.
Conforme Sakai (2005, p.26 apud Chopra e Meindl2003, p.4) compreendem que a cadeia de suprimentos engloba todos os estágios que participam direto ou indiretamente dos processos para atender um pedido ao cliente. Além dos fabricantes e fornecedores, fazem parte da cadeia de suprimento, os meios de transportes, depósitos, varejistas e os próprios clientes.
Assim, “[...] o termo cadeia de suprimento representa produtos [...] que se deslocam ao longo da cadeia, formada pelos seguintes estágios: fornecedores,fabricantes,distribuidores, varejistas e clientes” (CHOPRA; MEINDL, 2003).De acordo com Gasnier (2002, p. 20), uma cadeia de suprimentos (supply chain) é constituída pelo conjunto de organizações que mantém relações mútuas desde os fornecedores primários até os consumidores finais de um fluxo logístico, criando valor na forma de produtos e serviços.
Ballou (2001, p.21-22) se refere à cadeia de suprimentos com a seguinte afirmação: “A logística é um conjunto de atividades funcionais que se repetem muitas vezes ao longo do canal de suprimentos através do qual as matérias primas são convertidas em produtos acabados e o valor é adicionado aos olhos dos consumidores”
Sakai(2005), a fonte de matéria-prima, a fábrica e os clientes no geral estão localizados em lugares distintos. A cadeia representa a sequência de fases da manufatura até que o produto chegue no mercado. E as decisões na fase do projeto da cadeia de suprimentos determinam qual a melhor configuração da rede e quais os processos de cada estágio. Estas decisões levam em conta os produtos, as capacidades de produção e armazenagens, a localização, os meios de transporte e o sistema de informação.
Para Chopra e Meindl (2003, p.5), “[...] o objetivo de toda a cadeia de suprimentos é maximizar o valor global gerado”. O valor global gerado é o resultado da diferença entre o preço do produto pago pelo consumidor final e a soma de todos os custos realizados ao longo da cadeia de suprimentos.A lucratividade da cadeia de suprimentos é o valor que será dividido por todos os estágios que participaram da cadeia.
Para Sakai(2005), os processos podem ser divididos em uma série de ciclos, cada um realizado na interface entre dois estágios sucessivos de uma cadeia de suprimentos. Sendo: 
a) Ciclo de pedido: ocorre na interface entre cliente e o varejista, e inclui todas as atividades ou processos para atender o pedido do cliente (chegada ou acesso às opções, emissão, atendimento e recebimento do pedido).
b) Ciclo de reabastecimento: ocorre na interface entre o varejista e o distribuidor(inclui todas as atividades relacionadas ao reabastecimento dos estoques do varejista- emissão, atendimento e recebimento do pedido)
c) Ciclo de fabricação: ocorre na interface entre o distribuidor e o fabricante (inclui todas as atividades ou processos relacionados ao reabastecimento dos estoques ao distribuidor - emissão e chegada do pedido, programação e controle da produção e transporte dos produtos).
d) Ciclo de suprimentos: ocorre na interface entre o fabricante e o fornecedor (inclui todas as atividades ou processos para garantir o suprimento dos estoques para a fabricação dos produtos nos prazos solicitados pelos clientes). Estas atividades fazem parte dos ciclos de processos propostos por Chopra e Meindl (2003), ou seja, para que o fluxo de materiais chegue até o cliente final, todas essas atividades serão executadas nas interfaces dos diversos estágios. Logo, ambas as proposições estão consoantes ao conceito da logística como processo de gestão e execução do fluxo físico e das informações na cadeia de suprimentos.
Sakai(2005),interpreta que,sob esta perspectiva, os processos logísticos de uma cadeia de suprimentos são: suprimento das matériasprimas e outros insumos para a fabricação; distribuição dos produtos finais aos distribuidores e o abastecimento dos varejistas O atendimento do pedido do cliente final no varejo não será considerado como uma atividade logística para esse trabalho de pesquisa, embora muitos produtos sejam entregues na residência do cliente, atividade típica da logística.
1.3 PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO.
Com o crescente desenvolvimento industrial, sobretudo de pequenas e médias empresas,torna-se necessário um maior controle planejamento e controle das atividades produtivas de uma empresa.O crescimento rápido e a falta de planejamento, principalmente no setor produtivo podem causar sérios problemas futuros como gargalos da produção, atraso com clientes e mau dimensionamento das instalações. (LUSTOSA et al., 2008).
Na maioria dessas empresas o setor de produção apenas se compromete de “apagar incêndio”,gerando uma gama imensa de setups e consequentemente desperdícios para que assim possa atacar as suas principais dificuldades, melhorar o relacionamento com os clientes e fornecedores, fixar suas bases e expandir de forma gradual no mercado de embalagens plásticas (BULHOES, AKKARI et al, 1999).
