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resumo voz

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Como a Voz é produzida
	A voz é um som básico produzido na laringe, este se caracteriza por um tubo alongando na qual se encontra as pregas vocais. Quando respiramos as pregas vocais ficam afastadas permitindo a entrada e saída de ar. No momento em que produzimos a voz, as pregas vocais se aproximam o ar então passa entre elas e as faz vibrar, produzindo o som.
 Este som será trabalhado pela cavidade da ressonância (laringe, faringe, boca, e nariz...). Após fazer este trajeto no som é articulado principalmente na boca, língua e lábios tornando inteligível a mensagem que se quer transmitir. Porém é o nosso cérebro que comanda todo o processo de entrada e saída de ar o posicionamento e a vibração das pregas vocais e a produção dos sons da fala.
Funçõe da Laringe: respiração, proteção das vias aéreas inferiores, e pela fonação.
Psicodinâmica Vocal
É o padrão de voz de uma pessoa em um determinado momento, ou seja, é o impacto psicológico da voz no outro.
O impacto causado pela voz de um individua deve ser analisado de acordo com a cultura a que este individuo pertence. Analisadas em conjunto com o contexto em que ocorre.		
 
Disfonias Funcionais: é decorrente do uso incorreto da voz ou por alterações anatômicas.
Disfonias organofunionais: começam funcionais e viram orgânicas. Ex: nódulos, pólipos, leucoplasias, edema reinke.
Disfonias orgânicas: é a forma mais grave das disfonias. Ex: carcinoma, cistos, sulco.
Disfonias psicogênicas: é uma desordem funcional do comportamento vocal causado por estresse psicossocial, quando na ausência de alterações estruturais e neurológicas da laringe. 
			Patologias da Prega Vocal 
SULCO VOCAL: é uma depressão na prega vocal que se dispõe paralelamente à borda livre podendo variar a extensão e a profundidade.
Localização: na camada superficial da lamina própria.
Etiologia: pode ser congênita; por má formação da laringe. Também pode ser por causa adquirida por doenças inflamatórias crônicas da laringe.
Sintomas: disfonia, soprosidade. Apresenta Fenda Fusiforme.
Tratamento: o tratamento inicial é a fonoterapia , quando não se tem uma boa evolução fonoterapico, então se indica o tratamento cirúrgico através do Otorrinolaringologista.
Terapia: Técnica de Manipulação Digital da Laringe.
LEUCOPLASIA: é uma lesão, mancha ou placa, de cor esbranquiçada. É considerada pré-maligna, não pode ser removida por raspagem.
Localização: na superfície da pele ou mucosa;
Etiologia: abuso do tabaco, álcool além do refluxo gástrico esofágico;
Sintomas: voz rouca e áspera, bitonalidade e diplofonia, ataque vocal brusco, ressonância laringofaringea, fadiga vocal e rigidez da prega vocal;
Tratamento: fonoterapia é imprescindível para reduzir o mau comportamento vocal.
NÓDULOS: são lesões de massa benigna, bilaterais de cor esbranquiçada, podem ser de diversos tamanhos devido às assimetrias anatômicas.
Localização: na camada superficial da lamina própria, na extremidade livre da prega vocal.
Etiologia: é decorrente de traumas vocais continuo pelo uso inadequado ou abuso vocal.
Sintomas: rouquidão, soprosidade, fadiga vocal, perda da voz, dor na laringe e no pescoço.
Incidência: é maior em mulheres entre 25 e 35 anos, também é comum em crianças entre 7 e 9 anos com prevalência em meninos.
Tratamento: é à base de fonoterapia e repouso vocal, O fonoaudiólogo deve estar atento a evolução da terapia, caso os resultados não sejam favoráveis após seis meses o tratamento pode ser caso cirúrgico, encaminhar para avaliação.
Terapia: Técnica de Movimentos Cervicais, Técnica de Rotação d e Ombros, Técnica do Bocejo e Suspiro, Técnica da Voz Salmodiada.
PÓLIPOS: são lesões de massa benigna, com variabilidade de forma, tamanho e coloração, pode ter implantação séssil ou pediculada. Pode ser unilateral e 10% bilateral.
Localização: na borda livre da metade anterior da porção membranosa da prega vocal, na camada superficial da lamina própria.
Etiologia: por fonotrauma, grito, demanda vocal intensa.
Sintomas: aspereza vocal soprosidade, rouquidão, sensação de corpo estranho na garganta, incoordenação pneumofônica.Possui Fenda Triangular Médio Posterior.
EDEMA DE REINKE: é uma lesão edematosa e difusa, que deforma a face superior e na borda livre da prega vocal.
Etiologia: está relacionada ao tabagismo, fonotrauma, fatores hormonais, infecciosos e refluxo gástrico esofágico.
Sintomas: fadiga vocal, extensão vocal reduzida, rouquidão e soprosidade. Possui Fenda Irregular dupla.
Tratamento: consiste em parar com o fumo, realizar fonoterapia, quando não houver melhora da qualidade vocal o tratamento cirúrgico poderá ser indicado com avaliação medica. 
Terapia: aplicar a Técnica de Mudança de Posição Cabeça com Sonorização, cabeça e tronco para baixo, Técnica de Deslocamento de Frequencia,Técnica de Sons Vibrantes
ÚLCERA DE CONTATO: é uma lesão fonotraumática bilateral ou unilateral no inicio, atinge a mucos apresente no processo vocal das cartilagens aritenoideas.
Etiologia: é multifatorial pode ser por tensão muscular fonatoria, refluxo gastresofágicos sendo estes os principais fatores, além do abuso vocal, pós-intubação agressiva, pigarro constante, traumas.
Sintomas: desconforto na laringe, dor ao falar e deglutir, a dor geralmente é unilateral que ao tocar, erradia para a orelha causando otalgia.
