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Abordagens do treinamento vocal

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Método corporal
Preconiza que movimentos e mudanças de postura, buscam harmonia entre a voz e o corpo. 
Por meio desse método, procura-se quebrar o padrão muscular habitual e oferecer ao paciente a possibilidade de um novo ajuste. 
Algumas regras básicas desse método consistem em verificar limitações físicas do cliente para a execução das técnicas propostas
Identificar movimentos anormais, contrações, tensões excessivas e desnecessárias. 
Método corporal
A. Técnica do movimentos corporais associados à emissão de sons facilitadores (relaxação dinâmica):
Visa identificar estados de hipercontração indesejáveis, 
Promove um relaxamento dinâmico e melhor integração corpo-voz.
Método corporal
B. Técnica de mudança de posição de cabeça com sonorização (deslocamento horizontal ou vertical):
Exercícios com a cabeça rodada para as laterais são indicados para os casos de paralisia unilateral, 
O deslocamento vertical, com emissão do som /k/ e /g/ com a cabeça para trás, estimula a coaptação glótica,
Emissão com a cabeça para baixo estimula a liberação da constrição vestibular, 
Emissão com a cabeça e tronco para baixo favorece a difusão da ressonância. 
Método corporal
C. Técnica de massagem na cintura escapular:
Atua diretamente na musculatura cervical, comumente contraída. 
Podem ser utilizados vários movimentos, como toque, pressionamento, estiramento, calor local, etc. 
Método corporal
D. Técnica de manipulação digital da laringe:
Visa relaxar a musculatura supra-hióidea e a membrana tireo-hióidea, comprometidas nos casos de disfonia associada à síndrome de tensão músculo-esquelética. 
Com a massagem obtém-se uma freqüência fundamental mais grave, sendo indicado também para casos psicogênicos e na muda vocal incompleta. 
Método corporal
E. Técnica de movimentos cervicais:
Associados a sons facilitadores, auxiliam no relaxamento da laringe.
Os movimentos cervicais devem ser realizados lentamente e a emissão deve ser suave e controlada. 
Método dos órgãos fonoarticulatórios 
Permite aproveitar uma serie de procedimentos usuais da área de motricidade oral, como exercícios de língua e lábios, associados a emissões de diversos sons facilitadores selecionados.
Método dos órgãos fonoarticulatórios 
A. Técnica do deslocamento lingual: posteriorização, anteriorização e exteriorização para desativar o ajuste motor inadequado e mudar o padrão de voz. 
Posteriorização – maior aproveitamento da cavidade oral (ex. voz infantilizada).
Anteriorização – liberação da faringe (ressonância posteriorizada)
Exteriorização – abertura do adito da laringe e sua elevação (ex. disfonia hipercinética com constrição mediana).
Método dos órgãos fonoarticulatórios 
B. Técnica de rotação de língua no vestíbulo bucal.
Objetivos: 
Redução das constrições do trato vocal,
Ampliação da faringe (voz com emissão faríngea ou ressonância posterior),
Redução da tensão laringofaríngea
Método dos órgãos fonoarticulatórios 
C. Técnica do estalo de língua com som nasal.
Objetivos:
Movimenta a laringe verticamente no pescoço,
Favorece melhor tonicidade paralaringea, dificultando a manutenção do foco de ressonância baixo. 
Reduz o esforço laríngeo e difunde a ressonância no trato vocal. 
Método dos órgãos fonoarticulatórios 
D. Técnica do bocejo – suspiro:
Redução de ataques vocais bruscos,
Libera a constrição vocal (ampliação do trato vocal e faringe),
Abaixamento da laringe, 
projeção vocal / sintonia fonte-filtro de ressonância, 
Ajuste motor mais equilibrado das estruturas do aparelho fonador. 
Método dos órgãos fonoarticulatórios 
E. Técnica mastigatória – mecanismo que precede a deglutição, 
Atua como um facilitador para alcançar uma fonação equilibrada e uma articulação precisa. 
O emprego da técnica associada à tentativa de emissão de uma seqüência automática, como a contagem de números, pode auxiliar o paciente a desativar uma fonação faríngea. 
Também tem como objetivo reduzir constrições inadequadas e aumentar a resistência vocal. 
Método dos órgãos fonoarticulatórios 
F. Técnica de abertura de boca:
Pode ser realizada com vogais ou fala encadeada.
Útil para favorecer o volume e a projeção da voz no espaço, com ressonância equilibrada,
Propicia ampliação das cavidades de ressonância, reduz as constrições do trato vocal e melhora a articulação. 
Método dos sons facilitadores 
Esses sons têm como objetivo favorecer um melhor equilíbrio funcional da produção vocal. 
O trabalho com sons facilitadores age de modo direto na fonte glótica e, na maioria da vezes, é o trabalho de eleição nas disfonias, com o qual se obtem efeitos mais imediatos. 
Um mesmo som de apoio pode ser utilizado tanto numa disfonia hipercinética, qto em uma hipocinética. As técnicas desse método, mais do que das outras, precisam ser corrigidas e monitoradas constantemente, pois é comum a realização de produções desviadas e inadequadas. 
Método dos sons facilitadores 
A. Técnica de sons nasais:
Também conhecida como técnica de ressonância ou trabalho de colocação da voz na máscara. 
Os sons nasais auxiliam a deslocar o foco de ressonância de inferior para superior, reduzindo assim a tensão na laringe e da faringe, funcionando como um trampolim de projeção da voz no espaço.