Neste contexto, segundo Costa (2010) é necessário que as empresas saibam identificar e tomar suas decisões sem consonância o Planejamento e Controle da Produção pode ser um elo importante entre as estratégias da empresa e o seu sistema produtivo.De acordo com Slack et al. (2002), o propósito do planejamento e controle é garantir que os processos da produção ocorram eficaz e eficientemente e que produzam produtos e serviços conforme requeridos pelos consumidores.
O planejamento e controle da produção, como setor de apoio à produção, atua dentro destes três níveis de decisões (estratégico, tático e operacional). No nível estratégico, colabora com a formulação de um plano de produção consolidado com o plano financeiro e o de marketing. No nível tático, desmembra o plano de produção, detalhando os bens e serviços que serão executados. E no nível operacional, programa e acompanha cada implementação deste plano-mestre (TUBINO, D.F., 2007)
1.4 JUST-IN-TIME
Nos últimos anos, dentro do planejamento de produção devido à grande concorrência foi desenvolvida uma técnica chamada just - in- time. Slack (2002), explica que a origem do just-in-time ocorreu em meados da década de 70,resultante de uma necessidade de aprimoramento da eficiência de produção, que forçou a Toyota a desenvolver um conjunto de práticas chamada de Just-in-time, as quais buscavam um sistema de administração que pudesse controlar a produção de acordo com as demandas diversificadas entre modelos e cores, com o mínimo de recursos e atrasos de entrega.
Segundo Pascal (2008), o just-in-time significa produzir o item necessário, na hora necessária e na quantidade necessária. Qualquer outra coisa a mais do que isso, significa desperdício. O escritor explica que na produção Just-in-time segue algumas regras simples:
Não produza um item sem que o cliente tenha feito o pedido;	
Nivele a demanda para que o trabalho possa proceder de forma tranquila em toda a fábrica;Conecte todos os processos à demanda do cliente através de ferramentas visuais simples;
Maximize a flexibilidade de pessoas e máquina.
Os insumos só serão necessários a partir do momento em que forem utilizados (puxados) na linha de produção, reduzindo os custos com estocagem devido ao alto rigor em evitar estoques durante todo o processo.
Os estoques dão independência à cada fase produtiva, de modo que os problemas de uma fase não atinjam as fases subsequentes. Na filosofia Just-in-time, por outro lado, os estoques são considerados nocivos,também por ocuparem espaço e representarem altos investimentos em capital,mas,principalmente, por esconderem os problemas da produção que resultam em baixa qualidade e baixa produtividade. A presença de estoques tira a atenção da gerência para problemas sérios de qualidade e falta de confiabilidade de equipamentos e fornecedores, problemas estes que a filosofia Just-in-time, procura eliminar ainda que, apesar do conforto dado pelos estoques a gerência, procure manter a atenção na eliminação dos problemas de processo, a presença de estoques dificulta a identificação desses problema.
A gestão de estoques pelas entidades sempre foi um fato preocupante devido ao alto nível de investimentos que essa unidade necessita. Também exige um espaço para armazenagem do material. No sistema Just-in-time não há a necessidade de estoques, apenas há um estoque mínimo para assegurar a produção, pois é um sistema de puxar. (PASQUALI,2010).
1.5 AS VANTAGENS DO JUST-IN-TIME
Sendo assim, Bailou (1998),o "Just-in-time" é vantajoso, quando os produtos (matéria-prima) têm elevado valor unitário e necessitam de alto nível e controle,quando as necessidades ou demandas são conhecidas com alto grau de certeza; ou os tempos de reposição são pequenos e conhecidos ou ainda quando não há benefício econômico em suprir se de quantidades maiores que as requeridas, ou seja para se obter ganhos de escala na aquisição ou no transporte.Na visão de Tubino (1999), estão relacionados com outras vantagens do Just-in-time:O número de fornecedores é reduzido em virtude de um maior comprometimento entre a empresa e o fornecedor; há maior confiança e segurança mútua. Para o fornecedor há maior certeza de posicionamento de seus produtos no mercado e para a empresa isso representa maior certeza de abastecimento JIT.
A cooperação mútua entre a empresa e o fornecedor resulta numa série de ações desenvolvidas em conjunto desde o planejamento da produção, a engenharia simultânea e até mesmo o posicionamento de unidades de produção junto ao cliente.Outra decisão, de cunho estratégico, é a de se manter por parte do cliente, participação acionária junto ao fornecedor, normalmente no primeiro nível (FREITAS,2006).
Tubino (1999) destaca também a participação dos transportadores no processo de parceria, com os quais procura-se obter, aumento da frequência das entregas, redução de tamanho e padronização dos lotes transportados, compromisso pela qualidade;garantia e confiabilidade de prazos, tão quanto o envolvimento em atividades internas do cliente.
2. SISTEMA DE CUSTEIO
Um outro tema importante a ser abordado depois de Gerenciamento, Processo Produtivo e Just-in-time é o Sistema de Custeio de Produção. Que, segundo Martins (2008), é todo gasto relacionado com um ou serviço que se concretiza na produção de bens ou serviços.