 Tratamento: a base de antiinflamatórios e corticóides, cirúrgico, fonoterapia.
GRANULOMAS: é o crescimento benigno do tecido, possui coloração esbranquiçada ou amarelada.
Etiologia: podem ser por trauma químico, pós intubação orotraquial, abuso vocal, tosse crônica e traumas.
Incidência: maior em mulheres e em crianças.
Localização: na região posterior da laringe.
Sintomas: voz rouca, pigarro, sensação de corpo estranho, dor, tosse e dispnéia. Possui Fenda Triangular médio Posterior, Fenda Triangular Antero-posterior.
Terapia: Seqüência de Arrancamento.
CARCINOMA: é um tipo de tumor na laringe.
Etiologia: devido ao uso abusivo do tabaco, álcool, distúrbios metabólicos, e fatores genéticos.
Sintomas: dor de garganta o que pode indicar tumor supraglotico; rouquidão pode ser um caso de tumor glótico; falta de ar pode ser tumor subglotico.
Incidência: predominante em indivíduos com 50 e 70 anos. Seu desenvolvimento é principalmente na glote.
Tratamento: é baseado no estágio em que se encontra o tumor, podendo assim escolher a opção de tratamento: remoção cirúrgica, radioterapia, quimioterapia, também levando em consideração o e estado de saúde geral do paciente.
CISTO: é uma cavidade fechada, pode ser um micro cisto ou grande podendo comprometer grande parte da prega vocal. O cisto pode estar mais solto ou bem aderida na prega o qual causa maior impacto na qualidade vocal.
Localização: no interior da prega vocal, geralmente na camada superficial da lamina própria sem aderência ao epitélio.
Etiologia: abuso vocal.
Sintomas: rouquidão, voz grave, aspereza, soprosidade e fadiga vocal.
Tratamento: fonoterapia e cirúrgico.
Incidência: em profissionais da voz. Possui Fenda Triangular médio Posterior.
Terapia: Técnica de sons vibrantes, sons nasais, sons fricativos, cervicais sonorizados e voz salmodiada.
PARALISIA DE PREGA VOCAL: é uma falta de mobilidade da prega vocal,ocorre de forma aguda ou crônica, pode ser unilateral ou bilateral, impedindo a abdução e adução. Esta patologia pode induzir a aspiração de alimentos, afetarem a fala e a deglutição.
Sintomas: voz rouca, bitonalidade vocal, engasgos, aspiração, pneumonias com freqüência.
Etiologia: lesões no nervo vago, traumas fonatorios e secundários, doenças cerebrais, remoção de tireóide, infecções virais, doenças neurológicas, e neurotoxinas.
Localização: Pregas Vocais. Os casos de paralisia unilateral de prega vocal apresentam-se em maior freqüência no acometimento do lado esquerdo do que no direito. Isto pode ser explicado devido ao fato do nervo laríngeo recorrente esquerdo apresentar trajeto mais longo e por sua relação com o ducto arterioso, tornando-o susceptível a injúrias no decorrer da evolução de várias doenças ou durante procedimentos cirúrgicos.
Terapia: Técnica de Modulação de Freqüência e Intensidade, Técnica de Sons Plosivos.
ANAMNESE
É uma entrevista realizada pelo profissional da saúde com o paciente no momento que ele busca uma avaliação. É considerado o ponto inicial do diagnostico da patologia (busca fatos).
A anamnese é a primeira etapa de uma avaliação composta por perguntas especificas de acordo com a principal queixa do individuo.
É composta pela identificação, queixa principal, historia medica, distúrbio, sintomas, historia pessoal entre outros dados importantes.	
	
ANAMNESE VOZ
NOME: DATA:_____/______/____
IDADE: _____ D/N:______/______/_____
ENDEREÇO: ________________________________________________________________
TELEFONE:_____________________________________PROFISSÃO:_________________
ENCAMINHAMENTO:_____________________________________EXAMINADOR:_________
1 – ANAMNESE:
· QueixaPrincipal:_(oque te trouxe aqui, procurou este serviço porque)._________________
· História do Distúrbio:_(quando começou a falhar, o que sentiu,como é sua saúde em geral).________________________________________________________ ____
· Sintomas:
Pigarro:_(Raspar a garganta)_____________________________________ Dor______________________________________
Glóbus:Sensação de algo estranho na garganta)____ Ardência:_________________________________
Secura:________________________________________ Fadiga: (cansaço)
Irritação:_______________________________________ Disfonia: (alteração na voz)______
Outros: ______________________________________________________________________
· Períodos de Piora e Melhora da Voz: _(Sempre focar no dia-a-dia do paciente)______________
· Horário deTrabalho:_________________________________________________________ 
· Ambiente de Trabalho:_(Se é um ambiente ruidoso, como é o ambiente emocional) . ______________________________________________________
· Demanda Vocal: _(Qual o tempo de uso da voz no trabalho)._________________________
· Outras Atividades: (Outro uso de voz como teatro, canto).____________________________ 
· Hábitos/quantificar ( cada item se o pct faz uso, as bebidas qual o tipo).
(	) cigarro	( ) Chimarrão	( ) Álcool	( ) Tosse	( ) Hidratação ( )Café
( ) Outros_________________________________________________________________
· Saúde__(Como esta a saúde em geral)_________________________________________
· Alimentação – nº de Refeições diárias: _(qual o tipo de alimentos).____________________
Descrição: _(os alimentos ingeridos são mais consistente ou pastosa, atentar-se para a hipotonia)
Atividades Físicas: (que tipo de atividade prática, se faz ruído com a laringe quando se exercita). Lazer: (o que faz no lazer, se em jogo, em festa, show e volta sem voz). 
