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7 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Relatório de Ensaio de Estados e Limites. Leonardo Rezende Silva – 201402431929 Giennah Esteves Martins – 201202296637 Jardel Escodino Nunes – 201402532253 Wallace souto – 2014 Prof: Mauro Carrion Niterói 2017 Niterói 2016 Niterói 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO A consistência do solo está entre as características mais importantes no estudo da engenharia. O grau de consistência do solo exerce considerável influência sobre o regime de água no mesmo, afetando a condutividade hidráulica e permitindo fazer inferências sobre a curva de umidade. O fator de consistência também é determinante na resistência do solo à penetração e na compactação, e seu conhecimento possibilita a determinação do momento adequado do uso de técnicas que favoreçam um bom manejo do solo, propiciando melhor conservação do mesmo, além de diminuir a demanda energética nas operações mecanizadas. Em 1911 foram definidos, pelo cientista sueco A. Atterberg, certos limites que delimitam o intervalo de consistência do solo, denominados limite de liquidez e de plasticidade, sendo líquidas, quando estiverem submetidas a muita umidade; plásticas; semi sólidas e sólidas, na medida que o teor de umidade for reduzido. O método mais utilizado para determinação do teor de liquidez é o padronizado por Arthur Casagrande, que utiliza o aparelho de sua própria autoria. Em estudos geotécnicos, a correlação entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade, tem grande aplicação em avaliações de solo para uso em fundações, construções de estradas e estruturas para armazenamento e retenção de água. Durante a atividade exercida no Laboratório de Física da Universidade Estácio de Sá, diversas técnicas e equipamentos puderam ser utilizados a fim de adquirir conhecimento referente à prática laboratorial e acadêmica. 2. OBJETIVO Determinar o limite de liquidez (LL), limite plasticidade (LP), índice de plasticidade (IP) e classificar o solo (carta de plasticidade). 3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3.1 MATERIAIS Amostra de solo; Água. 3.2 EQUIPAMENTOS Peneira N40; Espátula de plastico; Escova de aço; Recipiente de plástico; Recipiente de metal; Cinzéis; Casagrande; Backer. 3.3 MÉTODOS Passou-se uma pequena amostra do solo na peneira N40 para obter uma amostragem bem fina, como representado na figura 1. Figura 1: Amostra representativa do solo. Após realizar o peneiramento, colocou-se a amostra do solo obtido em um recipiente de porcelana como mostrado na figura 2. Figura 2: Amostra do solo peneirado. Após, adicionou-se água no solo até resultar numa mistura homogênea como representado na figura 3 e 4: Figura 3: Adição de água no solo peneirado. Figura 4: Homogeneização do solo Passa-se para a concha do aparelho de Casagrande certa quantidade dessa massa aplainado-a com a espátula, de tal forma que a parte central fique com 1 cm de espessura, como apresentado na figura 5. Figura 5: Casagrande sendo preenchido pela amostra. Após, faz-se uma ranhura no solo com o auxílio dos cinzeis, no sentido do maior comprimento do aparelho como demonstrado da figura 6: Figura 6: Divisão do solo com o uso do cinzeis. Em seguida, como apresentado na figura 6, iniciaram-se os golpes na concha. Sendo aplicados 52 golpes. Figura 6: Material preparado para iniciar a sequência de 52 golpes. Equações aplicadas no experimento: Umidade (w) w = x 100% (Equação 1) Limite de liquidez (LL) É o conteúdo da umidade que corresponde a 52 golpes (Vide gráfico A). Limite de Plasticidade (LP) LP= (Equação 2) 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Cálculo de umidade (w): OBS: Foram descontados os valores da massa do recipiente. Limite de Liquidez w = x 100% (Equação 1) w = 27.16% w = 28.56% w = 29.70% Para identificar o Limite de Liquidez é preciso analisar a porcentagem de umidade com 52 golpes. Dado apresentado no Gráfico A. Gráfico A Limite de Plasticidade w = 15.90% w = 17.09% w = 15.07% LP = (15.90 +17.09+ 15.07)÷ 3 LP= 16.02% As tabelas I e II apresentam os dados coletados no experimento e os resultados obtidos aplicados nas equações 1 e 2: Limite de liquidez Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Nº de Golpes 38 19 11 Massa do recipiente (g) 11.46 11.70 11.78 Massa do recipiente + Solo úmido (g) 25.60 26.87 30.56 Massa do recipiente + Solo seco (g) 22.58 23.50 26.26 Umidade (%) 27.16 28.56 29.70 Limite de liquidez (%) 27.61 Tabela I – Limite de Liquidez Limite de Plasticidade Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Massa do recipiente (g) 14.30 11.48 14.36 Massa do recipiente + Solo úmido (g) 16.56 13.81 16.88 Massa do recipiente + Solo seco (g) 16.25 13.47 16.55 Umidade (%) 15.90 17.09 15.07 Limite de Plasticidade (%) 16.02 Tabela II – Limite de Plasticidade Cálculo do Índice de Plasticidade IP = LL – LP IP = 27.61 – 16.02 IP = 11.59% Através do índice de plasticidade pôde-se perceber que o solo é medianamente plástico. 5. CONCLUSÃO O solo trata-se de uma argila de baixa plasticidade. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.tudoengcivil.com.br/2015/04/ensaio-de-limite-de-liquidez-e.html Acesso em 15 de novembro de 2016. http://www.solocap.com.br/detalhe.asp?idcod=CASAGRANDE Acesso em 15 de novembro de 2016 https://docente.ifrn.edu.br/marciovarela/disciplinas/mecanica-dos-solos/limites-de-atterberg Acesso em 16 de novembro de 2016.
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