Ou seja, os custos logísticos são necessários para locomoção do produto até seu destino final. Para Bowerson e Closs (2009), deve levar em conta alguns elementos de custo de produção para organização de gastos para obter no fim mais lucratividade para empresa.Custos de Transporte:inclui as despesas do frete contratado de terceiros e suas despesas complementares, além de gastos em função de eventos imprevistos nos vários modais de transporte (BOWERSOX; CLOSS, 2009);
Custos de Embalagem: compreendem neste elemento as embalagens e os dispositivos de movimentação (estrados e etc.) (FARIA; COSTA, 2007);
Custos de Manutenção dos Inventários: são os custos incorridos para que os materiais e produtos estejam disponíveis para o sistema logístico (FARIA; COSTA, 2007);
Custos de Tecnologia de Informação: incluem os custos de emissão e atendimento dos pedidos, entradas, processamento comunicação interna e externa, entre outros (FARIA; COSTA, 2007);
Custos Decorrentes de Lotes :está relacionado à atividade de setup, que é o trabalho necessário para preparar uma máquinaespecífica ou centro de trabalho, entre o término da fabricação de um item ao início da produção do próximo item programado (FARIA; COSTA, 2007);
Custos Tributários: é formado por tributos de vários tipos, tais como: ICMS. Taxas, contribuições e etc. (FARIA; COSTA, 2007);
Custos Decorrentes do Nível de Serviço: está relacionado com os custos de vendas perdidas, em razão de falhas logística (FARIA; COSTA, 2007);
Custos de Administração Logística: envolvem os gastos com tecnologia de informação, mão-de-obra, depreciação de equipamentos e outros gastos utilizados na realização de serviços de apoio a logística dentro da empresa (FARIA; COSTA, 2007).
Vieira(2010), considera necessária a avaliação do impacto do custo no rendimento total do sistema logístico.
Para Fleury (2000) o gerenciamento de custos logísticos visa, através do desenvolvimento de ferramentas gerenciais, resolver questões relacionadas à que tipo de análise se deseja: se de curto prazo ou de longo prazo.E considerar o que se pretende custear: produtos,canais de distribuição, regiões de atendimento ou clientes.
2.1 LOGÍSTICA DE TRANSPORTE.
Guereschi (2012), a logística de transporte tem como função básica, transportar produtos ou bens dando acesso à sociedade a adquirir um produto ou serviço que não esteja ao seu alcance,ou o estariam apenas a um elevado preço. Têm, assim, como função econômica de promover a integração entre sociedades que produzem bens diferentes entre si.
O transporte é uma questão importante para empresa, sem ele não tem como fazer a distribuição dos produtos para o clientes. Uma vez que o transporte rompe o isolamento geográfico,aumentando a competitividade.Os benefícios econômicos relacionados são a estabilidade de preços, uma oferta mais adequada e estável,além de maior competição, no sentido de acesso a fontes alternativas. Outro efeito dos transportes é, também, possibilitar a especialização regional da produção, a divisão geográfica do trabalho pode ser orientada pela vantagem absoluta de custos ou pela vantagem comparativa de custos. (GUERESCHI, 2012).Conforme Locklin (1954), o efeito dessas alterações se refletirá diretamente nos preços, pois um mercado central que deriva sua oferta de muitas fontes e que distribui o produto a muitos consumidores estará menos sujeitos há variações extremas nos preços.
Segundo Caxito (2011), os transportes são classificados de acordo com a modalidade em:
a) terrestre: rodoviário, ferroviário e dutoviário;
b) aquaviário: marítimo e hidroviário;
c) aéreo.
Na forma em:
a) modal ou unimodal: envolve apenas uma modalidade
b)intermodal:envolve mais de uma modalidade e para cada trecho/modal é realizado um contrato;
c) multimodal: envolve mais de uma modalidade, porém regido por um único contrato;
d) segmentados: envolve diversos contratos para diversos modais;
e) sucessivos: quando a mercadoria, para alcançar o destino final, precisa ser transbordada para prosseguimento em veículos da mesma modalidade de transporte (regido por um único contrato).
Através destas classificações, a empresa optará pelo modal que mais adequa as necessidades e o custo benefício para mesma.	O processo de integração das informações entre os setores de transporte, estoque, armazenamento e movimentação tem sido considerado um fator estratégico importante na promoção de resultados positivos para a empresa, já que a competência logística é alcançada por meio de um alto nível de gerenciamento (VARGAS,2005, p.22).
Os transportes cumprem importante função social, eles permitem a mobilidade das pessoas, estimulando a disseminação de informações, além do mais,inter-relacionando-se com distribuição dos recursos, topografia e desenvolvimento do comercio. (FAIR e WILLIAMS,1959).