· Antecedentes Familiares e Cirúrgicos:_(na família teve algum caso com problema de voz, pois sulco, cisto é genético. Passou por algum procedimento cirúrgico de adenóides, prega vocal, qual o tempo de duração)._________________________________________
· Procedimentos Frente aos Problemas Vocais
( ) Pastilhas		( ) Plantas Medicinais	( ) Gargarejos	( ) Outros_______________
Frequência: ____________________________________________________________________________
· Investigação Complementar:
( ) Rinite			( ) Sinusite			( ) Distúrbios Hormonais
( ) Menopausa		( ) TPM			( ) Distúrbios Pulmonares
( ) Distúrbios Otológicos	( ) Distúrbios Bucais		( ) Neurovegetativos 
( ) Distúrbios Gástricos	( ) Outros_______________________________________________
Medicamentos: 	 ( ) Reposição Hormonal	( ) Corticóides	( )Diuréricos ( ) Outros
· Tratamentos Anteriores
( ) Fonoaudiológico – quanto tempo: __________________ por que? _______________________________
( )Treinamento vocal_______________________________________________________
( ) Otorrinolaringológico_____________________________________________________
Cirúrgico – qual? (por quanto tempo, cirurgias de cabeça, pescoço).______________________ 
Parecer do Paciente quanto a sua voz:_(qual a impressão que tem quando houve a sua voz).____________________________________
· Impressão dos outros quanto a sua voz:_(o que os outros comentam da sua voz)._______
2 – AVALIAÇÃO:
2.1 Avaliação Corporal
Durante a fala: _( durante a fala observar a postura , musculatura)_____________________
Durante atividade profissional: _(como realiza suas atividades)__________________________
Tensão:	- Observada: ____________________________________________________
- Referida: (durante as atividades sente tensão muscular)._____________________________
Outras Observações: _(em qual região, se região cervical). ____________________________
2.2 Análise Percepto-Auditiva da Voz:
Qualidade Vocal: _(adaptada/adquirida).__________________________________________
Tipo de Voz: (rouca, soprosa, bitonal). ___________________________________________
Sistema de Ressonância: ______________________________________________________
2.3 Emissão Vocal: 	/a/			/i/			/u/			TMF:(posicionar o pct adequadamente, respirar, pedir para emitir a vogal o maximo que conseguir sem respirar. Repetir três vezes , fazer a media e dividir por três).
	/s/ (possui força aerodinâmica, observa-se em sua emissão se há presença de ruído na respiração).			 
 /z/ (força mioelastica, observa-se vibração, som, abdução)			
 s/z: ( o tempo esperado de emissão é de 20seg) 								
· Ataque Vocal:	( ) Isocrônico	( ) Brusco		( ) Aspirado
2.4 Respiração:
- Tipo Respiratório: (superior ou toráxica, a laringe sobe diminuindo a capacidade de ressonância,; mista ou media; costo diafragmática). ________________________
- ModoRespiratório: (nasal, oral e mista).____________________________________
2.5 Atributos Vocais:
- Loudness:		( ) Adequada	( ) Forte		( ) Fraco
- Pitch:		 ( ) Adequada	( ) Grave		( ) Agudo
- Articulação:	 ( ) Precisa	 ( ) Travada	 ( ) Imprecisa 
- Pronúncia:	 ( ) Adequada ( ) Sotaque		( ) Regionalismo
- Velocidade	 ( ) Acelerada ( ) Lenta	 ( ) Equilibrada
- Entonação:	 ( ) Adequada	( ) Pobre		( ) Exagerada
-Vocabulário: ( ) Restrito ( ) Adequado
Outros
2.6 OFA:
· Estruturas:
- Lábios: ____________________________________________________
Língua:_(observar hipotonia)_______________________________________________
- Bochecha: ( se o tônus é adequado)_______________________________________
- Palato Duro:_( se é integro, ogival, profudo).________________________________
- Dentes e Oclusão: (observar se há perdas,oclusão, desvio de mandíbula).________
- Mandíbula e ATM:(observar se tem dor, desvio)______________________________
- Laringe:	Movimento Lateral_( se há boa movimentação)_________________
 -Elevação_____________________________________________________
 -Espaço Membro Tiro-Hióidea________________________________________
2.7 Análise Acústica Computadorizada (Kay lemetrics)
- Frequência:__________________________________________
- Intensidade: _________________________________________
2.8 Funções:
- Deglutição: ____________________________________________________
- Mastigação: ______________________________________________________
2.9 Habilidades Gerais de Comunicação:____________________________________
OBSERVAÇÕES:______________________________________________________________DIAGNÓSTICO ORL: ____________________________________________________
DIAGNÓSTICO FONOAUDOLÓGICO:___________________________________________________
INDICAÇÕES: _______________________________________________________
ABORDAGEM TERAPEUTICA
Basea-se no diagnostico médico, diagnostico fonoaudiologico, demanda vocal do pct, comportamento vocal e adesão do individuo. A fonoterapia busca o equilíbrio entre a respiração, laringe, ressonância e a articulação.
LINHAS FILOSOFICAS NO TRABALHO VOCAL:
· Terapia vocal sintomática: busca modificação do sintoma, é indicada em alterações da freqüência muito aguda, na muda vocal incompleta, intensidade elevada devido ao abuso vocal (profissionais da voz).
· Terapia vocal psicológica: identificar e modificar distúrbios emocionais. Indicado em casos que o individuo usa a voz como meio para extravasar o conteúdo emociona.
· Terapia vocal etiológica: eliminar a causa do distúrbio, visando a melhora da voz. Indicada em casos de refluxo laringofaringeo e abuso vocal não estando associado a outra patologia.
· Terapia vocal eclética: promover a melhora da voz e uma comunicação mais adequada. É indicada em casos complexos de disfonias orgânico-
· funcional como nódulos e granulomas.