Suaviza a emissão 
Método dos sons facilitadores 
Boca aberta e lábios fechados
Com variação de tons
Associado a estalo / rotação de língua
Associado a mastigação
Com as mãos em concha
No canto das paredes
Corpo rebaixado
* Reverberação em todo o crânio 
Método dos sons facilitadores 
Mama / nana / nhanha
Minimini
 Mananha / menenhe
“índio”
Palavras com ão / nasais
Frases / poesias 
Método dos sons facilitadores 
São Francisco
Lá vai São Francisco / Pelo caminho
De pé descalço / Tão pobrezinho
Dormindo à noite / Junto ao moinho
Bebendo a água / Do ribeirinho.
Lá vai São Francisco / De pé no chão
Levando nada / No seu surrão
Dizendo ao vento / Bom-dia, amigo
Dizendo ao fogo / Saúde, irmão.
Método dos sons facilitadores 
B. Técnica de sons fricativos surdos:
A fricativa surda sustentada pode trabalhar a direção do fluxo aéreo para o ambiente, o tempo Maximo de emissão, o apoio respiratório e o controle da intensidade. 
Também pode ser feito o exercício de passagem de sonoridade, onde insere-se a fonte glótica à fonte friccional, tendo-se que coordenar esse acoplamento com suavidade. 
Objetivos: dissociar o fluxo aéreo para o ambiente; dissociar a variação de intensidade da sonorização glótica; suavizar o ataque vocal; 
Método dos sons facilitadores 
B. Técnica de sons fricativos sonoros:
Facilita uma emissão normotensa, com impacto imediato para a maior facilidade de emissão,
Produção mais estável e com componentes harmônicos mais ricos. 
Usado em pós-operatório para facilitar adequação da mobilidade de mucosa. 
Objetivos: mobilizar a mucosa; equilibrar a CPFA; reduzir o esforço fonatório / aumentar resistência vocal; aquecimento vocal.
Método dos sons facilitadores 
C. Técnica de sons vibrantes:
Facilita uma emissão normotensa e equilibrada em ressonância, com impacto imediato para a maior facilidade de emissão,
Produção mais estável e com componentes harmônicos mais ricos. 
Objetivos: mobilizar a mucosa; equilibrar a CPFA; reduzir o esforço fonatório; aquecimento vocal.
A vibração de língua trabalha mais com a musculatura intrínseca e a vibração de lábios trabalha mais com a musculatura extrínseca da laringe. 
A vibração linguolabial ajuda a liberar a tensão da faringe. Com essa técnica o esforço fonatório é reduzido e a laringe fica mais livre no pescoço. 
Método dos sons facilitadores 
D. Técnica do som basal:
Poderoso procedimento para desativação do ajuste motor habitual, propiciando uma adaptação miofuncional mais saudável. 
Pós exercício se observa freqüência mais grave, maior numero de harmônicos e sinal de áudio mais regular. 
Objetivos: contrair efetivamente o TA; relaxar o CT; relaxaro CAP; mobilizar a relaxar a mucosa; favorecer a coaptação glótica; promover fonação confortável; favorecer o decréscimo da f0; aumentar o componente oral da ressonância. 
Método dos sons facilitadores 
E. Técnica do som hiperagudo:
Consiste em trabalhar no registro de falsete, levando ao relaxamento do TA. 
Após o exercício observa-se um melhor ajuste fonatório, com emissão mais equilibrada e menos disfônica. 
Objetivos: relaxar o TA; contrair o CT; equilibrar a emissão no registro modal; aumento da resistência vocal. 
Método de competência fonatória 
Associação entre coaptação glótica adequada e requerida e resistência glótica adequada.
 O método da competência fonatória baseia-se na necessidade de ajuste muscular primário que favoreça o uso continuado da voz sem sinais e sintomas de fadiga vocal.
Método de competência fonatória 
A. Técnica da fonação inspiratória:
Também chamada de fonação reversa. 
Objetivo: 
Aproximação das ppvv; 
Afastamento das pregas vestibulares; 
Estimulação de onda mucosa.
Método de competência fonatória 
B. Técnica do sussurro / voz cochichada
Objetivo: 
Coaptação anterior das ppvv; 
Reforço da ação do TA; 
Aumento da resistência vocal
Fechamento velofaríngeo
Método de competência fonatória 
C. Técnica de controle de ataques vocais:
1º promover ataques vocais bruscos. 
Objetivos: fechamento forçado da glote. 
2º promover ataques vocais soprosos. 
Objetivos: afastamento das ppvv promovendo suavidade da emissão e reduzindo tensão fonatória
Método de competência fonatória 
D. Técnica de emissão em tempo Maximo de fonação – com vogais sustentadas. 
Objetivos: 
Aumentar resistência glótica; 
Melhorar estabilidade fonatória; 
Adequar coaptação glótica.
Método de competência fonatória 
E. Técnica de esforço (empuxo)
Mãos em gancho, empurrando a parede, socos no ar, etc. 
Objetivos: 
Aproximação das estruturas laríngeas; 
Estabilização laríngea; 
Melhorar o esfíncter laríngeo para garantir a função deglutitória. 
Método de competência fonatória 
F. Técnica de firmeza glótica
Realizada através de oclusão quase total da boca. 
Objetivos: 
Expandir o trato vocal; 
Melhorar a coaptação glótica; 
Reduzir a interferência supraglotica; 
Aumentar o componente oral da ressonância; 
Estimular e elevação do palato mole
Método de competência fonatória 
G. Tecnica do /B/ prolongado
Objetivos:
Relaxar e abaixar a laringe; 
Melhorar a coaptação das ppvv com redução da compressão mediana; 
Diminuir a compressão mediana das ppvv; 
Aumentar a onda mucosa; 
Aumentar a quantidade de harmônicos.

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