Devido a sua importância a logística de transporte dispõe de mecanismos e planejamentos que ajuda a solucionar problemas encontrados em sua gestão. Guereschi (2012). Sendo assim os modais de transporte se dividem em:
Modais de Transporte:Cada modal de transporte há suas características, finalidades próprias, custos, vantagens e desvantagens. Deste modo cada modal irá adequar-se ao tipo de carga a ser transportada, avaliada pela capacidade, rapidez, segurança, enfim toda a versatilidade do meio para suprir a necessidade de cliente.Transporte Ferroviário: O transporte ferroviário é adequado para o transporte de mercadorias de baixo valor agregado e em grandes quantidades.
O transporte ferroviário tem custo baixo, porém não tem muita flexibilidade e os prazos de entrega são longos e variáveis, além de haver necessidade em alguns casos, de baldeação para troca de trem, pois háferrovias que possuem bitola estreita, enquanto outras possuem bitola larga. Este tipo de transporte é indicado para grandes quantidades de produtos, longas distancias e produtos não perecíveis e não frágeis. (MARTINS, LAUGENI, 2006, p.271).
Em relação ao transporte ferroviária ele possui a vantagem do baixo custo, todavia a malha ferroviária brasileira é pequena e com falta de manutenção, atrasando a entrega dos produtos.
Transporte Marítimo: O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comercio internacional. No Brasil, responde por mais de 90% do transporte internacional afirma Caxito (2011). Destacando assim:
As vantagens são:
a) maior capacidade de carga;
b) carrega qualquer tipo de carga;
c) menor custo de transporte.
Suas desvantagens:
a) necessidade de transbordo nos portos;
b) distância dos centros de produção;
c) maior exigência de embalagens;
d) menor flexibilidade
Os portos marítimos são muitos rígidos, não será tão fácil exportar qualquer coisa sem o conhecimento certo da mercadoria.
Transporte Aéreo:O transporte aéreo é mais rápido modal existente, pelo fato de percorrer longas distâncias em pouco tempo, seguro e cômodo. O transporte é feito por aviões de cargueiros exclusivos, há também aquele transporte aéreo de pessoas, que são chamados de passageiros em voos domésticos.(GUERESCHI,2012).No entendimento de Caxito (2011) suas vantagens são: 
a) transporte mais rápido;
b) não necessita de embalagem mais reforçada (manuseio mais cuidadoso);
c) os aeroportos normalmente estão localizados mais próximos dos centros de produção;
d) possibilita redução de estoque via aplicação de procedimentos Just in time. 
E suas desvantagens:
a) menor capacidade de carga;
b) valor do frete mais elevado em relação aos outros modais.
Há varias composição de fretes aéreos tudo depende do tipo de serviço, e encomenda. Os fretes citados por Caxito (2011) são:
a) tarifa mínima: tarifa aplicada a pequenas encomendas que não atinjam determinado valor a partir do cálculo por peso;
b) tarifa geral de carga: é a tarifa aplicada a expedições que não contenham mercadorias valiosas e que não estejam enquadradas na tarifa especifica ou na tarifa classificada;
c) tarifa classificada: desdobramento da tarifa geral, aplicada a bagagem não acompanhada, jornais e equivalentes, animais vivos, restos mortais, ouro, platina;
d) tarifa para mercadoria especifica:normalmente mais baixas utilizadas para mercadorias transportadas regularmente de um ponto de origem a um ponto de destino determinado;Transporte Rodoviário: Os problemas relacionados ao modal rodoviário ainda são encontrados no Brasil. A falta de infraestrutura e manutenção das rodovias prejudica o trabalho dos motoristas, as conservações ruins das rodovias estão presentes ainda no cenário brasileiro com essa má conservação aumenta o tempo da viagem, pois a atenção e redobrada para evitar acidentes e à elevação dos custos operacionais.
O modo rodoviário é o mais expressivo no transporte decargas no
Brasil, e atinge praticamente todos os pontos do território nacional. Com a implantação da indústria automobilística na década de 50, com a pavimentação das principais rodovias, o modo rodoviário se expandiu de tal forma que hoje domina amplamente o transporte de mercadorias no país. (ALVARENGA; NOVAES, 2000, p. 82).
Conforme Caxito (2011) suas vantagens são:
a) adequado para curtas e medias distâncias;
b) simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso as cargas;
c) menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem;
d) o desembaraço na alfândega pode ser feito pela própria transportadora.
e) atua de forma complementar aos outros modais, possibilitando a intermodalidade e a multimodalidade;
f) permite as vendas do tipo entrega porta a porta, trazendo maior comodidade para exportador e importador; 
E suas desvantagens:
a) fretes mais alto em alguns casos;
b) menor capacidade de carga entre todos os outros modais;
c) menos competitivo para longas distâncias;
Segundo Caixeta-Filho e Martins (2007) o mercado destaca os
principais agentes no transporte rodoviário:
a) ofertante: dependendo do nível de análise, o ofertante pode ser desde uma empresa de construção e conservação da infraestrutura de transporte até firmas que locam veículos.
b) operador: é a empresa prestadora do serviço, que quotidianamente toma decisão a decisão da regularidade da prestação do serviço e das rotas a serem atendidas.
c) embarcador: é o agente que precisa da viagem; é o dono da carga. É com base nas necessidades geradas pelo embarcador que se decide pelo nível do serviço pelas rotas de transporte.
d) regulador: entidade que exerce alguma forma de controle sobre a operação dos transportes.