· Terapia vocal fisiológica: modificar a atividade fisiológica inadequada. É indicada em casos de alterações estrutural mínima ou em caso de disfonias neurológicas.
ABORDAGENS TERAPEUTICAS MODERNAS
· Terapia de voz confidencial: é indicada para pct com lesões benignas na laringe que deixam a estrutura edemaciada como nódulos, pólipos entre outros.Visando eliminar do abuso ou mau uso vocal 
· Terapia de ressonância: é indicad para indivíduos que apresentam hipo e hiperfunção vocal (também chamado de Método Lessac ou Lessac Madsen), é recomebdado par prevenção das disfonias.
· Método de acentuação: é indicada para uma ampla variedade de problemas vocais. Trabalha voz fluência e linguagem. Enfatiza um treinamento rítmico durante a fala (indicado para atores e cantores).
· Método Lee Silverman: é aplicado no tratamento de transtornos motoras da fala(distúrbios fonoarticulatórios), como na doença de Parkinson.
EXERCICIOS DE TRATO VOCAL SEMIOCLUIDO (ETVSO): são exercícios vocais produzidos por meio da semi-oclusão do trato vocal. Com a aplicação deste método pode ocorrer uma diminuição da lesão, se a dosagem de vibração e força de colisão das PPVV for reduzida. Durante a vibração provoca um afastamento das PPVV reduzindo os riscos de trauma e equilibrando as pressões sub e supraglotica.
· Favorece o ajuste glótico, expansão do trato vocal,melhora a ressonância, controle respiratório para fala.
PODEMOS APLICAR:
· Na fonação vestibular, envolvimento supraglotico negativo, lesões de massa, fendas glóticas, pós operatório de massa, profissionais da voz.
TÉCNICA: fricativos bilaterais ou labiodentais, vibração de língua ou lábios, sons nasais, vogais /u/ e /i/.
LAX FOX: é uma combinaçãod e ETVSO e resisetncia de água. Contribui na melhora do condicionamento vocal, no controle vocal, diminui a tensão excessiva da voz, previne disfonias durante resfriados.
TÉCNICA: vogal /u/prolongada glissando ou melodias .
ELETROESTIMULAÇÃO: é um recurso não invasivo. Pode ser aplicado no combate da dor, para promover o relaxamento e o aumento da força da musculatura, também controla a hiperatividade muacular.
Proporciona uma melhora na qualidade da voz e na deglutição.
HIGIENE VOCAL
Constitui-se por normas que auxiliam a preservar a saúde vocal e a prevenir o aparecimento de alterações e doenças.
Estas normas devem ser seguidas por todos, principalmente as pessoas que usam a voz como instrumento profissional. Ex: professores, atores, cantores, locutores, advogados, telefonistas entre outros.
É importante saber quais são os inimigos da voz, ou seja, hábitos que colocam em risco a suade vocal, e saber quais procedimentos para manter a emissão saudável por toda a vida.
 Fumo é altamente nocivo, pois a fumaça quente agride todo o sistema respiratório e as pregas vocais.
 Álcool provoca a desidratação e irritação do aparelho fonador.
Drogas: inalatórias ou injetáveis tem ação direta sobre a laringe e a voz.
Hábitos vocais inadequados pigarrear, tossir, competir com ruídos de ambiente, pode provocar lesões nas pregas vocais.
Posturas corporais inadequadas devem ser evitadas, cabeça elevada ou inclinada, tensão no rosto, peito comprido, ombros erguidos ou rodados para frente.
Poluição: a poluição do ar também pode provocar alterações vocais e laríngeas.
Alergias, alimentação inadequada, refluxo gastresofágico ar condicionado, podem prejudicar a qualidade vocal.	
CATEGORIAS DE ABORDAGEM DE TERAPIA VOCAL
Classificação das categorias de tratamento das disfonias com suas técnicas de exercícios.
I. Método Corporal: preconiza que uma produção vocal equilibrada pode ser obtida através de técnicas que envolvem movimentos corporais, que, por ação direta ou indireta buscam a harmonia entre a voz e o corpo.
· TÉCNICA DE MOVIMENTOS CORPORAIS ASSOCIADOS À EMISSÃO DE SONS FACILITADORES: movimentações amplas do corpo associadas a sons facilitadores.
OBJETIVOS: propor relaxamento dinâmico, melhor integração corpo-voz.
APLIÇÕES: voz profissional, disfonias por tensão muscular e disfonia infantil.
· TECNICA DE MUDANÇA DE POSIÇÃO DE CABEÇA E COM SONORIZAÇÃO: no plano horizontal deslocar a cabeça para as laterais com emissão de sons selecionados e controlados.
OBJETIVOS: melhorar a aproximação das PPVV, reduzir a rouquidão ou a soprosidade, reduzir a bitonalidade e estabilizar a qualidade vocal.
APLICAÇÕES: disfonias neurológicas, sobrexcursão da prega vocal sadia movimentos homolateral ao lado paralisado, estimulação da prega vocal parética co movimentos contralateral ao lado paralisado, inadaptações fonoicas, desnível de prega vocal.
PLANO VERTICAL: com a cabeça para trás emitir o sons plosivos posteriores/k/g/ repetidas.
OBJETIVOS: aproximação mediana das estruturas em nível glótico /ou supraglotico favorece a constrição ântero-posterior.
APLICÇÕES: fendas fusiformes, fendas triangulares por retração cicatricial e pós laringectomia parciais. 
Com a cabeça parabaixo: inclinada em direção ao peito associada a sons nasais sustentendas com silabas. Irá suavizar a emissão, eliminar interferências das pregas vestibulares, elevar o foco de ressonância. 
