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ED HISTÓRIA DA PSICOLOGIA (1)

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914U - HISTORIA DA PSICOLOGIA
1 - Segundo a tese básica de Luís Cláudio M. Figueiredo, na modernidade duas condições tornaram a Psicologia uma ciência independente. Assinale a alternativa que apresenta essas duas condições:
B) A experiência da subjetividade privatizada e a crise dessa subjetividade.
R: A alternativa B está correta, pois o terreno de experiências que hoje reconhecemos como sendo nossa subjetividade: nossos questionamentos sobre a vida, nossa forma de entrar em contato com o mundo e com as outras pessoas etc..
2 - A Idade Média, mais conhecida como Idade das Trevas (em oposição ao Iluminismo, Idade das Luzes ou da Razão), representa um período de dez séculos da história da civilização ocidental em que toda a sua organização social, política e econômica emanava de uma ordem transcendente ao mundo. Entre as afirmativas abaixo, assinale aquela que NÃO apresenta uma característica do período:
A) Como expressa o texto O corpo social, de John of Salisbury, o homem medieval vivia em um mundo em que tudo fazia parte de um todo perfeito disposto por Deus, mas tinha liberdade para tomar decisões referentes à própria vida.
R: A alternativa A está correta, pois o homem medieval nasceu com o livre arbitro, onde acreditavam que tudo que havia na terra era fruto de Deus, onde Deus deixou o homem livre as suas decisões. 
3 - Analise o texto abaixo:
“Uma comunidade, de acordo com Plutarco, é um certo corpo dotado de vida pelo benefício do favor divino, que opera impelido pela mais elevada equidade e que é regulado pelo que pode ser chamado de poder moderador da razão. Aqueles que em nós estabelecem e implantam a prática da religião e nos transmitem  devoção a Deus (...) preenchem o lugar da alma no corpo da comunidade. (...). O lugar da cabeça no corpo da comunidade é ocupado pelo príncipe, que se submete apenas a Deus e àqueles que estão a Seu serviço e O representam na terra, da mesma forma que, no corpo humano, a cabeça é animada e governada pela alma. O lugar do coração é preenchido pelo senado, do qual procede o início de boas e más obras. Os deveres de olhos, ouvidos e línguas são cumpridos pelos juízes e governadores das províncias. Oficiais e soldados correspondem às mãos. Aqueles que sempre servem ao príncipe são semelhantes aos flancos. Oficiais financeiros e comerciantes podem ser comparados com o estômago e os intestinos (...). Os camponeses correspondem aos pés, que sempre semeiam a terra, e precisam mais especificamente dos cuidados e das preocupações da cabeça, já que, enquanto caminham sobre a terra trabalhando com seus corpos, eles se deparam freqüentemente com pedras de hesitação e, por isto, merecem mais ajuda e proteção que os demais com toda justiça, desde que são eles que erguem, sustentam e movem adiante o peso de todo o corpo. Então, e só então, a saúde da comunidade será sólida e florescente quando os membros mais altos protegem os mais baixos, e os mais baixos respondem fiel e plenamente às justas demandas de seus superiores (...).” (John of Salisbury, O corpo social. In: SANTI, P.L.R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto/SP: Ed. Holos, 1998, p.9).
 Assinale a alternativa correta:
D) O texto reflete uma organização social em que cada sujeito é chamado a realizar uma tarefa em prol da comunidade, a partir do lugar que ocupa na trama social.
R: A alternativa D está correta, porque o texto fala de uma comunidade onde todos têm o seu posto social, sendo assim mantendo a sua cultura.
4 - Analise as afirmativas abaixo, sobre as concepções de homem e de mundo na Idade Média:
I.  Impôs-se ao homem a escolha do próprio caminho e a construção da própria identidade.
II. Era forte a concepção de uma relação orgânica entre todos os seres da natureza, de uma interdependência entre todas as criaturas.
III.A possibilidade da crença na liberdade humana era muito restrita ou inexistente, já que tudo parecia fazer parte de um plano maior, perfeito e disposto por Deus.
IV. Passou a vigorar a ideia de que o homem havia perdido o contato com a sua verdadeira natureza e que necessitava retornar a esse estado natural perdido.
V. O ser humano era valorizado como não submetido ao poder de Deus. Além disso, foi elaborado o conceito de democracia: o governo deveria ser exercido pelos cidadãos.