O transporte rodoviário oferece uma ampla cobertura, podendo per caracterizada como flexível e versátil, sendo mais compatível com as necessidades de serviço ao cliente do que outros modos de transporte, segundo Faria e Costa (2007).
3. CONCEITO DE MARKETING
Guereschi(2012), a lógica do marketing envolve técnicas de atrair os 
clientes, administrando os recursos no tempo certo, no local certo, a um custo certo,com qualidade apresentada ao cliente.Para isso, Campomar e Ikeda (2006),entendem que o planejamento de marketing envolve decidir, com alguns detalhes, o que alcançar em termos de atividade de marketing e como alcançar. No entender de Cobra (1992), a integração de uma organização com o ambiente interno e externo é realizado através do composto de marketing. O composto de marketing, também denominado mix marketing, é um conceito de marketing importante porque é um instrumento para a empresa atingir a resposta esperada no mercado alvo.Ainda segundo o autor, o planejamento mercadológico é um processo desenvolvido pela empresa, com ações programadas, a fim de atingir aos seus objetivos, por meio de análises, avaliação, e seleção das melhores oportunidades. Com isso, o planejamento de marketing é uma ferramenta adotada pela gerência de marketing das empresas, por meio do qual configura-se um plano que conciliem as funções com os recursos disponíveis da empresa, para atingir aos seus objetivos. (SZINWELSK,2015). Para alcançar esses objetivos o profissional do marketing utiliza a estratégia de composto de marketing. Segundo Churchill Jr. e Peter (2000), o composto de marketing é uma combinação de ferramentas estratégicas usadas para criar valor para os clientes e alcançar os objetivos da organização.
Giuliani (2003) afirma que o composto de marketing é conhecido no escopo mercadológico como os 4P’s designados por McCarthy como produto, preço, praça e promoção. Ao analisar os 4P’s do mix marketing proposto por McCarthy é preciso entender que cada instrumento de marketing é projetada para dar um benefício ao consumidor. Assim, o composto de marketing,constituído para ser uma ferramenta estratégica que uma empresa utiliza paracriar valor para os clientes e alcançar os objetivos organizacionais, é utilizado para atingir o mercado-alvo. (ULYSSÉA,2009). Os 4P's se destaca como:Produto: O produto é um bem ou serviço com o intuito de atender as vontades de um determinado mercado. Vale destacar que o produto inclui tanto bens e/ou serviços quanto marcas, embalagens, serviços aos clientes e outras características. O produto é ainda conceituado como o conjunto de atributos, funções e benefícios que os clientes compram, podendo ser, primeiramente, atributos tangíveis (físicos) ou intangíveis,como aqueles associados aos serviços,ou uma combinação de tangíveis e intangíveis. (ULYSSÉA,2009)Preço: preço é a quantidade de dinheiro dada para adquirir a propriedade ou o uso de um bem. O preço é apenas parte da despesa total que o consumidor paga em uma troca porque ainda é incluso o tempo e o empenho mental e comportamental despendido. Os autores afirmam ainda que o preço desempenha dois papéis principais no composto de marketing. O preço dita a compra ou não de determinado produto e a quantidade, além de dizerem que a comercialização do produto é lucrativa. (CHURCHILL JR.e PETER 2000).
Praça:Kotler (1993) no estudo dos 4P’s,explica que praça,ou distribuição, é sinônimo de área,espaço,mercado geográfico.Algumas das competências, decisões e atividades relacionadas à praça, foram listadas por Ferrel et al. (2000) como sendo as seguintes: a) Análise de vários tipos de canais de distribuição; b) Desenho de canais de distribuição apropriados; c) Criação de centros de distribuição; d)Formulação e implementação de procedimentos para o manuseio dos produtos; e) Controles de estoque; f) Análise de meios de transporte; g) Minimização do custo de distribuição; h) Estudo de possíveis localizações para fábricas; i) Estudo de possíveis localizações para lojas de varejo ou atacado.
Promoção: Magalhães e Sampaio (2007),a promoção implica em decidir a respeito do posicionamento de comunicação do produto e de todas as ações utilizadas para construir a imagem essencial e a postura absoluta e relativa no mercado. Inclui ainda decidir sobre a personalidade do produto ou serviço e associações de imagens e conceitos, por exemplo, ser mais popular ou sofisticado, mais tradicional ou contemporâneo, mais tecnológico ou humano e assim por diante.
Parte das competências, decisões e atividades, referente a uma boa promoção ou comunicação, foram apontadas por Ferrel et al. (2000):
a) Definição de objetivos de promoção;
b) Determinação dos principais tipos de promoção;
c) Seleção e programação de mídias de propaganda; 
d) Medição da eficácia de campanhas de marketing; 
e) Definição de territórios de vendas;
f) Planejamento e implementação de esforços de promoção de vendas;
g) Elaboração e divulgação de textos de publicidade;
h) Integração de toda a comunicação.