APLICAÇÕES: disfonias vestibulares, disfonias por tensão muscular. 
Com a cabeça e tronco para baixo: dobrar o tronco de pé ou sentado emitir sons facilitador em quanto sobe o tronco. 
OBJETIVOS: vibrar a mucos a favor da força da gravidade, dissipar a energia no trato vocal, afastar pregas vestibulares.
AOLICAÇÕES: ressonância laringofaringea, edema de Reinke , disfonias de pregas vestibulares, voz profissional.
· TÉCNICA DE MASSAGEM NA CINTURA ESCAPULAR: atua na tentativa de compensar a deficiência na produção da voz, por ser uma região contraída. Deve-se realizar massagens (pressionamento) na região.
OBJETIVOS: reduzir a hipercontração da musculatura.
APLICAÇÕES: disfonias por tensão muscular, fenda triangular posterior, hipertonicidade secundaria ao quadro orgânico de base.
· TÉCNICA DE MANIPULAÇÃO DIGITAL DA LARINGE: consiste na massagem paralaringea numa tentativa de relaxar a musculatura. Aplicam-se movimentos digitais descendentes e pequenos movimentos lateraisda laríngea.
OBJETIVO: reduzir hipertonicidade da laríngea, abaixar levemente a frequencia fundamental, reduzir a sensação de bolo na laríngea.
APLICAÇÕES: disfonias por tensão muscular, muda vocal, falsete mutacional, sulco vocal, disfonias tensionais secundarias de pós operatório.
· TÉCNICA DE MASSAGEADOR: associado a sonorização glótica: utiliza-se um massageador a pilha ou elétrico. Com o massgedor ligado posicionado sobre a quilha da cartilagem da tireóidea pede-se ao pct produzir um som nasal (mmmmm) ou uma vogal prolongada (aaaaa).
OBJETIVO: suavizar a emissão e relaxar a musculatura laríngea, reduzir fenda triangula médio-posterior, aumentar a propriocepção da sonorização.
APLICAÇÃO: disfonia por tensão muscular, rigidez da mucosa, auxiliar na produção do som basal, falsete mutacional, muda vocal.
· TÉCNICA DE MOVIMENTOS CERVICAIS: usa exercícios cervicais associados ou não a sons, contribui para uma emissão mais solta. Emissão com movimentação de cabeça e pescoço(sim cabeça para frente e para traz) ou o (não com a cabeça de um lado para o outro) movimentos em circulo rotação de cabeça, rotação de ombros com emissão de vogais.
OBJETIVOS: suavizar ataque vocal, reduzir a compressão das pregas vocais, aumento do TMF, propiciar a ressonância difusa.
APLICAÇÕES: disfonia por tensão muscular, nódulos vocais, disfonias hipercinéticas, voz profissional.
· TÉCNICA DE ROTAÇÃO DE OMBROS: solicitar que o individuo rode os ombros de frente para traz em sentido horário com a emissão de um facilitador prolongado(sons nasais ou vogais prolongadas).
OBJETIVOS: reduzir tensão da musculatura da cintura escapular e pescoço.
APLICAÇÕES: disfonia por tensão muscular, nódulos vocais, voz profissional laringectomias totais.
II. Método de órgãos fonoarticulatórios: o tratamento da voz é realizado por meio de técnicas de manipulação dos órgãos fonoarticulatorios que participam da produção vocal.
· TÉCNICA DE DESLOCAMENTO LINGUAL: é composto por três manobras (posteriorização, anteriorização e exteriorização da língua).
OBJETIVOS: uniformizar a área circular do trato vocal;posteriorização: maior aproveitamento da cavidade oral; Anteriorização: liberação da faringe; Exteriorização: abertura do adito da laringe e sua elevação.
APLICAÇÕES: Posteriorização: fonação delgada, voz infantilizada e alteração de ressonância; Anteriorização: ressonância posteriorizada; Exteriorização: disfonias hipercineticas,com constrição ou vibração de pregas vestibulares.
· TÉCNICA DE ROTAÇÃO DE LINGUA NO VESTIBULO BUCAL: é empregad para reduziras constrições do trato vocal, reposicionar língua e laringe, ampliar a faringe aumentar a ressonância oral.
APLICAÇÕES: reorganização muscular fonoarticulatoria, redução da tensão laringofaringea,voz com emissão faríngea ou ressonância posterior.
· TÉCNICA DO ESTALO DE LÍNGUA ASSOCAIDO AO SOM NASAL: essa técnica é composta por dois exercícios associados e conjuntamente. O pct deve estalar a ponta da língua de modo constante e rápido, associado a emissão de som nasal prolongado(nnnn).
OBJETIVOS: relaxamento da musculatura supra-hioidea,reequilíbrio fonatorio, movimentação vertical da laringe, sintonia fonte-filtro, auxilia para anteriorizar a ressonância e em disfagia discreta.
APLICAÇÕES: travamento articulatório, foco ressonantal baixo ou posterior, disfonia por tensão muscular, disfonia da muda com a laringe elevada.
· TÉCNICA SDO BOCEJO-SUSPIRO: teve origem no canto lírico, esta técnica é capaz de liberar a constrição vocal. Orientar o pct a inspirar um bocejo, com a língua baixa e anteriorizada, sonorizando uma vogal aberta aproveitar os bocejos naturais.
OBJETIVOS: reduzir ataques vocais, ampliar o trato vocal e laringe, abaixamento da laringe, projeção vocal, sintonia fonte-filtro de ressonância, ajuste motor mais equilibrado das musculaturas.
APLICAÇÕES: travamento articulatório, nódulos vocais, abaixamento da laringe, nódulos vocais, disfonia por tensão muscular, fonação vestibular, auxilia na voz esofágica, desaquecimento vocal, fissura labiopalatina.