 Estão corretas apenas as afirmativas:
B. II e III 
R: A alternativa II e III está correta, onde os homens da idade media tinha a consciência que a possibilidade da crença na liberdade humana era muito restrita ou inexistente, onde para eles tudo fazia parte do plano de Deus.
5- Em 1879 Wilhelm Wundt montou o primeiro laboratório de Psicologia na Universidade de Leipzig, na Alemanha. Freud produziu uma vasta bibliografia, num período que se estende de 1895, ano de publicação do Estudos sobre a histeria, com Breuer, até sua morte, em 1939. O primeiro livro importante de Skinner, Behavior of Organisms, foi publicado em 1938. Rogers, por sua vez, trabalhou ativamente, orientando e escrevendo, desde o final da década de 1920. Considerando essas datas, considera-se que no final do século XIX a Psicologia surgiu como ciência independente. 
 Considere as afirmativas abaixo:
I. Somente depois do desenvolvimento do método científico houve condições para o surgimento da Psicologia e o estudo do psiquismo humano.
II. Os projetos da Psicologia como ciência somente puderam ser formulados após o desenvolvimento de uma noção clara de subjetividade privada.
III. A demanda por um “profissional psicólogo” só passou a ter sentido a partir do momento em que as concepções de sujeito vigentes entraram em crise, levando as pessoas a problematizarem a noção de si.
Estão corretas apenas as afirmativas:
D. II e III
R: A alternativa II e III está correta, onde o estudo da psicologia se iniciou a partir das crises humanas , onde teve o desenvolvimento de uma noção clara e subjetiva.
6- "Quando a anestesia foi descoberta, em 1846, a dor física ainda possuía vários sentidos. Podia exercer um papel enobrecedor: resistir bravamente à dor durante a extração de um dente, por exemplo, contribuía para a formação do caráter, especialmente quando se tratava do sexo masculino. Muitas narrativas que expunham as penas sofridas em cirurgias e as dores vividas em acidentes e doenças continham uma função pedagógica. Ensinavam a valorizar o ser humano, principalmente as virtudes da coragem e da persistência. No lugar de ser um limite para a vida, a dor mostrava os limites de um cada corpo (...) A alusão aos prazeres ainda não era uma regra geral da publicidade e diversos desenhos e fotografias de rostos crispados pela dor, pernas, úteros, ventres enfraquecidos por feridas e outros males, apareciam sem grandes pudores entre os principais jornais e revistas do país. Não que se fizesse apologia da dor. Apenas ela era acolhida com uma naturalidade que pode parecer estranha em épocas como a nossa, de extrema naturalização da saúde e do prazer infinitos. Existiam evidentemente aqueles que faziam da dor o principal sentido da vida. Mas não era inusitado encontrar quem insistisse em dizer: é a vida quem fornece sentido à dor e não o contrário”  (Sant’ Ana B.D. Corpos de Passagem: ensaios sobre a subjetividade contemporânea. pg.38)
No texto acima, fala-se da dor não como realidade do corpo, apenas, mas como uma experiência subjetiva. Qual das alternativas abaixo corresponde à concepção de subjetividade que podemos depreender desse texto
C) As experiências subjetivas, como a dor, são significadas pelos sujeitos de diferentes maneiras, dependendo de seu contexto histórico e cultural.
R: A alternativa C está correta, pois a dor na época era independente de seu contexto histórico ou questão financeira.
7- Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, escreveu no século XVI os Exercícios Espirituais que conduziriam os homens devotos à iluminação. Santo Inácio reconhecia a liberdade, mas constatava a perdição do homem. É correto afirmar que, com os exercícios, ele pretendia:
D)Mostrar o caminho do reencontro comDeus, dirigindo a livre vontade humana para o caminho correto que possibilita este reencontro.
R: A alternativa D está correta, Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, onde mostrando o caminho de Deus, podendo o homem ser livre
8 - Santi (1998) estabelece um paralelo entre as ideias subjacentes aos Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola e a literatura de auto-ajuda. A esse respeito pode-se afirmar que 
I) enquanto os Exercícios Espirituais apóiam-se na convicção de que o homem não é livre, a literatura de auto-ajuda advoga a liberdade absoluta do homem, como se depreende de títulos como “Só é gordo quem quer”.
 II) enquanto os Exercícios Espirituais apóiam-se na convicção de que o homem é livre, a literatura de auto-ajuda não reconhece esta liberdade, pois propõe procedimentos por meio dos quais o homem pode vir a obter “boa vida”.