3.1 PLANO DE MARTETING
Campomar e Ikeda (2006), os conceitos entre planejamento de marketing e plano de marketing estão conectados, mas não tem o mesmo significado.Szinwelsk (2015),plano de marketing é uma forma de projeto, combinando atividades inter-relacionadas, que devem ser desenvolvidas em sequência,para que a tarefa possa ser completada. Portanto,o plano de marketing é um dos resultados mais importantes do processo de administração de marketing, e pode beneficiar qualquer organização. Portanto, o planejamento é uma função da organização, um processo sistemático, ou exercício mental,enquanto o plano é o resultado do planejamento, formalizado por um documento por escrito.
Las Casas (1994), completa que há dois tipos de planejamento, que são o informal e o formal. No planejamento informal, muitas vezes ele ocorre em um setor, ou no caso de pequenasempresas, não há estrutura e recurso suficientes, por isso existe os objetivos a serem atingidos, mas poucas vezes há um plano escrito. Já o planejamento formal é o contrário, pois baseia-se em uma metodologia e é escrito, e “para sua elaboração, há necessidade do domínio de certas técnicas e conceitos que levam a melhores resultados.” (LAS CASAS, 2001, p. 13).O autor também explica que o planejamento formal traz inúmeras vantagens para que o idealiza.Destaca algumas delas,tais como: racionalização dos recursos a serem explorados; comparação de estratégias bem sucedidas nos períodos passados; maior participação dos envolvidos e auxilio em antecipar os problemas e as oportunidades sendo um ponto de referência para empresa.Cobra (1992), afirma que os benefícios que uma empresa terá com um planejamento de marketing são: estimulação e otimização dos recursos da empresa, estabelecimento das responsabilidades e planejamento das tarefas; coordenação e otimização dos esforços; facilidade para avaliar e controlar os resultados e demais atividades; cria-se a consciência de que existem obstáculos e desafios que precisam ser superados; são identificadas oportunidades de mercado. Por isso, a realização do planejamento de marketing torna-se uma fonte de informação, para que ocorra um melhor desempenho do marketing, facilitando o alcance das metas da organização.Na opinião de Mattar (2011), são três os níveis de planejamento em uma empresa,que se interagem: estratégico, tático e operacional.Szinwelsk (2015),explica que o planejamento estratégico antecedendo o tático, e este ao operacional.
O planejamento estratégico se refere à organização como um todo, por isso, ao se planejar estrategicamente considera-se o ambiente interno e externo, fatores econômico-financeiros, políticos, concorrenciais e sociais. Os planejamentos táticos estão relacionados com as diferentes áreas da instituição, ou seja, são feitos planejamentos financeiros, de marketing, e de produção.Já os planejamentos operacionais são feitos para orientar a alocação de recursos entre as partes do plano tático, conforme as necessidades momentâneas (SZINWELSK, 2015, p.35)
Segundo Cobra(2011), ao elaborar um plano de marketing, é preciso fazê-lo de forma sucinta, claro, dividindo-o em duas partes, um sumário com os principais dados do marketing e outra com os demonstrativos financeiros do marketing. Campomar e Ikeda (2006, p. 91), entendem que, um plano de marketing é elaborado em algumas etapas:
Objetivos: com base na análise da situação, a empresa identifica as oportunidades, define os mercados-alvo, e estabelece metas e prazos para alcançá-los; Estratégia: escolhe-se a linha de ação mais eficaz para a empresa alcançar os objetivos;
Tática: a estratégica deve ser explicada detalhadamente em relação aos quatro O’s (objeto, objetivo, organização e operação), junto com as ações a serem tomadas, os prazos, e indivíduos que vão executar o plano; Orçamento: descrevem-se os custos relacionados às ações planejadas, que são necessários para alcançar os objetivos da empresa;
Controles: são estabelecidos períodos de revisão e medidas para avaliação do plano.
E para Mattar (2011, p. 170), o processo de planejamento estratégico no varejo compreende quatro partes:
Reunião de informações: onde busca-se todas as informações relevantes para o entendimento do negócio e a elaboração do planejamento;
Análise da situação: são as análises de todas as informações externas coletadas do ambiente de negócios, da demanda, da concorrência e de todas as informações internas pertinentes à empresa;
Definição de missão, visão, valores, objetivos, metas, estratégias, decisões e controles: os diagnósticos e prognósticos irão auxiliar a empresa na definição desses itens;
 Redação do plano estratégico.
3.2 ANALISE SWOT
A Análise é um instrumento utilizado para realizar a análise do ambiente, permitindo organizar todas as informações disponíveis e obter uma leitura transparente da organização diante do mercado, de modo a poder tomar a decisão mais acertada. A análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa de acordo com o ambiente interno, através das forças e fraquezas,e do ambiente externo,avaliando as oportunidades e ameaças. (ULYSSÉA,2009).
