Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ASPECTOS CLÍNICOS E RADIOGRÁFICOS DAS LESÕES PERIAPICAIS DOENÇA SINONÍMIA ETIOLOGIA ASPECTOS CLÍNICOS ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL TRATAMENTO PERICEMENTITE Aumento da espessura do ligamento periodontal. Peri – ao redor Cement – cemento Ite – inflamação. Forças oclusais excessivas, infecções pulpares, restaurações recentes e traumatismo. Sensibilidade a percussão (oclusal/incisal-periapical, vestibular-periodontal, tratamento endodôntico ou ortodôntico, mucosa com aspecto normal, extrusão. Aumento da espessura do ligamento periodontal, alargamento do espaço entre cemento e osso alveolar. Granuloma periapical (Porém, a pericementite é sensível a percussão). Faz teste térmico, radiografia e teste de percussão, o tratamento consiste na remoção da causa. ABCESSO PERIAPICAL AGUDO Abcesso dentoalveolar agudo. Abcesso apical agudo Abcesso periodontal apical agudo. Agressão violenta e rápida dos tecidos periapicais após necrose pulpar. Dor aguda, contínua, espontânea, intensa, pulsátil e localizada, curto tempo de instalação (24 á 48 hrs.) tumefação (inchaço), sensível a percussão, extrusão e manifestação de febre e linfadenopatia (linfonodos). (Nem sempre tem fístula, pode ter só o nódulo). Aumento do espaço do ligamento periodontal, com rompimento da lâmina dura e rarefação óssea difusa. Grande rarefação óssea. Drenagem intra-oral ou extra-oral. ABCESSO PERIAPICAL CRÔNICO Abcesso dentoalveolar crônico. Abcesso apical crônico. Periodontite apical supurativa. Necrose pulpar, de irritação moderada e prolongada dos tecidos periapicais, por infecção de baixa virulêcia e longa duração. Comumente assintomático, ligeira dor, necrose pulpar, não tem extrusão, fístula intra ou extra bucal.. Rarefação óssea periapical, com limites imprecisos e rompimento da lâmina dura. Região do mento. Abcesso periapical agudo (Porém, o agudo tem dor lancinante e pulsante e é de alta virulência a infecção). Faz-se radiografia com um cone de gutta percha e rastreia. GRANULOMA PERIAPICAL Necrose pulpar provocando irritação nos tecidos periapicais de forma moderada e durante longo tempo. Indolor, necrose pulpar, não tem extrusão, mobilidade, sensibilidade á percussão, mucosa de coloração normal. Rarefação óssea periapical circunscrita (abscesso é difuso e não tem lâmina dura), com rompimento da lâmina dura e pode ou não ter osteogênese reacional. Pericementite (Porém o granuloma não é sensível a percussão). Abscesso (Porém abscesso não tem coloração normal) Caso o dente tenha sido removido ele vem junto, caso o contrário ele precisa ser curetado. CISTO PERIODONTAL PERIAPICAL Cisto apical Cisto periapical Cisto radicular Necrose pulpar com agressão aos tecidos periapicais comumente de baixa virulência e de longa duração. Assintomático, crescimento lento, necrose pulpar, não tem extrusão, mobilidade, sensibilidade á percussão, mucosa de coloração normal, expansão óssea e deslocamento de dentes adjacentes. Área radiolúcida com halo radiopaco, rarefação óssea circunscrita associada ao ápice de densidade homogênea, ovalada ou arredondada, delineada pelo halo ou linha radiopaca de osteogênese reacional contínua e nítida. Granuloma (Porém granuloma não tem uma cápsula tão bem definida). Biópsia por aspiração. PROCESSOS INFLAMATÓRIOS ASSOCIADOS AO ÁPICE DENTÁRIO Pericementite, Abscesso periapical agudo, Abscesso periapical crônico, Granuloma, Cisto. PROCESSOS INFLAMATÓRIOS QUE ENVOLVEM O PERIÁPICE E PODEM AFETAR TODO O OSSO Osteomielite supurativa aguda, Osteomielite supurativa crônica, Osteomielite de garré, Osteomielite crônica focal esclerosante, Osteoesclerose periapical idiopática. ABSCESSO (Não intensa e difusa). GRANULOMA (Não possui halo radiopaco). CISTO (Possui halo radiopaco). ASPECTOS CLÍNICOS E RADIOGRÁFICOS DAS LESÕES PERIAPICAIS DOENÇA SINONÍMIA ETIOLOGIA ASPECTOS CLÍNICOS ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL TRATAMENTO OSTEOMIELITE SUPURATIVA AGUDA Infecção periapical aguda, pericoronarite, lesões periodontais, traumatismos (fraturas), infecção aguda do seio maxilar (sinusite). Dor severa, elevação da temperatura (na tentativa de combater a infecção), linfadenopatia (doloridos e edemasiados), dentes da região sensíveis e abalados (devido reabsorção das trabéculas ósseas e parestesia labial. Áreas radiolúcidas difusas no tecido ósseo (muitas áreas com reabsorção), na perda da estrutura óssea perdem-se os dentes Cirúrgico: (debridamento ou farmacológico com antibiótico. OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRÔNICA Osteomielite supurativa crônica Primária e Secundária. Dor constante porém menor que na aguda, lesão menos radiolúcida devido a neoformação de osso que o organismo faz nas áreas de reabsorção. Lesão mista, área radiolúcida com bordas mal definidas e áreas radiopacas difusas no seu interior Debridar, irrigar e receitar antibiótico. OSTEOMIELITE DE GARRÉ Periostite proliferativa Osteomielite crônica c/ periostite proliferativa, periostite ossificante. Tratamento endodôntico, exodontia, ou debridamento e antibiótico. Mais comum em pacientes jovens e crianças, possui vigorosa atividade dos osteoblastos (células formadoras de osso). Odontalgia (dor de dente), dor óssea moderada, aumento de volume da borda da mandíbula (oq causa assimetria facial), evolução rápida, duro e imóvel á palpação, pode ter febre moderada. (Radiografias periapicais e panorâmicas), molar inferior com ampla cavidade de cárie, lesão radiolúcida periapical de limites imprecisos e trabeculado ósseo mais denso. Radiografia oclusal: cortical vestibular da mandíbula rompida c/ característica de infecção, neoformação (radiopaca) óssea periostal em camadas sobre a cortical vestibular original (parece bulbo de cebola). trabéculas com aspecto de casca de cebola. Espessamento da cortical. OSTEOMIELITE CRÔNICA FOCAL ESCLEROSANTE Espessamento do espaço do LP, área radiolúcida pode ser disseminação da infecção. Evolução lenta, indolor, infecção pulpar de baixa virulência sediada no canal radicular, mucosa normal, sensibilidade vertical a percussão, não apresenta expansão óssea (ao contrário da de Garré), amior freqüência em jovens, pode levar a necrose. Massa radiopaca que envolve e se estende sob o ápice radicular, geralmente tem espessamento do ligamento periodontal na região apical. OSTEOESCLEROSE PERIAPICAL IDIOPÁTICA (SEM CAUSA DEFINIDA). Osteíte condensante Esclerose óssea periapical Dentes e mucosa normais, mais comum na mandíbula de adultos/jovens Radiopacidade localizada na região periapical, sem contorno radiolúcido, forma arredondada, ovalada ou irregular, limites vagos ou bem definidos. Cisto (Porém, a osteoesclerose não tem halo radiolúcido) Comum em mandíbula.
Compartilhar