 III) a crença na liberdade absoluta, comum aos Exercícios Espirituais e à literatura de auto-ajuda, gera um intenso sentimento de culpa: se somos o que fazemos de nós, nossa infelicidade é produzida por nós.
 Está correto somente o afirmado em (assinale a alternativa correta):
E. III 
R: A alternativa E está correta, os Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola e a literatura de autoajuda, coloca o homem ao mundo como um ser livre, gerando o sentimento de culpa, pois a liberdade e uma auto ajuda.
9- Assinale abaixo a alternativa que contém elementos para completar corretamente os espaços em branco das orações apresentadas a seguir, de modo que o pensamento de Santo Inácio de Loyola acerca do homem e sua liberdade seja corretamente expresso.
A liberdade humana é reconhecida apenas para se lhe atribuir a causa _______________. Curiosamente, a salvação implica justamente abrir mão de forma absoluta dessa liberdade, transferindo-a ____________com toda boa vontade e determinação. A ________________do sujeito deve ser absoluta -  esse é o preço a pagar pelo repouso numa certeza sem conflitos. Exige-se __________________e, sobretudo, que se abra mão da própria experiência imediata em favor da palavra _______________.
B) da perdição humana; à autoridade religiosa; submissão; disciplina e dedicação; da Igreja.
R: A alternativa B está correta, o pensamento de Santo Inácio de Loyola acerca da perdição humana, a autoridade religiosa, submissão, diciplina e dedicação, da igreja.
10- Analise o texto abaixo:
“Já o sumo pai, Deus arquiteto, tinha construído, segundo leis de arcana sabedoria, este lugar do mundo como nós o vemos, augustíssimo templo da divindade. Tinha embelezado a zona super-celeste com inteligências, avivado os globos etéreos com almas eternas, povoado com uma multidão de animais de toda a espécie as partes vis e fermentares do mundo inferior. Mas, consumada a obra, o Artífice desejava que houvesse alguém capaz de compreender a razão de uma obra tão grande, que amasse a beleza e admirasse a sua grandeza. Por isso, uma vez tudo realizado, como Moisés e Timeu atestam, pensou por último em criar o homem. Dos arquétipos, contudo, não ficara nenhum sobre o qual modelar a nova criatura, nem dos tesouros tinha algum para oferecer em herança ao novo filho, nem dos lugares de todo o mundo restara algum no qual se sentasse este contemplador do universo. Tudo estava já ocupado, tudo tinha sido distribuído nos sumos, nos médios e nos ínfimos graus. (...)                                                                                                                                                               Estabeleceu, portanto, o óptimo Artífice que, àquele a quem nada de especificamente próprio podia oferecer, fosse comum tudo o que tinha sido dado parcelarmente aos outros. Assim, tomou o homem como obra de natureza indefinida e, colocando-o no meio do mundo, falou-lhe deste modo: ‘Ó Adão, não te demos nem um lugar determinado, nem um aspecto que te seja próprio, nem tarefa alguma específica, a fim de que obtenhas e possuas aquele lugar, aquele aspecto, aquela tarefa que tu seguramente desejares, tudo segundo teu parecer e tua decisão. A natureza bem definida dos outros seres é refreada por leis por nós prescritas. Tu, pelo contrário, não será constrangido por nenhuma limitação, determina-las-á para ti, segundo o teu arbítrio, a cujo poder te entreguei. Coloquei-te no centro do mundo para que daí possas olhar melhor tudo que há no mundo. Não te fizemos celeste nem terreno, nem mortal nem imortal, a fim de que tu, árbitro e soberano artífice, te plasmasses e te informasses, na forma que tivesses seguramente escolhido. Poderás degenerar até os seres que são as bestas, poderá regenerar-te até as realidades superiores que são divinas, por decisão do teu ânimo”.
Excerto de texto de autoria de Pico Della Mirândola, contido no capítulo 4 da obra SANTI, P. L. R. (org.). A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto/SP: Holos, 1998. 
Tendo analisado o texto acima, assinale a alternativa correta:
C)O texto reflete uma transformação no modo como a Igreja pensava o homem, pois o sujeito aqui aparece como possuidor de livre-arbítrio. 
R: A alternativa C está correta, o texto coloca o homem como um ser de livre arbitro, ode o sujeito terá que seguir leis da igreja.

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