Magalhães e Sampaio (2007, p. 47 – 48) descrevem os elementos para compor a análise SWOT: Forças são condições internas e ompetências em estruturas, processos e pessoas objetivando dar a empresa vantagens competitivas no atendimento dos desejos do mercado. De acordo com os autores condições como,por exemplo:capacidade financeira;produtos notáveis;competências distintivas;rede de distribuição; capacidade gerencial;parcerias e conexões; talentos humanos;porte adequado para economia de escala; comprometimento com/da equipe; produção eficiente; liderança de mercado reconhecida;pesquisa e tecnologia; reputação no mercado; fórmulas e processos protegidos; implementação de marketing eficiente; e patentes;Fraquezas são as limitações, desvantagens e dificuldades nas condições e competências internas que dificultam ou enfraquecem o desenvolvimento ou a implementação de estratégias de marketing. Para os autores, são fraquezas potenciais: desorientação estratégica; produtos de baixo desempenho; falta de experiência; dependência de um mercado; produtos desatualizados; dependência de um produto; imagem de mercado fraca; baixo investimento em P&D; limitações em distribuições; problemas operacionais internos; linha de produtos estreita; e gestão ineficiente de RH;
Oportunidades são as condições favoráveis nos ambientes e as alterações culturais e comportamentais ocorridas no mercado, que podem ser transformadas em benefícios pelas empresas que souberem tratá-las de maneira adequada.É recomendável buscar em todos os ambientes externos as evidências das seguintes oportunidades potenciais: mercado em expansão econômica; abertura de mercados; crescimento de categoria do produto;desregulamentação de mercados; baixa rivalidade competitiva; dificuldades dos rivais; expansão global; oportunidades de parcerias;novos usos do produto;novos paradigmas; novas tecnologias; outras mudanças nos ambientes social, econômico, tecnológico, legal e outros; outras alterações no comportamento dos consumidores; e Ameaças são condições externas a empresa, barreiras de mercado ou concorrentes, que podem impedir, inibir ou reduzir a consecução dos objetivos de marketing. Algumas ameaças têm que ser consideradas como o surgimento de novos concorrentes; recessão econômica; produtos substitutos; intervenções do governo; ciclo de vida da categoria em declínio; legislação e regulamentação; impactos no meio ambiente;alterações no comportamento dos consumidores;A análise pela SWOT dá uma orientação estratégica útil. Primeiramente é preciso acertar o que está errado.Em seguida, aproveitar ao máximo as oportunidades apontadas no mercado. Sabendo que a mudança a única constante em qualquer negócio, área ou mercado e por isso, faz necessário a análise SWOT como um instrumento extremamente útil e tem que ser utilizado continuamente com o intuito de clarear o destino a ser seguido e realizado. Ou seja, estratégia SWOT resume-se em eliminar os pontos fracos em áreas na qual há riscos e fortalecer os pontos fortes em áreas onde se identificam oportunidades. (ULYSSÉA,2009).
3.3 COMUNICAÇÃO DE MARKETING
Ter o produto correto, com um preço desejável pelos consumidores e nos canais certos é um pré-requisito para o sucesso do marketing. Para tanto,é preciso haver uma ligação entre os consumidores, parceiros de canais, empresa e outros grupos de interesses,para tornar possível o relacionamento.A abordagem paraa construção do relacionamento denomina-se comunicação integrada de marketing. Esta comunicação eficaz é importante para os administradores e é à base de para qualquer organização ter um desempenho excelente. (ULYSSÉA,2009, p.41).Nickels e Wood (1999), destacam que, todas as mensagens de marketing são dispostas para criar uma imagem integrada da organização e para com os produtos. Tal mensagem inclui tanto as comunicadas por meio de venda pessoal, quanto à propaganda, relações públicas, malas diretas, displays de lojas, sites de internet e outros veículos de comunicação. A comunicação integrada de marketing mistura diversas técnicas de comunicação.
