Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANA CAROLINA FORONI Aspectos Radiográficos das Periapicopatias (Lesões Periapicais e Osteomielites) - Lesões periapicais são lesões ÓSSEAS localizadas no periápice dos dentes, em consequência a mortificação pulpar. - Causas: cáries, traumas, lesão periodontal extensa. - Hospedeiro de baixa resistência ou estímulo de alta virulência Lesão radiolúcida. · Rarefação óssea – radiolucida. - Hospedeiro resistente ou estimulo de baixa virulência lesão radiopaca. · Osteíte condensante – radiopaca. LESÃO INFLAMATÓRIA APICAL: - Reabsorção óssea diminuição da quantidade de osso maior penetração dos raios x imagem radiolúcida RAREFAÇÃO ÓSSEA PERIAPICAL. - Neoformação óssea aumento da quantidade de osso menor penetração dos raios x imagem radiopaca ESCLEROSE ÓSSEA PERIAPICAL. METABOLISMO ÓSSEO NORMAL: - Equilíbrio entre reabsorção óssea osteoclastica e produção óssea osteoblástica. - Mediadores da inflamação desequilibram o processo: · Citocinas. · Prostaglandinas. · Fatores de crescimento. SINAIS CLINICOS GERAIS DA INFLAMAÇÃO: · Dor, calor, rubor, tumefação. · Lesões agudas: início rápido. · Lesões crônicas: curso prolongado. CLASSIFICAÇÃO CLINICA DAS LESÕES PERIAPICAIS: - Pericementite. - Abscesso periapical: agudo/crônico. - Granuloma periapical. - Cisto periapical. - Cisto abscedado. SINAIS RADIOGRÁFICOS GERAIS DAS LESÕES PERIAPICAIS: - As lesões periapicais, se não tratadas, têm desenvolvimento continuo, podendo ser encontradas em diferentes fases de sua evolução. - Isso irá determinar a imagem radiográfica do caso. 1º SITUAÇÃO: · Aumento do espaço pericementário. · Espaçamento da lâmina dura. - Sugerem clinicamente: alteração inflamatória no ligamento periodontal. 1. Pericementite infecciosa: · 1º sequela da mortificação pulpar. · Dificuldade de diagnóstico radiográfico. · Exames semiotecnicos mais conclusivos. 2. Percementite traumática: · Condição reversível. · Ex: ponto de contato prematuro; distribuição de forças obliquas ao dente; tracionamento ortodôntico. 2º SITUAÇÃO: · Rompimento da lâmina dura. (Primeiro sinal radiográfico da presença de lesão periapical). - Clinicamente: · Início rápido. · Apresenta sinais clínicos evidentes. · Infecção disseminada ao osso alveolar. · Abscesso dento-alveolar agudo – 7 a 10 dias de instalação. - Ou ainda: · Dependendo da resposta do hospedeiro pode passar despercebido e não apresenta sinais clínicos. · Associado à mortificação pulpar, significa início de instalação de lesão periapical crônica. 3º SITUAÇÃO: · Aumento da radiopacidade na região periapical – esclerose óssea. · Tamanho e forma variados. · Osteíte condensante/esclerose periapical - Clinicamente: necrose pulpar em indivíduos resistentes. 4º SITUAÇÃO: · Ausência de lâmina dura e de trabéculas ósseas no ápice. · Formato irregular. · Aparência difusa ou infiltrativa: rarefação óssea periapical difusa. - Clinicamente: abscesso dento-alveolar crônico. · Equilíbrio entre agentes irritantes e mecanismos de defesa. · Ocorrência pode se dar por limitações anatômicas: elementos de defesa orgânica não conseuem eliminar os agressores sediados no canal. 5º SITUAÇÃO: · Imagem radiolucida no ápice, unilocular. · Circunscrita (contorno definido). · Forma oval ou esférica. · Diâmetro: 10mm (máximo); 5mm (médio). · Rarefação óssea periapical circunscrita. - Clinicamente: granuloma periapical. · Alteração apical mais observada (42 a 90%). · Inflamação crônica proliferante do ligamento. · Irritantes de baixa intensida. · Mais comum na maxila. · Pacientes na 3º década de vida. 6º SITUAÇÃO: · Imagem radiolucida homogênea, unilocular. · Circunscrita, com osteogênese reacional. · Forma esférica ou oval. · Diâmetro: maior que 10mm. · Expande corticais (vista oclusal). · Rarefação óssea periapical circunscrita de aspecto cístico. - Clinicamente: cisto periapical ou radicular. - Cisto periapical: · Cisto radicular, cisto periodontal apical. · 10 a 43% das lesões periapicais. · Mais comum na maxila, na 3º década de vida. · Origem: granulomas epitelizados pré-existentes. · Assintomáticos; crescimento lento e progressivo. · Abaulamento ósseo. 7º SITUAÇÃO: - Granuloma ou cisto periapical abscedado. Aspectos radiográficos: · Circunscrevendo a lesão inicial encontra-se área difusa de menor densidade radiográfica. · Rarefação óssea periapical difusa. RELACIONAMENTO CLÍNICO-RADIOGRÁFICO: - Processos inflamatórios relacionados ao ápice dos dentes: >Clinicamente: 1- pericementite. 2- abscesso dento-alveolar. 3- necrose pulpar (alta resistência). 4- granuloma dentário. 5- cisto periapical. >Radiograficamente: 1- aumento do espaço pericementário. 2- rarefação óssea periapical difusa. 3- osteíte condensante. 4- rarefação óssea periapical circunscrita. 5- rarefação óssea periapical circunscrita de aspecto cístico. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: - Clinicamente: cicatriz apical. DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA PERIAPICAL: - Aspectos radiográficos: · Estagio 1: radiolúcido (fibroso). · Estagio 2: misto. · Estagio 3: radiopaco (calcificado). OSTEOMIELITES____________________________________________________________________________ - Infecções localizadas ou disseminadas. MECANISMO DA DOENÇA: · Osteomielite é uma inflamação do osso. · O processo inflamatório pode se disseminar através do osso, envolvendo as porções medular, cortical, esponjosa e periósteo. · Nos maxilares, organismos piogênicos que atingem a medula óssea provenientes de abscesso dentário ou infecção pós cirúrgica normalmente causam osteomielite. CARACTERÍSTICA DA DOENÇA: · A característica da osteomielite é o desenvolvimento de sequestro ósseo. · O sequestro ósseo é um segmento de osso que se tornou necrótico devido à lesão isquêmica causada pelo processo inflamatório.
Compartilhar