· TÉCNICA MASTIGATORIA: utiliza exercícios de interrelação das funções de sucção, mastigação e deglutição, com a voz e a fala. O individuo deve mastigar ativamente com a boca aberta e movimentos amplos dos lábios, da mandíbula, da língua e das bochechas, emitindo uma grande variedade de sons.
OBJETIVOS: técnica universal, equilíbrio da qualidade vocal, redução da constrição inadequada, aumento de resistência vocal, deficiente auditivo.
APLICÇÕES: disfonias por tensão muscular, foco ressonantal baixo, aquecimento vocal, aumentar a resistência vocal, melhorar a coordenação fonodeglutitória, favorece a projeção vocal.
· TÉCNICA DE ABERTURA DE BOCA: proporciona o aumento da dimensão vertical abertura da mandíbula.
OBLETIVOS: Reduzir a constrição do trato vocal, ampliar as cavidades de ressonância, melhorar a articulação.
APLICAÇÕES: disfonias com travamento articulatório, baixa resistência vocal, projeção e volume vocal, redução do atrito entre as pregas vocais e no uso profissional.
III. Método Auditivo: audição é um fator determinante na qualidade e no controle vocal.
TÉCNICA DE REPETIÇAÕ AUDITIVA:consiste no registro e reprodução da própria voz.Registrar uma pequena frase todos com sons sonsoros”Um homem e uma mulher viram um anjo”, “Hoje rezei na aurora iluminada”, em seguida reproduzir via fones de ouvido, em modo loop(continuada).
OBJETIVOS: desnvolver o monitoramento auditivo, melhorar a conscientização vocal, identificar parâmetros vocais específicos.
APLICAÇÕES: disfonias comportamentais, voz profissional, disfonia por técnica ou modelo vocal inadequado, disfonia monossintomatica.
· TÉCNICA DE AMPLIFICAÇÃO SONORA: é a amplificação da própria voz, depois recbida via fone através de programas como o FONO TOOLS, FACILITATOR.
OBJETIVOS: reduzir a tensão fonatória, desenvolver o monitoramento auditivo., melhorar a conscientização vocal.
APLICAÇÕES: disfonias por tensão muscular, voz profissional, disfonia por técnica ou modelo vocal inadequado, disfonia por uso de intensidade elevada.
· TÉCNICA DE MASCARAMENTO AUDITIVO: consiste em aplicar em ambas as orelhas um ruído branco, suficiente para impedir a escuta da própria voz, que ocorre em 100Db. 
OBJETIVOS: efeito Lombard, suspensão do monitoramento auditivo sobre a voz, aumentar a propriocepção.
APLICAÇÕES: diagnostitco diferencial entre psicogênicas e neurológicas, disfonias e afonias de conversão, disfonias hipocinéticas, controle de competição sonora em voz profissional, aumento da propriocepção.
· TÉCNICA DE MONOITORAMENTO AUDITIVO RETARDADO: é o atraso no monitoramento (delay auditory feedback),
OBJETIVOS: efeito Lee, fonação constante e menos tensa, aumento da propriocepção, redução da velocidade da fala, modificação do monitoramentohabitual de fala.
APLICAÇÕES: diferencial entre psicogênicas e neurológicas, aumetoda propriocepção, voz profissional, transtorno da fluência da fala.
· TÉCNICA DE DESLOCAMENTO DE FREQUENCIA: emissão habitual e reprodução com deslocamento da faixa de ferquencias.
OBJETIVOS: ouvir a propria voz maism grave ou mais aguda,melhorar a conscientizaçaõ da emissão, avaliar as possíveis mudanças de freqüência fundamental.
APLICAÇÕES: disfonia da muda vocal, disfonia por edema Reinke, disfonias endocrinológicas, voz profissional, falsete paralitico, com conversão ou mutacional.
· TÉCNICA DE MARCA-PASSOVOCAL OU RITMO: é utilizado em transtornos vocais que envolvem alterações no ritmo da fala, como algumas disartrofonias de origem cerebelar.
OBJETIVOS: modificar, regularizar ou controlar o ritmo da emissão.
APLICAÇÕES: disartrofonias em geral, ataxia cerebelar, voz profissional, transtorno da fluência da fala.
IV. Método da Fala: é baseado na modificação da produção da fala para facilitar a produção vocal.
· TÉCNICA SALMODIADA: a emissão é semelhante a das cantinelas dos salmos nas igrejas, emitirem a fala em seqüência automática (ma, na, nha, mé, né, nhé).
OBJETIVOS: reduzir ataque vocal, e esforço vocal, aumento da resitenciavocal, quebra do padrão habitual de voz e fala.
APLICAÇÕES: disfonias por tensão muscular, nódulos vocais, aquecimento vocal, aperfeiçoamento vocal e de fala.
· TÉCNICA DE MONITORAMENTO POR MULTIPLAS VIAS: identificar indícios de uma emissão incorreta.
OBJETIVOS: formação de um esquema corporal vocal, conscientização da emissão correta e incorreta da voz.
APLICAÇÕES: voz profissional, disfonias por técnica vocal deficiente, uso de voz em ambientes pouco propícios.
· TÉCNICA DE MODULAÇÃO DE FREQUENCIA E INTENSIDADE: visa reunir condições mínimas para se obter uma plasticidade vocal adequada e saudável.
OBJETIVOS: técnica universal, suavizar a emissão, reduzir a qualidade vocal monótona, controle consciente das alterações na extensão e dinâmica vocal, aumentarem a resistência vocal.
APLICALÇÕES: disfonias por tensão muscular, paralisia unilateral de prega vocal, nervo recorrente, voz profissional, fadiga vocal, paralisia de prega vocal, aperfeiçoamento vocal.