Ainda segundo estes autores, as técnicas utilizadas são: propaganda, marketing direto, promoção de vendas, relações públicas, venda pessoal e comunicação oral.Propaganda: é a comunicação não pessoal paga realizada por uma empresa com o objetivo de criar ou continuar os relacionamentos. É útil para atingir grandes públicos alvo de uma maneira mais barata visando estimular um diálogo a respeito de promoções;Marketing direto: é o processo de duas vias de comunicação de marketing por meio do qual a organização interage diretamente com o consumidor para trocar dados e vender produtos. É útil porque a troca de informações entre organização e consumidor faz a empresa levar em consideração a opinião do mesmo;
Promoção de vendas: a comunicação dos incentivos aumenta o valor de um produto durante um tempo limitado, incentivando os membros do canal e os empregados a comercializar, e os consumidores a comprar o produto. É útil para acelerar as compras atuais e incentivar compras repetidas para estabelecer, dar continuidade ou renovar os relacionamentos;
Relações públicas: é o processo de avaliar as atitudes do público- alvo, identificar os produtos e atividades de uma empresa com relação aos interesses do consumidor-alvo e uso de comunicações não pagas para construir relacionamentos de longo prazo. É útil para comunicar mensagens com credibilidade através de uma mídia;
Venda pessoal: é o processo de comunicação interpessoal no qual o representante da empresa busca o cliente potencial, analisa as necessidades, apresenta informações sobre os produtos, institui um compromisso e faz o acompanhamento para manter os relacionamentos. É útil para construir e manter relacionamentos de longo prazo baseados em comunicações pessoais de duas vias, especialmente importante para esforços de marketing interempresarial, entre outros; e
Comunicação oral: é a comunicação interpessoal na qual os usuários e não-usuários de produtos trocam experiências com produtos e opiniões a respeito deles. É útil para estimular atitudes positivas com relação a um produto, levando a experimentação e a adoção. (NICKELS e WOOD
1999, p. 323)Lovelock e Wright (2006, p. 303), além dos elementos citados pelos outros dois autores abordados, complementam resumindo as vantagens e desvantagens dos componentes citados por todos os autores: propaganda, vendas pessoal, promoção de vendas e publicidade quatro elementos do composto de comunicação.- Propaganda tem como vantagens: alcançar muitos clientes potenciais; ser uma maneira eficaz para criar imagens; ser flexível em termos de tempo e mercados; possuir multiplicidade de opções de mídia; apresentar custo relativamente baixo por pessoa exposta a mensagem; e ser adequada para alcançar diversos tipos de objetivos de comunicação. E como desvantagens: alcança muitas pessoas que não são compradores potenciais; os anúncios estão sujeitos a muitas críticas; o tempo de veiculação normalmente é curto; muitas pessoas desconsideram os anúncios; o investimento total pode ser elevado; e o custo por contato é alto; Venda pessoal tem como vantagens: o vendedor pode ser persuasivo e influente; comunicação de mão dupla permite perguntas e feedback da outra pessoa; a mensagem é direcionada a indivíduos específicos; em algumas situações, como as relativas a produtos complexos, o comprador pode esperar vendas pessoais. E como desvantagens: é difícil recrutar e motivar os vendedores; a habilidade de apresentação varia entre os vendedores; apresentações pobres ou malfeitas prejudicam a imagem e, também, as vendas;Promoção de vendas tem como vantagem: favorecer reduções de preço de curto prazo projetadas para estimular a demanda; oferecer multiplicidade de instrumentos disponíveis para promoção das vendas; ser eficaz na mudança de comportamento, vincular facilmente a outras comunicações. E como desvantagens: correr o risco de induzir clientes leais a estocar o produto, sem conseguir influenciar outros clientes potenciais; o impacto pode-se limitar ao curto prazo; quando associada a preços pode prejudicar a imagem da marca; e é fácil de ser copiada pelos concorrentes; e Publicidade tem como vantagens: custo total mais baixo e as mensagens geradas pela mídia recebem mais credibilidade do que as patrocinadas pelos profissionais de marketing. E desvantagens: a mídia pode não cooperar; a competição pela atenção da mídia é pesada; pouco controle sobre a mensagem; e as mensagens, quase sempre, não se repetem. Souza e Souza (2014), a sobrevivência de uma organização depende se seu produto vai ou não atender às necessidades e desejos de seu mercado-alvo. Se uma empresa desejar continuar a ser competitiva, terá que muitas vezes realizar mudanças em seus produtos, lançar novos produtos, estar em constante mudança. “Quando uma empresa casa uma competência essencial com oportunidades descobertas no mercado, dizemos que houve uma vantagem competitiva.” (PRIDE; FERRELL, 2000, p. 23).
Ou seja,conforme Souza e Souza (2014),o êxito de qualquer organização em um mundo globalizado,de competição acirrada, depende do entendimento que seu profissional de marketing possui dos clientes e como trabalha para conquistá-los.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Objetivo deste trabalho é avaliar a utilização da logística na empresa Delicatta, bem como aplicar da melhor forma as técnicas de gestão de estoque,cadeia de suprimento, custos,gerenciamento de produção e o marketing para um bom desempenho na organização no intuito de agregar novas perspectivas e diferencial que possibilite vantagens competitivas a empresa gerando uma lucratividade e crescimento a mesma.Desta forma,apresentamos inicialmente o conceito de logística, de planejamento de produção, as vantagens do Just-in-time, os sistemas de custeio e os meios de transporte mais eficiente para distribuição do produto no mercado até o consumidor, bem como um plano de marketing que melhor se adequa as características e necessidades da empresa.No planejamento de marketing é necessário um processo que identifique necessidades do consumidor, juntamente com as necessidades da organização. (CAMPOMAR e IKEDA 2006).
Ambrósio e Siqueira (2002),cada empresa possui características próprias e certas peculiaridades, o que interfere no formato de seu plano de marketing. Portanto, há alguns roteiros que podem ser seguidos pelas empresas, podendo ser adaptados as suas necessidades.
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