· TÉCNICA DE LEITURA SOMENTE DE VOGAIS: fazer a emissão diversas vezes de pequenas poesias ou refrões retirando as consoantes. (bom dia como vai você? ele lerá- õia,ooaioê?)
OBJETIVOS: controle da fonte glótica, reduzir as constrições no trato vocal, melhorar o padrão articulatório, estabilizar a qualidade vocal, conscientização vocal.
APLICAÇÕES: travamento articulatório, falta de volume e projeção, voz profissional.
· TÉCNICA DE SOBREARTICULAÇÃO: consiste em exagerar os movimentos fonoarticulatórios, grande abertura de boca.
OBJETIVOS: redução da hipertonicidade laríngea, maior volume e projeção vocal, au,mento da precisão articulatória, aumento da resistência vocal, diminuir velocidade de fala.
APLICAÇÕES: voz profissional, disfonias neurológicas, Hipernasalidade, disfonias por fissuras labiopalatinas, velocidade de fala excessiva, reorganização muscular fonoarticulatória.
· TÉCNICA DE FALA MASTIGADA: inicia-se mastigando de forma exagerada, depois os movimentos são reduzidos associados com a emissão de números ou leituras de textos. 
OBJETIVOS: redução da hipertonicidade, aumento da dinâmica fonoarticulatória, melhorar o equilíbrio ressonantal.
APLICAÇÕES: situação de grande exigência vocal, profissionais da voz falada e cantada, aumenta de resistência vocal, disfonia por deficiência auditiva, disfonia por fissuras labiopalatinas. 
V. Métodos de sons facilitadores: tem por objetivo uma produção vocal mais equilibrada. 
· TÉCNICA DE SONS NASAIS: é empregada na reabilitação vocal suavizando a emissão. Deve fazer a emissão dos sons do “m” e do “n” com a boca fechada, a emissão tem que ser continua, sustentados, modulados ou em escalas.
OBJETIVOS: suavizar a emissão, reduzir o foco de ressonância laringofaringea, aumentando o componente oral da ressonância nasal, aumento do TMF sem esforços, monitoramento da voz
APLICAÇÕES: técnica universal, laringe isométrica, nódulo vocal.
· TÉCNICA DE SONS FRICATIVOS: emprega diversos exercícios com as consoantes surdas. Emitir sons ‘’F’’,’’s’’ ou ”x”contínuos, emissão de sons em passagem de sonoridade”sss” para “zzzz”.
OBJETIVOS: direcionar o fluxo aéreo para o ambiente, melhorar a coordenação pneumofonoarticulatoria, aumentar o TMF, controlar sonorização, suavizar ataque vocal.
APLICAÇÕES: pós- operatório imediato de lesões da laringe, ataque vocais bruscos persistentes, incordenação pneumofonica,aumento do TMF.
· TÉCNICA DE SONS VIBRANTES: emissão sonora com vibração continuada de língua (“rrrr”... ”trrrr...”)
OBJETIVOS: mobilizar a mucosa, equilibrar a coordenação pneufonoarticulatoria, reduzir o esforço fonatório, aquecimento vocal.
APLICAÇÕES: técnica universal, laringites agudas, gripes ou resfriados,nídulos vocal, edema de Reinke, cicatrizes na mucosa, sulco vocal.
· TÉCNICA DE SONS PLOSIVOS: emissão repetida de ”p”, “t” ou “k”
OBJETIVOS: favorecer coaptação das pregas vocais, reforçar ressonancia oral, clareza de emissão, estabilizar a e,missão, estimular a vibração de mucosa.
APLICAÇÕES: disfonias hipocinéticas, doenças de Parkinson, paralisia unilateral de prega vocal, pós laringectomias parciais, voz profissional.
· TÉCNICA DE SOM BASAL: emissão continua em registro pulsátil, na expiração ou inspiração.
OBJETIVOS: contrair os músculos TA, relaxar o CT, relaxar o CT posterior, mobilizar e relaxar a mucosa.
APLICAÇÕES: nódulo vocal, disfonia por tensão muscular, fadiga vocal, muda vocal incompleta, falsete de conversão, fonação desconfortável, hipernasalidade.
· TÉCNICA DE SOM HIPERAGUDO: emissão continua em falsete “mini, mini,mini...”.
OBJETIVOS: relaxar o TA, contrair o CT, equilibrar a emissão no registro modal, fendas fusiformes, nódulos residual, aumento da resistência vocal.
APLICAÇÕES: disfonias vestibular, paralisia unilateral de prega vocal, edema de Reinke,disfonias hipercinética.
VI. Método de competência fonatória: tem base no ajuste muscular primário para uma produção vocal equilibrada que favoreça o uso continuo da voz sem sinais e sintomas. 
· TÉCNICA DE FONAÇÃO INSPIRATÓRIA: esvaziar os pulmões e inspiratória durante a emissão da vogal “i” prolongada seguida da emissão expiratória da vogal “ihn”(oral ou nasal).
OBJETIVOS: aproximação das pregas vocais, afastamento das pregas vestibulares, estimulação de onda de mucosa.
APLICAÇÕES: fendas por paralisias e paresias das pregas vocais, fonação com pregas vestibulares, fonação ariepiglotica.
· TÉCNICA DO SUSSURRO: leitura de textos em voz sussurrada sem esforços.
OBJETIVOS: coaptação anteriores das pregas vocais, reforço da ação do músculo TA, aumento da resistência vocal.
APLICÇÕES: fendas glóticas anteriores, fendas glóticas fusiformes, arqueamento de prega vocal, granulomas.
· TÉCNICA DE CONTROLE DE ATAQUES VOCAIS: emitir vogasi em um golpe de glote.
OBJETIVOS: fechamento forçado da glote.
APLICAÇÕES: disfonias hipocinéticas, doenças de Parkinson, paralisias e paresias das pregas vocais.
· TÉCNICA DE EMISSÃO EM TEMPO MAXIMO DE FONAÇÃO: emitir vogais sustentadas no TMF.
OBJETIVOS: aumentar a resistência glótica melhorara estabilidade fonatoria, adequar a coaptação glótica, melhorar a estabilidade fonatoria, adequar a coaptação glotica.
APLICAÇÕES: hipotonia laríngea, fendas fusiformes, projeção vocal, voz profissional, aperfeiçoamento vocal.
· TÉCNICA DE MESSA DI VOCE: emitir o som o mais fraco possível (pianíssimo) crescendo a intensidade sem gritar(fortíssimo).
OBJETIVOS: controle da aproxi,mação das pregas vocais, controle da pressão glotica, ajuste do suporte respiratório
APLICAÇÕES: pequenas fendas, fusiforme e paralela, paresias e paralisias, da prega vocal, fadiga vocal, voz profissional, aperfeiçoamento vocal.
· TÉCNICA DE ESCALAS MUSICAIS: emitir vogais em escalas, glissandos ascendentes e descendentes.
OBJETIVOS: alongamento e encurtamento das PPVV.
APLICAÇÕES: fendas fusiformes, fendas triangulares, reduzir o grau de fendas, disfonias hipocinéticas, lesões de massa, vozprofissional.
· TÉCNICA DE ESFORÇO (EMPUXO): emitir silaba plosivas sonoras associadas a socos no ar.
OBJETIVOS: aproximação das estruturas da laringe, aproximação das pregas vocais, melhorarem o esfíncter laríngeo.
APLICAÇÕES: paralisias unilateral de PPVV, fendas glóticas, disfonias hipocinéticas, falsete, disfagias discretas, pregas vocais arqueadas, transtorno da muda vocal, paralisias do véu palatino.
· TÉCNICA DE DEGLUTIÇÃO INCOMPLETA SONORIZAD: emitir sons sonosrsos como “bam”ou “bem”no topo de uma deglutição.
OBJETIVOS: sonorização com maior fechaemto laringeo, redução de fendas gloticas.
APLICAÇÃO: paralisia uni ou bilateral da PPVV, falsete mutacional ou de conversão, laringectomias parciais, fendas glóticas.
· TÉCNICA DE FIRMEZA GLOTICA: ocluir quase totalment a boca com a palma da mão, emitir um som prolongado, mantendo a língua relaxad e em posição baixa., sem inflar a bochecha.
OBJETIVOS: ajuste da musculatura laríngea, melhorar a coaptação glótica, expandir o trato vocal, estimular o aumento da ressonância, estimular a elevação do palato mole, melhor coordenação pneumofonica, propriocepção da voz.
APLICAÇÕES: fonação vestibular, pós operatório de lesões laríngeas, aperfeiçoamento vocal, fendas glóticas, qualidade vocal destimbradas.
· TÉCNICA DO “b” PROLONGADO: emissão da consoanete “b”prolongada seguida da vogal ”a” repetidas vezes sem inflar a bochecha.
OBJETIVOS: relaxar e abaixar a laringe, diminuir a compressão mediana da PPVV,melhorar a ressonância,reduzir o impacto entre as PPVV, aumentar a onda de mucosa.
APLICAÇÕES: disfonias com elevação da laringe, disfonias por tensão muscular, falsete mutacional , muda vocal incompleta, fendas glóticas,uso excessivo da voz.
· TÉCNICA DO SNIFF:aspirar rapidamente o ar pelo nariz, em inspirações curtas e repetidas.
OBJETIVOS: afastar as pragas vestibularaes, da linha média, favorecer a coaptação adequada das PPVV.
APLICAÇÕES: disfonias vestibular, interferência supraglotica mediana, paralisia de laringe uni ou bilateral em adução com interferência supraglotica.
· TÉCNICA DE SOPRO E SOM AGUDO: soprar o ar na palma da mão para controlar o fluxo, em fluxo continuo e acrescentar um uma emissão aguda.
OBJETIVOS: afastar as pregas vestibulares favorece a coaptação glótica,, favorece o equilíbrio muscular da laringe, desativar isometria da laringe.
APLICAÇÕES: disfonias vestibular, interferência supraglotica, voz profissional.
· SEQUENCIA DE CONSTRIÇÃO LABIAL: iniciar com sopros, passando para emissões de com sons prolongados “v” ou a vogal”u” .
OBJETIVOS: transferir a constrição da laringe para os lábios, redução da compressão glótica, liberar os movimentos das pregas vestibulares, coordenaçao pneumofônica, 
APLICAÇÕES: fonação vestibular, disfonia por tensão muscular com constrição supraglotica associada.
· SEQUENCIA DE ARRANCAMENTO: forçar o arrancamento de granuloma através da fonoterapia há risco de hemorragia
APLICÇÃO: granuloma.
VII. Método de ativação vocal: tem o objetivo de eliciar a sonorização necessária para que a produção vocal se realize.
VIII. 
· TÉCNICA DE SONS DISPARADORES: consiste em emitir sons sem significados ou sons como pigarro, bocejo,espirro,suspiro.
OBJETIVOS: ativar a vibração das PPVV, ativar a participação das estruturas supragloticas, favorece a coaptação glotica, 
APLICALÇÕES: disfonias psicogênicas, com fala sussurrada ou articulada, disfonias de pós-peratório delaringectomias parciais.
· TÉCNICAS DE MANOBRAS MUSCULARES: é realizada através de procedimentos de manipulação de laringe para ativar a produção da voz. 
OBJETIVOS: ativar a vibração das PPVV,reduzir a tensão vocal.
APLICAÇÕES: disfonias psicogênicas, disfonia da muda vocal,.

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